MP E MAGISTRATURA DO TRABALHO Disciplina: Direito Administrativo. Professora: Fernanda Marinela. Aula nº: 08 2014.2 MATERIAL DE APOIO MONITORIA I. Anotação de Aula BENS PÚBLICOS E RESPONSABILIDADE CIVIL BENS PÚBLICOS: Domínio Público: (Seguem o regime de bens públicos - aqueles bens pertencentes à pessoa jurídica de direito público); é aqueles bens que se forem retirados vai comprometer a continuidade dos serviços públicos; Classificação dos Bens Públicos: I) quanto à titularidade: a) são aqueles pertencentes à união e pertencentes aos entes federais Art. 20, da Constituição Federal rol dos bens da união; rol não taxativo, pois no decorrer dos próprios dispositivos da constituição existem outros bens pertencentes a união; Art. 20. São bens da União: I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos; II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei; III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais; IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias
marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005) V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva; VI - o mar territorial; VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos; VIII - os potenciais de energia hidráulica; IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo; X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos; XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração. 2º - A faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei. b) bens estaduais Art. 26 da Constituição Federal; c) bens distritais Art.26 da Constituição Federal; Competência somatória tem os bens que pertencem ao estado e bens que pertencem os municípios; Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob o domínio da União, Municípios ou terceiros; III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União; IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União. d) municipais Bens que fazem parte do município; Não temos na constituição uma lista dos bens dos municípios, porém existem indicações de quais são estes bens; II) Quanto à destinação: a) bens de uso comum do povo Também chamado de bem de domínio público; São os bens com destinação do uso geral; Pode ser bem: federais municipais e distritais; Ex: ruas, praças, praias, rios, estradas; O poder público poderá impedir o uso desse bem; O poder público pode regulamentar o uso desse bem; Vai depender do interesse público para que ele regulamente; Uso comum x Direito de reunião (Já caiu no concurso!) Art. 5, XVI todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; De forma justificada, o poder público pode proibir a reunião no local, mas o poder público é obrigado a colocar essa reunião em outro local que dê a mesma repercussão; b) bem de uso especial São bens destinados à prestação ou execução de serviços públicos; Também chamados de patrimônios administrativos ou instrumentos do serviço público ou aparelhamento material do Estado;
Ex: Repartições públicas, Escolas públicas, mercados municipais, teatros, hospitais, cemitérios, aeroportos, veículos oficiais; navios militares. c) bem dominical Bem dominial ou bem do patrimônio disponível; São aqueles bens que não estão ligados a destinação pública; Não tem destinação pública; O conceito é feito por exclusão: residual, o que não é do uso do povo e o que não tem destinação é o bem dominical; É aquele que o poder público conserva como se fosse um particular, pelo fato de não ter destinação pública; Ex: Prédios desativados, terras devolutas, bens móveis e inservíveis, dívida ativa; Para Cretela Junior diferenciava bem dominical de bem dominial, bem dominial é aquele bem sobre domínio público e dominical é aquele que o estado conserva como se particular fosse; Regime Jurídico dos Bens Públicos: I) Alienabilidade Em regra os bens públicos são inalienáveis; É a inalienabilidade relativa ou alienabilidade condicionada, ou seja, em algumas condições é possível alienar; Uso comum do povo, uso especial destinação pública, são inalienáveis; Bens dominicais não tem destinação pública, são alienáveis; Eu posso modificar a condição de alienabilidade? Para alienar eu preciso fazer: Afetação x Desafetação: Saudoso Alfredo Gasparini chamava afetação e desafetação de Consagração ou desconsagração; Ex: prédio da prefeitura bem de uso especial- inalienável; já um bem doado por alguém de bom coração e sendo este bem sem nenhuma destinação, este bem
