ALMEIDA, Vanilda de Fátima Oliveira 1.

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Transcrição:

TCC em Re-vista 2012 71 ALMEIDA, Vanilda de Fátima Oliveira 1. Avaliação do comportamento alimentar e do estado nutricional em pacientes com transtornos alimentares que frequentam o grupo de orientação nutricional do Grata- -HC-FMRP-USP. 2012. 26 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em Nutrição), Franca. Profa. Ma. Felícia Bighetti Sarrassini; co-orientadora: Profa. Ma. Marina Garcia Manochio Pina. objetivo desse estudo foi avaliar o estado nutricional dos participantes do Grupo de Assistência em Transtornos Alimentares (GRATA) do Ambulatório de O Nutrologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-SP (HCFMRP-USP), bem como o comportamento alimentar, adesão ao tratamento e a percepção desses pacientes em relação ao conhecimento e ao aprendizado nutricional. Esse estudo foi caracterizado como prospectivo de natureza quali-quantitativa. Dos 11 participantes da pesquisa, cinco (46%) apresentavam diagnóstico de AN-B, três (27%) de AN-R, dois (18%) de TANE, e um (9%) de BN, sendo a maioria do sexo feminino (82%). Desses, 64% eram adultos e 36% eram adolescentes. Ao comparar-se o estado nutricional, por meio de eutróficos, no momento atual 64% estão eutróficos e 36% desnutridos. Quanto ao comportamento alimentar, verificado por meio de um questionário elaborado para este estudo e quantificado pela escala de Likert com variação de 0 a 6 pontos, obteve-se pontuação média de 4,02, ou seja, 81% das médias foram acima da pontuação 3 (nem concordo, nem discordo). Em especial às questões 5,11 e 19, foram essas as que apresentaram maior pontuação, onde 91% dos sujeitos tiveram respostas acima de 5 pontos, sugerindo uma avaliação favorável ao trabalho desenvolvido pelo Grupo de Nutrição do GRATA-HCFMRP-USP. Concluiu-se que o trabalho de orientação nutricional em grupos, além de outras modalidades de tratamento, ressalta a importância para o aprimoramento de profissionais capacitados para atender e desenvolver novas estratégias. Além disso, mais estudos direcionados para métodos possivelmente mais eficazes na abordagem, tratamento e seguimento clínico dos pacientes com TA. Palavras-chave: transtornos alimentares; orientação nutricional; comportamento alimentar. 1 ALMEIDA, Vanilda de Fátima Oliveira.. Avaliação do comportamento alimentar e do estado nutricional em pacientes com transtornos alimentares que frequentam o grupo de orientação nutricional do Grata-HC-FMRP- -USP. Indicado como o melhor trabalho no curso de Nutrição no ano letivo de 2012. Recebeu o prêmio Dr. Clovis Eduardo Pinto Ludovice, instituído pela Resolução CONSUV nº 02/2000, o que possibilitou a continuidade dos estudos no curso de pós-graduação desta Universidade.

