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Transcrição:

ATA DA REUNIÃO DO COMITE DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL REALIZADA NO DIA 18/12/2008 Aos dezoito dias do mês de dezembro do ano de dois mil e oito, às 14:00 horas, compareceram no auditório do SINDHOSP, sito à Rua Vinte e Quatro de Maio, nº 208, 13º andar, São Paulo, Capital, os Médicos Dr. Roberto Bombonatti, representando o Hospital Samaritano, a Drª. Acássia Bocco e o Dr. Carlos Eduardo Andreoli O. Dias, do Hospital São Luiz; Drª. Rita Simas, do Hospital A. C. Camargo; Drª. Lílian Nunes Silva, do Fleury, Drª. Ana Luiza Schulzke, do Hospital Santa Catarina, Dr. Mário Jorge Tshuchiya, convidado e os Engenheiros José Bassili, Fleury S/A; Carlos Eduardo Lima do Hospital São Luiz, Carlos A. Cassiavillani do Hospital Samaritano, José Carlos Rodrigues, representando o Hospital Santa Catarina, além da advogada Lucinéia A. Nucci, representante do SINDHOSP que redige a presente ata. Dra Eriete Ramos Dias Teixeira, Coordenadora do Departamento Jurídico do SINDHOSP participa da reunião. Inicialmente, deu boas vindas a todos e comentou sobre a participação do SINDHOSP em grupos como ABNT, CTPR e CTPN. Explicou sobre estar a CTPR estanque por questão de falta de formalização perante a CTPN. A partir do ano que vem todas as propostas de CTPR e CTPN devem ser trazidas a CSSO para sugestão e discussão. Houve uma explicação sobre a participação do SINDHOSP na Comissão Tripartite Permanente Nacional CTPN, e sobre os assuntos que estão sendo discutidos naquela instância sobre NR 32. CRONOGRAMA PARA USO DE MATERIAIS PERFUROCORTANTES COM DISPOSITIVO DE SEGURANÇA Passou-se à discussão sobre a Portaria MTE nº 939, de 18/11/2008, publicada no DOU de 19/11/2008, que estabelece o cronograma previsto no item 32.2.4.16 ( Deve ser assegurado o uso de materiais perfurocortantes com dispositivo de segurança, conforme cronograma a ser estabelecido pela CTPN ) da NR 32 que assim dispõe O MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, e os artigos 155, inciso I, e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, com a redação dada pelo art. 1º da Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, resolve: Art. 1º Publicar o cronograma previsto no item 32.2.4.16 da Norma Regulamentadora nº 32 (NR 32), aprovada pela Portaria MTE nº 485, de 11 de novembro de 2005, publicada na Seção I do Diário Oficial da União de 16 de novembro de 2005, aprovado pela Comissão Tripartite Permanente Nacional da NR 32, conforme estabelecido abaixo: I - seis meses para divulgação e treinamento; e II - dezoito meses após o prazo concedido no inciso I para implementação e adaptação de mercado. Parágrafo único. Os empregadores devem promover a substituição dos materiais perfurocortantes por outros com dispositivo de segurança no prazo máximo de vinte e quatro meses a partir da data de publicação desta Portaria.

