EVOLUÇÃO DO TRABALHO E O TRABALHO EM TEMPOS GLOBALIZADOS Andréa Renê Pereira 1 O trabalho é uma das formas do homem atuar sobre o mundo e que o faz de várias formas, mas com certeza o faz devido à bagagem que traz de sua herança cultural e sua ideologia acerca das relações sociais. O trabalho que é a ação transformadora do homem sobre a natureza modifica também a maneira de pensar, agir e sentir, de modo que nunca permanecemos os mesmos ao fim de uma atividade, qualquer que ela seja. É nesse sentido que dizemos que, pelo trabalho, o homem se autoproduz, ao mesmo tempo em que produz sua própria cultura. (ARANHA, 1996) Impossível chegar ao nosso foco como pesquisador na área da educação organizacional sem antes abordarmos sobre o significado do termo e a evolução do trabalho. Este artigo tem por objetivo resgatar a história do trabalho com o intuito de apropriação do conhecimento acerca deste tema que tanto influencia na vida como todo do ser humano. É resultado de pesquisas realizadas para a produção do Trabalho de Conclusão de Curso de graduação em Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina que aborda a importância do pedagogo no ambiente empresarial e que vem se firmando como elemento importante para assumir novos papéis fora dos muros escolares. Por esse motivo faremos um resgate histórico com o intuito de nos situarmos dentro deste vasto campo que por sinal somente nas últimas décadas vem sendo explorado. A leitura de autores que já escrevem acerca deste tema tem agregado muito para estabelecer e direcionar este trabalho, além disso, as disciplinas do curso de Pedagogia tem dado suporte reflexivo para o amadurecimento e os apontamentos feitos neste artigo. O trabalho é uma das formas do homem atuar sobre o mundo e que o faz de várias formas, mas com certeza o faz devido à bagagem que traz de sua herança cultural e sua ideologia acerca das relações sociais. Franco (1989) em seu artigo aborda sobre a visão marxista acerca do trabalho e relata que a consciência humana nesta concepção é estabelecida a partir do trabalho e das relações sociais. 1
O trabalho é, em primeiro lugar, um processo entre o homem e a natureza um processo integrado no qual o ser humano faculta, regula e controla a sua forma material com a natureza através de sua atividade... Ao atuar sobre a natureza externa a si, modificando-a, o ser humano modifica simultaneamente sua própria natureza... (Marx, 1979, p. 118). Partindo da antiguidade Grega e Romana o homem adaptava a natureza a si e a isso denominamos trabalho. Como naquele período não havia classes ele era educado na lida com a terra, principal meio de produção e o que chamamos de comunismo primitivo, e uma geração ensinava a outra. É nesse contexto que surge a propriedade privada e as classes sociais. Os donos de terras não dependem do trabalho para viver, cabendo assim aos não proprietários o cultivo das terras privadas para sua sobrevivência e a dos seus senhores. Atrelada a forma de trabalho nesse período, incluímos aqui algumas considerações acerca da educação, pois ambos estão em constante relação desde essa época. Neste momento, portanto temos a origem da escola, que no grego significa ócio. Indo além, mencionamos dois tipos de educação deste período: a educação escolar para os donos das terras e a educação para o trabalho, destinada aos não proprietários. A educação para o trabalho advém desse período e é nela que está o foco de nossas pesquisas. Na Idade Média algumas características ainda permanecem. Embora os gregos e os romanos já residissem nas cidades o trabalho agrícola supria suas necessidades. A única coisa que podemos diferenciar uma época da outra era o tipo de trabalho uma vez que no primeiro momento falamos de um trabalho escravo, já no segundo momento falamos do trabalho servil. A educação nesta época se dava nas escolas paroquiais para a classe dominante ainda caracterizada pela ocupação do ócio, ócio da dignidade. Com atividades físicas assim como na Antiguidade, o foco esta voltada para a cavalaria, atividades guerreiras o que sugere um homem com boas maneiras e atitude cortês. De outro lado a grande maioria esta voltada para a educação laboral. Com a vida urbana apontamos o surgimento de uma nova classe social, a burguesia, derivada da palavra burgo (Cidade), e que nada mais era do que, pessoas que 1 Graduanda do 4 ano de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e-mail: anrenepe@hotmail.com
