Passos para a implantação de Gerência de Configuração de Software em pequenas e médias empresas

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1 Passos para a implantação de Gerência de Configuração de Software em pequenas e médias empresas Ederson Luis Posselt, Joel Henri Walter Instituto de Informática Universidade de Santa Cruz do Sul(UNISC) Bairro Universitário na Av. Independência 2293 Santa Cruz do Sul RS Brasil Department of Computer Science University of Santa Cruz do Sul. Departamento de Sistemas e Computação Universidade de Santa Cruz do Sul(UNISC) Santa Cruz do Sul, RS Brasil edersonlp@yahoo.com.br, bowmanz9@hotmail.com Abstract. The software configuration management (SCM) it is a process that provides resources for identification, control of the evolution and auditagem of the software workmanships created during the development of the software project. However, your application in software companies is complex, existing several factors that a lot of times makes unfeasible. That article has the objective of elaborating a procedure of implantation of SCM in companies of small and medium load. We know that are those two classes that have more difficulties in to adopt and to implant quality norms. Resumo. O Gerenciamento de Configuração de Software (GCS) é um processo que provê recursos para identificação, controle da evolução e auditagem dos artefatos de software criados durante o desenvolvimento do projeto de software. No entanto, a sua aplicação em empresas de software é complexa, existindo vários fatores que muitas vezes inviabilizam. Esse artigo tem o objetivo de elaborar um procedimento de implantação do GCS em empresas de pequeno e médio porte. Sabemos que são essas duas classes que encontram mais dificuldades em adotar e implantar normas de qualidade. 1. Introdução O Gerenciamento de configuração de Software (GCS) é uma das áreas da Engenharia de software. Mudanças durante o desenvolvimento são inevitáveis, o entendimento dos usuários sobre suas necessidades muda, o ambiente no qual o sistema vai operar muda, a legislação muda, os requisitos mudam. Com tantas mudanças assim, é necessária alguma forma para que o desenvolvimento não fique caótico. GCS é um conjunto de atividades de apoio ao desenvolvimento que permite que as mudanças inerentes ao desenvolvimento sejam absorvidas pelo projeto de maneira controlada, mantendo a estabilidade na evolução do software.

2 A preocupação com a melhoria do processo de desenvolvimento vem sendo impulsionada por exigências do mercado por mais qualidade e da produtividade do desenvolvimento. Muitas empresas têm revisto seus processos e procurado se capacitar no mercado cada vez mais competitivo. A Gerência de Configuração é essencial para manter o desenvolvimento de software controlável. Contudo, ainda é grande o número de empresas que ainda não utilizam nenhum tipo de GC ou que utilizam apenas o controle de versão nos seus projetos. Gerência de Configuração é uma atividade que deve ser usada em todos os projetos de desenvolvimento de software. A existência de várias opções de ferramentas open source torna a implantação da GC mais fácil principalmente para micro e pequenas empresas. Porém, é necessário algum esforço para a adequação ao processo e treinamento específicos. A GCS é extremamente útil e importante. Por isso, faz parte de modelos importantes de maturidade de processo de desenvolvimento tais como o CMMi, MPS- Br e o SPICE. Segundo o CMMi, as atividades relacionadas à GCS são: Identificação da configuração dos produtos de trabalho selecionados que compõem as baselines em um determinado ponto no tempo; Controle das mudanças nos itens de configuração; Construção ou fornecimento de especificações para construir produtos de trabalho a partir do sistema de gerenciamento de configuração; Manutenção da integridade das baselines; Fornecimento de dados precisos de status e configuração corrente a desenvolvedores, usuários finais e clientes. Baseline é uma configuração formalmente aprovada para servir de referência para o desenvolvimento posterior do sistema. 2. Sistemas de apoio a GCS Do ponto de vista das ferramentas existentes, a GCS é formada pelas seguintes atividades:

3 2.1 Controle de Versão É a espinha dorsal de toda a gerência de configuração, apoiando as atividades de controle de mudança e integração contínua. Fornece os seguintes serviços: Identificação, armazenamento e gerenciamento dos itens de configuração e de suas versões durante todo o ciclo de vida do software; Histórico de todas as alterações efetuadas nos itens de configuração; Criação de rótulos e ramificações no projeto; Recuperação de uma configuração em um determinado momento desejado do tempo. 2.2 Controle de Mudança Fornece um serviço complementar ao oferecido pelo sistema de controle de versão. O foco desse tipo de ferramenta é nos procedimentos pelos quais as mudanças de um ou mais itens de configuração são propostas, avaliadas, aceitas e aplicadas. Oferece serviços para identificar, rastrear, analisar e controlar as mudanças nos itens de configuração. 2.3 Integração Contínua Para as necessidades da GCS, bastaria um controle de construção de software que cuidasse da identificação, empacotamento e preparação de uma baseline para a entrega a um cliente externo ou interno, tornando-a um release ou um build respectivamente. A idéia de utilizar uma integração contínua, entretanto, vai um pouco mais além. O objetivo é garantir que as mudanças no projeto são construídas, testadas e relatadas tão logo quanto possível depois de serem introduzidas. Em projetos de software, a construção do software é feita pela recuperação da configuração correta no sistema de controle de versão e a construção dos arquivos executáveis e de instalação do produto. Este processo é executado geralmente após cada mudança publicada no sistema de controle de versão ou em intervalos de tempo prédefinidos. 2.4 Ferramentas de Apoio Tipo de Ferramenta Open Source Comercial Controle de Versão Subversion CVS Aegis ClearCase StarTeam Perforce

