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1 Os Biocombustíveis

2 Os Biocombustíveis. 1. Biocombustíveis o conceito Biocombustíveis o mercado O universo dos biocombustíveis Os biocombustíveis em Portugal Conclusões Anexos

3 1. Biocombustíveis o conceito. Definição. Os biocombustíveis fazem parte da família da biomassa, merecendo maior referência os aproveitamentos que produzem biodiesel e bioetanol. De uma forma generalista, os cultivos ricos em óleos são utilizados para produzir biodiesel (substituto do gasóleo) e os cultivos ricos em açúcares para produzir bioetanol (substituto da gasolina). Matérias Primas (Biomassa) Resíduos Agrícolas Resíduos Florestais Resíduos Industriais Florestais Fracção Biodegradável dos Resíduos Industriais Urbanos Efluentes Agro-Pecuários Efluentes Agro-Industriais Efluentes Urbanos Resíduos Sólidos Urbanos Cultivos Ricos em Óleos (girassol, colza) Óleos Usados Efluentes Pecuários Cultivos Ricos em Açúcares Fracção Biodegradável dos Resíduos Biomassa Sólida Aplicações Eléctricas Aplicações Térmicas Biogás Aplicações Térmicas Aplicações Eléctricas Aplicações como Biocombustível BIODIESEL BIOETANOL Produtos e Aplicações Aplicações Térmicas Domésticas Biocombustíveis Fontes: Directiva 2003/30/CE de 8 de Maio de 2005, ES Research Research Sectorial.

4 1. Biocombustíveis o conceito. As matérias primas. Girassol (sunflower oil) Palma (palm oil) Copra 1 Bioetanol Biodiesel Soja (soybeans) Milho (corn/maize) Trigo (wheat) Colza Cana de açúcar (sugar cane) Jatrofa 1 Casca do coco seca. Fonte: ES Research Research Sectorial.

5 1. Biocombustíveis o conceito. Definição. Biodiesel Éster metílico produzido a partir de óleos vegetais ou animais. As principais matérias primas utilizadas na sua produção são plantas oleaginosas como a colza, a soja, o girassol, a palma, os óleos vegetais usados e os efluentes pecuários. Biocombustível substituto ou complementar do gasóleo Tem como subprodutos 1 a glicerina que é utilizada pela indústria farmacêutica. Bioetanol Bioetanol produzido a partir de biomassa. As principais matérias primas utilizadas na sua produção são plantas ricas em açúcares, cereais (milho, trigo, cevada) e a fracção biodegradável dos resíduos. Biocombustível substituto ou complementar da gasolina Tem como subprodutos 1 : matérias celulósicas que correspondem às partes estruturais da planta, geralmente usadas na cogeração; DDGS (Distilled Dried Grain Solubles) utilizados como complemento proteico alimentar na indústria pecuária. 1 A glicerina, subproduto do biodiesel, já tem elevada oferta mundial e, por essa razão, maiores dificuldades de escoamento. os DDGS,subproduto do bioetanol, têm procura mundial dado o seu aproveitamento na dieta alimentar animal (rações). Fontes: Directiva 2003/30/CE de 8 de Maio de 2005, ES Research Research Sectorial.

6 1. Biocombustíveis o conceito. Os biocombustíveis de 2ª geração. Os biocombustíveis de 2ª geração que utilizam a biomassa celulósica proveniente de uma ampla variedades de fontes, encontram-se já há alguns anos em estudo (nos EUA desde início dos anos 90). O aumento do interesse por este tipo de biocombustíveis resulta do facto de aos benefícios ambientais aliarem a não utilização de produtos alimentares como matérias primas. Biomassa Biodiesel celulósica Classificado de bioetanol de 2ª geração pode ser produzido nomeadamente a partir de: Resíduos agrícolas (restos de culturas como caules, folhas e cascas de cereais); Resíduos florestais, como pedaços de madeira, cascas de troncos e serradura das madeiras; Resíduos sólidos municipais (lixo doméstico); Pasta de papel; Vegetação de crescimento rápido, que requer menos energia (tractores ou fertilizantes) e pode ser cultivada em terrenos baldios; A B Bioetanol celulósico Biocombustível substituto ou complementar da gasolina Advanced Biodiesel Biocombustível substituto ou complementar do gasóleo Algas. A) Tecnologias que recorrem à utilização de enzimas na hidrólise/fermentação, gaseificação ou pirólise. B) Destaca-se a tecnologia Fisher Tropsch nas aplicações automóveis, que combina a gaseificação da biomassa com a síntese Fisher Tropsch. Fontes: WBCSB (World Business Council for Sustainable Development), ES Research Research Sectorial.

