INDICADORES BÁSICOS da Cidade de São Paulo 2009

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Transcrição:

INDICADORES BÁSICOS da Cidade de São Paulo 29

Realização: Movimento Nossa São Paulo Levantamento dos indicadores: Grupo de Trabalho de Indicadores e demais GTs do Movimento Nossa São Paulo Coordenação e edição de textos: Secretaria-executiva do Movimento Nossa São Paulo Rua Francisco Leitão, 469, cj. 147 CEP: 5414-2 São Paulo, SP Tel: (11) 3894-24 Projeto Gráfico e Edição de Arte: Dumpa Design São Paulo, janeiro de 29 É permitida a reprodução desta publicação desde que citada a fonte e com autorização prévia do Movimento Nossa São Paulo.

INDICADORES BÁSICOS da Cidade de São Paulo 29

Subprefeituras e Distritos do ANHANGÜERA RAPOSO TAVARES 17 CAPÃO REDONDO PERUS JARAGUÁ PIRITUBA SÃO DOMINGOS RIO PEQUENO CAMPO LIMPO 18 1 2 JAGUARA LAPA VILA LEOPOLDINA JAGUARÉ 1 VILA SÔNIA JARDIM SÃO LUÍS BUTANTÃ VILA ANDRADE ALTO DE PINHEIROS MORUMBI SOCORRO BRASILÂNDIA FREGUESIA DO Ó 8 SANTO AMARO 14 3 JABAQUARA PEDREIRA MANDAQUI TREMEMBÉ ITAIM BIBI CAMPO GRANDE LIMÃO CASA SANTANA VERDE VILA 7 GUILHERME BARRA BOM VILA MARIA FUNDA RETIRO PARI SANTA CECÍLIA 9 BELÉM TATUAPÉ PERDIZES REPÚ- BRÁS BLICA 25 CONSOLAÇÃO SÉ BELA CAMBUCI MOÓCA 11 JARDIM VISTA LIBER- ÁGUA PAULISTA DADE RASA PINHEIROS CACHOEI- RINHA CAMPO BELO 4 MOEMA CIDADE ADEMAR VILA MARIANA SAÚDE 15 16 12 5 CURSINO 6 TUCURUVI IPIRANGA SACOMÃ 13 JAÇANÃ VILA MEDEIROS VILA PRUDENTE SÃO LUCAS 21 PENHA CARRÃO CANGAÍBA VILA MATILDE 26 SAPOPEMBA ERMELINO MATARAZZO PONTE RASA ARTUR ALVIM VILA CIDADE LÍDER FORMOSA ARICANDUVA 29 22 VILA JACUÍ SÃO MATEUS ITAQUERA 27 23 PARQUE DO CARMO SÃO RAFAEL SÃO MIGUEL JARDIM HELENA GUAIANASES JOSÉ BONIFÁCIO IGUATEMI VILA CURUÇÁ 3 Subprefeituras Distritos LAJEADO 28 24 ITAIM PAULISTA 31 CIDADE TIRADENTES JARDIM ÂNGELA CIDADE DUTRA Subprefeituras PARELHEIROS 2 MARSILAC 19 GRAJAÚ 1-2 - 3-4 - 5-6 - Jaçanã/Tremembé 7-8 - 9-1 - 11-12 - 13-14 - 15-16 - 17-18 - M'Boi Mirim 19-2 - 21-22 - 23-24 - 25 - Mooca 26 - /Formosa/Carrão 27-28 - 29-3 - 31 - Fonte: Distritos - Lei Municipal 11.22/92 Subprefeituras - Lei Municipal 13.399/2. Secretaria Municipal de Planejamento - Sempla Departamento de Estatística e Produção de Informação - Dipro 6 12 18 Quilômetros

APRESENTAÇÃO Esta primeira edição dos 33 Indicadores Básicos da Cidade de São Paulo escolhidos pelos grupos de trabalho do Movimento Nossa São Paulo de um total de 14 indicadores disponíveis no Observatório Cidadão (www.nossasaopaulo.org.br) tem por objetivo demarcar o conjunto prioritário de áreas administrativas, serviços e equipamentos públicos que merecem especial atenção da prefeitura para elevar substantivamente a qualidade de vida da população em grande parte das regiões da cidade. Indicadores são percentuais, índices, números, informações quantificadas e qualificadas que servem para avaliar aspectos sociais, econômicos, ambientais e culturais, entre outros. Juntamente com os indicadores georreferenciados para cada uma das 31 subprefeituras da cidade foram apontadas metas de melhorias para tais realidades. Algumas metas estão estabelecidas para cada um dos 96 distritos da cidade, outras para cada subprefeitura. Os critérios que nortearam a escolha das metas apresentadas foram os seguintes: 1) Referências internacionalmente aceitas como indicadores de boa qualidade vida; 2) Os bons indicadores já existentes em algumas subprefeituras e nas médias aceitáveis da própria cidade; 3) s já estabelecidas por organizações ou planos nacionais, por exemplo, que são referências da área; 4) Proposta do Movimento Nossa São Paulo. Toda meta a ser atingida é estabelecida em relação ao tempo que deve durar determinadas ações, investimentos e mobilização de recursos para alcançar os resultados almejados. Se, por exemplo, a meta é eliminar a falta de vagas em creches na cidade, deve-se estabelecer um planejamento, orçamento e ritmo de execução do programa previsto para, em dois anos, por hipótese, a cidade acolher todas as crianças que necessitam de creche. Para a maior parte dos indicadores e metas aqui estabelecidos, consideramos que, ao longo de uma gestão de quatro anos, é possível alcançá-las ou, no mínimo, obter indicadores significativamente melhores do que os atuais. É do conhecimento de todos que São Paulo é uma cidade com muitos recursos econômicos, humanos, tecnológicos e culturais. Também é amplamente conhecido que grande parte da sociedade civil paulistana está disposta e capacitada para colaborar com os poderes públicos para priorizar as metas que diminuam substancialmente a desigualdade social e melhorem a qualidade de vida de todos. Por outro lado, é fato que administrar uma cidade como São Paulo, que está próxima de completar 11 milhões de habitantes, implica em enfrentar enormes desafios, pois as dificuldades são grandes e o orçamento para novos investimentos é limitado. Entretanto, há que se eleger prioridades, e o Movimento Nossa São Paulo propõe que elas devem se concentrar em grande parte dos indicadores e metas apresentadas nesta publicação, principalmente na eliminação dos zeros da cidade. É inaceitável que em várias e populosas regiões da cidade tenham, bibliotecas,, leitos hospitalares,, unidades esportivas, assim como é inaceitável a enorme desigualdade entre as subprefeituras nos índices de violência, abandono no ensino, domicílios em favelas, acidentes de trânsito e mortalidade infantil, entre outros. Esperamos que o Programa de s (Emenda nº3 à Lei Orgânica do Município) da gestão que se inicia contemple as expectativas e necessidades da sociedade, que, mais uma vez, demonstra sua convicção na democracia participativa com propostas, parcerias e acompanhamento dos poderes públicos. Movimento Nossa São Paulo por uma cidade justa e sustentável 1