está sujeito a penhora; Se o prefeito decide mudar a prefeitura para o outro prédio, torna-se o novo prédio ocupado um bem afetado e o bem antigo desafetado, pois perdeu destinação pública; Afetação de bem: Bem de uso comum ou de uso especial são inalienáveis; Destinação (simples uso de lei); atos administrativos, lei; Desafetação do bem: Uso comum do povo para bem dominical essa desafetação é mais grave e deve ser previamente autorizada por lei; Bem de uso especial transformado em bem dominical tem que ser por lei, ato administrativo, fato da natureza; O simples não uso, não vai desafetar o bem. Tem que ser um ato administrativo; Nesse ponto há divergência doutrinária; Requisitos para alienação ( art.17, lei 8.666): A primeira condição é que o bem não pode ter finalidade pública; Sendo bem imóvel pertencente à pessoa jurídica de direito público: Ele vai precisar de autorização legislativa; Declaração de interesse púbico; Avaliação prévia; Preciso de licitação na modalidade concorrência (como regra); Exceção: Se o imóvel for oriundo de decisão judicial ou dação em pagamento será concorrência ou leilão (art. 19, lei de licitação); Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras: I - avaliação dos bens alienáveis;
II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação; III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) Sendo bem móvel: Declaração de interesse público; Avaliação prévia; Licitação - modalidade leilão- inservível- até 650.000 mil reais; Licitação é dispensada quando: Doação; Permuta; Dação em pagamento; II) Impenhorabilidade Os bens públicos são impenhoráveis, pois não pode ser objeto de penhora; São também inalienáveis; Penhora é aquela garantia que vai acontecer dentro de uma ação judicial de execução; Bem público não pode ser objeto de arresto (cautelares típicas de bens indeterminados e determinados), seqüestro e penhora (ação de execução); Se eles são impenhoráveis nada vai adiantar fazer o arresto e o seqüestro; Regime de Precatório (art.100, Constituição Federal): É um crédito que foi gerado através de um transito em julgado = aguardar o pagamento numa fila; Existe a fila geral e a fila especial; III) Sofrem impossibilidade de oneração: Bem público não pode ser objeto de direito real de garantia; Direito real de garantia penhor, hipoteca e anticrese; penhor garantia sobre bens móveis; hipoteca garantia sobre bens imóveis; anticrese o credor explora o pagamento do devedor para que com o resultado quite o débito; IV) Imprescritíveis: Não podem ser objeto de prescrição aquisitiva Aquisição pelo decurso do tempo, ou seja, usucapião;
art.183, 3º da Constituição Federal; 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. art. 191, parágrafo único, da Constituição Federal; Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. Sumula 340 do STF; Formas de Utilização: - UTILIZAÇÃO ESPECIAL: A) Autorização de uso de bem público: Eventos ocasionais / temporários Interesse particular Ato administrativo: Unilateral (a administração faz só) Discricionário (de acordo com a oportunidade) Precário (desfazer a qualquer tempo sem indenização) B) Permissão de uso de bem público Permanente e pode ser desfeita com facilidade Interesse público + interesse privado Ato administrativo unilateral /discricionário / precário C) Concessão de uso de bem público + permanentes Interesse público Contrato administrativo com licitação RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Hoje o Estado aparece no mundo como sujeito responsável; Hoje no Brasil e no mundo o Estado se apresenta como sujeito responsável; O Estado tem obrigação de indenizar a vítima (vai ressarcir a vítima); Responsabilidade do Estado x Responsabilidade do Particular;
A responsabilidade civil do Estado tem regras próprias (é diferente da responsabilidade privada); A responsabilidade civil do Estado tem princípios mais rigorosos, ela tem princípios próprios mais exigentes; Protege mais a vítima com princípios mais rigorosos para o Estado; A atuação estatal é uma imposição, ou seja, o estado responde com mais rigor e a vítima merece mais proteção; Evolução da Responsabilidade Civil do Estado A ideia é proteger cada vez mais a vítima; - Teoria da Irresponsabilidade do Estado (1 fase) Principio da irresponsabilidade do Estado, ou seja, o estado era sujeito irresponsável; Nessa época o Rei, o Monarca era dono da verdade (o Rei não erra nunca, logo o Estado não respondia nada); - Estado como sujeito da responsabilidade (2 fase) Ele aparece como sujeito responsável em situações pontuais, ou seja, em situações específicas; Essa responsabilidade não era completa como hoje; A responsabilidade nesse momento é pela teoria subjetiva; Teoria subjetiva do Estado- para que se caracterize é preciso de algumas condições; - Teoria subjetiva do estado É preciso de quatro elementos para que essa responsabilidade aconteça; A) conduta lesiva Para ter responsabilidade civil tem que ter a conduta lesiva; B) Dano Tem que ter prejuízo, caso não esteja caracterizado o dano isso poderá caracterizar enriquecimento sem causa (ou enriquecimento ilícito); Só posso pensar em reparação civil se houver dano; C) Nexo de causalidade A conduta gera o dano, o dano nasceu dessa conduta; Conduta e dano estão interligados; Entre conduta e dano eu preciso de nexo causal, tenho que ter nexo de causalidade;
