CONSTRUÇÃO DE UM EVAPORÍMETRO VENTILADO

Documentos relacionados
5. Evaporação e Transpiração

DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE UM DISPOSITIVO PARA AMPLIAR A PRECISÃO DE LEITURA DE EVAPORAÇÃO DE UM ATMÔMETRO MODIFICADO

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini

INCIDÊNCIA DE DANOS POR FRIO NO ARMAZENAMENTO REFRIGERADO DE PÊSSEGOS MARLI SUBMETIDOS A TRATAMENTOS TÉRMICOS

EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos

Lista de Exercícios para P2

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06

COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN RESUMO

INFILTRÔMETRO DE CARGA CONSTANTE NA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES HIDROLÓGICAS DO SOLO

CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DE UM MINI-TANQUE EVAPORIMÉTRICO DE BAIXO CUSTO NO MANEJO DA IRRIGAÇÃO

Volume III. Curso Técnico Módulo 2 INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA ÁREA TÉCNICA DE REFRIGERAÇÃO E CONDICIONAMENTO DE AR

3 Análise experimental

5. PROTÓTIPOS DE MEDIDORES DE DESLOCAMENTOS

PRÁTICA Nº. 5.6 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO EM MASSA EM SISTEMAS FÍSICO E BIOLÓGICO INTRODUÇÃO

INCIDÊNCIA DE DANOS POR FRIO NO ARMAZENAMENTO REFRIGERADO DE PÊSSEGOS 0740 SUBMETIDOS A TRATAMENTO TÉRMICO

Sistema Ecoparede. Jardim de Parede. Canguru

EDITAL DE TRABALHO FINAL DA DISCIPLINA MEDIÇÕES TÉRMICAS Edição

QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE BERGAMOTAS PONKAN SUBMETIDAS AO EFEITO DE DANOS MECÂNICOS NA SAFRA 2016

Laboratório de Ciências Térmicas DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO NOTAS DE AULA DE SISTEMAS TÉRMICOS II

IRRIGAÇÃO POR GOTEJO EM MORANGO*

NÚMERO DE FRUTOS PARA DETERMINAR O TAMANHO DE AMOSTRA PARA A ESTIMAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DE GOIABA UTILIZANDO SIMULAÇÃO.

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA - DETALHES

1. INTRODUÇÃO 2. UMIDADE

Estatística Aplicada ao Serviço Social

EFEITO DA UMIDADES DE GRÃOS DE SOJA EM SEU ESCOAMENTO NO PROCESSO DE SECAGEM 1 EFFECT OF SOYBEAN MOISTURE ON ITS FLOW IN THE DRYING PROCESS

AVALIAÇÃO DE 4 PONTEIRAS DE HASTES SULCADORAS NA SEMEADURA DIRETA EM SOLOS MAIS COMPACTADOS

Capacitação em R e RStudio PROJETO DE EXTENSÃO. Software R: capacitação em análise estatística de dados utilizando um software livre.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Campus CERRO LARGO. PROJETO DE EXTENSÃO Software R: de dados utilizando um software livre.

Fatores que influenciam na perda de peso em uma câmara de resfriamento de carcaça.

Válvula Redutora de Pressão Modelo 42 LP Light (Ação Direta)

7. Válvulas Tipos de válvulas. Os tipos de válvulas de importante emprego em refrigeração: Bloqueio; Retenção; Expansão.

Válvula Redutora de Pressão Modelo 42 LP Micro (Ação Direta)

FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 2017 / 2018

Correlação e Regressão

Câmaras de conservação - Aspectos de dimensionamento -

ESTUDO DA SECAGEM DE COENTRO (coriandrum sativum) NO SECADOR DE BANDEJA

Escola Secundária de Jácome Ratton

TC 071 PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS II

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas

3. Metodologia experimental

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE ENGENHARIA

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DETERIORAÇÃO DE MAÇÃS GALA MANTIDAS SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO

Evapotranspiração Definições EVAPOTRANSPIRAÇÃO NO SISTEMA SOLO-PLANTA-ATMOSFERA

Método do Balanço Hídrico

Termometria Um termistor é um equipamento de estado sólido cuja resistência eléctrica varia bastante com a temperatura. A sua dependência com a BT

Avaliação da distribuição de ar do sistema de aeração em armazém graneleiro

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

TIPOS DE VÁLVULAS. Válvulas de interesse em refrigeração: 1. Bloqueio: 2. Retenção: 3. Expansão:

Universidade Federal do ABC. EN 2411 Aula 10 Convecção Livre

Este documento contém 7 páginas e só pode ser reproduzido com autorização formal prévia do IBEC. Docto. n. DMT015 Rev. 3.