7 Os Biocombustíveis. 1. Biocombustíveis o conceito Biocombustíveis o mercado O universo dos biocombustíveis Os biocombustíveis em Portugal Conclusões Anexos

8 2. Biocombustíveis o mercado. Enquadramento Legal Comunitário (explicação detalhada no Anexo I). A Directiva 2001/77/CE apresenta os seguintes objectivos: Aumentar para 12%, até 2010, a quota de consumo de energia de fontes renováveis (energia eléctrica, térmica e biocombustíveis) no consumo total de energia; Aumentar para 22%, até 2010, a quota de consumo de electricidade de fontes de energia renováveis. A Directiva Comunitária 2003/30/CE define uma quota de 5.75% de biocombustíveis em substituição da gasolina e do gasóleo no sector dos transportes, até final de A Comissão Europeia (CE) já formulou uma proposta para uma nova Directiva (Janeiro de 2008) onde se destacam os seguintes objectivos, para a União Europeia: Aumento para 20% (anteriormente 12%, situação actual 8.5%), até 2020, da quota de consumo de energia de fontes renováveis no consumo total de energia, propondo-se para Portugal uma percentagem de 31%; Alcançar, até 2020, 10% de utilização de biocombustíveis nos transportes; Redução em 20% das emissões de GEE 1 até 2020, em comparação com os níveis de 1990, que poderá chegar a 30%, sujeito à conclusão de um acordo internacional generalizado sobre alterações climáticas. 1 Gases com Efeito de Estufa (GEE). Fontes: Comissão Europeia (CE), ES Research Research Sectorial.

9 2. Biocombustíveis o mercado. Quota de biocombustíveis na UE-15. Em 2005, a Alemanha foi o país da UE-15 que apresentou maior incorporação de biocombustíveis nos transportes (3.75%). A Espanha, onde o consumo de biocombustíveis iniciou-se em 2000, apresentou uma incorporação de biocombustíveis nos transportes de 0.44%, tendo sido registada uma Taxa de Crescimento Médio Anual (TCMA), entre 2000 e 2006, de 48.6%. Portugal 3.75 Quota de biocombustíveis nos transportes, 2005 (Percentagens) Em 2006 foram incorporadas no gasóleo 91 mil toneladas de biodiesel. Em 2007, a incorporação terá ascendido a 190 mil toneladas de biodiesel 2. Os objectivos de incorporação ascendem a 430 mil toneladas de biodiesel e 221 mil toneladas no bioetanol, em Espanha 2.23 Consumo de biocombustíveis, (Ktep) TCMA = 48.6% Objectivo Alemanha Suécia França Áustria Itália Espanha Reino Unido Finlândia 1 Irlanda 1 Valores referentes a Dados provisórios da DGEG. Fontes: Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), IDAE (Instituto para la Diversificacion e Ahorro de Energia), CE, ES Research Research Sectorial. Luxemburgo Holanda Portugal Grécia 1 Dinamarca 1 Bélgica

10 2. Biocombustíveis o mercado. Emissões de GEE na UE-25 as emissões de GEE no sector dos transportes. Perspectiva-se que, entre 2005 e 2010, o incremento de emissões de GEE na UE-25 ascenda a 127 milhões de toneladas (61% proveniente das emissões nos transportes). Noutros sectores (como a produção de electricidade e outras energias) perspectiva-se, na UE-25, uma diminuição do nível de emissões (sendo que a nível mundial, e por influência de países emergentes cada vez mais preponderantes como é o caso da China, se deverão verificar incrementos substanciais). Incremento de emissões de GEE entre , na UE-25 (Milhões de toneladas de CO 2 ) Importância dos biocombustíveis 127 A Directiva Comunitária 2003/30/CE define uma quota de 5.75% de biocombustíveis em substituição da gasolina e do gasóleo no 77 sector dos transportes, até final de A Comissão Europeia apresentou uma Electricidade Energia proposta de incremento na percentagem de incorporação de biocombustíveis nos transportes para 10% até 2020 (Proposta de Directiva apresentada em Janeiro de 2008). Total Transportes Residencial Serviços Industrial Fontes: Directiva 2003/30/CE de 8 de Maio de 2005, Comissão Europeia, ES Research Research Sectorial.

11 2. Biocombustíveis o mercado. A produção mundial de bioetanol. A produção mundial de bioetanol ascendeu, em 2006, a 51 mil milhões de litros (o triplo do valor de 2000) e apresentou uma TCMA de 19.8%, no período de 2000 a O maior produtor mundial de bioetanol, em 2006, foram os E.U.A. (36%), seguindo-se o Brasil (33.3%). Depois destes países surge a China com uma quota de produção mundial de 7.5%. Produção mundial de bioetanol, (Milhões de litros) TCMA = 19.8% Distribuição da produção de bioetanol por país (percentagens) E.U.A. Brasil China Índia França Alemanha Rússia Canadá Espanha África do Sul Tailândia Outros Fontes: Earth Policy Institute, F.O. Licht Consulting Company, ES Research Research Sectorial.