Cultura Acervo das bibliotecas infanto juvenis per capita Número de livros disponíveis em acervos de bibliotecas infanto-juvenis por habitante na faixa etária de 7 a 14 anos. do indicador em 26 1,13 1,37,53,39,43,62,67 1,1,52,55,37,87 3,12 6,93,99 2,79 4,57,59 2,13 2,77 13,37 4,94,56 1.626.957 43.571 26.621 31.735 39.594 26.87 39.996 5.11 27.56 34.43 27.318 31.77 82.654 211.539 6.82 51.985 91.445 33.726 75.336 61.913 48.552 129.891 4.799 Fonte: Secretaria Municipal de Cultura / SMC - Departamento de Bibliotecas 2 2 livros per capita em cada distrito. (UNESCO) é o fator de desigualdade entre os melhores e piores indicadores diferentes de zero das 31 subprefeituras. 36,1 vezes A cidade de São Paulo possui poucas bibliotecas públicas, e muitas delas ainda não dispõem de um acervo adequado. Além do apoio às tarefas e pesquisas escolares, a biblioteca do bairro estimula a prática da leitura, que é fundamental para o pleno domínio da língua portuguesa e do amplo universo cultural que a literatura proporciona, ajudando a desenvolver uma maior capacidade de compreensão da vida e de comunicação com o mundo.

Acervo das bibliotecas para adultos per capita Cultura Número de livros disponíveis em acervos de bibliotecas públicas por habitante com 15 anos ou mais. do indicador em 26,55,46,7,13,16,1,25,11,36,26,39,22,12,28,29,26,12 1,78,31,1,13 4.552.34 99.555 28.418 2.962 48.73 19.672 87.471 43.538 61.332 58.17 99.511 82.258 28.157 84.785 76.974 48.113 34.942 3.5.14 77.16 1.31 51.835 Fonte: Secretaria Municipal de Cultura / SMC - Departamento de Bibliotecas 3 2 livros per capita em cada distrito. (UNESCO) 178 vezes A leitura é considerada fundamental ao longo de toda a nossa vida, pois é por meio dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter novos conhecimentos, dinamizar o raciocínio e a interpretação. A biblioteca pública é um espaço democrático onde todos devem ter acesso aos principais meios de informação gratuitamente, e onde podem ampliar e exercer sua cidadania. O amplo acesso às bibliotecas é de extrema importância, pois elas disponibilizam livros, revistas, jornais, computadores e acesso à internet.

Cultura Cinemas Percentual das salas de cinema em cada subprefeitura sobre o total de salas da cidade. do indicador em 26 Fonte: SEMPLA - Elaboração: Kairós 1 8,78 4,58 4,2 1,53,38,76 1,15 4,2 8,2 3,5 13,36,38 13,74 2,61 4,2 7,25 3,82 262 23 12 11 4 1 2 3 11 21 8 35 1 36 54 11 19 1 No mínimo 1 cinema por distrito. (MNSP) 54,2 vezes O cinema tem a capacidade de documentar, encenar e narrar histórias reais ou fictícias, permitindo às pessoas entrarem em contato com diferentes realidades das mais diversas épocas e lugares, possibilitando múltiplas formas de envolvimento, aprendizado e diversão. No entanto, muitas regiões da cidade não possuem uma única sala de cinema, o que dificulta para grande parte da população o acesso a este bem cultural tão importante para o desenvolvimento de todos. 4

Cultura Teatros Percentual das salas de teatro em cada subprefeitura sobre o total de salas da cidade. do indicador em 26 Fonte: SEMPLA - Elaboração: Kairós 1 1,58 1,58,53 1,5 1,58,53,53 11,5 4,74 2,11 9,47 3,16 2,11 54,21,53 5,26 19 3 3 1 2 3 1 1 21 9 4 18 6 4 13 1 1 No mínimo 1 teatro por distrito. (MNSP) 12,3 vezes O teatro também é muito importante para a formação cultural das pessoas. Nas peças teatrais, os atores se transformam nos mais diversos personagens e encenam ao vivo histórias, contos e casos reais. Com o teatro, podemos nos emocionar com comédias, tragédias, dramas e romances, que propiciam um maior conhecimento da nossa própria realidade e cultura. O teatro também ajuda muito no desenvolvimento e formação das crianças, despertando o desejo pelo aprendizado. 5

