07 - MERCANTILISMO E EXPANSÃO MARÍTIMA
Mercantilismo Surgimento intervenção das monarquias absolutistas na área econômica expandir o comércio aumentar as reservas financeiras se tornarem governos fortes e temidos Características Balança comercial favorável Protecionismo alfandegário medidas para diminuir ou evitar a importação de bens de consumo protegia a indústria nacional Metalismo exportar mais do importar possibilitava o crescimento econômico acúmulo de metais preciosos (ouro e prata) possibilitava a cunhagem de moedas e aumentava a circulação de dinheiro no reino Monopólios comerciais exclusividade de comerciar determinados produtos ou com determinados mercados
Contexto das Grandes Navegações Interesse dos europeus em descobrir fontes para extração de metais preciosos em razão da expansão comercial Conquista de Constantinopla pelos turcos-otomanos (1453) importante centro comercial ligação entre a Ásia e a Europa dominado, passou a estar sujeito a altos impostos inviabilizava o comércio necessidade de buscar novas alternativas para obtenção dos produtos orientais diminuir o custo
A tomada de Constantinopla dificultou as relações comercias entre o Oriente e o Ocidente, fazendo os europeus a pensar em novos caminhos
Viagens Desejo de conquistar novas rotas marítimas em busca de mercadorias necessidade de uma economia forte controlada pelo Estado busca de novas terras exploração das riquezas já escassas na Europa expansão da atividade agrícola para abastecer uma numerosa população europeia desejo de novos mercados por parte da burguesia necessidade de compensar a perda de fiéis por parte da Igreja Católica catequização de povos pagãos
Pioneirismo português Fatores que possibilitaram Portugal tomar a frente nas Grandes Navegações localização geográfica favorável formação precoce de seu Estado Nacional capital disponível para investir na aparelhagem necessária fundação da Escola de Sagre primeiro país do continente a consolidar sua monarquia burguesia mercantil enriquecida voltado para o mar importante porto comercial desde a Idade Média voltada para o desenvolvimento do conhecimento náutico Conquistou todo o litoral africano e traçou o primeiro caminho para as Índias, por via marítima superado em 1530 por França, Inglaterra e Holanda
A localização de Portugal voltada para o Oceano Atlântico foi um dos fatores que favoreceu seu pioneirismo nas Grandes Navegações.
Escola núatica de Sagres, fundada para formar especialistas na arte da navegação
Alguns instrumentos desenvolvidos para a navegação
Algumas das especiarias que os europeis buscavam na Índia
Principais navegações portuguesas
Viagens espanholas Segunda nação a lançar-se ao mar expulsão dos muçulmanos e unificação do Estado logo após Portugal Necessidade de buscar outro caminho para as Índias o litoral africano já era dominado pelos portugueses solução proposta pelo navegador genovês Cristóvão Colombo navegar no sentido oeste até completar a circum-navegação do planeta e chegar às Índias chegou à América em 12/10/1492 acreditou ter chegado às Índios e denominou os nativos como índios Américo Vespúcio navegador que concluiu que as terras encontradas por Colombo não eram as Índias e sim um novo continente batizado de América, em homenagem ao navegador elevou a Espanha ao status de maior potência do século XVI sucesso na colonização do novo território iniciou-se um período de grandes disputas entre as grandes nações europeias da época
Localização geográfica da Espanha
Cristóvão Colombo
Américo Vespúcio
Expansão marítima inglesa, francesa e holandesa França e Inglaterra navegações posteriores aos portugueses e espanhóis impossibilidade de encontrar novo caminho para as Índias ou obter novos territórios centralização da monarquia tardia envolvidos nas Guerra dos Cem Anos especialização na pirataria contra navios estrangeiros muitas vezes garantidas pelo Estado, que lucrava com a ação Holanda sob domínio da Espanha até o século XVI independente, se tornou uma grande força econômica fundou companhias marítimas de comércio explorou a a América do Norte ocupou o Nordeste brasileiro (1630-1654)
Assaltos a navios espanhois carregados de metais preciosos se tornou muito comum. Muitas vezes, essa prática era apoiada pelo Estado
Mundo dividido entre portugueses e espanhóis Disputa pelas novas terras entre as grandes nações do século XVI principais tratados assinados entre eles Bula Inter Coetera (1493) determinada pelo papa Alexandre VI dividiu o mundo entre as duas nações traçou um meridiano imaginário a cem léguas a oeste das Ilhas de Cabo Verde as terras a oeste seriam da Espanha e a leste seriam de Portugal Tratado de Tordesilhas (1494) contestado do tratado anterior pelos portugueses substituição da antiga linha por uma nova a 370 léguas das Ilhas de Cabo Verde possibilitou aos portugueses obter territórios na América dividiam o mundo descoberto e a ser descoberto excluiu as outras nações não respeitados por ingleses, holandeses e franceses exploraram diversas áreas que, legalmente, seriam de Portugal e Espanha