4 Controle de Mudança Integração Contínua Arch Trac Mantis Bugzilla Scarab SCons Bitten Ant Maven CruiseControl Gump TinderBox BitKeeper JIRA FogBUGZ CaliberRM ClearQuest Perforce AntHill Pro FinalBuilder BuildForge A quantidade de funcionalidades, a maturidade, a documentação e o suporte disponíveis, e a popularidade de cada ferramenta variam bastante. Embora as ferramentas comerciais geralmente apresentem mais funcionalidades e um maior grau de integração, o custo de licenciamento muitas vezes torna o seu uso proibitivo principalmente para micro e pequenas empresas de software. As ferramentas open source, por outro lado, possuem diversas vantagens além do custo mais baixo de aquisição tais como qualidade, segurança, independência de fornecedor, possibilidade de adequação a necessidades específicas, estabilidade e suporte técnico. Estas características tornam a escolha por ferramentas open source uma solução extremamente interessante não só para micro e pequenas empresas. 2. GCS O Gerenciamento de Configurações de Software tem como objetivo trazer subsídios operacionais que respondam a algumas dificuldades na vida de qualquer empresa de desenvolvimento de software, das quais destacamos: Qual a versão do software encontra-se instalada no cliente? Esse erro já não tinha sido corrigido antes? Já alterei um programa, será que terei que alterar outros? Empresas que não possuem o mínimo de organização em seus procedimentos, definidas na CMM como totalmente imaturas e enquadradas no nível 1, encontram-se

5 freqüentemente diante dessas situações problemáticas, e cada um desses transtornos representa em, quase sempre, re-trabalho, alteração de cronogramas, perda de tempo, aumento de custos, etc. Mesmo as empresas com um pouco mais de organização podem chegar a conclusões de que, mesmo com procedimentos bem definidos ainda acontecem tais situações, tendo em vista que desenvolvimento de software é uma soma de pessoas, idéias e tecnologia, e quase sempre todos os três componentes apresentam suas falhas. Isto se explica porque não é simples realizar o gerenciamento de configurações de software, mesmo por que, em alguns casos, muitos são os softwares a serem gerenciados, devido ao grande número de empresas clientes e produtos. A situação ganha em complexidade quando esse procedimento envolve ainda a formação de equipes de programação terceirizadas, realizando suas tarefas normalmente fora dos domínios da empresa, sem o devido controle, e ainda trabalhando apenas para atingir as metas e resultados esperados e bem definidos nas planilhas de custo e cronogramas. Implantação de GCS O sucesso do projeto de software está muitas vezes associado com a adoção de processos de software como o de GCS. Porém, a adoção desses processos é uma tarefa complexa que muitas vezes acaba por inviabilizar as empresas em sair do diagnóstico, onde se observa a necessidade em implantar o processo, para chegar no operacional, onde se tem a execução destes processos nos projetos de software. Isto se deve muitas vezes ao fato de se acreditar que a implantação de processos de software em uma empresa de software, como o caso da implantação do processo de GCS, ocorre simplesmente pela adoção de ferramentas. No entanto, a maior parte dos custos envolvidos nesta implantação relacionam-se a gastos com recursos humanos e na estruturação organizacional. O processo de GCS apóia os demais processos de desenvolvimento de software e está relacionado a diversas atividades realizadas durante o desenvolvimento de um projeto de software. Portanto, implantá-lo implica em afetar vários setores da organização. Além disso, os processos de GCS, no período de implantação, podem acarretar uma maior lentidão do processo de desenvolvimento de software, incorporando práticas muitas vezes vistas como burocráticas. Assim, seu sucesso acaba dependendo mais de aspectos culturais do que dos técnicos, gerenciais e organizacionais. Os seguintes aspectos estão envolvidos na implantação de GCS: Aspectos Gerenciais: Como planejar o processo, acompanhar as modificações, estabelecer prioridades e cronogramas; Aspectos Organizacionais: Infra-estrutura da empresa, autoridades e responsabilidades necessárias para a execução do processo; Aspectos Culturais: Como as pessoas lidam com a qualidade de software, qual a cultura existente na empresa e qual a maneira mais adequada de se fazer mudanças em tal cultura; Aspectos Técnicos: Qual ferramenta adotar, como configurá-la, entre outros.

