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Transcrição:

Objetivos: Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição PNSN (1989) O objetivo central desta pesquisa foi apurar os indicadores da situação nutricional da população brasileira. Procurou-se observar quem eram os desnutridos, onde eles estavam localizados, quantos eram, qual era a gravidade da desnutrição e como estava a situação nutricional da população. Os dados obtidos foram comparados com os dados do ENDEF(1974/1975). Período de Realização De 3 de julho à 15 de setembro de 1989 Sujeitos da Ação População em geral Amostra Nacional e regional, bem como área urbana e rural. Foram analisados 17 mil domicílios, sendo 62 mil pessoas entrevistadas. Variáveis Analisadas Peso e altura. Também foram levantadas várias informações de relevância ao estado conjuntural de saúde do entrevistado, como questões a respeito das características do domicílio, renda, ocupação, aleitamento materno e outras variáveis.

Alimentação e Nutrição Observou-se uma diminuição nos índices de desnutrição em relação ao ENDEF. Foi observada uma redução de 1/3 para todas as formas de desnutrição e de 2/3 para as formas moderadas e graves. A Região Nordeste justamente a mais castigada pela desnutrição - foi a que apresentou menores reduções. Com relação a altura, foi analisado o perfil de crescimento da população brasileira de 0 a 25 anos, percebendose que aos 5 meses de idade as crianças brasileiras começa, a apresentar sinais visíveis de atraso no seu crescimento. O aleitamento materno deficiente poderia explicar tal fato. O Nordeste, mais uma vez, liderou esta carência, uma vez que das crianças com 3 meses de idade metade já não tinha acesso ao leite materno. A melhoria dos indicadores nutricionais em relação aos encontrados na década de 70 (ENDEF) foi bem vinda, entretanto insuficiente, uma vez que ficou evidenciado que mais de 20% dos brasileiros entre 20 e 25 anos possuíam uma altura tecnicamente classificada como nanismo. Comparando-se com o ENDEF, houve uma melhora no perfil de desenvolvimento estatural da população. Todavia, esta melhora pode ter sido devida a aspectos bem específicos, com melhora no saneamento básico e expansão do atendimento primário a saúde e não uma promoção real na qualidade de vida. Percebeu-se que cerca de 27 milhões de brasileiros (32%) apresentam algum grau de excesso de peso (IMC >= 25). Destes 27% de homens e 38% de mulheres obesas. Numa análise global, o Brasil apresentou menor excesso de peso que países desenvolvidos. Contudo, quando se compara a prevalência de obesidade em mulheres, o país apresentou valores mais altos que os da Austrália, Reino Unido, Holanda ou Canadá, países onde a obesidade é um dos mais importantes problemas de saúde pública. A maior prevalência de excesso de peso foi encontrada para o grupo de 45 a 54 anos, quando 37% dos homens e 55% das mulheres apresentaram esse problema. Ao analisar-se a prevalência de excesso de peso segundo a renda, observou-se que quanto

maior é o poder aquisitivo maior a freqüência de excesso de peso. O panorama nutricional da saúde de adultos e idosos brasileiros sofreu grande variação em 15 anos. A tendência, contudo, não foi de melhora. Os resultados mostraram uma redução de indivíduos classificados dentro de limites considerados antropometricamente adequados. Ocorreu uma diminuição de cerca de 36% na prevalência de baixo peso tanto para homens como para mulheres, mas houve aumento muito maior de casos de excesso de peso.

Resultados Relevantes PNSN 1989 Prevalência (%) de desnutrição em crianças menores de 5 anos por região e situação Brasil 1989 REGIÃO SITUAÇÃO TODAS AS FORMAS FORMAS MODERADAS E GRAVES NORTE RURAL* URBANA 42,3 7,6 TOTAL 42,3 7,6 NORDESTE RURAL 52,7 11,6 URBANA 39,3 7,4 TOTAL 46,1 9,6 SUDESTE RURAL 32,6 3,7 URBANA 19,5 2,5 TOTAL 21,7 2,7 SUL RURAL 20,0 2,0 URBANA 16,6 1,6 TOTAL 17,8 1,7 CENTRO OESTE RURAL 29,8 2,7 URBANA 24,3 2,0 TOTAL 25,7 2,1 BRASIL RURAL 41,6 7,8 URBANA 25,7 3,8 TOTAL 30,7 5,1 Fonte: PNSN 1989 O Norte Rural não foi pesquisado por razões operacionais, quais sejam, sua grande extensão territorial e baixa densidade demográfica.

Prevalência (%) de desnutrição em crianças menores de 5 anos em dois inquéritos nacionais: ENDEF 1974 e PNSN 1989 Classificação de Gómez Peso/Idade REGIÃO TODAS AS FORMAS FORMAS MODERADAS E GRAVES ENDEF - 1974 PNSN - 1989 VARIAÇÃO % ENDEF- 1974 PNSN -1989 VARIAÇÃO % NORDESTE 56,5 46,0-18,7 21,2 9,6-54,7 SUL+ SUDESTE 38,6 20,6-46,6 8,8 2,4-70,7 NORTE + CENTRO- OESTE 49,5 31,3-36,8 15,5 4,0-74,2 BRASIL 46,1 30,7-33,4 13,6 5,1-62-5

Diferenças relativas de alturas médias da população brasileira masculina entre dois inquéritos nacionais: PNSN 1989 e ENDEF 1974/75 PNSN/ENDEF NCHS/PNSN NCHS/ENDEF cm (%) cm (%) cm (%) 1 ano 2,6 3,5 2,0 2,6 4,6 6,1 7 anos 3,4 2,9 3,7 3,5 7,1 5,8 14 anos 3,9 2,5 9,0 6,1 12,9 7,9 18 anos 3,1 1,8 7,3 4,7 10,5 5,9

Prevalência (%) de Baixo Peso, Sobrepeso e Obesidade na População Adulta e Idosa Segundo o Índice de Massa Corporal (*), por Sexo, em dois Estudos Nacionais: ENDEF 74/75 E PNSN 89 SEXO BRASIL BAIXO PESO < 20 NORMAIS 2 - - 24,9 SOBREPESO 25 29,9 OBESIDADE >30 HOMENS ENDEF 24,3 59,0% 14,3 2,4 PNSN 15,4 57,2% 22,6 4,8 DIFERENCIAL -36% -3% + 58% + 100% MULHERES ENDEF 26,4 48,0 18,7 6,9 PNSN 16,5 45,3 26,5 11,7 DIFERENCIAL -37% -5,5% + 42% + 70% (*) peso em kg/estatura em m 2