Cade analisa saída da Band de transmissão do Brasileirão

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Transcrição:

B O L E T I M OFERECIMENTO QUINTA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2016 NÚMERO DO DIA R$ 40 mi foi o valor pago pelo Esporte Interativo como luvas para o Bahia assinar com a emissora EDIÇÃO 505 Cade analisa saída da Band de transmissão do Brasileirão A saída da Band da transmissão do futebol na TV aberta está sob investigação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) desde a semana passada. No último dia 10, o órgão que investiga a concorrência empresarial em diversos segmentos da economia, questionou a Globo e as demais emissoras de TV aberta sobre o interesse delas em transmitir o campeonato nacional. O questionamento foi revelado pelo UOL. Ele está dentro de um processo maior de análise da concorrência pelos direitos de TV fechada, iniciado em fevereiro pelo Cade, após tornar-se pública a disputa entre o Grupo Globo e o Grupo Turner pelos direitos do Brasileirão entre 2019 e 2024. O Cade enviou, no dia 10, ofício a Band, Record, RedeTV, SBT e TV Brasil questionando as emissoras se elas tinham interesse na aquisição de direitos do Brasileiro na TV aberta depois do fim do atual vínculo da Globo com os clubes. Até o momento, as emissoras não enviaram respostas. As diligências do Cade, porém, devem se estender por mais tempo. A julgar pelo outro processo relativo a direitos de TV no futebol, pode levar décadas. Em 1997, pela primeira vez o órgão analisou um pedido relativo à venda de direitos de transmissão. Isso ocorreu após o SBT alegar a formação de cartel entre Globo, Globosat e Band para exibir o Brasileirão de 1997 a 1999. Apenas em 2011 que o Cade estipulou que a venda dos direitos não pode mais ser realizada num pacote fechado com um grupo de mídia, precisando ser desmembrada em plataformas. Isso foi decorrência do processo aberto em 1997 pelo órgão. Esse questionamento, aliás, foi o que motivou o Cade a procurar outras emissoras de mídia e os clubes que fecharam com a Globo e a Turner recentemente. O órgão questionou clubes e emissoras para saber se houve pressão da Globo em fechar o pacote completo de transmissão. Até agora, todos os clubes negaram terem sido coagidos a isso. 1

Cade revela a complexidade da negociação de direitos de TV diretor da Máquina do Esporte O Brasil talvez seja um dos países em que a negociação de direitos de TV do campeonato nacional seja das mais complexas do mundo. Desde que o Clube dos 13 foi implodido, em 2011, temos engenhoso sistema de negociação, que exige das TVs um desperdício gigantesco de energia e que dificulta, ainda mais, qualquer mudança que ajude a melhor equiparar as receitas entre os times e a reduzir a força da Globo no domínio dessas negociações. No processo de 1997 em que o Cade apurou se haveria um cartel formado por Globo, Globosat e Band, todas as informações relativas ao contrato de direitos de transmissão do Brasileiro tinha primordialmente quatro partes envolvidas. As três emissoras e o Clube dos 13. Agora, o órgão de fiscalização precisa falar com as emissoras e, também, com cada um dos 20 clubes da Série A envolvidos nas negociações, sendo que cada um deles tem um tipo de contrato, com suas peculiaridades variando de acordo com as necessidades de fluxo de caixa, e não de interesse em negociar direitos. Ao ler as justificativas dos clubes em escolher a proposta da Globo ou da Turner para o Brasileirão, os analistas do Cade devem começar a entender que o órgão precisa, urgentemente, fazer igual à Europa. Lá, no fim dos anos 90, decidiu-se que o melhor para a saúde financeira do futebol era a negociação coletiva com a TV. Ela permite mais igualdade na negociação ante o poder econômico da TV e ainda gera divisão melhor de receita entre times. O exemplo que era usado para isso? O sistema brasileiro do C13... Após período em baixa, CBV fecha patrocínio com marca do Boticário POR ADALBERTO LEISTER FILHO A Eudora, do grupo Boticário, acertou contrato com a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) para ser parceira da seleção brasileira feminina. A ideia da marca de maquiagem, que completa cinco anos no mercado em 2016, é ativar o patrocínio utilizando a imagem das jogadoras da equipe bicampeã olímpica. O contrato vai até outubro, e respeitará o período de restrição olímpica, que vai de 15 dias antes do início dos Jogos do Rio a 15 dias do término. Ficamos muito felizes de receber em nosso time de parceiros o Grupo Boticário via Eudora. Isso nos dá a certeza do valor que o vôlei conquistou, transmitindo a percepção de um esporte vencedor e, ao mesmo tempo, muito versátil, afirmou Douglas Jorge, diretor comercial da CBV. Entre as ações programadas está o lançamento da linha Inspiração, protagonizada pelas jogadoras. Um total de 14 atletas que estão treinando no grupo do técnico José Roberto Guimarães participam da ação. A coleção da Eudora é inspirada nas histórias dessas jogadoras e constará de seis batons, duas sombras e dois lápis de olhos. Os filmes da campanha, incluindo uma websérie com as atletas, serão veiculados nos canais digitais da Eudora. A aproximação foi facilitada pelo fato de as atletas já terem o hábito de se maquiar antes das partidas. Com a parceria, jogadoras como Jaqueline e Fabiana entrarão em quadra usando produtos da Eudora. Os próximos compromissos serão amistosos contra a República Dominicana. 2