6 Devido a estes aspectos e aos custos, muitas empresas, a maioria de pequeno porte, acabam por não conseguir implantar o GCS. Como o GCS é um processo que auxilia na qualidade do projeto, isso acaba prejudicando a economia relacionada ao desenvolvimento de software, pois muitas destas empresas não conseguem se firmar no mercado de informática. Neste contexto, para facilitar a implantação do processo de GCS, a empresa deve planejar as atividades a serem realizadas durante a implantação. Dentre os estudos e pesquisas relacionados com implantação e melhoria de processos, cita-se o modelo IDEAL (acrônimo formado pelas iniciais das fases definidas no modelo), definido pela SEI, instituto que estabeleceu o SW-CMM (Capability Maturity Model for Software) e o CMMi (Capability Maturity Model Integration) [2]. O IDEAL é um modelo de rogramas de melhoria que pode ser utilizado como mecanismo para realizar a melhoria dos processos de software [1]. Este modelo propõe que a melhoria nos processos de software ocorre através de ciclos de melhoria onde, em cada ciclo, é executado um conjunto de atividades conforme mostra a Figura 1. Estas atividades são agrupadas nas cinco fases do modelo [1]: Inicio (Initiating): Lançar as bases para a realização bem sucedida do ciclo. Para tanto, têm-se as atividades como a da Motivação, onde a empresa é levada a querer realizar a melhoria, a de Patrocínio, onde se obtém o apoio de pessoas de dentro da empresa, e a de Infra-Estrutura, onde se tem, principalmente, a seleção das pessoas que executarão as demais atividades do ciclo de melhoria do modelo IDEAL; Diagnóstico (Diagnosting): Determinar onde se está e aonde se quer chegar. Para tanto, têm-se as atividades como a de Aferição, onde é caracterizado tanto o estágio atual como o estágio onde se quer chegar, e a de Recomendações para resolver possíveis problemas detectados durante a aferição; Estabelecimento (Establishing): Planejar os detalhes de como chegar ao destino. Para tanto, têm-se as atividades como a de Priorização, onde se prioriza os esforços da melhoria considerando a realidade da empresa, a de Abordagem, onde são definidos os passos para realização da melhoria, e a de Planejamento que envolve a elaboração de um plano detalhado de realização considerando prazos, custos, riscos, pontos de controle responsabilidades e outros elementos; Ação (Acting): Executar o plano. Para tanto, têm-se as atividades como a de Criação da Solução, onde se reúnem os elementos da solução como padrões, modelos, ferramentas e treinamento, a de Testes-Piloto para testar a solução, a de Refinamento, onde é solução, a de Refinamento, onde é realizado o aperfeiçoamento da solução com base no que foi aprendido nos testes-piloto, e a de Implantação Completa, onde a solução é transferida para o restante dos projetos da empresa; e Lição (Leveraging): Aprender com a experiência. Para tanto, têm-se as atividades como a de Análise e Validação, onde são feitas coletas, análises, checagens e documentação das lições aprendidas, e a de Proposição de Ações Futuras, onde são desenvolvidas recomendações para o próximo ciclo de melhoria de processos. A tradução Lição para a palavra Leveraging foi utilizada para que a letra inicial de casa fase, cujo nome foi traduzido para o Português, forme também o mesmo acrônimo que, em Inglês, dá nome ao modelo.

7 Figura 1 Modelo IDEAL Com base no modelo IDEAL, em estudos referentes à implantação de GCS, como por exemplo, [9,10], e focando a realidade das pequenas empresas, definimos uma estratégia para implantação desse processo cujas atividades são: 1. Busca de Patrocínio. 2. Levantamento de Informações sobre a Empresa. 3. Levantamento de Informações sobre o processo de GCS. 4. Estabelecimento de Objetivos e Metas. 5. Definição de uma Abordagem para o Processo de GCS. 6. Seleção de Ferramentas de GCS. 7. Escolha de um Projeto-Piloto. 8. Definição do Plano de GCS. 9. Implantação do Plano de GCS. 10. Acompanhamento da Execução do Plano de GCS. 11. Avaliação dos Resultados Obtidos na Implantação do GCS. 12. Extensão do GCS para os demais Projetos da

8 Referências htttp:// ao.php Acessado em 11/ Acessado em 11/2006 PRESSMAN, R.S. (1995) Engenharia de Software, Editora Makron Books, São Paulo, Brasil

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