desenvolviam atividades artesanais, fortalecendo as corporações de ofício aliadas com a acumulação de capital através do comércio de suas produções. Falamos aqui do deslocamento do eixo de produção da agricultura para o campo, o capitalismo ou o modo de produção moderno. A época moderna tem como base a indústria e o comércio. Com isso temos a mecanização das formas de agricultura e a estratificação e hereditariedade, nobreza e a servidão passavam de pai para filho. As relações deixam de ser naturais e passam a ser social. A sociedade capitalista substitui o termo comunidade e lança a idéia de sociedade e o rompimento com a estratificação de classes. Surge neste contexto o que os ideólogos chamam de contrato social. Caracterizada pela noção de liberdade trazida pela ideologia do momento o Liberalismo e que mesmo assim está vinculada a terra e que Marx aponta como contraditória, pois o servo poderá dispor da sua força de trabalho, mas com isso se desvincula também de seus meios de existência. A escola da sociedade moderna por estar baseada na sociedade contratual e centralizada nos interesse das cidades e indústrias traz consigo a generalização da escola e implica na aquisição de conhecimento e ciência. O homem modificando a natureza em prol do seu bem estar, este é como uma ordem. Até aqui a escrita ficava em um segundo plano, mas quando falamos da incorporação do processo produtivo a escrita aparece como uma exigência e vinculamos o desenvolvimento da escola com o desenvolvimento das relações urbanas e com isso a idéia de expansão escolar.... levanta a bandeira da escolarização universal, gratuita, obrigatória e leiga. A escolaridade básica deve ser estendida a todos. (Saviani, 1994) Antigamente a cultura era transmitida pelos membros mais velhos da família em diversas sociedades e cada uma com suas especificidades. Isto se dava pela ausência de uma educação sistematizada. Junto a essa cultura falamos do trabalho e suas mais variadas formas de desenvolvimento. O trabalho surge da necessidade do homem em satisfazer suas necessidades e continuar sobrevivendo. Para Oliveira trabalho é a atividade desenvolvida pelo homem, sob determinadas formas, para produzir a riqueza. Com isso podemos dizer que é a partir desta perspectiva temos o estabelecimento das relações sociais e na medida em que são satisfeitas suas necessidades é refeita novas relações e assim sucessivamente. Dizemos ainda que, baseada nas várias concepções de trabalho, o homem esta cada vez mais 3
dependente dele e principalmente em virtude das várias transformações ocorridas nas sociedades. O trabalho fica então subordinado a determinadas formas sociais historicamente limitadas e a correspondentes organizações técnicas, o que caracteriza o chamado modo de produção. (Oliveira, 1995 p.6) Os modos de produção dominam os modos naturais e estes é que vão determinar a execução e a organização do trabalho. O mesmo autor ainda fala que toda sociedade é um momento no processo histórico, e só pode ser apreendida como parte daquele processo. O processo histórico significa a forma pela qual o homem produz sua riqueza e que com os processos sociais, a exemplo do escravismo, feudalismo e capitalismo estabelecem direcionamento para o futuro dos processos de trabalho e organização humana. É importante salientar que o trabalho como conhecemos hoje nunca esteve tão orientado para o resultado como nos últimos tempos e o lucro que se obtém através dele e da força de trabalho. No que diz respeito ao mundo do trabalho, pode-se presenciar um conjunto de tendências que, em seus traços básicos, configuram um quadro crítico e que têm direções assemelhadas em diversas partes do mundo, onde vigora a lógica do capital. E a crítica às formas concretas da dessociabilização humana é condição para que se possa empreender também a crítica e a desfetichização das formas de representação hoje dominantes, do ideário que domina nossa sociedade contemporânea. (Antunes, p.37) Depois de abordada brevemente a história do trabalho e da educação geral já é possível o estreitamento histórico nos atentando especificamente ao Brasil desde a sua colonização, século XVI. Em um primeiro momento, a vinda dos jesuítas e governantes ao Brasil foi com a intenção de tomar posse, povoar, portanto sobrepondo valores político-religiosos aos econômicos. A colonização irá acontecer em um segundo momento com o rompimento da cristandade e o lucro passa a ser mais importante que os valores político-religiosos. Nesse período havia o tráfico de escravos realizado pelos cristãos novos que chegam ao poder.
