Orientação para o Cliente. Ética. Competência. Inovação. Responsabilidade

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Orientação para o Cliente Ética Competência Inovação Responsabilidade

É com enorme prazer iniciamos a publicação do nosso Boletim Informativo, em formato digital. A primeira edição neste novo formato, contará com a participação de algumas das nossas colaboradoras, com quem aliás já se relacionam diariamente. A periodicidade prevista é quadrimestral, mantendo-se naturalmente a Newsletter mensal. Esperamos que os temas seleccionados sejam úteis e que sirvam de alerta ou melhoria para alguma das áreas da vossa organização. Nas conversas periódicas que vamos tendo com os nossos clientes para análise dos resultados, constatamos que para além da informação das vendas gerada internamente, a contabilidade é a única informação disponível e credível que lhes possibilita ter uma ideia sobre o estado do seu negócio. Sendo para alguns a única possível, devido ao tipo de negócio e dimensão, a verdade é que em relação a outros, justifica-se, e é crucial, uma informação mais detalhada e variada, que lhes permita antecipar acontecimentos, que se não identificados atempadamente, poderão ter repercussões negativas na Empresa. Quando um empreendedor decide iniciar um negócio ou um gestor fazer um investimento, independentemente dos estudos prévios e dos planos de contingência identificados, nada lhes garante o sucesso da decisão. Aprender a gerir numa economia em transformação exige dos gestores um maior grau de conhecimento do negócio, que lhes permita tomar as decisões adequadas e no tempo certo. Para alguns essa já é a prática habitual, para outros a navegação à vista é o procedimento habitual. Aos primeiros damos os nossos parabéns, aos outros recomendamos-lhes que repensem o procedimento e que rapidamente se munam de ferramentas que lhes possibilitem agir com conhecimento de causa e atempadamente. É frequente encontrarmos empresas com uma situação económica positiva ou mesmo razoável, mas que não conseguem honrar os seus compromissos, porque a gestão e a informação financeira não é atempada, nem adequada, o que na actual conjuntura poderá ser fatal. Quando havia crédito fácil, a falta de liquidez colmatava-se rapidamente com recurso ao crédito bancário. Como actualmente isso não acontece, o planeamento financeiro é hoje crucial para as empresas, porque dele poderá depender a sua sobrevivência. Não basta ganhar dinheiro, é preciso recebê-lo. Como sempre, a nossa disponibilidade é total, para ajudar a encontrar as soluções adequadas à necessidade de cada um.

Novas Regras de Facturação Por Matilde Carvalho Directora Executiva A partir de 1 de Janeiro de 2013, e acordo com os dados publicados nos Decretos-Lei nº197 e 198/2012 de 24 de Agosto, todas as pessoas, singulares ou coletivas, que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português e aqui pratiquem operações sujeitas a IVA, vão ser obrigadas a comunicar à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), por transmissão eletrónica de dados, os elementos das faturas emitidas nos termos do Código do IVA, deixando portanto de vigorar o conceito de documento equivalente à factura. Quanto aos documentos de transporte, e no caso de empresas que já os emitam de um modo informatizado e que tenham Volume de Negócios superior a 100.000eur no ano anterior, o Decreto- Lei 198/2012 de 24 de Agosto traz como principal novidade o facto de os sujeitos passivos terem de comunicar às Finanças os elementos que constam nestes documentos (valores, destino, número, etc.) antes do início do transporte, através de transmissão electrónica de dados (alteração ao art 5º do DL 147/2003 de 11 de Julho). Os documentos de transporte podem ser emitidos no programa de facturação que a empresa utilize, devendo ser estruturado um ficheiro para transmissão desses dados às Finanças a estrutura do ficheiro estará disponível no Portal das Finanças - ou poderão ainda ser emitidos directamente no Portal das Finanças (considerando-se que estão automaticamente comunicados às Finanças os conteúdos dos mesmos). As novas regras quanto aos requisitos de facturação e documentos equivalentes são, porém, apresentadas em simultâneo com o novo regime de Facturação Simplificada. Na prática, por exemplo os restaurantes terão apenas de incluir nos seus habituais talões, espaço para o Número de Identificação Fiscal do cliente, desde que a venda seja até 100. A fatura simplificada é aplicável nas transmissões de bens efetuadas por retalhistas a particulares quando o valor da fatura seja inferior a 1000 euros e em quaisquer transmissões de bens e prestações de serviços de montante não superior a 100 euros, neste caso quer os adquirentes sejam sujeitos passivos ou particulares; As faturas simplificadas devem ser datadas, numeradas sequencialmente e conter os seguintes elementos: nome ou denominação social e número de identificação fiscal do fornecedor dos bens ou prestador dos serviços; Quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados; O preço líquido de imposto, as taxas aplicáveis e o montante de imposto devido, ou o preço com a inclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis; Número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário, quando for sujeito passivo. As faturas podem ser processadas nomeadamente através de máquinas registadoras, terminais eletrónicos ou balanças eletrónicas, com registo obrigatório das operações no rolo interno da fita da máquina ou em registo interno por cada transmissão de bens ou prestação de serviços. A fatura simplificada poderá ainda ser aplicável: às prestações de serviços de transporte, de estacionamento, portagens e entradas em espetáculos, quando seja emitido um bilhete de transporte, ingresso ou outro documento ao portador comprovativo do pagamento; às transmissões de bens efetuadas através de aparelhos de distribuição automática que não permitam a emissão de fatura. O regime de facturação simplificado substitui assim o anterior conceito de documentos equivalentes à factura, garantindo uma maior rigidez na emissão do documento e na transmissão electrónica às Finanças dos elementos nele contidos.