12 2. Biocombustíveis o mercado. A produção mundial de biodiesel. A produção mundial de biodiesel ascendeu, em 2006, a 6.5 mil milhões de litros (sete vezes o valor de 2000) e apresentou uma TCMA de 39.2%, no período de 2000 a O maior produtor mundial de biodiesel, em 2006, foi a Alemanha (40.8%), seguindo-se os E.U.A. (13%) e a França (11.3%). Neste ano, a UE-27 teve uma quota de produção mundial de cerca de 75%. Produção mundial de biodiesel, (Milhões de litros) TCMA = 39.2% Distribuição da produção de biodiesel por país (percentagens) Alemanha E.U.A. França Itália Reino Unido Áustria Rep. Checa Espanha Portugal Eslováquia Dinamarca Outros Fontes: Earth Policy Institute, F.O. Licht Consulting Company, ES Research Research Sectorial.

13 Os Biocombustíveis. 1. Biocombustíveis o conceito Biocombustíveis o mercado O universo dos biocombustíveis Os biocombustíveis em Portugal Conclusões Anexos

14 3. O universo dos biocombustíveis. As variáveis chave dos biocombustíveis. Enquadramento legal Emissões de GEE 1 na produção (eficiência ambiental na produção) Segurança das Fontes energéticas (Mix Energético) Custo e disponibilidade das matérias primas A adaptação da indústria automóvel Bioetanol Bioetanol Celulósico Biodiesel Outros Biocombustíveis Balanço energético (energia utilizada na produção vs energia produzida) Evolução tecnológica da produção dos biocombustíveis Advanced Biodiesel Crescente preocupação ambiental Evolução dos preços/reservas do petróleo Custos de produção e preço final dos biocombustíveis 1 Gases com Efeito de Estufa (GEE). Fonte: ES Research Research Sectorial.

15 3. O universo dos biocombustíveis. O conteúdo energético. Um litro de gasolina corresponde a um conteúdo energético superior ao seu substituto, o bioetanol, que terá cerca de 67% do conteúdo energético da gasolina. Da mesma forma, o biodiesel, substituto do gasóleo, tem cerca de 86% do conteúdo energético do gasóleo. Conteúdo Energético Gasolina (1 litro) Bioetanol (1 litro) 67% Gasóleo (1 litro) Biodiesel (1 litro) 86% Fontes: Administração de Energia dos EUA, ES Research Research Sectorial.

16 3. O universo dos biocombustíveis. O balanço energético. Comparando o bioetanol de milho produzido nos EUA, o bioetanol de cana de açúcar produzido no Brasil e o biodiesel produzido na Alemanha, o bioetanol produzido no Brasil é aquele que apresenta melhor balanço energético - com uma unidade de energia fóssil utilizada para produzir biocombustível (input) obtêm-se 8 unidades de biocombustível energético (output). Balanço energético na produção dos biocombustíveis Bioetanol (Milho) Bioetanol (Cana de açúcar) Biodiesel (Óleos vegetais) EUA Brasil Alemanha 8.0 Unidade energética utilizada para produzir (input energético) Unidades energéticas produzidas (output energético) +30% +700% +150% Biocombustível com melhor desempenho na variável considerada Input Output Input Output Input Output Fontes: Worldwatch Institute, ES Research Research Sectorial.

17 3. O universo dos biocombustíveis. As emissões de GEE 1. Considerando as emissões de GEE na produção e uso dos biocombustíveis, nos três casos considerados, claramente se evidencia que as poupanças de emissões de GEE no bioetanol produzido através do milho (20.5% face à gasolina) são mais reduzidas comparativamente ao bioetanol produzido através da cana de açúcar (55.7% face à gasolina) e ao biodiesel produzido através dos óleos vegetais (67.5% face ao gasóleo). Emissões de GEE na produção e uso dos biocombustíveis face aos combustíveis tradicionais, 2007 Bioetanol (Milho) Gasolina Bioetanol (Cana de açúcar) Biodiesel (Óleos vegetais) EUA Brasil Alemanha Bioetanol Gasolina Bioetanol Gasóleo Biodiesel Emissões de GEE nos combustíveis tradicionais (Kg/litro) Emissões de GEE nos Biocombustíveis (kg/litro) -20.5% % -67.5% Biocombustível com melhor desempenho na variável considerada Input Output Input Output Input Output 1 A análise considera valores referentes a Junho de Fontes: Worldwatch Institute, ES Research Research Sectorial.