O missionarismo significava viver nas aldeias e adotar os costumes dos gentios¹ e em segundo momento catequizar, o que causou resistência. Com base no insucesso da adaptação e permeabilidade entre ambos, os jesuítas mudam suas práticas criando os aldeamentos de adultos e o recolhimento das crianças. Temos aqui indícios do aparecimento das primeiras instituições de ensino: A correspondência do período as casas de meninos já aprecem citadas como uma promessa de êxito missionário, mais consistente que o trabalho com os adultos por contato e convencimento. A proposta de Nóbrega para elas previa um programa de atividades que incluía o aprendizado oral do português e do contar, do cantar, do tocar flauta e outros instrumentos musicais, do catecismo e da doutrina cristã, além das práticas ascéticas; em seguida, ler e escrever português e gramática latina para os postulantes à Companhia e ensino profissional artesanal e agrícola nas oficinas para os demais (Hilsdorf p.7) Tem início a seguir, a crise do trabalho missionário dos jesuítas devido a falta de controle da ordem na Europa, e que fora desencorajado pela Companhia. Para escapar dos jesuítas, tribos inteiras fugiam para o interior prejudicando o trabalho catequético, caracterizando assim, a perda da identidade cultura. A Companhia de Jesus decide pelo trabalho em instituições escolares, ensino secundário e universidades. Consolidam-se assim, colégios nas principais vilas com a tarefa de educar meninos brancos, em troca da redízima, assim como na Europa à clientela letrada. Esses colégios deveriam receber alunos a título de atividade missionária aberto a todos, o que não acontecia na prática, havia discriminação das raças mistas justificada pela formação de padres da Companhia. Os colégios secundários seguiam o plano de estudos do Ratio Estudiorum (1599), segundo os padrões humanístico-tridentino dos séculos XVI e XVII. Um colégio modelar abrangia aulas de gramática latina, humanidades, retórica e filosofia, cumprida depois de 8 ou 9 anos de freqüência. Este currículo era aplicado de modo intermitente, dependendo da existência ou não de padres-mestres e também dos alunos e seus conhecimentos acerca dos caracteres latinos, pois a língua de todas as capitanias era a Tupi. 5
Perde-se nessa fase o caráter missionário apostólico heróico e a aceitação do assistencialismo aos colonos, os jesuítas não estavam ligados a realidade social brasileira e para aculturar alunos brancos usavam formas tradicionais, da repetição da disciplina religiosa com castigos físicos, reclusão, repressão e exclusão. No século XVIII os jesuítas são rejeitados pela sociedade portuguesa ilustrada dominante, inclusive como educadores; em 1750 com a subida de Pombal ao poder é que acontece a reformulação do sistema de ensino da metrópole e das colônias. Neste momento é repassado o controle da educação escolar da Companhia de Jesus para o Estado português, intencionalmente. Em 1759, iniciam-se as aulas régias avulsas secundárias para os meninos com gramática latina, grega e hebraica, de retórica e filosofia, por professores escolhidos em concurso público pagos pelo Erário Régio, portanto funcionários estatais. A metodologia adotada era a gramática latina focalizada na simplicidade, na racionalidade e na economia do classicismo. É divulgado o método científico-indutivo no lugar da moral prática. Nota-se, pois que desde este período já há intencionalidade de uma educação para o lucro e interesses da classe dominante. As primeiras letras foram criadas em 1772, e que até então eram ministradas por professores particulares leigos e por outras ordens religiosas. Isto deixa evidente que a preocupação era voltada para o ensino em uma fase mais adulta, caracterizando assim o descompromisso com a educação infantil, bem como o despreparo das pessoas a elas envolvidas. Nas aulas elementares os meninos aprendiam ortografia, gramática da língua nacional e da doutrina cristã, história da pátria, aritmética (pesos, medidas, fração) e normas de civilidade. Em 1759, Pombal cria a Aula de Comércio para a formação do perfeito negociante, ensinando caligrafia, contabilidade, escrituração comercial e línguas modernas. No Brasil a ilustração ocorre entre 1770 a 1820 período da crise do sistema colonial e em relação a educação, prática de memorização, disputas orais traços jesuíticos ao invés da observação e experimentação pombalina divulgada no período. Resumindo, estes movimentos que se deram ao longo dos séculos XVI a XVIII refletem sobremaneira o caráter de interesses políticos, econômicos e disputas pelo poder de uma terra que prometia grandes fortunas pelas suas riquezas naturais, e nada melhor para tanto, do que a educação dos nativos e colonos, ou melhor, dizendo o direcionamento de
