HISTÓRIA Marcelo Lameirão
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- Carlos Alencar
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1 HISTÓRIA Marcelo Lameirão
2 1. DA RECONQUISTA À EXPANSÃO MARÍTIMA Península Ibérica - Século VII Povo germânico convertido ao Cristianismo (visigodos); - Século VIII Península conquistada pelos muçulmanos (mouros) e o cristãos, entretanto, mantiveram os reinos das Astúrias (futuro reino de Leão) de onde partiram para Reconquista, que só ganhou força a partir do Século XI, com a formação dos reinos cristãos de Leão, Navarra, Castela e Aragão
3 1. DA RECONQUISTA À EXPANSÃO MARÍTIMA
4 1. DA RECONQUISTA À EXPANSÃO MARÍTIMA Reinado de Afonso IV ( ) - Rei de Leão e Castela a partir de 1102, Raimundo e Henrique de Borgonha, irmãos franceses destacaramse na luta contra os mouros. Como Recompensa, receberam as filhas de Afonso e terras como dotes. Henrique de Borgonha ficou com o condado de Portucalense.
5 1. DA RECONQUISTA À EXPANSÃO MARÍTIMA
6 1. DA RECONQUISTA À EXPANSÃO MARÍTIMA Afonso Henriques - Filho de Henrique, libertou-se de Leão e proclamouse Rei de Portugal em 1139, mas reconhecido por Leão apenas em 1143; - Contra os Mouros, em 1249, conquistou Algarves no sul, com isso, formando o atual mapa do País.
7 1. DA RECONQUISTA À EXPANSÃO MARÍTIMA
8 2. DINASTIA DE BORGONHA ( ) Intensa luta de Portugal contra os Mouros; - Com progressiva conquista de território; - Constantes guerras facilitaram a centralização do poder nas mãos do Rei por ser o chefe militar; - Feudalismo diferenciado, pois as terras conquistadas aos mouros e concedidas aos nobres não se converteram aos domínios independentes, com isso, as instituições municipais eram subordinadas ao Rei.
9 2. DINASTIA DE BORGONHA ( )
10 2. DINASTIA DE BORGONHA ( ) Comércio Marítimo; - Agricultura e o comércio marítimo era a base econômica; - Grande relação comercial com os reinos cristãos e muçulmanos; - No século XIII, comércio com Flandres e outros países ocorriam fortemente
11 2. DINASTIA DE BORGONHA ( )
12 2. DINASTIA DE BORGONHA ( ) Sociedade Portuguesa - Burguesia fortalecida com o comércio, com isso, separando das camadas populares e até conseguiu ocupar alguns cargos administrativos. Porém ainda eram de origem plebeia; - Na formação de Portugal, a população era composta por Mouros, moçárabes e judeus; - A nobreza teve origem diversa com nobres franceses, ingleses, flamengos e alemães.
13 2. DINASTIA DE BORGONHA ( )
14 3. AS CRISES DO SÉCULO XIV E A REVOLUÇÃO DE AVIS Peste Negra; - Crise de mão-de-obra e aumento do custo pela utilização da m.d.o.; - Aplicação de medidas por Afonso IV ( ); - Início de uma luta entre m.d.o. e proprietários. Morte de Fernando I ( ) agravou a crise; Rei de Castela (D. Pedro I) como postulante Casado com Beatriz, filha de Fernando I;
15 3. AS CRISES DO SÉCULO XIV E A REVOLUÇÃO DE AVIS
16 3. AS CRISES DO SÉCULO XIV E A REVOLUÇÃO DE AVIS Burguesia - Liderada por Álvaro Pais, a burguesia comercialmarítima apoiou D. João de Avis, irmão bastardo; - Vitória na Batalha de Aljubarrota (1385); - D. João permitiu saques e apropriações da nobreza que apoiou Castela; - Fundou a Dinastia de Avis ( ).
17 3. AS CRISES DO SÉCULO XIV E A REVOLUÇÃO DE AVIS
18 4. O NOVO ESTADO E O MERCANTILISMO Primórdios da monarquia Reino concedido como propriedade do Rei, ou seja, sem distinção entre público e privado; Reinado de D. João I Criação do primeiro imposto em escala nacional (Sisas), que em 1402 chegou a 75% da faturamento do reino; Necessidade pelo comércio marítimo o forte custo da monarquia voltou Portugal para a lucratividade oriundo do mundo marítimo, com isso, gerando lucro para o Estado.