Educação - ensino médio Abandono no ensino médio total Percentual de alunos que abandonaram o ensino médio nas redes pública e privada. do indicador em 25 Fonte: Censo Escolar/INEP 6,2 3,94 4,99 7,79 6,7 7,4 5,37 11,79 6,87 6,64 9,45 5,2 6,97 7,62 7,93 6,87 3,58 9,29 2,95 7,36 5,45 9,37 3,23 5,67 2,62 2,74 6,51 8,15 4,82 5,55 2,53 7,82 31.769 557 82 2.143 1.998 1.181 872 1.337 639 1.375 1.38 899 1.349 1.419 482 447 71 2.16 743 498 1.496 557 428 727 499 462 1.289 1.847 673 81 513 1.612 Zerar o abandono no ensino médio até 212. (Baseada no PNE/21) 4,7 vezes O abandono escolar é um dos problemas que afetam milhares de jovens e adolescentes na cidade de São Paulo. Existem muitos fatores que contribuem para este abandono, como a falta de incentivo por parte da família ou da própria escola, que muitas vezes não consegue se constituir num espaço de desenvolvimento das habilidades dos estudantes, além das conjunturas econômica e social do aluno. Devido às graves condições sociais em que muitos jovens se encontram, o abandono do ensino implica em vários outros problemas, como a gravidez na adolescência, o uso de drogas ou o apelo para a violência. 6

Distorção idade/série no ensino médio total Educação - ensino médio Percentual de alunos com dois anos ou mais de defasagem em relação à idade ideal para as séries do ensino médio nas redes pública e privada. do indicador em 25 Fonte: CIE/SEE 27,1 21,52 23,97 33,36 33,25 26,4 39,9 37,85 26,4 31,78 35,69 26,8 34,28 29,8 3,27 34,65 18,44 33,91 14,65 29,76 23,92 39,52 13,31 28,99 15,53 18,34 33,19 3,76 2,26 25,78 13,7 27,5 136.238 2.939 3.74 8.795 1.41 4.237 6.53 3.45 2.299 6.353 4.75 4.54 6.344 5.119 1.74 2.163 3.447 7.223 3.58 1.918 6.219 2.262 1.739 3.555 2.84 2.98 6.817 6.556 2.616 3.62 2.668 5.455 Zerar a distorção idade/série no ensino médio até 212. (Baseada no PNE/21) 3, vezes A distorção idade/série é registrada quando um aluno está em uma série que não condiz com a sua idade. Esta distorção pode ocorrer por diferentes causas, como alfabetização incompleta, repetências ou até mesmo pela impossibilidade dos alunos se matricularem em determinadas escolas, seja por causa da renda familiar insuficiente, seja pela falta de vagas. Este é um sério problema da educação na cidade de São Paulo, pois é muito importante para o desenvolvimento e a autoestima do aluno receber o ensino em uma classe condizente com a sua idade. 7

Educação - ensino fundamental Abandono no ensino fundamental total Percentual de alunos que abandonaram o ensino fundamental na rede pública e privada. do indicador em 25 Fonte: Censo Escolar/INEP 1,24,86,99 1,27 1,34 1,3 1,35 1,55 1,27 1,31 2,17 1,5 1,49 1,18 2,3 1,27 1 1,88,85 1,47 1,8,85,24,55,48,64 1,31 1,5 1,99 1,46,46 1,2 19.853 325 557 1.326 1.551 475 89 624 49 868 927 549 1.47 868 569 48 338 1.716 41 37 746 25 58 343 215 238 565 1.51 753 593 144 796 Zerar o abandono no ensino fundamental até 212. (Baseada no PNE/21) 9,6 vezes O abandono escolar é um dos problemas que afetam milhares de jovens e adolescentes na cidade de São Paulo. Existem muitos fatores que contribuem para este abandono, como a falta de incentivo por parte da família ou da própria escola, que muitas vezes não consegue se constituir num espaço de desenvolvimento das habilidades dos estudantes, além das conjunturas econômica e social do aluno. Devido às graves condições sociais em que muitos jovens se encontram, o abandono do ensino implica em vários outros problemas, como a gravidez na adolescência, o uso de drogas ou o apelo para a violência. 8

Educação - ensino fundamental Analfabetismo Porcentagem da população analfabeta com 16 anos ou mais. do indicador em 26 4,15 2,96 2,54 6,32 6,32 5,26 6,32 4,49 4,49 5,26 4,49 2,49 4,49 4,49 2,49 3,64 2,54 6,32 2,96 6,32 2,96 5,26 2,54 5,26 3,64 2,49 4,49 4,49 2,1 3,64 2,49 2,96 Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego SEADE/Dieese Erradicação do analfabetismo até 211. (PNE/21) 2,5 vezes A alfabetização é um importante instrumento de integração, comunicação, entendimento, expressão e capacitação, já que faz com que as pessoas conquistem o domínio da leitura e da escrita. A alfabetização faz com que as pessoas expressem suas idéias, e que compreendam e analisem melhor as idéias dos outros. A partir do momento em que uma pessoa aprende ler e escrever, ela estará mais apta a desenvolver idéias e expressar suas vontades, o que faz com que se integre no mundo de um modo muito mais igualitário e justo. 9

Educação - ensino fundamental Distorção idade/série no ensino fundamental total Percentual de alunos com dois anos ou mais de defasagem em relação à idade ideal para as séries do ensino fundamental nas redes pública e privada. do indicador em 25 Fonte: CIE/SEE 9,9 6,32 8,16 1,73 1,25 8,69 11,58 1,34 8,46 1,99 1 8,47 9,74 8,59 1,82 1,63 7,44 12,6 6,77 11,49 7,71 9,66 3,73 9,36 5,57 5,1 9,31 1,12 7,74 9,47 4,21 7,93 141.828 2.36 4.476 11.286 1.966 4.269 6.555 3.66 2.486 7.37 4.319 4.226 6.659 5.579 2.422 3.122 2.722 9.797 3. 2.737 5.99 2.25 99 5.32 2.286 1.98 6.861 6.713 2.622 3.97 1.353 5.3 Zerar a distorção idade/série até 212. (Baseado no PNE/21) 3,2 vezes A distorção idade/série é registrada quando um aluno está em uma série que não condiz com a sua idade. Esta distorção pode ocorrer por diferentes causas, como alfabetização incompleta, repetências ou até mesmo pela impossibilidade dos alunos se matricularem em determinadas escolas, seja por causa da renda familiar insuficiente, seja pela falta de vagas. Este é um sério problema da educação na cidade de São Paulo, pois é muito importante para o desenvolvimento e a autoestima do aluno receber o ensino em uma classe condizente com a sua idade. 1