18 3. O universo dos biocombustíveis. Os preços 1. Nos EUA, em 2007, o preço do bioetanol produzido através do milho ascendia a um valor superior ao da gasolina (em termos de energia equivalente). No Brasil, o preço de venda do bioetanol produzido através da cana de açúcar era, em 2007, 21.3% inferior ao preço da gasolina vendida neste país no mesmo período. Na mesma data, na Alemanha, o preço de venda do biodiesel produzido através de óleos vegetais foi 0.8% superior ao do gasóleo. Preços dos biocombustíveis e dos combustíveis tradicionais, 2007 Bioetanol (Milho) Gasolina 0.58 Bioetanol (Cana de açúcar) Biodiesel (Óleos vegetais) E.U.A. Brasil Alemanha +22.4% Bioetanol 0.50 Gasolina 2 Bioetanol -21.3% 0.55 Gasóleo +0.8% 1.20 Biodiesel Preço de venda do combustível (EUR/litro) Preço de venda do biocombustível (EUR/litro) Preço de venda do biocombustível (EUR/para obter energia equiv.) Biocombustível com melhor desempenho na variável considerada Input Output Input Output Input Output 1 Esta gasolina tem já incorporado 25% de bioetanol. 2 A análise considera valores referentes a Junho de Fontes: Worldwatch Institute, ES Research Research Sectorial.

19 3. O universo dos biocombustíveis. Os biocombustíveis de 2ªgeração. A produção de bioetanol através da utilização da matéria celulósica das plantas (por exemplo das algas 1 ), poderá contribuir para a solução do problema energético, sem entrar em concorrência com as produções alimentares, e ainda com uma emissão bastante reduzida de GEE (0.23kg/litro). Consoante o método de produção utilizado, o balanço energético da produção de bioetanol celulósico poderá alcançar valores muito positivos. Emissões de GEE na produção e uso do bioetanol celulósico e da gasolina (Kg/litro) % Greenfuel Corporation Grupo que produz biodiesel e bioetanol através das algas (Reino Unido) Balanço energético na produção do bioetanol celulósico 36 Unidade energética utilizada para produzir (input energético) Unidades energéticas produzidas (output energético) 1.1 Depende do método de produção Gasolina Bioetanol (milho) Bioetanol (cana de açúcar) Bioetanol celulósico Input Output 1 São plantas unicelulares que se duplicam no prazo de 1 a 5 dias, sendo a sua produtividade 200 a 300 vezes superior à das plantas terrestres. Têm uma capacidade de acumulação de lípidos que pode atingir 60% a 70% do seu peso seco, um valor muito superior ao das sementes de soja (20%) e de girassol (40%). Cada tonelada produzida consome duas toneladas de CO 2, isto é, 10 a 20 vezes mais do que as plantas terrestres. Fontes: Worldwatch Institute, ES Research Research Sectorial.

20 3. O universo dos biocombustíveis. Custos de produção e redução de GEE. A produção de bioetanol através da cana de açúcar no Brasil, para além de representar uma poupança de 90% de GEE face à gasolina, apresenta também um custo de produção inferior em 0.08 USD/litro. Relativamente ao biodiesel, a jatrofa na Índia e o óleo de palma na Malásia são os que apresentam melhor relação em termos de custos de produção e poupança de GEE. Redução de Emissões em comparação Com os combustíveis tradicionais (Percentagens) Custos de produção dos biocombustíveis e efeito de redução de GEE 1 (USD/litro) Cana de açúcar (Brasil) Milho (E.U.A.) 1 Os custos de produção são uma média de 2006 e da 1ª metade de 2007, e o preço do petróleo de USD 65/barril. Os preços do gasóleo e da gasolina estão ajustados em baixa para compensar a sua maior eficiência energética. Fontes: Fundo Monetário Internacional, ES Research Research Sectorial. Jatrofa (Índia) Óleo de palma (Malásia) Trigo (Europa) Celulose Óleo de soja (Europa) Óleos de colza (Europa) Beterraba (Europa) Combustíveis substitutos da gasolina Combustíveis substitutos do gasóleo Gasolina Gasóleo Custos de produção (USD/litro)

21 3. O universo dos biocombustíveis. A evolução do preço das principais commodities utilizadas pelos biocombustíveis. Verifica-se uma subida generalizada do preço das commodities, claramente pronunciada desde 2005: todas as commodities analisadas apresentam uma TCMA 05-Março08 superior a 40%, excepto a cana de açúcar que no mesmo período apresenta um crescimento médio negativo. Evolução do preço de algumas commodities usadas para produzir biocombustíveis (Índice 100 = preço em Janeiro de 2000)! Fontes: Bloomberg, ES Research Research Sectorial.! " # " # " # " # # " # " # $ " # " # #