72 TCC em Re-vista 2012 RIBEIRO, Marcela Ferreira 2. Consumo alimentar insuficiente de fibras e cálcio por vegetarianos. 2012. 21 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em Nutrição), Franca. Profa. Dra. Helena Siqueira Vassimon. presente pesquisa teve como objetivo comparar composição corporal, ingestão alimentar, perfil lipídico, glicemia e pressão arterial entre indivíduos vegetarianos e A indivíduos que não adotam essa dieta. Primeiramente, o projeto foi enviado ao Comitê de Ética da, e após aprovação, foram selecionados 20 indivíduos vegetarianos e 22 indivíduos onívoros. Foi coletado sangue dos participantes no Laboratório de Análises Clínicas da, e, no mesmo momento, foram coletadas informações sobre hábitos alimentares (questionário de frequência alimentar e padrão alimentar) e composição corporal, sendo aferida a circunferência do braço, da cintura, prega cutânea tricipital, peso e altura. As análises bioquímicas realizadas foram glicemia, lipidograma e hemograma. Os resultados mostram que do grupo vegetariano, 75% são ovolactovegetarianos, 15% lactovegetarianos e 10% vegan. Em relação aos exames bioquímicos, não houve diferenças significativas entre grupos. Em relação aos hábitos alimentares, na maioria dos participantes, pode-se observar que os dois grupos apresentaram um grande índice de inadequação alimentar, com quantidades diárias insuficientes de hortaliças, frutas, leite e derivados. Referente à composição corporal, pode-se observar principalmente a diferença significativa no valor do IMC, sendo que o valor médio menor foi obtido pelo grupo vegetariano. Com os achados do presente estudo, foi possível concluir que nem sempre os vegetarianos consomem quantidade suficiente de hortaliças, frutas e leite e derivados, ou seja, nem sempre conseguem atingir uma alimentação saudável. É imprescindível uma alimentação adequada, com ou sem a restrição da carne para garantir a saúde. Palavras-chave: dieta vegetariana; saúde; antropometria; ingestão alimentar. PAULA, Bianca Baptista de. Avaliação do consumo alimentar e percepção da imagem corporal de fisiculturistas. 2012. 21 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em Nutrição) Universidade de Franca, Franca. Profa. Ma. Marina Garcia Manochio Pina. 2 RIBEIRO, Marcela Ferreira. Consumo alimentar insuficiente de fibras e cálcio por vegetarianos. Indicado como o melhor trabalho no curso de Nutrição no ano letivo de 2012. Recebeu o prêmio Dr. Clovis Eduardo Pinto Ludovice, instituído pela Resolução CONSUV nº 02/2000, o que possibilitou a continuidade dos estudos no curso de pós-graduação desta Universidade.

TCC em Re-vista 2012 73 Na década de 1980, o corpo ganhou uma valorização jamais vista. Levou-o ao culto e a uma verdadeira obsessão, com grande preocupação com o volume e a forma corporal. Foi devido a essa preocupação que surgiu o fisiculturismo, esporte no qual os competidores são julgados pela aparência física, tamanho e definição muscular. O presente estudo teve como objetivo avaliar o consumo alimentar e o uso de suplementos, assim como investigar a percepção da imagem corporal de fisiculturistas. Participaram fisiculturistas de três diferentes academias do estado de São Paulo, que preencheram a ficha de anamnese, contendo dados sobre consumo alimentar e ingestão de suplementos e o questionário para investigar a percepção da imagem corporal (escala de satisfação com a aparência muscular). O estudo mostrou grande inadequação alimentar. O percentual da média de ingestão de carboidratos foi de 41,84% ± 10,88% de lipídeos foi de 18,96% ± 6,40%. Em relação à proteína, a média foi de 39,20% ± 10,41%. Já em fase de pré-competição, a média diária de ingestão de carboidrato se reduz para 22,69%± 12,34%, a de lipídio aumenta para 25,68% ±14,0% e a proteína aumenta para 51,63%± 10,28%. Observou-se também que 100% dos indivíduos consomem algum tipo de suplemento alimentar. O estudo demonstrou que 40% dos fisiculturistas apresentaram maiores chances de desenvolver a vigorexia. O fisiculturista possui controle dietético muito rígido, principalmente em dias de pré-competição. Assim, é importante um acompanhamento nutricional pois ingestões inadequadas de nutrientes poderão causar danos à saúde e ao desempenho, assim como identificar e orientar grupos de riscos para o desenvolvimento de distúrbios na imagem corporal por meio de profissionais especializados como nutricionistas, psicólogos, médicos e treinadores, visando ao bem-estar físico e mental dos atletas. Palavras-chave: fisiculturista, estado nutricional, consumo alimentar, imagem corporal. RODRIGUES, Thaísa Vilas Bôas. Percepção da imagem corporal e estado nutricional dos membros do Grata-HC-FMRP- -USP. 2012. 21 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em Nutrição) Universidade de Franca, Franca. Profa. Ma. Marina Garcia Manochio Pina; co-orientadora: Profa. Ma. Felícia Bighetti Sarrassini. O objetivo deste trabalho foi analisar a percepção da Imagem Corporal (IC) e o estado nutricional dos membros do GRATA-HC-FMRP-USP, que fazem parte de uma equipe multidisciplinar e responsáveis pelo diagnóstico e tratamento de pacientes com transtornos alimentares e que podem se encaixar em um grupo de risco para o desen-