Fonte: Prova Brasil e Censo Escolar/Inep Educação - ensino fundamental Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - Rede municipal de 1ª a 4ª série O Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) é um indicador de qualidade educacional que combina informações de desempenho em exames padronizados (Prova Brasil ou Saeb) - realizados pelos estudantes ao final da 4ª série do ensino fundamental - com informações sobre rendimento escolar. O índice varia de a 1. do indicador em 27 4,1 4,3 4,4 4,2 4,4 4 4 4,1 4,4 3,9 4,2 4,4 4,7 4,1 4,3 4 4,2 4,2 4,8 4,6 4,4 4,3 4,2 4,5 4,4 4,7 4,2 4,3 4,2 4,5 4,6 4,4 A meta nacional do IDEB municipal (aplicado nos anos iniciais do ensino fundamental) para o ano de 221 é 5.7. (PNE) 1,2 vezes O Ideb é calculado a partir de dois fatores que interferem na qualidade da educação. O primeiro deles é o rendimento escolar, avaliado por meio das taxas de aprovação, reprovação e evasão. O segundo fator são as médias de desempenho dos alunos nas duas principais avaliações nacionais (a Prova Brasil e o Saeb). O Ideb é utilizado como critério para verificar o cumprimento das metas fixadas no Compromisso Todos Pela Educação, firmado pela União com os Estados e municípios. Quem mais se aproxima da meta estabelecida recebe recursos adicionais do governo federal. 11

Educação - educação infantil Demanda de creche Porcentagem de matrículas efetuadas sobre o total de procuras por vagas. do indicador em 28 48,8 53,18 55,19 34,97 41,96 4,51 34,3 49,48 46,48 48,8 52,35 45,42 44,49 49,85 46,39 4,17 66,85 37,13 67,88 36,5 61,7 41,2 55,8 56,67 51,76 54,71 52,47 52,56 48,86 54,72 56,89 59,46 11.966 1.95 4.943 4.529 6.62 1.978 2.994 2.869 1.551 4.545 3.544 3.73 4.87 5.313 1.9 2.23 2.555 5.375 3.92 1.89 4.651 1.282 862 4.859 1.911 1.365 5.53 4.658 2.861 2.897 871 5.397 Fonte: SME-ATP /Centro de Informática (dados de junho/8) Zerar o déficit de creches até 212. (Baseado no PNE/21) 2, vezes Além de uma necessidade, a creche é hoje um direito de toda criança, garantido por lei. As creches devem desempenhar duas funções essenciais: educacional (no sentido amplo, que responde às necessidades do desenvolvimento infantil nos primeiros anos de vida) e de guarda (complementando os cuidados com a criança fornecidos pela família, atendendo às necessidades dos pais que trabalham fora de casa, entre outras). A cidade de São Paulo necessita urgentemente superar o déficit de vagas em suas creches públicas. 12

Educação - educação infantil Demanda de pré-escola Porcentagem de matrículas sobre o total de procuras por vagas. do indicador em 28 86,84 93,37 9,78 78,98 78,17 91,39 79,5 91,21 9,4 82,88 82,2 87,48 79,84 94,58 87,86 86,66 96 75,8 94,68 81,96 93,42 88,4 93,88 88,8 96,24 88,41 89,41 9,77 89,63 94,21 94,49 93,31 316.453 5.366 12.8 17.39 19.373 7.611 9.991 11.15 5.784 13.598 1.832 11.175 14.56 17.962 5.436 8.725 5.86 17.579 7.746 4.739 11.595 5.138 2.376 13.311 6.186 3.387 17.327 14.241 7.46 1.266 3.636 15.383 Fonte: SME-ATP /Centro de Informática (dados de junho/8) Zerar o déficit de pré-escola até 212. (Baseado no PNE/21) 1,3 vezes Para que uma criança seja alfabetizada, é preciso que ela passe antes por uma série de etapas em seu desenvolvimento, tornando-se então preparada para o aprendizado da leitura e da escrita. Essas etapas compõem a chamada fase pré-escolar. Isso mostra a importância das préescolas, que dão às crianças o suporte necessário para que elas prossigam em sua educação sem apresentar grandes problemas futuros. 13

Esporte Unidades esportivas Percentual das unidade públicas de esporte em cada subprefeitura, sobre o total do município. do indicador em 26 Fonte: Secretaria Municipal de Esporte 1 4,53 4,23,6 1,51 2,42 5,74 4,53 2,42 6,34 3,93,91 7,85 1,57 3,2 6,65 5,44 5,74 1,21,91 5,14 3,63 6,65 6,4 331 15 14 2 5 8 19 15 8 21 13 3 26 35 1 22 18 19 4 3 17 12 22 2 No mínimo 1 unidade esportiva por distrito. (MNSP) 17,6 vezes A prática de esportes proporciona desenvolvimento e bem-estar físico e mental, além de reduzir a probabilidade de aparecimento de doenças. Os esportes com equipes também estimulam a convivência coletiva, fazendo com que as pessoas se habituem com as qualidades e limitações dos companheiros e adversários. O incentivo ao esporte também gera oportunidades de trabalho e profissionalização, proporcionando novas perspectivas a muitos jovens e adolescentes. Por essas razões, várias regiões da cidade de São Paulo necessitam de unidades esportivas públicas. 14