Tratamento e Protecção de Dados de Empresas Por Liliana Ferreira - Contabilista Entrou em vigor a 30 de Agosto de 2012 a Lei nº 46/2012 que procede à transposição da Directiva nº 2009/136/CE e altera a Lei nº 41/2004, de 18 de Agosto, relativa ao tratamento de dados pessoais no contexto da prestação de serviços de comunicações electrónicas acessíveis ao público em redes de comunicações públicas, nomeadamente nas redes públicas de comunicações que sirvam de suporte a dispositivos de recolha de dados de identificação, entrou em vigor dia 30 de Agosto de 2012. Com as alterações introduzidas, o armazenamento de informações e a possibilidade de acesso à informação armazenada no equipamento terminal de um assinante ou utilizador apenas são permitidos se estes tiverem dado o seu consentimento prévio. Aspecto importantes a reter: Um determinado fornecedor que tenha obtido dos seus clientes, as respectivas coordenadas electrónicas de contacto, pode utilizá-las para fins de marketing directo, desde que garanta aos clientes, clara e explicitamente a possibilidade de recusarem, de forma gratuita e fácil. Uma vez efectuada a recusa, passa agora a estabelecer-se a obrigação de indicar um meio de contacto válido para o qual o destinatário possa enviar um pedido para pôr termo a essas comunicações, bem como a proibição de indicações que incentivem os destinatários a visitar sítios na internet que não cumpram os requisitos de informação e identificação. Para garantir os interesses dos seus clientes, os prestadores de serviços de comunicações electrónicas passam a ter legitimidade para propor acções judiciais contra o responsável pelo incumprimento. As entidades que promovem o envio de comunicações para fins de marketing directo, devem manter uma lista actualizada de pessoas que manifestem o consentimento ou não para receber essas comunicações. Compete à Direcção Geral do Consumidor (DGC), a manutenção desta lista. A inscrição nesta lista é efectuada através de preenchimento de um formulário na página da DGC.