Com Guga e Djokovic, Peugeot ativa patrocínio a Roland Garros Patrocinadora de Roland Garros, a fabricante de automóveis Peugeot decidiu usar dois astros históricos da competição e as redes sociais para ativar o patrocínio ao torneio de tênis francês. Novak Djokovic, atual campeão e um dos favoritos à conquista da edição que começa na próxima segunda-feira, e Gustavo Kuerten, tricampeão do torneio, são os protagonistas de campanha que abusa do bom-humor que caracteriza os dois jogadores. A campanha da Peugeot é para a versão 2016 da Road To Roland Garros, que tem feito muito sucesso nos últimos anos. Nela, os tenistas são levados para disputar os jogos num carro da marca. Os vídeos eram publicados no canal da Peugeot no YouTube, em ação que gerou engajamento de fãs do tênis. Agora, Guga é quem tem de conduzir Djokovic. Os dois tenistas provocam-se o tempo todo. Até agora, a Peugeot lançou três vídeos com um teaser da campanha. Ao todo, serão seis episódios para lançar a peça publicitária, apostando sempre no engajamento pelas redes. A ação é a primeira que Guga protagoniza junto de Djokovic. O ex-tenista brasileiro sempre teve bom relacionamento com o sérvio, atual líder do ranking. Em 2012, ambos fizeram um jogo de exibição no Rio de Janeiro (foto). A ação com a Peugeot, porém, é a primeira que une os dois, que são patrocinados pela fabricante. O torneio de Roland Garros tem gerado bastante retorno comercial para o ex-tenista brasileiro. Em março, ele lançou campanha com a Nestlé para promoção de vendas da água Perrier, que também patrocina o Grand Slam francês. Além disso, Guga atua como embaixador da Lacoste, outra marca presente na competição francesa. Kuerten é ainda embaixador da competição. NBA quer rede própria para compartilhar vídeos A NBA pretende lançar uma rede social com vídeos da liga de basquete. Para isso, a entidade chegou a um acordo com a BroadbandTV (BBTV) para colocar no mercado a NBA Playmakers, com o objetivo de criar uma comunidade de fãs que poste seus próprios vídeos captados nos ginásios ou que propaguem a cultura do basquete. Criar e compartilhar vídeos com os outros faz parte da conexão digital com os fãs, afirmou a liga de basquete, em comunicado oficial. A liga irá oferecer diversos tipos de prêmios aos criadores dos vídeos de sua comunidade, como acesso a vídeos do arquivo da NBA e visita à sua TV, ingressos para jogos e eventos especiais, além de produtos licenciados. O esporte é uma paixão que oferece interessantes oportunidades para os criadores de vídeos, empresas de comunicação, marcas e anunciantes. É um mercado com enorme potencial, disse Shahrzad Rafati, diretor-executivo da BBTV. A NBA, por sua vez, explicou que sua nova plataforma pretende ser chave na estratégia de engajamento de jovens que irá complementar o canal da NBA no YouTube. A liga e a BBTV trabalham juntas desde 2009, quando a empresa assumiu a gestão de conteúdos no YouTube. 4

Após perdas, Nike mira camisas mais cobiçadas da Europa POR ADALBERTO LEISTER FILHO Após um período de perdas no futebol, a Nike traça novo plano de ataque a algumas das mais cobiçadas camisas do futebol europeu. A empresa deve assegurar, nas próximas semanas, a renovação de contrato com o Barcelona. E pode ainda estar por trás da rescisão do contrato entre Chelsea e Adidas após dez anos de parceria. Com o time da Catalunha, as negociações seriam sabidamente difíceis. O Barcelona reclamava um aumento significativo no valor de seu contrato atual, de 38 milhões, que havia ficado defasado diante de acerto mais polpudo firmado pelo Manchester United com a Adidas: 96 milhões. Há rumores também que a multinacional alemã estaria disposta a conceder um aumento significativo de 250% para renovar com o Real Madrid, atingindo 140 milhões. Segundo a imprensa de Barcelona, o clube de Messi e Neymar chegou a um acerto com a Nike por 100 milhões por temporada, conquistando (até agora), o acordo mais rentável do futebol mundial. Para o Barcelona, significa um aumento de mais de 132%. Para a Nike, uma forma de compensar a perda de equipes importantes do cenário europeu em 2014, como Manchester United e Juventus (para a Adidas) e até o Arsenal (para a Puma). Apesar do aumento de valor, a Nike também cedeu ao Barcelona o direito de comercializar outros produtos com a marca do clube, desde que não tenham relação com material esportivo. O novo contrato estabelece uma sociedade mista, com pagamento de royalties ao Barcelona. A assinatura do contrato também dá respiro ao presidente do clube, Josep Maria Bartomeu, na procura de um novo patrocinador máster, já que a renovação com a Qatar Airways ainda não foi confirmada. Os valores pagos pela Nike seriam capazes de bancar boa parte dos custos do time. Com o Chelsea, a empresa do Oregon deve firmar acordo após o fim da próxima temporada. O time londrino atualmente recebe 38 milhões por ano, o que representa apenas o quarto maior valor dentro da Premier League. A Nike, por sua vez, teria oferecido 64 milhões ao time de Stamford Bridge (aumento de 68%). Caso o negócio seja fechado, o time azul se tornaria o segundo mais bem pago na liga inglesa. No entanto, pelo distrato com a Adidas, com quem tinha assinado até 2023, o Chelsea terá que pagar uma multa de 50 milhões. Para a Nike, o Chelse ampliaria o leque de clubes globais que são patrocinados pela marca, o que tem impacto significativo nas vendas realizadas pela empresa. 5