22 3. O universo dos biocombustíveis. A evolução do preço do petróleo e a dependência do petróleo. A dependência dos países não produtores de petróleo de variações de preço desta commodity poderia ser reduzida através de uma forte promoção dos biocombustíveis. Evolução do preço do brent, (Março) (USD/barril) TCMA = 15.6% TCMA 04-Março08 =32.4% Em 2006, o petróleo e os produtos petrolíferos representaram na factura energética portuguesa 4% do PIB, EUR 6.3 mil milhões Jan-00 Jul-00 Jan-01 Jul-01 Jan-02 Jul-02 Jan-03 Jul-03 Jan-04 Jul-04 Jan-05 Jul-05 Jan-06 Jul-06 Jan-07 Jul-07 Jan-08 Fontes: Bloomberg, ES Research Research Sectorial.

23 Os Biocombustíveis. 1. Biocombustíveis o conceito Biocombustíveis o mercado O universo dos biocombustíveis Os biocombustíveis em Portugal Conclusões Anexos

24 4. Os biocombustíveis em Portugal. Enquadramento Legal Nacional (explicação detalhada no Anexo II). O Decreto-Lei nº62/2006, de 21 Março, transpôs a Directiva 2003/30/CE relativa à promoção dos biocombustíveis. O Decreto-Lei nº66/2006, de 22 de Março, definiu princípios de isenção fiscal dos biocombustíveis: isenção de ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos e Energéticos). A Portaria nº3 A/2007, de 2 de Janeiro, define uma isenção de ISP, com máximo de EUR 280 e EUR 300 por cada 1000 litros e total para os pequenos produtores dedicados. A Portaria nº1554 A/2007, de 7 de Dezembro, estabelece as quantidades máximas anuais a isentar de ISP para os anos de 2008, 2009 e 2010 (em 2008, esse valor ascende a 320 milhões de litros de substituição de gasóleo), por forma a atingir uma incorporação de 5.75%, em A isenção a conceder tem o limite máximo de 100 milhões de litros e de 85% da capacidade instalada, por operador. Na atribuição das isenções é valorizada a incorporação de produção agrícola endógena. Na RCM nº21/2008, de 5 de Fevereiro, destacam-se as seguintes medidas: Isenção de ISP para os biocombustíveis substitutos da gasolina no intervalo de EUR 400 e EUR 420 por 1000 litros; Criação de especificações que permitam a comercialização de combustíveis com incorporações superiores aos actuais 5% de biodiesel FAME 1 no gasóleo; Mecanismos de certificados de incorporação de biocombustíveis, não incluídos no regime de isenção de ISP, juntamente com um regime de penalidades associados à não entrega desses certificados, que ascenderá a 1.75% da totalidade de cada comercializador até 2009, 4.25% até 2010, 6.5% até 2011 e 10% até 2012; Promoção de condições logísticas para a difusão do consumo de biocombustíveis 2. 1 FAME é o tipo de biodiesel que está a ser incorporado em Portugal. 2 A logística é um factor que assume extrema importância, especialmente no bioetanol onde terão que ser efectuados investimentos elevados nos postos de abastecimento, bem como na restante infra estrutura logística (distribuição). Fontes: Presidência do Conselho de Ministros (Portal do Governo), ES Research Research Sectorial.

25 4. Os biocombustíveis em Portugal. Enquadramento legal Isenções e percentagens de incorporação. A) Quantidades de biocombustíveis a isentar de ISP: Quantidades de biocombustíveis a isentar e atribuição aos operadores 1 (Milhões de litros) Empresa Iberol Para uma incorporação de 5.75% de biocombustíveis nos transportes Ano Biocombustível substituto Gasóleo Gasolina Biovegetal Torrejana Prio Fuels Tagol (Sovena) Valouro Greencyber Total No biodiesel, a isenção situa-se no intervalo de EUR 280 a EUR 300 por cada litros. No bioetanol, a isenção situa-se no intervalo de EUR 400 a EUR 420 por cada litros. 1 A atribuição de isenção por operador, apresentada em 27/03/2008, é provisória (encontra-se em fase de audiência prévia). Fontes: DGEG, ES Research Research Sectorial.

26 4. Os biocombustíveis em Portugal. Enquadramento legal Isenções e percentagens de incorporação. B) Criação de um mecanismo de certificados de incorporação de biocombustíveis, não incluídos no regime de isenção de ISP (com a incorporação obrigatória nos combustíveis, da responsabilidade do comercializador, de 1.75% em 2009, 4.25% em 2010, 6.5% em 2011 e 10% em 2012): Incorporação de biocombustíveis (Percentagens) Percentagens de incorporação de biocombustíveis nos transportes através de um mecanismo de certificados de incorporação (B) 5.75% com isenção da Portaria nº1554 A/2007 (A) 1 1 Note-se que a isenção de ISP até aos 5.75% é apenas garantida até 2010 (sendo expectável que seja nessa data renovada). Fontes: DGEG, ES Research Research Sectorial.

