AULA NUMERO 25 INTERNACIONAL COMERCIO INTERNACIONAL (C.I.)

Documentos relacionados
IBES. Disciplina: Geopolítica Professora: Fernanda Tapioca Ministrada dia INTEGRAÇÃO ECONOMICA

ORGANIZAÇÕES SUPRANACIONAIS PROFESSOR LUIZ FERNANDO L SILVA

OS BLOCOS ECONÔMICOS. Prof.: ROBERT OLIVEIRA

COMÉRCIO INTERNACIONAL Sistemas de Preferências (item 3 do Programa) COMÉRCIO INTERNACIONAL Sistema Geral de Preferência

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DAS TROCAS INTERNACIONAIS

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Módulo 11 Setor 171. Blocos econômicos I Prof. Lucas Guide 3º ano EM

3-O conceito associado à especialização de cada país na produção de alguns produtos e aquisição dos restantes ao Resto do Mundo intitula-se...

Aulas 04,05,06 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência Bolsistas: Dayan Muniz e Marlúcio Neto Escola Estadual Imperial Marinheiro

Agrupamento de Escolas de Cascais

Economia Internacional e Comércio Exterior I. Prof. Ary Jr.

GEOGRAFIA MÓDULO 14. O Brasil e o Mercosul. Professor Vinícius Moraes

P L A N I F I CA ÇÃ O ANUAL

P L AN I F I C AÇ Ã O AN U AL

BLOCOS ECONÔMICOS União Europeia(E.U.), MERCOSUL, NAFTA e ALCA. GeoDANIEL Colégio Salesiano São José

A FORMAÇÃO DOS BLOCOS ECONÔMICOS

Disciplina Economia A Módulo 4,5,6

Integração regional: Fundamentos, autonomia e multipolaridade

Unidade II SISTEMÁTICA DE. Profa. Lérida Malagueta

MATRIZ DE EXAME (AVALIAÇÃO DO REGIME NÃO PRESENCIAL E AVALIAÇÃO DE RECURSO)

GLOBALIZAÇÃO Profº Gustavo Silva

IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé).

AMBIENTE ECONÔMICO GLOBAL MÓDULO 2

Integração econômica: Mercado comum e desafios da moeda comum

Integração regional Fundamentos

CAPÍTULO 3 BRASIL E MERCOSUL PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE

PARTICIPAÇÃO DO MERCOSUL E PRINCIPAIS PARCEIROS NOS FLUXOS COMERCIAIS DO BRASIL, NO PERÍODO DE 2009 A 2014

11/03/2013 BLOCOS ECONÔMICOS. O Comércio multilateral e os blocos regionais

DIREITO DE INTEGRAÇÃO ECONÔMICA. s s.

ESTUDO DIRIGIDO. Questão 2 Quais os agentes responsáveis pelo processo de globalização?

A GLOBALIZAÇÃO. Esse processo se torna mais forte a partir de 1989 com o fim do socialismo na URSS.

Comércio e Desenvolvimento. Economia Internacional e Teoria do Desenvolvimento Econômico.

MÓDULO VI. A União Europeia. e os Desafios do Século XXI. União Europeia. Fundo Social Europeu

Parte 1 TEORIA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Características Gerais

DIALOGO AFRICANO SOBRE TRIBUTAÇÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Autorizado pela Portaria no de 04/07/01 DOU de 09/07/01

PROFESSOR: ADRIANO RAMALHO DISCIPLINA: GEOGRAFIA CONTEÚDO: FASES DO CAPITALISMO TEMA GERADOR: ARTE NA ESCOLA

Mercado incomum do sul

MATRIZ DE EXAME (AVALIAÇÃO DO REGIME NÃO PRESENCIAL E AVALIAÇÃO DE RECURSO)

POLÍTICAS COMERCIAIS. Nesta aula, o professor analisa as questões e o conteúdo da prova aplicada no concurso da Receita Federal do Brasil.

OS BLOCOS ECONÔMICOS. Prof Robert Roc. Prof.: ROBERT OLIVEIRA CABRAL

POLITICA INTERNACIONAL CACD Blenda Lara

Capítulo 1 Conceitos. Capítulo 2 Abordagens Analíticas do Comércio Internacional

ROADMAP INTERNACIONALIZAÇÃO. Santa Maria da Feira 24 de Setembro de 2015

NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

Sumário. Parte 1. Capítulo 1 Abordagens Analíticas do Comércio Internacional. Capítulo 2 Políticas Comerciais

Comércio Internacional Auditor Fiscal da RFB

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretaria de Comércio Exterior

PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

Integração econômica: Mercado comum e desafios da moeda comum

09/02/2014. Prévia. Quem comercializa com quem? O tamanho importa: o modelo de gravidade