D) Culpa ou Dolo A vítima tem que demonstrar a culpa ou dolo (o elemento subjetivo); A responsabilidade subjetiva exigia no primeiro momento culpa ou dolo do agente A vítima tinha que indicar qual foi o agente(a pessoa do agente) que causou aquela culpa ou dolo; Ex: Na região de uma determinada casa o Estado constrói um muro de arrimo, a construção do muro desaba, quem indeniza os donos da casa? Resposta: Antes era complicado de provar, pois tinha que indicar a pessoa do agente; Mais uma vez a responsabilidade evoluiu -Saímos da culpa do agente e passamos para a culpa do serviço; Para a culpa do serviço a vitima precisa provar que o serviço não foi prestado, que o serviço foi prestado de forma ineficiente ou o serviço foi prestado de forma atrasada; O serviço não foi prestado, o serviço foi prestado de forma atrasada; A culpa do serviço também é chamada de culpa anônima (pois, não precisa mais indicar o agente que foi responsável); Esse teoria surgiu na França faute du service ; Era inicialmente culpa do agente e depois virou culpa do serviço; A responsabilidade subjetiva só gera dever para o Estado indenizar se a conduta for ilícita; Sendo a responsabilidade subjetiva, como podemos excluir? Resposta: para excluir eu afasto qualquer um dos elementos que é exigível para a responsabilidade subjetiva; Mais uma vez a responsabilidade do Estado: Teoria objetiva (responsabilidade do estado): Elementos que devem ser reunidos nessa teoria: A) conduta lesiva B)dano Caso não tenha dano pode se caracterizar o enriquecimento ilícito; C) nexo de causalidade Entre a conduta e o dano gera o nexo causal; Pode gerar dever de indenizar nas condutas lícitas e também nas condutas ilícitas (o estado responde nas condutas licitas e ilícitas); Ex: delegado que prende uma vitima e da uma surra;
Como fazer para derrubar a responsabilidade objetiva do Estado (a excludente da responsabilidade)? Resposta: Basta tirar um dos elementos e descaracteriza a responsabilidade objetiva do estado; Teoria do risco integral: Teve dano o Estado vai ter que indenizar; É aquela que não admite excludente (o Estado responde e ponto final); Teoria do risco administrativo É aquela teoria que admite excludente, aqui eu posso ter exclusão da responsabilidade; Se a responsabilidade pode ser excluída nos excluímos a responsabilidade excluindo apenas um dos elementos; Exclui-se a responsabilidade objetiva excluindo o nexo causal? Reposta: sim, mas posso excluir a responsabilidade tirando qualquer um dos elementos não sendo necessário para a exclusão a retirada do nexo causal; Ex: a culpa exclusiva da vítima; caso fortuito; força maior (esses são exemplos de excludentes); Culpa exclusiva da vítima é diferente de culpa concorrente: Culpa exclusiva: sujeito dirigindo corretamente e vítima pula em cima do carro para se matar; Culpa concorrente: alguém resolve pular em cima do carro e o motorista dirigiu que nem um maluco O Estado responde pois os dois contribuíram para que isso acontecer a indenização é reduzida ideia é que cada um pague a sua parte se não for possível definir racha a indenização em 50%; Excludentes: o Brasil adota como regra teoria do risco administrativo (afastando os elementos), excepcionalmente eu posso ter risco integral (é admitido em caso de material bélico, substância nuclear e dano ambiental); Responsabilidade Civil no Brasil Prevalece na doutrina à responsabilidade civil do estado no Brasil, não tivemos a teoria da irresponsabilidade; 1916- O Código Civil reconhece a teoria da responsabilidade subjetiva; 1946- Constituição Federal teoria da objetividade do estado; 1988- Constituição Federal, regra geral a teoria objetiva (até antes dessa Constituição Federal não admitia dano moral e sim a material); Hoje no Brasil, tanto no dano material, como no dano moral; Art.37, 6, Responsabilidade extracontratual, aquela que não decorre de contrato;