2 Art. 2º Aprovar e acrescentar os subitens 32.2.4.16.1 e 32.2.4.16.2 à NR 32, que passarão a vigorar de acordo com os prazos estabelecidos no cronograma do art. 1º desta Portaria, com a seguinte redação: "32.2.4.16.1 As empresas que produzem ou comercializam materiais perfurocortantes devem disponibilizar, para os trabalhadores dos serviços de saúde, capacitação sobre a correta utilização do dispositivo de segurança. 32.2.4.16.2 O empregador deve assegurar, aos trabalhadores dos serviços de saúde, a capacitação prevista no subitem 32.2.4.16.1." Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. CARLOS LUPI Fonte: http://www.mte.gov.br/legislacao/portarias/2008/p_20081118_939.pdf Portanto, até o dia 19 de novembro de 2010 (dois anos a contar da publicação da Portaria MTE nº 939), todos os estabelecimentos de serviços de saúde devem substituir os materiais perfurocortantes por outros com dispositivo de segurança. Ainda determina a referida Portaria que as empresas que produzem ou comercializam os materiais perfurocortantes com dispositivos de segurança devem efetuar a capacitação dos trabalhadores sobre a correta utilização destes. Cabe ao empregador assegurar tal capacitação, como determinam os itens 32.2.4.16.1 e 32.2.4.16.2, introduzidos na NR 32 pela Portaria TEM nº 939. Drª. Eriete explicou que Comitê de Laboratórios do SINDHOSP entende que é inviável cumprir a portaria porque não há numero suficiente no mercado de dispositivos, necessita de treinamento, e o valor é impraticável. Eng. Carlos, do Hospital São Luiz informou que o estudo para o Hospital pela BD foi de 100% de aumento de custo. Eng. Carlos, do Hospital Samaritano, informa que as Empresas que fabricam e comercializam os materiais perfurcortantes com dispositivos de segurança não tem todos os calibres, os dispositivos são diferentes entre os fabricantes. No Hospital São Luiz leva-se cerca de 6 meses para testar um equipamento. Por exemplo, a quebra ampola ainda não foi aprovada pela Comissão do Hospital e já transcorreram 7 meses. Dr. Carlos, do Hospital São Luiz afirma que é importante treinar quem vai utilizar materiais perfurcortantes com dispositivos de segurança, principalmente aqueles que vem de pequenos hospitais. Eng. Carlos, do Hospital São Luiz, informa que a BD já tem equipe de capacitação, para dar treinamento aos compradores. Dr. Mario Jorge sugere que se o meio utilizado até hoje não é eficaz, deveria ser invertido esse ônus, passando a ser obrigação do fabricante. Tem-se que acabar com a fabricação de agulhas que não atendam a estas determinacões de segurança. Dra. Eriete questiona se os dispositivos são importados, e o Eng. Carlos, informa que os utilizados no Hospital Samaritano são importados. 2

3 Eng. José Carlos, Hospital Santa Catarina, pergunta como podem ser capacitar os profissionais da área se não há equipamentos, já que não há no mercado os dispositivos e nem capacitadores, porque a própria BD estão começando a formar os grupos de treinadores. Também foi lembrado que a cada mudança de tecnologia, concede-se prazo de 5 anos para que todos passem a utilizar nova tecnologia. O Eng. Carlos, do Hospital Samaritano, pergunta se uma hora e meia de capacitação é suficiente, porque é após o ensino é necessário verificar se houve resultados, quando os trabalhadores vão efetivamente aplicar as injeções, etc. Também comenta que não houve aceitação dos materiais perfurcortantes com dispositivos de segurança por alguns departamento, porque não há adaptação dos trabalhadores que verificam as falhas dos produtos. Dra. Eriete solicita que sejam enviadas as queixas dos trabalhadores quanto materiais perfurcortantes com dispositivos de segurança para que o SINDHOSP tenha argumentos para discutir a exigência destes no prazo estabelecido na Portaria. Eng. Carlos, do Hospital Samaritano, informa que diminuíram os acidentes com perfuro cortantes, porque maior causa é o descarte e não o procedimento. Isso é confirmado pelo Arq. Hilário, do Hospital Nipo Brasileiro. O Eng. Carlos, do Hospital São Luiz, declara que os acidentes com perfuro cortantes diminuíram com a implantação de caixas de descarte nos quartos, para que não houvesse o transporte de material de descarte ate o local de despejo. Eng. Jose Carlos, do Hospital Santa Catarina, comenta que o custo de manter caixa de descarte em cada quarto é elevado, mas, o Eng. Carlos do Hospital São Luiz informa que esse custo é repassado para o paciente. Eng. Carlos, do Hospital Samaritano, comenta sobre os problemas que tiveram com o fato de deixarem a caixa de descarte do paciente anterior, que causou acidentes, sendo determinado que a caixa seja expurgada a partir do alcance do limite. Também comenta de casos de pacientes que mexem na caixa de descarte, e que por essa razão o Hospital Samaritano, decidiu que não é seguro deixar a caixa de descarte de outro paciente. Saiu o paciente, lacra-se a caixa e joga-se fora. C.A. PARA LUVAS DE PROCEDIMENTO O outro assunto em discussão na CTPN refere-se à exigência de CA para luvas de luvas de procedimento medico. Dr. Mario Jorge entende que luva de procedimento hospitalar não é EPI. Há luvas com CA, segundo informam os Engenheiros presentes, que é verificada em função da porosidade. Eng. José Carlos, do Hospital Santa Catarina, afirma que o CA das luvas pode ser gravado na caixinha, segundo alguma leitura de norma que fez, não sendo necessária a gravação do CA em cada produto. Dr. Mario Jorge, opina que por todas essas exigências, é que se devem fazer regras por setores, e não para o hospital todo. Há diferenciação. O isolamento é o setor com maior risco de contaminação por agente biológico, há que se avaliar cada setor. Decisão do CSSO as luvas devem ter CA, (Mucambo, saoro, volki, são exemplos de marcas de luva com CA,). 3