27 4. Os biocombustíveis em Portugal. Metas Nacionais e as necessidades de incorporação. Em 2006, a incorporação de biocombustíveis ascendeu a 91 mil toneladas de biodiesel (soja, girassol e palma) no gasóleo. Em 2007, a incorporação de biodiesel ascendeu a 190 mil toneladas 1. Vendas de gasóleo (2007): toneladas Para substituir 10% 2 do consumo de gasóleo nos transportes rodoviários Vendas de gasolina (2007): toneladas Para substituir 10% 2 do consumo de gasolina nos transportes rodoviários toneladas de gasóleo toneladas de gasolina Igual poder energético Igual poder energético mil toneladas de biodiesel 240 mil toneladas de bioetanol Mercado Potencial mil toneladas 1 Valor provisório da DGEG. 2 Pressupondo que o mix de biocombustíveis corresponderá ao actualmente observado nos combustíveis tradicionais. Fontes: DGEG, ES Research Research Sectorial.

28 4. Os biocombustíveis em Portugal. Localização geográfica dos investimentos em biocombustíveis. Fábricas de produção de biodiesel em funcionamento Investimentos em biodiesel previstos Investimentos em bioetanol previstos Refinarias da GALP Lisboa Almada Setúbal Porto Aveiro Torres Novas Torres Vedras Alhandra Sines Investimentos em biodiesel Promotor Iberol Torrejana Biovegetal Prio Fuels Enerfuel Tagol Biodidiesel Energy Training GreenCyber Galp Energia Valouro Localização Alhandra Torres Novas Alhandra Aveiro Sines Almada Sines Sines Sines e Matosinhos Torres Vedras Ethagal Fomentinvest Setúbal Sines Fontes: Empresas do sector, Empresas do sector, ES Research Research Sectorial.

29 4. Os biocombustíveis em Portugal. Investimentos em biocombustíveis em Portugal. Em 2007 encontravam-se em funcionamento 4 empresas produtoras de biodiesel com capacidade de produzir 365 mil toneladas. São conhecidos mais 5 projectos de investimento de biodiesel e 2 de bioetanol. Merece destaque o investimento da Galp, que pretende desenvolver produção de biodiesel em Matosinhos e em Sines: um volume de produção de 500 mil toneladas e um investimento de cerca de EUR 225 milhões. Investimentos em biocombustíveis em Portugal, 2007 (Milhares de toneladas, EUR milhões) Biodiesel EUR 471 milhões Bioetanol EUR 195 milhões Já em funcionamento n.d Em projecto Investimento (EUR milhões) Biodiesel Bioetanol Total Biovegetal Prio Fuels Iberol Torrejana Fontes: Empresas do sector, ES Research Research Sectorial. Valouro Enerfuel Tagol Greencyber Galp Energia Ethagal Fomentinvest

30 4. Os biocombustíveis em Portugal. Cadeia de produção. Cultivo das matérias primas/importação das matérias primas Importação dos biocombustíveis Produção de biocombustíveis Distribuição de biocombustíveis O biodiesel é adicionado ao gasóleo nos centros de distribuição, passando para os postos de abastecimento. Quanto ao bioetanol, o processo de adição implica a adaptação de todos os postos do país, pelo que os distribuidores teriam de construir armazenagens dedicadas, o que implica investimentos elevados. A Galp é a principal distribuidora de biocombustíveis em Portugal, mas outras distribuidoras como a Agip, a BP, a Cepsa, a Total, a Repsol e a Shell também estão a distribuir biodiesel incorporado no gasóleo, na sua rede pública de abastecimento. Mercado rodoviário É de extrema importância que a indústria automóvel adapte tecnologicamente os veículos no sentido de admitirem maiores níveis de incorporação de biocombustíveis Fontes: DGEG, ES Research Research Sectorial.

31 4. Os biocombustíveis em Portugal. Empresa portuguesa produtora de algas. Necton AlgaFuel: empresa de bioengenheiria produtora de algas. Prémio BES Inovação em 2006: Está localizada na Ria Formosa (perto de Olhão) e produz micro-algas para a indústria cosmética, a indústria de suplementos alimentares e de rações e para a piscicultura, além de sal marinho tradicional. Estas algas podem também ser utilizadas para a produção de biocombustíveis. A AlgaFuel oferece, assim, mais uma alternativa de fornecimento de matéria prima à indústria de biocombustíveis. Fontes: Necton.