Recibos Verdes Eletrónicos Por Susana Barbosa - Contabilista Com a entrada em vigor da emissão e transmissão eletrónica de recibos verdes no Portal das Finanças, surgiram alguns requisitos face aos novos campos que fazem parte do novo modelo de recibo verde. O novo recibo verde está dividido em 3 grupos de dados, são eles: Dados do prestador de serviços Dados do adquirente do serviço Dados do serviço prestado É neste último grupo que aparece um novo campo, onde é colocada a Data da Prestação do Serviço. Acontece, porém, que esta pode divergir da data de emissão, uma vez que o emitente tem cinco dias úteis após a prestação do serviço para emitir o recibo. Se houver desfasamento temporal entre a prestação e a emissão então a que prevalece é a data da prestação do serviço. Como é do conhecimento geral, os recibos verdes podem conter IVA e/ou retenção de IRS, isto dependendo dos rendimentos do ano anterior do trabalhador independente. Nestes casos, e relativamente à retenção de IRS, as empresas são obrigadas a entregar as importâncias retidas no mês anterior até ao dia 20 do mês seguinte ao referido na Data da Prestação do Serviço. O atraso ou falta de pagamento do IRS retido faz a entidade retentora incorrer nas seguintes coimas: Infração Fiscal Coima (1) Juros de mora Falta da entrega da declaração de retenções na fonte de IRS e IRC Falta ou atraso no pagamento das retenções na fonte de IRS e IRC Juros compensatórios 150 a 3.750 - - 30% a 100% do imposto 4% / ano 7,007% ano (1) Verificadas determinadas condições, existe a possibilidade de redução das coimas. Para evitarmos situações de infração e as coimas associadas, os nossos Clientes deverão enviar mensalmente os recibos verdes que lhes são emitidos, de modo a cumprirmos os prazos para entrega da retenção ao Estado.

Rendas e Avaliação de Prédios Urbanos Por Carmen Russo- Contabilista A Portaria 240/2012 de 10 de Agosto veio aprovar o modelo da participação de rendas, bem como as correspondentes instruções de preenchimento. A lei 60-A/2011 veio consagrar a avaliação geral de prédios urbanos. Esta lei prevê um regime especial para os prédios ou parte de prédios urbanos abrangidos pela avaliação geral, que estejam arrendados por contrato de arrendamento para a habitação celebrado antes de 15 de Outubro de 1990, ou por contrato de arrendamento para fins não habitacionais celebrados antes de 30 de Setembro de 1995. Sempre que o resultado da avaliação geral for superior ao valor que resulta da capitalização da renda anual, através da aplicação do fator 15, será o valor resultante da capitalização que servirá de base para a liquidação do IMI. Para poder beneficiar deste regime especial, os sujeitos passivos do IMI terão que apresentar uma participação das rendas até ao dia 31 de Outubro de 2012. Esta participação pode ser enviada por transmissão eletrónica de dados ou entregue em qualquer serviço de finanças, devendo ser acompanhada de: - Fotocópia autenticada do contrato escrito de arrendamento e; - Cópia dos recibos de renda relativos aos meses de Dezembro de 2010 até ao mês anterior à data da apresentação da participação. Para os sujeitos passivos que procedam ao envio através da transmissão eletrónica de dados deverão ainda entregar os elementos atrás referidos, em suporte papel em qualquer serviço de finanças acompanhado do comprovativo da submissão. Caso não disponha do contrato de arrendamento poderá requerer à Autoridade Tributária e Aduaneira que solicite, junte da entidade prestadora do serviço de eletricidade, a confirmação de que o contrato de abastecimento de eletricidade do prédio arrendado teve início em data anterior à entrada em vigor do Regime de Arrendamento Urbano.

Foi publicado no Diário da República o Aviso n.º 12912/2012, que fixa em 1,0336 o coeficiente de atualização das rendas para o próximo ano. Ou seja, no próximo ano as rendas aumentam 3,36%. Será possível reduzir o IRS dos contribuintes 5% do IVA com o limite de 250 euros por familia, pago em faturas de prestação de serviços dos setores de manutenção e reparação de veículos, alojamento, restauração, cabeleireiros e similares. Entraram em vigor a 1 de Agosto as principais alterações ao Código do Trabalho, trazidas pela Lei 23/2012, de 25 de Junho: - A organização do tempo de trabalho, como os bancos de horas, intervalos de descanso, trabalho suplementar e feriados, - O regime da cessação do contrato de trabalho por motivos objetivos, ou seja, os despedimentos e respetivas indemnizações;

Orientação para o Cliente Ética Competência Inovação Responsabilidade