Habitação Favelas Percentual de domicílios em favelas sobre o total de domicílios da subprefeitura. do indicador em 28 12,67 2,7 2,82 4,41 14,59 1,75 19,82 6,64 7,27 2,27 9,1 21,27 1,44 8,55 26,84 1,1 8,16 27,89 1,7 14,11 6,6 35,67,91 13,66 1,28 4,68 14,15 12,48,31 6,3,73 15,29 385.81 1.611 22.622 56.92 9.492 19.847 3.311 4.151 21.93 6.38 27.363 9.824 11.21 16.998 7.47 36.794 1.8 4.6 9.129 1.321 914 14.987 1.384 3.232 14.329 12.63 463 21.914 7.114 5.347 89 22.786 Fonte: SEHAB (dados de 13/1/29)/ IBGE (Censo 2),31 - indicador da, melhor subprefeitura no quesito. (SEHAB/29) 13,4 vezes É considerada favela toda área residencial cujas construções, de um modo geral, tenham sido realizadas em terrenos ocupados sem regularização fundiária e infra-estrutura urbana. Em grande parte, são áreas com edificações inadequadas, cujos moradores possuem baixa qualidade de vida e limitado poder aquisitivo. A significativa quantidade de domicílios em favelas em São Paulo retrata a grande desigualdade social da cidade. Políticas públicas de urbanização são fundamentais para a transformação das favelas em bairros com melhor qualidade de vida. 15

Meio Ambiente Áreas verdes por habitante Metros quadrados de área verde por habitante, considerando áreas com cobertura vegetal com mais de 9 m 2 contínuos. do indicador em 2 Fonte: SVMA 58,1 4,52 57,1 16,35 162,18 16,7 25,62 19,13 2,5 41,36 2,62 14,11,92 84,9 3,78 77,77 13,78 114,17 3,38 9,3 78,52 18,74 91,3 23,69 26,14 29,98 1,7 6,39 2,82 8,95 2,3 626.892 1.176 21.533 9.48 5.38 6.552 6.374 3.949 833 11.712 1.119 5.469 469 18.162 981 4.995 3.983 15.975 1.68 327.853 2.219 33.227 5.886 19.184 1.1 1.58 1.173 1.96 1.741 88 2.693 1.187 Mínimo 12 m 2 / habitante por distrito. (OMS/ONU) 176,3 vezes Áreas verdes podem ser definidas como espaços abertos com cobertura vegetal integrados à cidade e aos quais a população pode ter acesso. São consideradas áreas verdes parques, praças, ou espaços com cobertura vegetal com mais de 9 m 2 contínuos. As áreas verdes devem ser vistas como importantes elementos integrantes e participantes da estrutura e da dinâmica urbana. A existência de áreas verdes propicia momentos de lazer e consciência social, além do equilíbrio entre a quantidade de oxigênio e gás carbônico, o que reduz a poluição e melhora a qualidade de vida na cidade. 16

Meio Ambiente Consumo de água Consumo de água (Residencial, Comercial, Público, Industrial e Misto) estimado, em metros cúbicos, por habitante. do indicador em 27 Fonte: Sabesp - Elaboração: Kairós 5,3 6,58 7,54 4,46 5,3 4,71 4,39 3 5,55 5,6 4,53 5,23 4,87 4,96 6,8 5,14 6,16 4,23 6,34 3,83 5,39 5,36 8,39 4,86 5,34 7,81 5,57 5,37 4,48 5,76 5,55 5,19 57.199 1.71 2.843 2.47 3.423 1.463 1.721 747 1.146 2.59 1.282 2.235 1.886 2.518 1.3 1.42 1.6 2.23 1.831 535 2.561 769 2.61 2.55 1.676 1.642 2.352 2.158 1.52 1.652 1.669 2.682 Consumo máximo de 3,3 metros cúbicos por habitante por distrito. (ONU) 2,8 vezes A água é um bem natural indispensável à existência da humanidade. Mas, por ser um elemento limitado, é essencial que haja uma gestão pública eficiente dos recursos hídricos, assim como o consumo moderado consciente dos cidadãos. Portanto, as ações individuais de cada um para a economia da água são fundamentais para reduzir o consumo e garantir o abastecimento para as gerações atuais e futuras. 17

Meio Ambiente Rede de esgoto Percentual de domicílios sem ligação com a rede de esgoto. do indicador em 27 Fonte: IBGE/Censo 2 - SABESP/27 5,35 16,33 27,21 32,6 11,65 37,8 15,98 17,79 14,12 22,66 8,33 15,29 16,37 18,85 26,65 6,51 27,22 2,75 11,89 28,22 1,28 18,85 16,31 1,3 16,42 14,86,75 7,16 2,74 9,75 Zero domicílios sem ligação com a rede de esgoto. (MNSP) 49,4 vezes A falta de ligação dos domicílios com as redes de esgoto prejudica a saúde da população e a conservação ambiental, além de poluir rios e vias públicas. O aumento do número de domicílios com ligação com a rede de esgoto promove significativa melhora na saúde da população e a redução dos recursos aplicados no tratamento de doenças, além de diminuir os custos de tratamento da água para o abastecimento. 18

Meio Ambiente Coleta Seletiva Percentual de domicílios que dispõem de coleta seletiva de lixo. Indicador previsto na Lei 14.173/26 e ainda indísponivel. do indicador 1% dos domicílios atendidos até 212, com inclusão das cooperativas de catadores no sistema. (MNSP) A cidade de São Paulo produz uma enorme quantidade de resíduos sólidos e orgânicos que são desperdiçados pela falta de políticas públicas adequadas para seu reaproveitamento. Os lixões e aterros sanitários continuam sendo o destino final da maior parte dos resíduos urbanos, o que prejudica imensamente o meio ambiente, a saúde e a qualidade de vida da população. A coleta seletiva e a reciclagem de papéis, vidros, plásticos e metais - que representam em torno de 5% do lixo doméstico - reduz a utilização de recursos naturais cada vez mais escassos. 19