Reservatório. 2

CONTRAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS FRUTOS DE MAMONA DURANTE A SECAGEM

Condições de atmosfera controlada para o armazenamento de maçãs Royal Gala de diferentes tamanhos 1

1. FATORES CLIMÁTICOS

Relações lineares entre caracteres de frutos de maçã Linear relations between apple traits

ARMAZENAMENTO TRANSPORTE COMERCIALIZAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA

MANEJO DA VENTILAÇÃO PARA FRANGOS

Refrigeração e Ar Condicionado

Fenômenos Térmicos : primeiro conjunto de problemas

AVALIAÇÃO DE SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA SOB DIFERENTES VAZÕES E COMPRIMENTO DE MICROTUBOS

Manual de Operação 1

Tópicos Extras 1ª parte. Testes Não Paramétricos, Análise Multivariada, Outras Técnicas

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

CURVA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEL DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Definição de Secagem. Secagem e Armazenagem de Grãos e Sementes. Importância da Secagem. Aula 05

MEDIDA DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE AUTOMATIZADA Kalinka Walderea Almeida Meira a. Alexandre Sales Vasconcelos a

Comunicado Técnico Embrapa Agroindústria Tropical

Transformação de dados como alternativa a análise variância. univariada

MODELO AGRODEFESA. Revisão 00. Logomarca da empresa. Programa de Autocontrole PAC 04 Página 1 de 7 PAC 04. Ventilação

Fontes de água Para piscicultura. Daniel Rabello Ituassú, M.Sc. Embrapa Agrossilvipastoril Sistema de produção aquícola Nutrição de peixes

Variância pop. * conhecida Teste t Paramétrico Quantitativa Distribuição normal Wilcoxon (teste dos sinais, Wilcoxon p/ 1 amostra)

Lista de problemas número 1. Exercícios de Refrigeração e Psicrometria A) REFRIGERAÇÃO

144 - Utilização de minhoca gigante africana para tratamento de resíduos orgânicos sólidos provenientes de agroindústrias e atividades rurais

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA ACONDICIONADAS EM DIFERENTES EMBALAGENS E ARMAZENADAS SOB CONDIÇÕES CLIMÁTICAS CONTROLADAS

Modelagem do número de patentes nos países americanos via Regressão múltipla

LUZ PARA TODOS OS AMBIENTES

Material e Métodos 46

Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães PUC-SP

ASSOCIAÇÃO ENTRE GERMINAÇÃO NA ESPIGA EM PRÉ-COLHEITA E TESTE DE NÚMERO DE QUEDA EM GENÓTIPOS DE TRIGO

LOQ Fenômenos de Transporte I

DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE SEMENTE DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris L.) VARIEDADE EMGOPA OURO

Física Geral - Laboratório (2013/1) Aula 2: Organização e descrição de dados e parâmetros de dispersão e correlação

Evaporação e Evapotranspiração

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

Dados Técnicos. Difusores Série ALS C2-003 TROX DO BRASIL LTDA.