Brasil, Argentina e o projeto Mercosul:

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Comércio Internacional. Aula 1

Apoios Europeus à Internacionalização de PMEs

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ECONOMIA MUNDIAL E COMÉRCIO EXTERNO Ano Lectivo 2013/2014

ÁREA: Ciências Econômicas

ECONOMIA. Macroeconomia. Economia Internacional Parte 02. Prof. Alex Mendes

PROGRAMA DE DIREITO DA INTEGRAÇÃO ECONÓMICA

BLOCOS ECONÔMICOS PRÉ-INTENSIVO

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA. Comissão de Educação, Ciência e Cultura. Relatório

Sistema Financeiro Internacional: de Bretton Woods ao Não- Sistema. Prof. Dr. Diego Araujo Azzi Aula 4

Relatório Aprendendo a Exportar

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira

Roménia. Condições Legais de Acesso ao Mercado


UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular OPÇÃO II - DIREITO INTERNACIONAL ECONÓMICO Ano Lectivo 2011/2012

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS. PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ECONOMIA MÓDULOS 1, 2, 3 e 4 10º ANO. Ano Letivo

Workshop CINDES Agenda econômica externa do Brasil: Desafios e cenários para o próximo governo. 29 de Novembro de Ricardo Markwald / FUNCEX

ÁREA: CIÊNCIAS ECONÔMICAS EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL COM OS DEMAIS PAÍSES DO BRICS, NO PERÍODO DE 2008 A 2014

Tempo para realização da prova: 2 horas Tolerância: 30 minutos

Políticas Económicas e Sociais

2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO (Duração: 90 minutos + 30 minutos de tolerância)

Ferramentas do Desenvolvimento

COMÉRCIO INTERNACIONAL

Competitividade global: métodos e experiências

CONSELHO NACIONAL DO COMÉRCIO

Tendo em vista essa informação e considerando as questões comerciais da chamada globalização, pode ser dito que:

Introdução às Relações Internacionais. D. Freire e Almeida

UNIÃO EUROPEIA. Em 1986 foi criado o fundo de desenvolvimento regional, para ajudar os países mais pobres.

GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. Prof. Walfredo Ferreira

MUNDO A PRODUÇÃO DO ESPAÇO GLOBAL ( NO MATERIAL PÁGINAS 51 A 55

Marketing Internacional Contexto da globalização

Blocos econômicos. Bloco Econômico é uma integração de países nos. desenvolvimento e maior poder de competição.

A CPLP: ATOR MULTIPOLAR NO MUNDO GLOBAL. Excelentíssimo Presidente da Direção do Círculo de Conexão Lusófona

VERSÃO DE TRABALHO. Exame Final Nacional de Economia A Prova ª Fase Ensino Secundário º Ano de Escolaridade. Critérios de Classificação

ROADMAP INTERNACIONALIZAÇÃO

Macroeconomia. Fundamentos 1. O Mercado e o Estado. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Blocos Econômicos e a Globalização, a Competitividade da Agroindústria no Brasil.

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS

Geo. Geo. Monitor: Marcus Oliveira

GLOBALIZAÇÃO. Professora: Rê Disciplina de Atualidades

I CONGRESSO DE MINERAÇÃO DA AMAZÔNIA

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF. PROF. D.Sc. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

Transcrição:

AULA NUMERO 25 INTERNACIONAL COMERCIO INTERNACIONAL (C.I.) O comércio internacional ou comércio exterior é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. (C.I. é uma disciplina da teoria económica, que, juntamente com estudo do sistema financeiro, forma a disciplina de Economia Internacional). Por melhor que seja o desempenho da economia de um país, o país não sobrevive sozinho ou isolado, precisa de vender os seus produtos ou serviços a outros e comprar produtos e serviços de outros. Para os efeitos, os países podem decidir com quem ou com quais pretendem estabelecer parcerias comerciais que satisfaçam os seus objectivos, desta feita, se podem optar por acordos multilaterais, Bilaterais ou Convencionais. Desde o final da 2 Guerra Mundial, que os países tem optado, ainda que de forma tímida e ou cautelosa por politicas de Integração Regionais PARA OBTENÇAO DE VANTAGENS COMPARATIVAS. O QUE SAO VANTAGENS COMPARATIVAS: É uma teoria que explica por que o comércio entre dois países, regiões ou pessoas pode ser benéfico, mesmo quando um deles é mais produtivo na fabricação de todos os bens. O que importa aqui não é o custo absoluto de produção, mas a razão de produtividade que cada país possui. VANTAGENS ABSOLUTAS: Cada país se concentra em um nicho baseado nestas vantagens, beneficiando-se com a especialização em sectores nos quais é mais eficiente, e comercializando os seus produtos com outros países. Pela teoria das vantagens comparativas, mesmo que um país não possua vantagem absoluta, ele pode especializarse nos sectores em que apresenta vantagem comparativa. (DAVID RICARDO- The Principles of Political Economic and Taxation) VANTAGENS COMPETITIVAS: (Diferencial) É um conjunto de características que permitem a uma empresa diferenciar-se, por entregar mais valor aos seus clientes, em comparação aos seus concorrentes e sob o ponto de vista dos clientes.