Orçamento Orçamento por subprefeitura per capita Orçamento destinado a cada subprefeitura dividido pelo número de seus habitantes. (Em reais) do indicador em 28 Fonte: SEMPLA 118,97 113,18 7,89 6,6 81,67 83,81 82,77 128,35 81,75 17,43 84,18 81,7 82,46 129,42 15,1 132,77 73,88 122,88 136,81 93,52 142,44 17,8 78,81 13,81 17,35 97,39 88,43 238,96 12,81 112,89 81,1 Reais 3,7 42,6 4,7 4,11 25,29 33,32 21,98 26,51 33,51 31,14 35,87 31,98 42,22 27,67 29,8 34,12 39,71 34,91 2,25 44,42 21,9 4,83 34 32,25 35,41 42,16 36,6 79 34,7 33,61 41,73 Milhões Diante das especificidades do orçamento da subprefeitura da utilizamos o orçamento da subprefeitura de - R$ 17,8 - como meta. (MNSP) 3,97 vezes O orçamento que cada subprefeitura recebe contempla recursos destinados à manutenção de áreas públicas, operação tapa-buraco, limpeza de córregos e bueiros, entre outros. Os valores destinados a cada subprefeitura deveriam ser melhor distribuídos de modo a se tornarem compatíveis com as necessidades sociais e de infraestrutura urbana da população que mora na região. 2

Saúde Baixo peso ao nascer Percentual de crianças nascidas vivas com menos de 2,5 kg. do indicador em 28 9,64 11,1 9,32 9,9 9,92 1,51 9,99 8,46 9,57 1,34 1,12 9,99 1,24 9,34 1,9 9,25 7,87 9,95 9,45 8,21 8,92 9,48 8,47 9,1 9,85 9,64 9,81 9,83 9,24 8,64 9,75 1,23 8.233 183 321 436 541 287 337 145 152 385 231 299 31 392 173 2 141 56 213 98 297 112 119 37 214 132 325 295 256 24 174 352 Fonte: SINASC/ Secretaria Municipal de Saúde (atualização de 6/11/28 - dados de 28 referem-se apenas ao 1º semestre). 21 7,87 - indicador da, melhor subprefeitura no quesito. (MNSP) 1,4 vezes Recém-nascidos com menos de 2,5 kg são considerados de baixo peso. O baixo peso ao nascer está relacionado com as condições de saúde da mãe durante a gestação e dos cuidados com a criança ao nascer. O indicador de baixo peso dos recém-nascidos pode evidenciar a situação socioeconômica da mãe, além das condições da rede pública de saúde.

Saúde Gravidez precoce Percentual de nascidos vivos cujas mães tinham 17 anos ou menos, sobre o total de nascidos vivos. do indicador em 28 13,88 1,74 12,37 14,21 15,73 15,35 16,36 16,17 13,47 17,9 16,86 11,36 17,48 13,71 13,94 15,63 7,76 15,73 8,78 2,2 12,44 18,19 2,35 14,15 8,15 8,54 17,51 17,13 9,49 15,17 4,4 14,91 11.862 177 426 682 858 419 552 277 214 636 385 34 529 575 239 338 139 8 198 241 414 215 33 477 177 117 58 514 263 358 72 513 Fonte: SINASC/Secretaria Municipal de Saúde (atualização de 6/11/28 - dados de 28 referem-se apenas ao 1º semestre). 22 2,35 - indicador de, melhor subprefeitura no quesito. (MNSP) 8,6 vezes A gravidez na adolescência pode trazer complicações de saúde para a mãe e para o recémnascido, além de acarretar problemas financeiros e sociais para os pais adolescentes, seus filhos e suas famílias. Desta forma, este indicador contribui para o planejamento de políticas e ações voltadas para a promoção da educação sexual e da saúde reprodutiva, bem como para a atenção à saúde infantil e materna.

Saúde Leitos hospitalares Número de leitos hospitalares públicos e privados disponíveis por mil habitantes. do indicador em 27 3,16,5 3,45,52,65 1,36,61,86 4,29,48 1,21 2,95,85 1,96 3,59 3,57 3,37,71 9,86, 1,4, 14,73 1,85 4,5 5,59,68,86 24,29 1,79 17,19,87 Fonte: Secretaria Municipal de Planejamento 34.44 129 1.299 296 436 421 243 228 887 198 35 1.256 337 1.6 768 989 865 384 2.81 494 3.521 798 1.257 1.162 295 351 8.32 55 5.118 449 Mínimo de 2,5 leitos hospitalares para cada mil habitantes por subprefeitura. (Ministério da Saúde/MNSP) 5,6 vezes O indicador de número de leitos hospitalares por subprefeitura mede a capacidade de atendimento hospitalar em cada região da cidade. Se há mais leitos em um local do que em outro, a região com maior oferta acaba atendendo pessoas de outras regiões. Além de sobrecarregar alguns hospitais, isso implica maior tempo de deslocamento até outro distrito, maior risco de vida, gastos com transporte e pior qualidade dos serviços de saúde prestados à população. 23

Saúde Mortalidade infantil Óbitos de crianças menores de um ano em cada mil nascidas vivas. do indicador em 27 Fonte: Fundação SEADE 12,57 1,76 7,51 12 17,42 14 12,93 15,31 14,13 14,64 12,93 8,93 15,32 12,6 11,86 13,92 7,76 13,59 9,42 16,29 13,15 12,53 6,14 15,29 7,91 7,54 13,99 12,7 12,78 12,24 11,75 12,73 2.156 35 54 119 184 74 89 54 45 16 61 57 93 1 4 62 28 136 46 42 85 31 18 16 31 21 97 76 71 56 41 96 6,14 - indicador de, melhor subprefeitura no quesito. (MNSP) 2,8 vezes Muitas crianças morrem antes de completar o primeiro ano de vida. As causas são inúmeras, como a desnutrição, a falta de acompanhamento pré-natal e dificuldades enfrentadas no parto. Este indicador é importante para a avaliação das condições sociais da cidade e da sua rede básica de saúde. 24

