Implementação Nacional da Estratégia Europeia

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Transcrição:

Sustentabilidade de Biocombustíveis: Implementação Nacional da Estratégia Europeia Cristina Matos Investigadora Auxiliar, Unidade de Bioenergia Ana Cristina Oliveira, Luís Silva, Rafał Bogel Łukasik, Francisco Gírio

Sumário Quotas de consumo de fontes renováveis: Legislação europeia Panorama nacional Quotas de incorporação de biocombustível: Legislação europeia Legislação nacional Critérios de sustentabilidade para biocombustível Emissões de GEE na produção de biocombustíveis Estudos LNEG sobre cálculos de emissões de GEE Mtdl Metodologia da Directiva europeia http://mente-gritante.blogspot.com/

Quotas UE de Consumo de Fontes de Energia Renováveis Precentagem do consumo to otal 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Dependência UE de Fontes Energéticas não Renováveis Petróleo Sólidos Gás Natural Nuclear Renováveis Não Renováveis Renováveis total Precentagem do consumo 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Fonte: Eurostat 92% 80% 20% 8% 2008 2020 Não renováveis Renováveis Anos Quotas de consumo de fontes de energia renováveis (legislação europeia): Directiva 2001/77/CE Relativa à promoção de energias renováveis Aumenta para 12%, até 2010, a quota de consumo de FER no consumo total de energia; Aumenta para 22%, até 2010, a quota de consumo de electricidade de FER. Directiva 2009/28/CE Relativa à promoção de energias renováveis Altera e revoga a Directiva 2001/77/CE Aumenta para 20%, até 2020, a quota de consumo de FER no consumo total de energia e fixa objectivos nacionais obrigatórios (31% para Portugal);

ergia provenie ente de FER no final bruto de energia (%) Quota de en consumo f 60 50 40 30 20 10 0 Quotas de Consumo de Fontes de Energia Renováveis Panorama Português 2005 2020 7000 Quota para Portugal de 31% em 2020 6000 Aumento de 11,3% em energias renováveis relativamente ao valor registado em 2005. Este aumento corresponderá em 2020 a às seguintes quotas por sector: 30 % de FER em aquecimento e arrefecimento 55 % de FER em electricidade Fonte: PNAER 10 % de FER em transportes ente ergia Provenie R (ktep) onsumo de Ene de FER Co 5000 4000 3000 2000 1000 0 31% 20% 2005 2020 Fonte: PNAER Renováveis em electricidade Renováveis em aquecimento e arrefecimento Renováveis nos transportes

Impacto dos Transportes na Dependência UE de Petróleo CercademetadedopetróleoconsumidonaUE é usado no sector dos transportes. Este sector é responsável por cerca de 1/3 das emissões de gases de efeito de estufa resultantes da UE. Legislação comunitária para a utilização de combustíveis renováreis nos transportes: Directiva 2003/30/CE Relativa à promoção da utílização de biocombustíveis ou de outros combustíveis renováveis Dfi Define uma quota de 5,75% de biocombustíveisb i emteorenergético, éi em substituição da gasolina e do gasóleo, até 2010. Directiva 2009/28/CE Relativa à promoção de energias renováveis Define uma quota de 10% (teor energético) de energia proveniente de fontes renováveis no consumo de energia nos transportes, até 2020.

Promoção da Utilização de Biocombustíveis em Portugal De 2006 a 2009 Estabeleceu se um regime de isenções parciais do imposto sobre produtos petrolíferos eenergéticosaos biocombustíveis, quando incorporados na gasolina e no gasóleo. Definiram se quotas de incorporação indicativas de 2% para 2005 e 5,75% para 2010, em teor energético. Criaram se incentivos à incorporação de biocombustíveis resultantes de matérias primas de produção endógena e de resíduos. DL 66/2006, 206/2008; Portarias 1391 A/2006, 3 A/2007, 1554 A/2007, 13/2009, 134/2009. De 2009 a 2010 Definiram se quotas mínimas de incorporação obrigatórias de biocombustíveis em gasóleo rodoviário: 6% (em vol.) para 2009; 10 % (em vol.) em 2010. Meta Directiva 2009/28/EC 10% Será cumprida com 90% de incorporação biocombustíveis nos combustíveis fosseis e 10% de electricidade. Fonte: PNAER

