RADIOLOGIA ORTOPÉDICA E INTERPRETAÇÃO texto simplificado Profa. Tilde Rodrigues Froes Existem diferentes técnicas que podem contribuir para tal diagnóstico, entre essas destaca se ainda a radiologia simples, por ser barata, facilmente disponível, boa para analisar estruturas ósseas. Sua grande desvantagem é péssima para avaliar os tecidos moles adjacentes, que são as estrutura miotendíneas, ligamentos, meniscos e cartilagens. As outras técnicas são: ultra sonografia, cintilografia, tomografia e RNM. A RNM melhor técnica para avaliar tecidos moles, porém bem mais cara. Exemplos de RNM abaixo, 1
LCA normal QUAIS AS FUNÇÕES DO ESQUELETO? Lembre se das funções do esqueleto: Dar forma e sustentação para o corpo Proteção Estoque e depósito de materiais Hematopoiese conectar músculos Movimento OS TIPOS DE TECIDOS NA ESTRUTURA ÓSSEA SÃO: Tecido conectivo Altamente vascularizado e dinâmico mesmo com sua composição mineral Osteoblastos forma osso Osteoclasto limpeza Osteocito estoca Como estrutura temos: o Osso compacto corresponde à cortical de ossos longos 2
o Osso esponjoso Cavidade medular o Substâncias que permitem o crescimento matriz de colágeno no qual haverá posteriormente depósito de minerais (linha fisária é um exemplo). PARTES DOS OSSOS LONGOS Superfície articular recoberta por cartilagem articular, abaixo encontra se o osso subcondral, a região óssea mais afetada por uma lesão articular em que haja quebra da cartilagem. Epífise região mais proximal e distal dos ossos longos Metáfise região abaixo a linha fisária que é a linha de crescimento ósseo Diáfise porção mais longa do osso seu interior corresponde a cavidade medular que é recoberta internamente pelo endósteo e externamente pelo periósteo. IRRIGAÇÃO SANGÚINEA A artéria nutrícia 3
B Artérias do periósteo C Artérias metafisárias D Artérias epifisárias PORQUE É IMPORTANTE SABER SOBRE A IRRIGAÇÃO ÓSSEA? Porque, a irrigação está fortemente correlacionada por exemplo com a cicatrização ósseo. CLASSIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA DAS LESÕES ÓSSEAS NOMENCLATURA RADIOGRÁFICA 1. PRODUÇÃO DE NOVO ÓSSEO (reposta óssea com produção) Quando ocorre a produção de novo osso, essa pode ocorrer em diferentes regiões, podendo ser concomitantes, todavia para facilitar as descrições radiográficas existe uma nomenclatura correlacionada de acordo com a região que a lesão/ produção de novo osso. Essa produção pode ser difusa, o que determinamos generalizada (pouca doenças causam uma alteração generalizada de produção de novo osso) quando ocorre, a terminologia é simples, descrevemos como aumento generalizado da radiopacidade óssea. Se focal e em região medular, denominamos de ESCLEROSE ÓSSEA. Se focal e em região cortical, denominamos de REAÇÃO PERIOSTAL, quando envolve a região diafisária e metafisária. Se a lesão ocorre abaixo e em região adjacente a articular, denominamos de OSTEOFITOS e se for em região de inserção deligamentos denominamos de ENTESEOFITOS. 4
Diáfise/metáfise Reação periostal Produção óssea Cortical Periarticular/ inserção de ligamentos Osteofitos entenseofitos Medular Focal Esclerose FLUXOGRAMA1: DEMONSTRATIVO DAS NOMENCLATURA DE LESÕES RADIOGRÁFICAS ÓSSEAS, E REGIÃO ÓSSEA AFETADA. 2. REABSORÇÃO ÓSSEA Se dá de duas formas também, podendo ser generalizada, no qual denominamos radiograficamente de diminuição generalizada da radiopaciadade óssea, ou reabsorção óssea generalizada. Se focal, geralmente, denominamos de áreas líticas ou lise óssea, indica necrose óssea. Para ser visualizada no exame radiográfico é necessário pelo que haja mais de 70% de perda de tecido ósseo. Estes focos de lise podem ser regular ou irregular, a irregularidade indica agressividade. 5
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As reações peristeais ainda possuem uma nomenclatura correlacionada a sua forma 7
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