4 Calcados, depende do risco e do setor, se houver risco, deve ter CA. Se for EPI não e obrigatório o fornecimento pelo empregador. Por isso é importante definir o que é EPI ou não. CALÇADO FECHADO A CTPN abordou o assunto relativo a calçado fechado que está sendo vendido com valor a maior, em razão do fabricante alegar que possui CA do calçado. Eng. Carlos, do Hospital Samaritano, diz que quem deve emitir CA deve ser o Ministério do Trabalho, e isso não tem custo. Decisão do CSSO Calcados, depende do risco e do setor, se houver risco, deve ter CA. Se for EPI não e obrigatório o fornecimento pelo empregador. Por isso é importante definir o que é EPI ou não. ADORNOS Dra. Ana do Hospital Santa Catarina, informa que não há nenhuma literatura, doutrina, estudo que comprove que brinco cause problemas, a não ser enroscar algo. O Dr. Mario Jorge afirma que não usa brinco, nem piercing, mas usa óculos, o que pode ser considerado vetor. Eng. Carlos, do Hospital Samaritano, comenta que acidentes ocorridos quando o paciente se debate e agarra o brinco ou colar, pulseira e causa dano ao trabalhador, é acidente de outra natureza, e não biológico. RISCO QUÍMICO A CTPN inicia a elaboração do Guia Técnico de Agentes Químicos, com as linhas gerais que serão trazidas pelo Químico Posebon, da Fundacentro. Glutaraldeido não é tão perigoso como se tem colocado ultimamente, porque a quantidade utilizada é muito pequena. É diluível, a quantidade utilizada é pouca e se houver ventilação correta não ultrapassara o limite de tolerância. TABELA DO ANEXO II DA NR 32 A CTPN traz a notícia de que será alterada a TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES BIOLÓGICOS, que consta no Anexo II da NR 32 será alterada. RESOLUÇÃO Nº 3 DA CTPR - CAPACITAÇÃO A Resolução nº 3 da CTPR, objeto de discussão na reunião do Comitê de Segurança e Saúde Ocupacional do SINDHOSP CSSO realizada em 12/11/2008 (ata 49) foi analisada pela CTPN. Tal Resolução será encaminhada à Comissão Tripartite Permanente Paritária, em Brasília, para aprovação. Se aprovada serão revistos os itens que tratam de jornada (8 horas) e credenciamento. SISTEMA DE GESTÃO SRT - SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO (antiga DRT) 4