Produção de Biocombustíveis Situação Portuguesa Produtor Capacidade Instalada (ton) Início de Produção (ano) IBEROL 120 000 2006 Torrejana 109 500 2005 Prio Biocombustíveis 101 500 2007 Biovegetal (SGCEnergia) 123 600 2007 SOVENA 95 000 2008 Total 549 600 Principais produtores portugueses e a sua capacidade instalada Matérias Primas 1ª Geração Endógeno (ton) Extracção nacional Importações (ton) Extracção nacional Óleo importado Total (ton) Principais matérias primas utilizadasem 2007 na SOJA 117 888 117 888 produção de biodiesel de COLZA 66 32 563 6 859 39 488 1ª geração PALMA 19 795 19 795 GIRASSOL 5 833 5 833 Total 5 899 150 451 26 654 183 004

Sustentabilidade de Biocombustíveis A produção de biocombustíveis usados para atingir as quotas de renováveis deverá ser sustentável. Critérios de sustentabilidade, Directiva 2009/28/EC Critérios de cumprimento obrigatório para a contabilização das quotas em renováveis e elegibilidade para apoio financeiro ao consumo/produção de biocombustíveis: Ecoeficiência Ambiental Sócio ambiental Reduções de emissões de GEE: 35 % até 2017; 50 % a partir de 2017; 60 % a partir de 2018 Sustentável Os solos usados no cultivo de matérias primas não podem ser: ricosembiodiversidade; com elevado teor de carbono; terrenos com estatuto de zonas húmidas. Económico Social Amatérias primas devem ser obtidas de acordo com os requisitos e normas de boas práticas agrícolas. Sócio económico Adaptado de: http://www.profissionaisti.com.br/2009/01/sustentabilidade-em-ti-indo-alem-da-ti-verde/

Sustentabilidade de Biocombustíveis A produção de biocombustíveis usados para atingir as quotas de renováveis deverá ser sustentável. Critérios de sustentabilidade, Directiva 2009/28/EC Recolha de informação para avaliar o impacto do aumento da procura de biocombustíveis na sustentabilidade: Ecoeficiência Ambiental Sócio ambiental Medidas tomadas para a protecção dos solos, da água edoar. Sustentabilidade social na Comunidade e nos países terceiros; Disponibilidade de géneros alimentícios a um preço acessível; Económico Sustentável Social Ratificação e aplicação: das convenções da Organização Internacional do Trabalho; do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança; a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção Medidas correctivas Sócio económico Adaptado de: http://www.profissionaisti.com.br/2009/01/sustentabilidade-em-ti-indo-alem-da-ti-verde/

Sustentabilidade de Biocombustíveis A produção de biocombustíveis usados para atingir as quotas de renováveis deverá ser sustentável. Critérios de sustentabilidade, Directiva 2009/28/EC As disposições da Directiva 2009/28/EC promovem: A celebração de acordos bilaterais ou multilaterais com países terceiros que contenham disposições sobre critérios de sustentabilidade; Ecoeficiência Ambiental Sócio ambiental A investigação e desenvolvimento de tecnologias de energias renováveis; A produção de biocombustíveis que reduzam substancialmente das emissões de GEE; Biocombustíveis produzidos a partir de resíduos, detritos, material celulósico não alimentar, material lenhocelulósico e algas; Desenvolvimento rural, agrícola e a utilização de terrenos degradados. Económico Sustentável Sócio económico Social Adaptado de: http://www.profissionaisti.com.br/2009/01/sustentabilidade-em-ti-indo-alem-da-ti-verde/

Metodologia UE de Cálculo das Emissões de GEE O cálculo l das emissões de GEE provenientes daproduçãod de biocombustíveisb i é efectuado mediante a soma das emissões resultantes de diferente etapas de produção. Cultivo de Matérias Primas Transporte de Matérias Primas Processamento Produção de Biocombustíveis Transporte e Distribuição Alterações do carbono armazenado devidas a alterações do uso do solo Produção Excedentária de Electricidade Acumulação de C no solo através de gestão agricola melhorada; Captura de C e armazenamento geológico «Valor por defeito» um valor derivado de um valor típico através da aplicação de factores pré determinados (1.4 do processamento) e que, em circunstâncias especificadas na presente directiva, pode ser utilizado emvez de um valor real. «Valor típico» uma estimativa da redução representativa de emissões de gases com efeito de estufa num determinado modo de produção de biocombustível. «Valor real» a redução de emissões de gases com efeito de estufa resultante de todas ou algumas das fases de um determinado processo de produção de biocombustível, calculada segundo o método estabelecido.