Como a vantagem competitiva é algo que torna a sua empresa ou você próprio - diferente para melhor, aos olhos dos seus clientes, também é conhecido como diferencial competitivo. É essa razão que faz com que a sua oferta seja a escolhida pelos seus clientes e por outros potenciais clientes, dentre outras ofertas disponíveis no seu mercado de actuação. EX: POSSIBILIDADES DE VANTAGENS Competitivas: - Um bom atendimento - Um bom conhecimento - Uma boa criatividade - A inovação São meras possibilidades, já que as vantagens competitivas, somente serão vantagens e competitivas quando e se ajudarem a estabelecer uma oferta com características que forneçam razões para os seus clientes escolherem a sua oferta, e não a dos seus concorrentes. INTEGRAÇAO ECONÓMICA (economista Húngaro: BELA BALASSA (1960)) É UM tipo de relação económica internacional que consiste numa união de diversos países que procuram obter vantagens da criação de um mercado de maior dimensão constituído pela soma dos mercados nacionais de cada país. Há casos, em que a processo de integração económica implica a transferência de parte das soberanias nacionais para uma entidade supra-nacional. Uma boa parte dos países estão integrados em blocos económicos regionais tais como: -C. Europeia - Mercosul - ApA - CEDEAO - Etc. Etc. A integração económica concretiza-se em 6 estágios sucessivos: 1- Zona de Comercio Livre 2 - União Aduaneira 3 - União Económica 4 - Mercado Comum 5 - Bloco económico de integração regional 6 - Integração económica total 1-1- ZONA DE COMERCIO LIVRE: é o tipo de integração económica em que os países membros abolem as barreiras alfandegárias e comerciais entre si, suprimindo os impostos sobre as importações de bens provenientes dos países parceiros. Conteúdo, cada país mantem a sua própria pauta Aduaneira e as suas políticas comerciais para com terceiros países.

2-1- UNIÃO ADUANEIRA : é a forma de integração económica em que se verifica uma Livre circulação de bens entre países membros, e, simultaneamente uma Pauta aduaneira comum para com países terceiros. TEC- Tarifa externa comum 3-1- UNIÃO ECONÓMICA: É a forma de integração que engloba 4 elementos fundamentais: a) - Mercado Único- Prevê a Livre circulação de pessoas e mercadorias. b) -POLITICAS COMUNS c) -POLITICAS DE CONCORRENCIAS d) -COORDENAÇAO DAS POLITICAS MACRO ECONOMICAS, incluindo regras de disciplina orçamental 4-1 - MERCADO COMUM, é uma União Aduaneira, com políticas comuns de regulamentação de produtos e com liberdade de circulação de todos os três factores de produção (terra, capital e trabalho). Em tese, a circulação de capital, trabalho, bens e serviços entre os membros deve ser tão Livre como dentro do território de cada país membro. 5-1 - BLOCO ENONÓMICO DE INTEGRAÇÃO REGIONAL- Conjunto de países integrante de uma zona Geográfica comum decidem estabelecer regras de integração das suas economias e de trocas comerciais mutuamente vantajosas ou Vantagens Preferenciais. Decidindo em aderir ou não na chamada: FTA- Free Trading Agreement ALC- Acordo de Livre Comercio Em Africa: - SADC -CEDEAO -COMESA -EACI Na América do Sul: MERCSUL Na América do Norte:( EUA, MEXICO E CANADA) -NAFT Na Europa UNIÃO EUROPEIA Na Asia

UNIÃO DA ASIA E PACIFICO 6-1 - INTEGRAÇÃO ECONÓMICA TOTAL A integração económica costuma preceder a integração política. (U EUROPEIA),Com a adesão à Integração da União monetária, - Criação de um banco Central único que coordena os bancos centrais dos países. - A adesão a uma Moeda Única (Euro) -Supressão de Todas as leis, regras e Normas que violem os dispostos comunitários. NIVEIS DE INTEGRAÇAO REGIONAL: - Margens de Preferências -Comprovação de Origem do Produto (COQ) -TEC- Tarifa de Exportação Comum - Moeda Única -Integração Económica -Integração política TERMOS: Industria maquiadora SWAP- permuta TEC FTA OCI CLUSTER OLIGARQUIA BRICS ACP