74 TCC em Re-vista 2012 volvimento desses transtornos. Foi avaliado o estado nutricional dos sujeitos por meio do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Para a avaliação da IC foram aplicados o Body Shape Questionnaire (BSQ), a Escala de Figura de Silhuetas e o Eatting Attitudes Test (EAT- 26). A amostra foi composta por 18 sujeitos, sendo 16,7% homens e 83,3% mulheres. A média total do IMC no momento da pesquisa foi de 22,42 Kg/m²±2,37Kg/ m². O EAT-26 obteve média de 11,67±7,80 pontos. Já no BSQ, a média de pontos foi 71,39±25,20 pontos. Em relação à Escala de Figura de Silhuetas, os sujeitos escolheram a imagem que representasse o seu corpo atual e a imagem que representasse o corpo ideal. Os resultados evidenciaram que, apesar da maior parte da população estudada estar satisfeita com sua IC e não apresentar preocupação com o peso e a alimentação, existe uma diferença significativa entre a amostra feminina que superestima o tamanho corporal e deseja diminuí-lo, e a amostra masculina, que não apresenta a superestimação do tamanho corporal, apesar de apresentar o desejo de diminuí-lo também. Concluiu-se que tanto os profissionais do sexo feminino quanto do sexo masculino desejam diminuir o tamanho corporal e isso pode estar ligado à área de atuação dos mesmos. Novos estudos sobre IC em profissionais da saúde e demais grupos de risco para TAs poderão contribuir para progressos nessa linha de pesquisa. Palavras-chave: transtornos alimentares; imagem corporal; estado nutricional. BORASCHI, Daiana Fernandes; CORAL, Marisléia Luca. Influência da mídia televisiva no estado nutricional de pré-escolares. 2012. 19 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em Nutrição), Franca. Profa. Ma. Élen Lúcia Bagatini Saud Ferro. A diversidade da oferta de alimentos industrializados por meio da mídia televisiva pode influenciar os padrões alimentares da população infantil, uma vez que os primeiros anos de vida destacam-se como um período de estabelecimento de hábitos alimentares. O consumo excessivo e frequente destes alimentos pode comprometer a saúde nesta fase e na vida adulta. Muitos alimentos industrializados são ricos em gorduras e carboidratos refinados, o que pode apresentar elevado valor energético e reduzir o consumo de alimentos saudáveis. O objetivo do presente estudo foi identificar a influência da mídia televisiva no estado nutricional de pré-escolares entre 3 a 5 anos de uma instituição particular e relacioná-lo com o consumo de guloseimas. Aos pais foi aplicado um questionário sobre as preferências e hábitos alimentares dos seus filhos. Por meio do cálculo do IMC/idade avaliou-se o estado nutricional de cada criança. Os dados obtidos com a avaliação antropométrica foram relacionados aos resultados

TCC em Re-vista 2012 75 do questionário aplicado aos pais. Verificou-se que 81,8% dos pré-escolares apresentaram-se eutróficos, 15,2% com excesso de peso e 3% com magreza. A faixa etária em que as crianças experimentaram guloseimas pela primeira vez variou entre 1 e 3 anos. Acompanhavam os pais ao supermercado e participavam das compras um total de 88% dos pesquisados. A média de idade do primeiro contato com a TV foi de 1 ano e 5 meses, com rotina diária de 1 a 2 horas para 79% das crianças e 51,5% delas faziam alguma refeição em frente à TV. Acredita-se que os meios de comunicação sejam elementos fundamentais que incentivam, por meio de suas propagandas, o consumo infantil de alimentos que não são considerados nutritivos, que deixa de ser um importante recurso para a promoção de saúde e para a prevenção da obesidade e outras doenças crônicas não transmissíveis. Palavras-chave: televisão, consumo alimentar e estado nutricional.