Valores RED para as Emissões de GEE (1ª Geração) 100 Reduções de Emissões GEE Biocombustíveis 1ª Geração 90 Redução de Emiss sões de GEE % 80 70 60 50 40 30 Valor por defeito Valor típico 60 % 50 % 35 % 20 10 0 biodiesel de colza etanol de trigo (GN em caldeira) biodiesel de girassol etanol de beterraba biodiesel de óleo de sacarina palma óleo vegetal, tratado com hidrogénio, de girassol etanol cana de açucar Fonte: Valores RED

Valores RED para as Emissões de GEE (1ª Geração) 100 Reduções de Emissões GEE Biocombustíveis 1ª Geração 90 Redução de Emiss sões de GEE % 80 70 60 50 40 30 Valor por defeito Valor típico 60 % 50 % 35 % 20 10 0 biodiesel de colza etanol de trigo (GN em co geração) biodiesel de girassol etanol de beterraba biodiesel de óleo de sacarina palma (recuperação de metano) óleo vegetal, tratado com hidrogénio, de girassol etanol cana de açucar Fonte: Valores RED

Valores RED para as Emissões de GEE (2ª Geração) 100 Reduções de Emissões GEE Biocombustíveis 2ª Geração 90 Valor por defeito sões de GEE % Red dução de Emis 80 70 60 50 40 30 20 Valor típico 60 % 50 % 35 % 10 0 etanol de madeira de cultura etanol de resíduos da madeira etanol de palha de trigo gasóleo Fischer Tropsch de madeira de cultura metanol de resíduos de madeira gasóleo Fischer Tropsch de madeira de cultura éter dimetílico (DME) de resíduos de madeira Fonte: Valores RED

Impacto das Diferentes Etapas de Produção de Biocombustíveis Biodiesel de Colza (1ª Geração) Total: 46 gco 2eq /MJ 35% 2% 63% Cultivo Processamento Transporte e distribuição Etanol de Trigo (1ª Geração) (gás natural como combustível de processo em caldeira tradicional) Total: 46 gco 2eq /MJ 46% 2eq/ 4% 50% Biodiesel de Óleos Usados (Resíduos) Etanol de Palha de Trigo (2ª Geração) Total: 10 gco 2eq /MJ 10% 0% Total: 10 gco 2eq /MJ 20% 30% Cultivo 90% Processamento 50% Transporte e distribuição Fonte: Valores Típicos RED

Metodologia UE de Cálculo das Emissões de GEE: Estudos LNEG 70% Valores típicos Directiva 2009/28/CE, dados JRC Estudos iníciais LNEG, dados JRC 61.2% 60% 58% 60 % o das Emissõe es de GEE (%) Reduçã 50% 40% 30% 20% 10% 40% 41.4% 46.6% 47.4% 45% 45% Emissões de GEE gco2eq/mjetanol Valores típicos Estudos iniciais LNEG, Directiva 2009/28/CE, Etapa do Processo dados JRC dados JRC Cultivo de Girassol 16,7 18 Produção de Biodiesel 14,9 16 Transporte Biodiesel 1,6 1 Total 33,2 35 0% Soja Trigo (GN em Caldeira) Colza Girassol Fonte: Valores Típicos RED

Metodologia UE de Cálculo das Emissões de GEE: Estudos LNEG 70% Valores típicos Directiva 2009/28/CE, dados JRC Estudosfinais LNEG, dados JRC 60% 58% 58.8% 60 % Reduçã ão das Emissõe es de GEE (%) 50% 40% 30% 20% 10% 40% 40.6% 45% 44.7% 45% 45.4% Emissões de GEE gco2eq/mjetanol Valores típicos Estudos finais LNEG, Directiva 2009/28/CE, Etapa do Processo dados JRC dados JRC Cultivo de Girassol 17,7 18 18 Produção de Biodiesel 15,6 16 16 Transporte Biodiesel 1,3 1 1 Total 34,6 35 35 0% Soja Trigo (GN em Caldeira) Colza Girassol Fonte: Valores Típicos RED

Conclusão A directiva europeia fixa uma quota de 10% de energia proveniente de fontes renováveis no consumo de energia nostransportes, t até 2020. Esta quota deverá ser atingida através da incorporação de biocombustíveis que cumpram os critérios de sustentabilidade, na gasolina e no gasóleo. Toda a estratégia montada para os biocombustíveis visa: Reduzir a dependência das importações de combustíveis fósseis. Fomentar a utilização de novas tecnologias na produção de biocombustíveis que reduzam substancialmente as emissões de GEE. Desenvolver os biocombustíveis de 2ª e 3ª geração em Portugal, na Comunidade e no Mundo.

Obrigada http://www.jorwiki.usp.br/gdmat08/index.php/sustentabilidade