SEAD 2006 Integração Contínua...usando software livre CHRISTIANO MILFONT - http://www.milfont.org cmilfont@gmail.c om 20/10/2006



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2 Medição e Acompanhamento

Transcrição:

SEAD 2006 Integração Contínua...usando software livre CHRISTIANO MILFONT - http://www.milfont.org cmilfont@gmail.com 20/10/2006

ROTEIRO 1. HISTÓRICO. 2. GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO. 3. FERRAMENTAS. 4. CONTROLE DE VERSÃO. 5. CONTROLE DE MUDANÇAS. 6. INTEGRAÇÃO CONTÍNUA. 7. PRÁTICAS 8. CONCLUSÃO. 9. REFERÊNCIAS

HISTÓRICO - ANOS 80 Anos 80 - década Code-and-Fix. Ausência de metodologias de desenvolvimento. Programação procedural e estruturada. Evolução da programação linear. Programas são: sequência, decisão e iteração. Dificuldade de simular relações entre entidades em processos de negócios.

HISTÓRICO - ANOS 90 Linguagem UML. Processos unificados (UP). Metodologias Orientadas a Objetos. Fases bem definidas e controladas. Analogia com a Engenharia Civil. Concepção, Elaboração, Construção e Transição.

HISTÓRICO - PROCESSOS UNIFICADOS Código complexo. Manutenção difícil. Baixa produtividade. Cronograma sempre atrasado. Insatisfação de todos. Design degradado. Documentação defasada, excessiva e ilegível. Fracasso nos projeto.

HISTÓRICO - MÉTODOS ÁGEIS Lendário Projeto C3 - Comprehensive Compensation project Payroll system (Chrysler). Melhores práticas (Design patterns). Análise Orientada a Objetos. Manifesto ágil. Agile Alliance (http://www.agilealliance.org/). Ward Cunningham Ron Jeffries Kent Beck

EIS QUE SURGE... GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO Gerência de Configuração (GC) é um conjunto de atividades de apoio ao desenvolvimento que permite que as mudanças inerentes ao desenvolvimento sejam absorvidas pelo projeto de maneira controlada, mantendo a estabilidade na evolução do software.

CONTROLAR AMBIENTES COMPLEXOS

O QUE É: Gerencia as ferramentas que compõe o desenvolvimento de sistemas. Identifica as configurações de diferentes pontos no decorrer do tempo. Controla sistematicamente as mudanças realizadas. Fornece estatísticas da evolução dos sistemas. Faz parte do modelo de maturidade dos processos de desenvolvimento tais como CMMi, MPS-Br e o SPICE. O QUE NÃO É: Comunica-se com gestão de redes, dados e suporte mas não gerencia essas áreas. Não controla o versionamento dos sistemas. Não determina as atividades a serem executadas.

FERRAMENTAS DE APOIO Armazenar. Versionar. Gerenciar. Ramificar. Recuperar. Identificar. Rastrear. Analisar. Controlar. Priorizar. Constuir. Testar Disponibilizar. Publicar. Notificar.

FERRAMENTAS DE APOIO Subversion. CVS. Elips. Bugzilla. Mantis. Trac. Jira. Ant. Ruby Rake Maven. Gump. CruiseControl. AntHill.

CONTROLE DE VERSÃO Compartilhamento do código. SCM versionam, arquivam e controlam o projeto. Versões continuam em paralelo sem interromper a evolução do sistema.

CONTROLE DE MUDANÇAS ISSUE TRACKING Fornece estatisticas e relatórios da consistência do projeto para facilitar a comunicação. Prioriza as funcionalidades a serem desenvolvidas ou consertadas. Mantém histórico de falhas e consertos no projeto. Cataloga feedback dos usuários.

CONTROLE DE MUDANÇAS ISSUE TRACKING

ATÉ QUE ENFIM... INTEGRAÇÃO CONTÍNUA O processo de integração contínua significa que todos os integrantes de um time atualizam suas modificações continuadamente com testes que garantem que não quebram as funcionalidades já integradas.

INTEGRAÇÃO CONTÍNUA

INTEGRAÇÃO CONTÍNUA PROCESSO DE BUILD E DEPLOY

INTEGRAÇÃO CONTÍNUA - BUILDS

INTEGRAÇÃO CONTÍNUA COMO INTEGRAR Testar todos os componentes e módulos do sistema automaticamente. Fornecer relatórios de todas as atividades executadas. Construir e versionar. Integrar módulos e sistemas. Disponibilizar e homologar. Publicar em produção. Notificar participantes do projeto após publicação. SÍNCRONA Vs ASSÍNCRONA

INTEGRAÇÃO CONTÍNUA ASSÍNCRONA Codigo coletivo Único repositório Processo descentralizado

INTEGRAÇÃO CONTÍNUA - ONE STEP BUILD

CONCLUSÃO Problemas: Custo em treinamentos específicos. Esforço na adequação aos processos. Sucesso do projeto fica atrelado a configuração correta das ferramentas. Soluções: Agilidade nas mudanças. Facilidade na comunicação do projeto. Produtividade no ciclo de vida do produto. Menor incidência de falhas com testes automáticos. Riscos menores de descumprimento dos prazos. Controle preciso no gerenciamento do projeto.

REFERÊNCIAS Martin Fowler - http://www.martinfowler.com/articles/continuousintegration.html Vinícius Manhães Teles - http://www.improveit.com.br/xp/praticas/integracao James Shore - http://www.jamesshore.com/blog/continuous-integration-on-a-dollar-a- Day.html Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/sistema_de_controle_de_vers%c3%a3o Jay Flowers - http://jayflowers.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=26 IBM - http://www-128.ibm.com/developerworks/rational/library/sep05/lee/index.html