SECADORES CEREAIS JOSCIL

INTERFERÊNCIA E NÍVEL DE DANO ECONÔMICO DE PAPUÃ EM FEIJÃO DO TIPO PRETO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA

VOCÊ MERECE UM BANHO CONFORTÁVEL

Influência do armazenamento na qualidade fisiológica de sementes: Comportamento do gênero Solanum

1 Que é Estatística?, 1. 2 Séries Estatísticas, 9. 3 Medidas Descritivas, 27

TRENA ELETRÔNICA ITTR 195

Relatório de Física: 1º Relatório Experimental Dilatação Térmica Linear Prof: Bruno Garcia Bonfim

ABACAXI MINIMAMENTE PROCESSADO EM DIFERENTES CORTES

Técnicas de determinação das características de infiltração

VIABILIDADE DO TRIGO CULTIVADO NO VERÃO DO BRASIL CENTRAL

Projeto e Implementação de um Módulo Didático para Controle PID de Processos Industriais: Estudo de Caso Aplicado a um Sistema de Nível de Líquido

Transcrição:

CONSTRUÇÃO DE UM EVAPORÍMETRO VENTILADO DOUGLAS MARIANO DA VEIGA 1*, RAPHAEL NASCIMENTO DA SILVA 2, JOSUEL ALFREDO VILELA PINTO 3 1 Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Laranjeiras do Sul, 2 Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Laranjeiras do Sul, 3 Universidade Federal da Fronteira Sul, campus Laranjeiras do Sul *Autor para correspondência: Douglas Mariano da Veiga (douglasmariano78@gmail.com) Introdução O controle exato da UR durante a armazenagem não é uma tarefa fácil, pois pequenas variações na temperatura da câmara fazem com que varie também a UR, principalmente em baixas temperaturas, tornando-se muito instável nessas condições (PINTO, 2012). Brackmann (2005) ressalta que a umidade relativa dentro das câmaras durante o armazenamento é importante para evitar a desidratação e preservar a qualidade dos frutos, se a umidade se manter muito baixa, pois diminui o peso, causa murchamento e perdas nutricionais. A perda de água dos frutos durante o período de armazenamento deve-se principalmente à transpiração (MAGUIRE et al, 2000) e está relacionada ao déficit de pressão entre estes e o ambiente (PINTO, 2012) desse modo aumenta coma temperatura. A velocidade com que ocorre a perda de água diária e, consequentemente, a perda de massa é diferente entre espécies (PINTO, 2012), portanto, há a necessidade de equipamento que expresse um valor de evaporação de água, o qual esteja associado à UR e temperatura e transmita informações sobre o potencial de transpiração dos frutos (ANESE, 2014). Objetivo Viabilizar uma determinação precisa da umidade relativa em câmaras frigoríficas através da evaporação da água.

METODOLOGIA O experimento foi conduzido nos laboratórios didáticos da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS no período de agosto de 2015 á dezembro de 2016. O esboço do projeto contou com o auxílio do sistema computacional CAD (Computer Aided Design). O esboço do projeto foi encaminhado a uma funilaria, onde foram confeccionados as bases e o corpo do aparelho com paredes de lata e haste de metal. Para complementar a estrutura planejada, foram acoplados os seguintes materiais: uma mangueira transparente reforçada com uma espiral de arame, a qual foi fixada na haste lateral de metal de forma que permanecesse na vertical, possibilitando assim a demarcação das medidas equivalentes a longo de seu comprimento (um metro). Para garantir a firmeza da estrutura, foram utilizadas braçadeiras de plástico para fixar a mangueira, e uma de metal em cada extremidade para auxiliar na vedação. Além disso, para permitir abrir e fechar o seu ápice, foi realizada uma emenda de mangueira, o que facilita na hora de preencher de água. Também foi realizada a adaptação de um cooler de computador ligado a uma fonte que permitiu a passagem do vento a uma velocidade constante de 3,25 m.s-1 sob a superfície do mini reservatório do interior do aparelho. O equipamento foi mantido pelo período de 24 horas em cada faixa de umidade, sendo elas: 65%, 70%, 75%, 80% e 85% e a coluna de água em cada uma das umidades relativas iniciou em 300 ml. Para melhor controle das condições