19 4. O NOVO ESTADO E O MERCANTILISMO
20 4. O NOVO ESTADO E O MERCANTILISMO Mercantilismo Consistiu no controle do Estado sobre a economia pelo rei, ou mais exatamente, na intervenção do Estado na economia. Com esse intervencionismo o Rei tinha como objetivo o fortalecimento do Estado, embora ao custo de continuar enriquecendo diretamente a burguesia. Características do mercantilismo Metalismo, Balança Comercial favorável, protecionismo, incentivo à manufatura e Sistema Colonial.
21 4. O NOVO ESTADO E O MERCANTILISMO
22 5. A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL Economia mercantil e sociedade aristocrática Comércio como fonte de renda. Burguesia comprando terras e a corte gastando com luxo e parasitismo; Precoce centralização fronteiras definidas (1249) + absolutismo (1385) + absolutismo = único Estado centralizado e livre de guerras.
23 5. A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL
24 5. A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL A conquista de Ceuta (1415) - Exército cruzadista - D. Duarte, D. Pedro, D. Henrique e D. Fernando (filhos de D. João I) e suas ordenações como cavaleiros; - D. Henrique, o navegador (fundou a ESCOLA DE SAGRES) - Entreposto Comercial Muçulmano (ouro, escravos e marfim) - Ponto importante de ataque dos árabes; - 21/8/1415 conquistam Ceuta.
25 5. A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL
26 5. A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL Ouro e o Bojador , o conhecimento do litoral africano iria até o Cabo Bojador, que só foi ultrapassado em 1434 por Gil Eanes; - Avançar pela África Negra em busca do Ouro desviado de Ceuta.
27 5. A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL
28 5. A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL A exploração da Costa Africana; , primeira feitoria em Arguim; - Ouro em pó, escravos e marfim trocados por Cavalos, tecidos e trigos; - Despertou interesses de comerciantes e armadores; - Paralelamente, conquistou as Ilhas do Atlântico (Capitanias) Madeira (entre 1419 e 1425), Açores (1439) e Cabo Verde (1456)
29 5. A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL
30 5. A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL O início da Política Comercial Monopolista - Feitoria de São Jorge da Costa do Ouro, em 1482; - Reinado de D. João II, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo das Tormentas (1488); - D. Manuel, em seu reinado, teve a chegada de Vasco da Gama (1498) a Calicute, na Índia; - Portugal passou a dominar o comércio de especiarias (Pimenta, Cravo e canela) a partir de 3 pontos (Goa, Ormuz e Málaca) através de sua rede de feitorias.
31 5. A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL
32 6. REAÇÃO ARISTOCRÁTICA Enriquecimento burguês crescimento econômico e político de plebeus; Se hoje vos fala de perna Quem ontem não pode ter Roma, de quem descender Mais que o da sua taverna, Que foi sempre D. Dinheiro Poderoso Cavalheiro, Que com poderes iguais Faz iguais aos desiguais E Conde ao vilão cad hora. (Gregório de Matos)
33 6. REAÇÃO ARISTOCRÁTICA Ataque aos judeus pela nobreza - Judeus, na Idade Média, tinham liberdade por pagarem altos impostos; - Eram comerciantes, usurários, ourives, cirurgiões, sapateiros, alfaiates e ferreiros, mas, sobretudo, comerciantes e burgueses; , foram expulsos da Espanha. Em Portugal, em 1497, foram obrigados a se converterem e viraram os CRISTÃOS- NOVOS; - A maioria da burguesia era de Cristãos-Novos; - A nobreza usa a Inquisição (1547) para perseguir e tomar bens dos Cristãos-Novos; - Fuga de Judeus, capital e esvaziamento da mentalidade burguesa.
34 6. REAÇÃO ARISTOCRÁTICA
35 7. A ESPANHA E A AMÉRICA 1492 Expulsão dos Mouros de Granada e unificação do reino espanhol com o casamento de Isabel de Castela e Fernando de Aragão; 1480 Domínio das Ilhas Canárias (Tratado de Alcaçovas-Toledo); 1492 Colombo chegou, a serviço dos Espanhóis, na América (fé na circunavegação) Fernão de Magalhães lidera a circunavegaçao (fracassada)
36 7. A ESPANHA E A AMÉRICA
37 8. TRATADO DE TORDESILHAS Intermédio pelo Papa Alexandre VI (espanhol) para divisão do novo mundo; Elaborou a Bula Inter Caetera (1493) As terras que ficam a 100 léguas ao oeste de Cabo Verde seriam da Espanha e ao leste seria de Portugal (insatisfação portuguesa, pois desejava o MARE CLAUSUM); Tratado de Tordesilhas (1494) aumentou para 370 léguas o início do domínio espanhol.
38 8. TRATADO DE TORDESILHAS
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