32 Os Biocombustíveis. 1. Biocombustíveis o conceito Biocombustíveis o mercado O universo dos biocombustíveis Os biocombustíveis em Portugal Conclusões Anexos

33 5. Conclusões. Biocombustíveis 1 A CE apontou um objectivo de redução de emissões de GEE, em pelo menos 50% face aos valores de 1990, até 2050, por forma a que a temperatura média da superfície terrestre não aumente mais do que 2ºC. 2 Price Waterhouse Coopers. Fontes: CE, PWC, ES Research Research Sectorial. Redução das emissões de GEE 1. Redução da dependência energética do petróleo e produtos petrolíferos. Podem promover o desenvolvimento da agricultura. 2ª geração potenciará os benefícios de redução de emissões de GEE e facilitará a obtenção de matéria prima, não competindo com a fileira de produtos alimentares. O aumento do preço das matérias primas agrícolas é consequência de vários factores, para além do incremento da sua procura por parte dos produtores de biocombustíveis, nomeadamente do forte aumento da procura alimentar por parte dos países emergentes. Existe uma elevada disponibilidade de terra arável, especialmente na África Subsariana e na América Latina, que permitirá expandir o investimento agrícola nas matérias primas utilizadas para produzir biocombustíveis. O incremento da oferta destas matérias primas, previsivelmente, conduzirá a uma estabilização do nível dos preços das commodities agrícolas. Contrariamente à ideia de que os biocombustíveis competem com os alimentos, em particular nas zonas mais pobres do mundo, especialmente no caso das oleaginosas utilizadas para o biodiesel, a expansão da fronteira agrícola implica, na realidade, um forte aumento da produção alimentar, como co-produto da fileira bioenergética. Ao mobilizar-se terra arável para produzir biodiesel de grãos de soja, utiliza-se 20% para combustível e 80% para alimentação 1. Cerca de 20% da produção, na forma de óleo de grão de soja, é refinada para a produção de óleos para os biocombustíveis e 80% vão para a indústria alimentar (molho de soja, farinha, massa, cereais) bem como para a alimentação de gado.

34 5. Conclusões. O bioetanol produzido através da cana de açúcar no Brasil apresenta, comparativamente aos restantes biocombustíveis, a melhor performance no balanço energético, nos custos de produção, e apresenta também um dos melhores níveis de reduções de GEE. Em Portugal, os investimento já efectuados e projectados nos biocombustíveis são suficientes para cumprir as metas estabelecidas de incorporação de biocombustíveis. A existência actual, em virtude da dieselização do parque rodoviário português, de um excesso de capacidade de refinação de gasolina, que exportamos, é um factor de maior atractividade para a produção de biodiesel em Portugal. A produção de bioetanol em Portugal apoiará a produção agrícola de matérias primas 1 para a produção deste biocombustível. No entanto, os preços de produção interna do bioetanol será certamente menos competitiva face à produção interna de biodiesel. Aliás, na produção nacional de biodiesel as empresas poderão considerar a hipótese de importar as suas matérias primas ou mesmo desenvolver parcerias de produção em países onde a sua exploração tem custos substancialmente mais baixos (caso da GALP em Moçambique). Os principais factores que influenciam a evolução dos biocombustíveis, em Portugal, encontram-se envoltos em incerteza: Preços das matérias primas e sua disponibilidade; Enquadramento legal; Evolução das tecnologias de conversão; Evolução do preço do petróleo. 1 Sobretudo num contexto de preços no mercado do milho menos inflacionados dos que hoje observados. Fonte: ES Research Research Sectorial.

35 Os Biocombustíveis. 1. Biocombustíveis o conceito Biocombustíveis o mercado O universo dos biocombustíveis Os biocombustíveis em Portugal Conclusões Anexos

36 6. Anexo I. Enquadramento Legal Comunitário. A Directiva 2001/77/CE, relativa à promoção das energias renováveis, teve dois grandes objectivos: Aumentar para 12%, até 2010, a quota de consumo de energia de fontes renováveis (energia eléctrica, térmica e biocombustíveis) no consumo total de energia; Aumentar para 22%, até 2010, a quota de consumo de electricidade de fontes de energia renováveis. A Directiva Comunitária 2003/30/CE define uma quota de 5.75% de biocombustíveis em substituição da gasolina e do gasóleo no sector dos transportes, até final de A Comissão Europeia (CE) já formulou uma proposta para uma nova Directiva (Janeiro de 2008) onde se destacam os seguintes objectivos, para a União Europeia: Aumento para 20% (que anteriormente era de 12% e situação actual é 8.5%), até 2020, da quota de consumo de energia de fontes renováveis no consumo total de energia, onde se propõe para Portugal uma percentagem de 31%; Alcançar até 2020, 10% de utilização de biocombustíveis nos transportes; Redução em 20% das emissões de GEE até 2020, em comparação com os níveis de 1990, que poderá chegar a 30% sujeito à conclusão de um acordo internacional generalizado sobre alterações climáticas. Os esforços totais para a redução são divididos entre os sectores abrangidos pelo CELE 1 e pelos sectores não abrangidos pelo CELE (e que agora passam a participar): Redução de 21% das emissões de GEE nos sectores abrangidos pelo CELE (energia, papel, produtos de transformação de metais ferrosos, minerais), até 2020, face a 2005; Redução de cerca de 10% para os sectores não abrangidos pelo CELE (construção, transportes, agricultura e resíduos), até 2020, face a Portugal poderá incrementar as suas emissões em 1%. 1 Comércio Europeu de Licenças de Emissão (Directiva 2003/87/CE). Fontes: Comissão Europeia, ES Research Research Sectorial.