Saúde Unidades de atendimento básico Número de unidades básicas públicas de atendimento em saúde por 2 mil habitantes. do indicador em 27,76,66,68,76,52,72,84 1,16 1,1,7 1,76,82,8,53,81,73 1,23,7 1,12,73 1,44,86,42,45 1,6,68,36,82,44,84 Fonte: Secretaria Municipal de Planejamento 419 9 14 21 16 12 17 12 11 15 14 17 16 21 6 11 1 33 11 7 18 6 6 18 7 5 22 14 7 13 7 23 1 unidade de atendimento básico para cada 15 mil habitantes. (Ministério da Saúde/SNAS) 3,4 vezes A Unidade Básica de Saúde oferece para a população os serviços de vacinação, inalação, medicação, curativos, atendimento ginecológico, assistência às gestantes (pré-natal), atendimento psicológico e assistência social, entre outros. Algumas unidades básicas recebem o Programa Saúde da Família, com equipes que realizam atendimentos domiciliares. Este indicador é importante para avaliar a qualidade do sistema de saúde pública e mostrar se há desigualdade no acesso aos serviços de saúde entre os moradores das 31 subprefeituras. 25

Trabalho e Renda Desemprego de jovens de 16 a 29 anos Taxa média de desemprego de 16 a 29 anos. do indicador em 26 18,33 16,5 13,86 2,62 2,62 18,19 2,62 21,48 21,48 18,19 21,48 14,79 21,48 21,48 14,79 18,35 13,86 2,62 16,5 2,62 16,5 18,19 13,86 18,19 18,35 14,79 21,48 21,48 12,78 18,35 14,79 16,5 Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundação Seade 12,78 - indicador da, melhor subprefeitura no quesito. (MNSP) 1,7 vezes As dificuldades que os jovens enfrentam para entrar no mercado de trabalho podem estar relacionadas com a baixa escolaridade e a dificuldade de acesso ao ensino superior. Um jovem desempregado fica em situação de risco, já que está mais vulnerável à criminalidade. Esse indicador evidencia a desigualdade entre as 31 subprefeituras da cidade em relação às oportunidades para os jovens no mercado de trabalho. 26

Trabalho e Renda Renda mensal média do trabalho Rendimento médio proveniente do trabalho, em reais. 1.262, 1.25, 2.636, 772 772 1.95, 772 864 864 1.95, 864 1.967, 864 864 1.967, 1.247, 2.636, 772 1.25, 772 1.25, 1.95, 2.636, 1.95, 1.247, 1.967, 864 864 1.629, 1.247, 1.967, 1.25, Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundação Seade do indicador em 26 Mínimo de R$ 1.262,. (Média do município - SEADE) 3,4 vezes É a renda anual do trabalho dividida por 12 meses. Este indicador aponta as diferenças socioeconômicas entre as regiões das 31 subprefeituras, e retrata a grande desigualdade social que ocorre na cidade de São Paulo. 27

Trânsito - Acidentes Mortes no trânsito Número de mortes em acidentes de trânsito por cem mil habitantes, por local de moradia da vítima. do indicador em 27 13,16 9,27 11,15 1,55 13,55 15,8 11,39 7,39 16,47 12,98 9,42 13,12 9,72 1,19 16,83 17,48 11,23 15,78 12,22 9,3 11,58 9,43 11,55 14,4 7,36 18,66 11,69 14,82 1,45 13,72 12,3 11,24 1.426 24 42 59 89 49 45 19 34 53 27 56 38 52 36 48 29 84 35 13 55 14 28 6 23 39 5 6 35 39 36 58 Fonte: Pro-Aim/SMS (atualização de 1/7/28) - Elaboração: Kairós 28 7,36 - indicador de, melhor subprefeitura no quesito. (MNSP) 2,5 vezes O conjunto de ocorrências de mortes no trânsito é a soma das mortes por acidentes de automóveis, motos, caminhões, bicicletas e atropelamentos. Esse indicador é importante para verificar quais são as áreas onde devem se concentrar as políticas públicas preventivas, de forma a reduzir os atropelamentos de pedestres e ciclistas e os acidentes em geral, bem como melhorar a educação de motoristas e pedestres para diminuir a violência no trânsito.

Trânsito - Mobilidade Urbana Congestionamentos Média aritmética mensal dos congestionamentos, em km, nos horários de picos. do indicador em 28 Dezembro - manhã Dezembro - tarde Novembro - manhã Novembro - tarde Outubro - manhã Outubro - tarde Setembro - manhã Setembro - tarde Agosto - manhã Agosto - tarde Julho - manhã Julho - tarde Junho - manhã Junho - tarde Maio - manhã Maio - tarde Abril - manhã Abril - tarde 84 162 13 146 91 133 9 138 93 14 47 128 82 15 15 167 117 156 Fonte: CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) Aumentar significativamente a oferta de transporte público de qualidade para reduzir os congestionamentos e melhorar as condições de mobilidade na cidade. (MNSP) Os congestionamentos ocorrem quando a capacidade máxima de veículos por via é atingida ou quando há algum tipo de barreira (acidentes, buracos, desvios etc.). Os prejuízos causados pelos congestionamentos são enormes: além das horas perdidas no deslocamento, há também um maior gasto com combustível e aumento da emissão de gases poluentes, com graves conseqüências para a saúde da população. Esse indicador pode sugerir medidas que devem ser tomadas para a melhoria da qualidade do ar e a diminuição do trânsito, de modo que os cidadãos possam se locomover com mais facilidade, rapidez e qualidade de vida. 29