5 O SINDHOSP está participando da Comissão formada pela SRT de São Paulo, coordenada pelo Auditor Paulo Afonso Moral Marcos, com representantes dos trabalhadores e dos empregadores. A Drª. Eriete (FEHOESP) e do Dr. Edson Ferreira da Silva (FEHOSP / Santa Casa de São Paulo) representam a categoria patronal. Foi proposto pelo coordenador Paulo Afonso que três empresas da área da saúde sejam utilizadas para o processo de gestão. Se a empresa assinar o termo de adesão para o processo de gestão que teria duração de 2 anos. Está sendo negociado pela Bancada Patronal a inclusão de cláusula que impediria a atuação pela fiscalização da SRT durante este período. Drª. Eriete pergunta quem estaria disposto a se candidatar a passar por esse processo de gestão. Drª. Ana, do Hospital Santa Catarina, tem conhecimento de que o Hospital Sírio Libanês está com processo de gestão ativo. Dr. Mário Jorge opina que o Hospital que participar do sistema de gestão da SRT terá vantagem, uma vez que terá a chancela do próprio órgão fiscalizador. Eng. Bassili, sabe que o Dr. Paulo Roberto, médico do Fleury, também tem participação no sistema de gestão do Hospital Sírio Libanês. Dr. Roberto, do Hospital Samaritano, sugere que os integrantes da área de serviços de saúde se unam para criar um único tipo de PCMSO e PPRA, abrangendo os pontos comuns da categoria. Lucinéia informa que este é o objetivo do CSSO do SINDHOSP, sendo que já foi feito contato com o SESI para publicação de manual que trata deste assunto, que abrangeu a área da indústria. FISCALIZAÇÃO DE TERCEIROS SRT - SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO (antiga DRT) Outra Comissão formada pela SRT de São Paulo, que o SINDHOSP está participando é a de terceirização. A coordenação é do Auditor Mário Bonciani e também a Drª. Eriete (FEHOESP) e do Dr. Edson Ferreira da Silva (FEHOSP / Santa Casa de São Paulo) representam a categoria patronal. A discussão está centrada na exigência, pelo Ministério do Trabalho, de que médicos sejam registrados. A Bancada Patronal terá, na próxima reunião a ser realizada em 21/01/2009, vinte minutos para apresentar o dia a dia de um hospital, para demonstrar que não é possível o registro do médico como empregado, bem como o impacto financeiro caso todos os serviços terceirizados sejam transformados em serviços próprios. O Administrador André Staffa Filho, que foi Diretor Presidente do Hospital São Luiz, foi contatado para fazer a referida apresentação. O Ministério do Trabalho já alertou que serão fiscalizados os serviços terceirizados de radiologia, as cooperativas de mão de obra, dentre outros. DOSÍMETRO INDIVIDUAL 5

6 O Dr. Mário Jorge, comentando sobre os técnicos de radiologia que prestam serviços em vários hospitais, alerta que está para ser aprovada uma determinação obrigando que o dosímetro permaneça com o indivíduo, e não seja fique sob a guarda do Hospital. O controle será por CPF. Todos os presentes não concordam com tal medida por acreditar que o trabalhador pode sabotar o dosímetro, não tendo o cuidado de usá-lo de forma correta ou esquecendo-o em local de emissão de radiação. Questionam a quem caberia pagar pelo dosímetro, bem como qual empregador deve realizar a análise do mesmo. Afirmam que não é possível fiscalizar o uso. Eng. Bassili, do Fleury, comenta que há dosimetro de área que monitora o ambiente. AGENDA DE REUNIÕES CSSO PARA 2009 Por fim, como não houve tempo hábil para decidir sobre o agendamento das reuniões do ano de 2009, que deve levar em consideração as datas das reuniões da CTPN, segue a sugestão de dia e horário das reuniões da Comissão de Segurança e Saúde Ocupacional para o próximo ano: MÊS DIA HORÁRIO DIA DA SEMANA janeiro 29 09:00 quinta-feira fevereiro 12 14:00 quinta-feira março 5 09:00 quinta-feira abril 16 14:00 quinta-feira maio 7 09:00 quinta-feira junho 4 14:00 quinta-feira julho 16 09:00 quinta-feira agosto 27 14:00 quinta-feira setembro 10 09:00 quinta-feira outubro 15 14:00 quinta-feira novembro 19 09:00 quinta-feira dezembro 17 14:00 quinta-feira Como pode-se notar, foi mantida a alternância de horário matutino e vespertino para que todos tenham oportunidade de participar. Nada mais havendo a ser discutido, encerrou-se a presente reunião, com a convocação para comparecimento na próxima a ser realizada dia 29 de JANEIRO de 2009, 6

7 quinta-feira, às 09:00 horas, nas dependências do SINDHOSP, Rua Vinte e Quatro de Maio, nº 208, 9º andar texjur/insalubridade/atains50 7