suas vidas, ruptura com suas culturas, mudança de vida social e promessa de melhorias para as condições das pessoas não letradas. O que fica evidente é que, a educação vem sendo trabalhada ao longo do tempo, como meio de ascensão das classes. No Brasil sempre fora excludente e em nada visa à igualdade, permitindo no máximo a equidade social. Fazendo um corte na história e partindo do modo de produção capitalista apresentamos em primeiro momento o conceito deste termo que é de extrema importância para o estudo proposto. Denominação do modo de produção em que o capital, sob suas diferentes formas, é o principal meio de produção. Tem como princípio organizador a relação trabalho assalariado-capital e como contradição básica a relação produção social-apropriação privada. (Libâneo 2003, p.71) O modo de produção capitalista teve sua origem no século XV. Como características principais a produção para a venda, a mais-valia, luta pelos mercados, e concentração de capital nas grandes empresas. A partir do século XVIII tivemos algumas revoluções científicas a primeira teve como berço a Inglaterra com vínculo na industrialização em substituição a produção artesanal, além disso, a utilização do ferro, pela máquina a vapor, surgimento do trabalhado assalariado e do proletariado e do saber global pelo trabalhador. A segunda no século XIX tem como características principais o surgimento do aço, da energia elétrica, do petróleo, da indústria química dos meios de transporte e de comunicação. Este período foi marcado pela produção em massa e linhas de montagem, pela divisão técnica do trabalho e surgimento das escolas industriais e profissionalizantes e a terceira revolução acontece na segunda metade do século XX com a robótica, informática, aperfeiçoamento de transportes e das comunicações, transformação da ciência e da tecnologia em matérias primas por excelência e na gestão e organização do trabalho mais flexível e integrado globalmente. Essas transformações refletem a diversidade e os contrastes da sociedade e, em decorrência, o empreendimento do capital em controlar e explorar 7
as capacidades materiais e humanas de produção de riqueza, para sua autovalorização. (Libâneo 2003, p. 60). Embora tenhamos passado por várias transformações acerca do trabalho percebemos que ainda hoje se estabelece a mesma dinâmica do passado. Marx já dizia que o trabalho como sinônimo de alienação não passa de uma atividade através do qual o trabalhador perde-se a si mesmo, ou seja, nega sua própria vida. Esta afirmação dele só confirma o que vivenciamos hoje e o trabalho não deixou de ter sua importância por se tratar do meio de sobrevivência do homem e junto a ele a educação que nada mais é do que o meio pelo qual o homem o adquire atualmente. A teoria do capital humano a partir da década de 60 diz ser improdutiva a educação no âmbito não escolar. Por outro lado há uma visão de que a educação é decisiva para o desenvolvimento econômico; potencializa e qualifica para o trabalho e desqualifica na medida da inclusão das novas tecnologias justifica-se então a dualidade sobre o tema que proponho discutir e refletir a partir de agora. Ferretti e Madeira 1992 falam em seu artigo educação/trabalho: reinventado o passado? p.77, sobre duas categorias amplamente discutidas entre as décadas de 70 e 80, o economicismo e o liberalismo. (...) As transformações da educação, segundo se acreditava, eram resultado do próprio desenvolvimento e modernização e, como que uma reação em cadeia, a melhoria qualitativa e quantitativa da educação criaria as condições de um desenvolvimento acelerado (Madeira e Ferretti, CP 47, 1983). Neste mesmo artigo os autores citam Callaway (CP17, 1976) que sugere o fortalecimento de programas de educação extra-escolar que aumentem o índice de alfabetizados e aumentem o treinamento, ou melhor, a qualificação para o trabalho. Este fortalecimento sugere educar para o trabalho, em tempos globalizados nada mais poderia ser tão relevante. A globalização exige da sociedade uma aceleração