desejadas foi adaptada uma câmara de 1,10 metros de comprimento, com 0,80 metros de largura e com 0,50 metros de altura, ou seja, 0,44 m3 o que facilitou o trabalho. A temperatura se manteve constante próxima aos 24ºC. Os dados obtidos para cada variável foram analisados verificando o padrão de normalidade (teste de Shapiro-Wilk), levando em consideração e homocedasticidade (Teste de Bartlett) dos resíduos (α = 0,05) e as variáveis correlacionadas através de um teste paramétrico de correlação de Pearson,. Em caso de correlação positiva, foi realizado uma regressão linear do diagrama de dispersão. Todas as análises foram realizadas pelo software R (R CORE TEAM, 2016) através do aplicativo RStúdio. Resultados e discussão A evaporação de água pelo evaporímetro ocorreu da seguinte forma, como mostra o Quadro 01 abaixo. Quadro 01: Evaporação de água medida em horas. Umidade Relativa (%) Leitura inicial (ml) Leitura final (ml) Quantidade Evaporada (ml.hr -1 ) 65 300 280 0,8333 24,2 70 300 286 0,5957 24,2 75 300 289 0,4375 23,7 80 300 292,5 0,3125 24,0 85 300 293 0,2916 24,4 Temperatura ( C) Os testes de pressupostos para correlação mostraram distribuição normal e homecedástica dos dados (p > 0,05), permitindo assim a execução da correlação linear de Pearson. A correlação mostrou elevada dependência de evaporação da água em função da umidade relativa (cor = -0.9601884). Hipoteticamente, a forma decrescente em que a evaporação de água ocorre conforme é aumentada a U.R deve ser proporcional para diferentes temperaturas. Assim é possível determinar a umidade relativa dentro das câmaras de acordo com a quantidade evaporada de água no evaporímetro.. Assim, tendo em vista a alta relação entre U.R e Evaporação, e levando em consideração que outros fatores também podem influenciar na condição ideal do armazenamento do fruto, pode-se considerar a importância da busca de novas alternativas e métodos que se aproximem cada vez mais do ideal, através de mais testes que englobam diferentes condições do ambiente da câmara de armazenamento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Observou-se que quanto maior a umidade relativa maior a desidratação, porém esse não é o único fator a ser observado pois como a bibliografia mostra a alta umidade relativa aumenta o índice de degenerescência da maçã. É importante a busca de novas alternativas e métodos que se aproximem cada vez mais do ideal em relação às condições do ambiente da câmara de armazenamento onde as frutas são mantidas. Quanto mais próximo se chegar da condição ideal de cada fruto mais tempo o mesmo pode ser mantido armazenado e maior será a qualidade do produto ofertado. É também imprescindível o conhecimento sobre o efeito causado nos produtos armazenados de acordo com as condições em que são submetidos. Palavras-chave: Umidade relativa, armazenamento, evaporímetro. Câmara para controle de condições (umidificação, desumidificação e temperatura). Fonte de Financiamento PIBIC - CNPq

Referências: ANESE, R. O.; Determinação da umidade relativa do ar em câmaras frigoríficas e sua relação com a qualidade de maçãs. Santa Maria, Rio Grande do Sul, 2014. Disponível no site:<http://cascavel.ufsm.br/tede//tde_busca/arquivo.php? codarquivo=6568>. Acesso em 29/08/2016. BRACKMANN, A.; Consequência da umidade relativa durante o armazenamento refrigerado e em atmosfera controlada na qualidade da maçã Gala`. Ciência Rural, Santa Maria, v-35, n-5, p. 1197-1200, 2005. Disponível no site:<http://www.scielo.br/pdf/cr/v35n5/a34v35n5.pdf>. Acesso em 29/08/2016. MAGUIRE, K.M., et al. Harvest date, cultivar, orchard and tree effects on water vapor permanence in apples. Journal of the American Society of Horticultural Science, v.125, n.1, p.100-104, 2000. Disponível no site: <http://journal.ashspublications.org/content/125/1/100.short>. Acesso em 29/08/2016. PINTO, J. A. V.; Indução de perda de massa na qualidade pós-colheita de pêssegos Eragil em armazenamento refrigerado. Ciência Rural, Santa Maria, v.42, n.6, p.962-968, jun, 2012. Disponível no site: <https://www.researchgate.net/profile/fabio_thewes/publication/262618388_in duction_of_mass_loss_in_postharvest_quality_of_'eragil'_peaches_in_cold_storage/links/5462061e0cf2c1a63 c028b5e.pdf>. Acesso em 29/08/2016. Dados adicionais: Edital nº 294/UFFS/2015