6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Decorreu do contrato vai para a lei n.8666; Elementos definidores da responsabilidade civil do Estado Sujeito da responsabilidade Art.37,.6 pessoa jurídica de direito público (entes políticos, autarquias, fundações públicas de direito público; Pessoas jurídicas de direito privado Desde que prestadora de serviços públicos (empresas publicas, concessionárias, permissionárias); Entendimento que prevalece hoje no Brasil é que quem responde é a pessoa jurídica; O entendimento decorre recurso extraordinário RE 327904 quem responde é a pessoa jurídica pelo seu agente quem vai pagar a conta é a pessoa jurídica justificativa do STF primeiro vale a teoria da imputação(ou teoria do órgão, o agente manifesta a sua vontade se confunde com a vontade da pessoa jurídica as vontades se confundem; Os atos praticados pelos agentes são impessoais os atos são praticados pela pessoa jurídica a que o agente pertence; Nos iremos ajuizar a ação contra a pessoa jurídica e não contra o agente (segundo o STF); A responsabilidade pode ser: Primária quando a pessoa jurídica é chamada para pagar algo feito pelo seu agente; Se autarquia não tem dinheiro o Estado é chamado ao processo para responder (é a chamada à responsabilidade subsidiária o Estado aqui é chamado a responsabilidade por agente de outra pessoa jurídica que presta serviço público); O Estado só é chamado se a autarquia não tiver dinheiro, patrimônio, aí o Estado vai ser chamado para a responsabilidade; Responsabilidade solidária não tem ordem eu cobro dos dois ao mesmo tempo; Responsabilidade subsidiária responde um de cada vez; Os processualistas entendem que o estado não pode ser chamado no processo de execução, pois o Estado não participou do processo de conhecimento; A saída é entrar após o processo contra a autarquia entra-se contra o estado mais geralmente o processo já prescreveu; DICA: danos decorrentes de atividades notariais e de registro eu irei ajuizar a ação contra o Estado ou contra o dono do cartório? Serviço notarial no Brasil art 236 Constituição Federal delegação de função e o serviço é transferido ao particular;
A responsabilidade pelos danos é do titular da serventia, ou seja, dos notários equiparando-se as pessoas jurídicas de direito privado prestadora de serviço público nesse caso o estado só responde subsidiariamente; RESP 1163652; RESP. 1087862; STF= RE 201595; Se a vítima é usuário ou não do serviço, hoje não faz diferença, usuário ou não usuário o Estado responde o Estado responde objetivamente; RE. 591874-repercussão geral tema da repercussão 130; Quem responde é o estado; conduta lesiva A) conduta comissiva Ação o que se aplica é a teoria da responsabilidade objetiva do estado; A responsabilidade objetiva vai punir condutas licitas e ilícitas; Ex: conduta ilícita tortura princípio da legalidade; Se a conduta é lícita o fundamento dessa responsabilidade vale o princípio da isonomia; Omissiva- Prevalece na jurisprudência teoria subjetiva- caminha-se para mudança no Brasil para teoria objetiva no Brasil; RE 136861 foi matéria julgada pelo STF (matéria de repercussão geral segundo o STF); Responsabilidade de conduta ilícita pelo descumprimento de dever legal; Para ter responsabilidade por omissão esse dano tem que ser um dano evitável dentro de um padrão normal; Nesse caso o estado vai responder porque é substancia nuclear e logo o estado responde; Princípio da reserva do possível se o estado prestou o que era possível o estado não responde; ADPF-45; Informativo 579; situações de risco produzidas pelo estado Se o estado cria o risco ele está responsável pela teoria objetiva; Ex : cruzamento defeito semafórico o estado responde objetivamente;
Ex 2: um preso fugiu do presídio assaltou casa, mata duas pessoas rouba o estado esta assumindo o risco logo a teoria adotada e a teoria objetiva; Ex3: o preso resolve praticar suicídio com os lençóis do presídio o estado responde? Não! 3. Dano Esse dano precisa ser um dano jurídico (tem que ter lesão a um direito); O dano é jurídico e não econômico; Dano tem que ser certo é aquele dano que pode ser determinável; Para as condutas lícitas o dano além de jurídico, além de certo, ele precisa ser ainda especial (particularizado ter vítima certa); Anormal se é normal não tem direito de indenização; Ex: poluição na cidade grande trânsito. Ação judicial de Reparação Civil Sujeito passivo? STF pessoa jurídica que responde. O Estado é chamado à responsabilidade e depois entra com a ação de regresso se o agente agir com culpa ou dolo; Pode fazer denunciação da lide e chamar o agente para essa ação? Para a doutrina é impossível fato novo esse fato vai procrastinar o feito e vai prejudicar a vitima; STJ- CPC- é possível denunciação da lide representa a celeridade do processo a decisão é facultativa do estado- ele assumi a culpa e portanto não pode ser obrigado; Não denunciar não gera nulidade e não prejudica a ação de regresso; Prescrição-5 anos-quinquenal-aplicando o decreto 20910/32; STJ E STF 5 anos. Divergência sobre o supracitado- art. 10, art. 206,. 3 NCC; Ação de regresso é imprescritível- art.37, 5 cf.