considerável na vida escolar nada diferente do que já vivenciamos e que podemos perceber pelo resgate histórico realizado até o momento. Aliás, o termo globalização está em moda, e defini-la nem sempre acontece tão facilmente quanto a pronunciamos Embora seu significado não conste da maioria dos dicionários, tem sido usada para expressar uma gama de fatores econômicos, sociais, políticos e culturais que expressem o espírito e a etapa de desenvolvimento do capitalismo em que o mundo se encontra atualmente. (Libâneo 2003, p. 76) Embora de a idéia de inclusão de um desenvolvimento total (países, pessoas) aos novos padrões de desenvolvimento é excludente por ser de uma ideologia do mercado livre e que por sinal não é em nada igualitário, visa no máximo a equidade. Os reflexos de tal processo têm reflexo no mercado de trabalho que se desformaliza-se e diversifica-se a cada dia. A procura por qualificação de trabalhadores nunca esteve tão em alta, aliada as múltiplas tarefas que deve desenvolver nas organizações. Neste contexto é que devemos buscar refletir enquanto profissionais da educação. A figura do pedagogo começa a se destacar e não podemos nos deixar levar pelo contexto digamos, até atraente, e esquecermos o verdadeiro papel do educador. Aos educadores cabe, dada a especificidade de sua função, fazer a leitura e a necessária análise deste projeto pedagógico em curso, de modo a tomando por base as circunstâncias concretas, participar da organização coletiva em busca da construção de alternativas que articulem a educação aos demais processos de desenvolvimento e consolidação de relações sociais verdadeiramente democráticas. (Kuenzer 1996, p. 1) Embora ainda haja um longo caminho a percorrer, é importante que pensemos no enfrentamento para as questões do conhecimento em outros âmbitos que não apenas o 9
escolar e possa com isso compreender as várias concepções e intervir de fato transformando a realidade. A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional aprovada em 20/12/1996 entende por educação os processos formativos que se desenvolvem formal e informalmente nas várias instituições sociais explicitando sua intencionalidade de formar para o trabalho. Em resumo, analisar o processo histórico acerca do trabalho e da educação é o ponto de partida do repensar o papel do pedagogo e sua competência não devendo assim se restringir aos muros escolares. Acreditamos que muito ainda falta para que de fato isso aconteça, porém a reflexão e as questões aqui levantadas devem no mínimo nos provocar enquanto parte interessada na igualdade de fato. Este naturalmente é o início de estudos realizados nesta área e a pretensão é de provocar discussões e reflexões não esgotando aqui os assuntos pertinentes a educação nos ambientes organizacionais e o pedagogo como parte integrante neste processo. Referencial Bibliográfico FERRETTI, Celso e MADEIRA, Felícia R. Educação/Trabalho: Reinventando o Passado? Caderno de Pesquisa - artigo São Paulo: n. 80, p. 75-86, fev. 1992. FRANCO, Maria Laura P. Barbosa. Possibilidades e limites do trabalho enquanto princípio educativo Caderno de Pesquisa - artigo São Paulo: n. 68, p. 29-37, fev. 1989. OLIVEIRA, Carlos Roberto. História do trabalho São Paulo: Ed. Ática, 1995. LIBÂNEO J.C; OLIVEIRA J.F; TOSCHI M.S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo, Cortez 2003. KUENZER, Acácia Zeneida. A Formação de Educadores: Novos desafios para as Faculdades de Educação Florianópolis: ENDIPE, 1996 BBE. OLIVEIRA, Romualdo Portela de e ADRIÃO, Thereza. Organização do ensino no Brasil. Níveis e modalidades da Constituição Federal e na LDB. São Paulo: Xamã, 2002.