Trânsito - Mobilidade Urbana Acessibilidade Percentual da frota de ônibus com acessibilidade para pessoas com deficiência. do indicador em 27 Fonte: PMSP 15,2 2.263 1% de acessibilidade nos ônibus. (MNSP) A rede de transporte coletivo da cidade deve ter condições de receber todos os cidadãos, inclusive os portadores de necessidades especiais. Esse indicador existe para monitorar os esforços da São Paulo Transportes SPTrans (empresa responsável pela gestão do sistema de transporte da cidade) em aumentar a frota de veículos com acessibilidade para os portadores de deficiência. 3

Agressão a crianças Violência Número de internações de crianças de a 14 anos por causas relacionadas a possíveis agressões, por cem mil crianças nessa faixa etária. do indicador em 27 Fonte: AIHs/Datasus MSP 146,85 251,4 151,23 124,6 224,53 152,16 188,7 199,86 258,46 382,65 146,28 246,98 24,23 121,9 297,23 177,87 138,2 175,98 67,23 171,1 235,97 88,83 211,81 183,44 132,13 232,87 27,24 258,97 255,1 15,61 226,5 195,59 5.113 75 211 235 233 167 165 156 1 281 343 131 29 272 57 24 73 213 81 32 173 17 25 225 1 46 284 242 12 155 42 275 A curto prazo, usar o indicador da melhor subprefeitura (), tendo como meta zerar a agressão às crianças. 5,7 vezes Esses indicadores são construídos a partir de registros hospitalares de casos de violência familiar. Tais ocorrências podem estar relacionadas a diversos fatores, como a situação socioeconômica e cultural das famílias. Contudo, esses indicadores não são capazes de quantificar o número exato de ocorrências, já que muitas agressões não são registradas nos hospitais ou nas delegacias. 31

Violência Agressão a mulheres Número de internações de mulheres de 2 a 59 anos por causas relacionadas a possíveis agressões, por cem mil mulheres nessa faixa etária. do indicador em 27 Fonte: AIHs/Datasus 123,4 12,26 144,34 93,48 95,91 164,76 126,71 144,32 138,69 197,97 234,48 12,53 136,72 145 75,78 147,6 16,86 14,97 16,28 42,99 118,6 122,36 6,64 121,55 86,35 62,97 15,18 147,85 15,19 145,55 61,26 159,16 4.551 91 192 178 211 174 169 123 98 269 214 151 174 253 57 135 99 187 14 19 195 58 56 178 93 48 211 195 13 141 69 279 A curto prazo, usar o indicador da melhor subprefeitura (), tendo como meta zerar a agressão às mulheres. 5,5 vezes Esses indicadores são construídos a partir de registros hospitalares de casos de violência familiar. Tais ocorrências podem estar relacionadas a diversos fatores, como a situação socioeconômica e cultural das famílias. Contudo, esses indicadores não são capazes de quantificar o número exato de ocorrências, já que muitas agressões não são registradas nos hospitais ou nas delegacias. 32

Violência Crimes violentos fatais Número de crimes violentos fatais por cem mil habitantes, por local de ocorrência. do indicador em 26 Fonte: Infocrim/SSP - Elaboração: Kairós 22,6 1 15,12 26,56 26,17 38,63 26,51 9,25 13,57 3,5 18,72 15,92 16,77 19,9 22,91 27,88 22,71 34,53 25,61 47,88 11,99 25,82 11,8 18,2 11,14 24,27 31,5 19,65 28 23,72 8,97 14,12 2.438 26 57 147 169 12 14 23 28 124 53 68 65 97 49 76 59 182 74 67 57 37 29 77 35 51 133 79 95 68 27 73 8,97 - indicador da, melhor subprefeitura no quesito. (MNSP) 5,3 vezes Crimes violentos fatais são considerados roubos, seqüestros e agressões seguidos de morte. A cidade apresenta significativas diferenças regionais nestas ocorrências, indicando que há um grande potencial para a redução da criminalidade na maior parte das subprefeituras. 33

Violência Homicídio juvenil Número de óbitos por homicídio de jovens do sexo masculino de 15 a 29 anos, por cem mil habitantes dessa faixa etária e sexo. do indicador em 27 Fonte: Pro-Aim/SMS 56,87 46,8 44,2 69,36 74,95 95,5 58 36,7 31,93 83,79 42,56 45,84 53,81 44,41 53,5 53,39 45,26 97,35 49,98 8,64 37,43 69,48 48,66 25,54 32,69 49,79 52,38 43,7 36,32 7,1 34,66 741 13 2 52 65 35 3 12 8 42 16 22 27 29 13 18 12 71 14 15 2 13 25 9 7 27 27 16 12 2 21, - indicador de, melhor subprefeitura no quesito. (MNSP) 13,7 vezes Os homicídios juvenis são aqueles que vitimam jovens do sexo masculino, que possuem entre 15 e 29 anos. Por meio desse indicador pode-se deduzir quais são as áreas mais carentes de políticas públicas para a juventude e também as ações preventivas na área de segurança pública. 34

Fotos Gabriel Aybar (pág 2,3), Cancia Leirissa (pág. 4), Kimberlee Kessler (pág. 5), Bruno Dulcetti (pág. 6), Piotr Lewandowski (pág. 7), Ariel López (pág. 8, 1, 11), Cecile Graat (pág. 9), Carolina Arantes (pág. 12, 13), Christopher Moura (pág. 14), Cassimano (pág. 15), Rafael Souza Coelho Sales (pág. 16), André di Lucca (pág. 17), Marcelo Terraza (pág. 18), Renato Cardoso (pág. 19), Esdras Calderan (pág. 2), Harshad Sharma (pág. 21), Jeinny Solis S. (pág. 22), Douglas Sprott (pág. 23), Mark brykmantra (pág. 24), Samuel Kassapian (pág. 25), Panptico (pág. 26, 27, 29), Plínio Fernandes da Silva (pág. 28), ine (pág. 3), G. A. Hussein (pág. 31), Peter Mulligan (pág. 32), Steve Wampler (pág. 33) e Paulo Henrique Zioli (pág. 34).

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