37 6. Anexo II. Enquadramento Legal Nacional. O Decreto-Lei nº62/2006, de 21 Março, transpôs a Directiva 2003/30/CE relativa à promoção dos biocombustíveis (promovia a realização de acordos com frotas de transportes públicos para incorporação de biodiesel com uma incorporação superior a 10%). Através do Decreto-Lei nº66/2006, de 22 de Março, definiu princípios de isenção fiscal dos biocombustíveis (isenção de ISP 1, com máximo de EUR 280 e EUR 300 por cada litros e total para os pequenos produtores dedicados. Os operadores têm que concorrer a concurso para beneficiar dessa isenção por um período de 6 anos. O total a isentar ascende a 5.75% em 2008, 2009 e 2010, do consumo rodoviário de combustíveis. A Portaria nº3 A/2007, de 2 de Janeiro, fixou o valor de isenção de ISP de EUR 280 por cada litros, no caso de grandes produtores, até ao limite de toneladas até 31 de Dezembro de Foi ainda definida, para os pequenos produtores, uma isenção total, até ao limite de 40 mil toneladas, que vigorará até A Portaria nº1554 A/2007, de 7 de Dezembro, estabelece as quantidades máximas anuais a isentar de ISP para os anos de 2008, 2009 e 2010 (ver quadro). A isenção a conceder tem o limite máximo de 100 milhões de litros e 85% da capacidade instalada, por operador. Na atribuição das isenções é valorizada a incorporação de produção agrícola endógena. Ano Biocombustível substituto (Milhões de litros) Gasóleo Gasolina Na RCM nº21/2008, de 5 de Fevereiro, onde se destacam as seguintes medidas: Isenção de ISP para os biocombustíveis substitutos da gasolina, no intervalo de EUR 400 e EUR 420 por 1000 litros; Criação de um mecanismo de certificados de incorporação de biocombustíveis, juntamente com um regime de penalidades associados à não entrega desses certificados, para os montantes não isentos de ISP, que ascenderá a 1.75% da totalidade de cada comercializador até 2009, 4.25% até 2010, 6.5% até 2011, e 10% até 2012; Promover a criação de condições logísticas para a difusão do consumo de biocombustíveis. 1 Imposto sobre Produtos Petrolíferos e Energéticos. Fontes: Presidência do Conselho de Ministros (Portal do Governo), ES Research Research Sectorial.

38 6. Anexo III. Potencial dos biocombustíveis. Um estudo da Mckinsey indicou que o potencial dos biocombustíveis poderia ir até 50% dos combustíveis usados no transporte, em Quanto mais elevado o preço do petróleo, maior a percentagem de incorporação dos biocombustíveis até ao limite de incorporação de 50%, em 2020, onde se atingem os limites de disponibilidade de terra. Com o preço de petróleo a USD40/barril (cenário base), a indústria deverá produzir 70 milhões galões em 2020 (7 vezes a produção actual), correspondendo a uma incorporação de 10%. O impacto do preço do petróleo no potencial de incorporação dos biocombustíveis Potencial de incorporação dos Biocombustíveis nos transportes Cenário Base Preço do petróleo (USD/barril) Limite de disponibilidade de Matérias primas 1 O estudo considerou: não pode haver desflorestação para obtenção de matéria prima, a tecnologia celulósica irá crescer, os produtos agrícolas só serão canalizados para os biocombustíveis depois de satisfeitas as necessidades alimentares humanas e dos animais. 2 Baseado nas estimativas de consumo de combustíveis nos transportes em Fonte: Mckinsey.

39 6. Anexo IV. Os vários tipos de combustíveis. Gasolina CNG LPG Emissões de GEE/Km para um veículo médio (Grs CO 2 eq./km) Diesel E85 Melhora a performance ambiental BD20 Diesel Híbrido Eléctrico BD100 (100% Biodiesel) Gramas CO2 equivalentes /km Fonte: Laboratório Nacional de Argonne E.U.A. GREET model.

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