RELATÓRIO SITUAÇÃO DA BR 174

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Transcrição:

RELATÓRIO SITUAÇÃO DA BR 174 Abril/2014

1. Introdução O Movimento Pró-Logística, que reúne as entidades Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (APROSOJA), Associação dos Produtores de Algodão (AMPA), Associação dos Criadores do Estado de Mato Grosso (ACRIMAT), Organização das Cooperativas Brasileiras Mato Grosso (OCB/MT), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (FAMATO), Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT), Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso (FECOMÉRCIO), Instituto Ação Verde, CREA - Seção Mato Grosso e a Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), tem como missão articular junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a implantação e manutenção de obras rodoviárias, ferroviárias, hidroviárias e portos de interesse do estado que possibilitem redução de custos para o setor produtivo e a comunidade em geral. O Estradeiro Aprosoja é uma iniciativa da associação em parceria com o Movimento Pró-logística de Mato Grosso. Este programa consiste em percorrer em caravana as principais rotas de escoamento do estado e de outras unidades federativas de interesse, avaliando a situação das obras a serem realizadas, as já existentes e as que se encontram em construção, visando assim acompanhar in loco a situação de infraestrutura que impacta a logística de Mato Grosso. 2

2. Contextualização O estado de Mato Grosso é um dos principais produtores agrícolas do país, sendo o primeiro produtor de soja, algodão e gado de corte e o segundo produtor de milho. Tem sua economia baseada essencialmente na produção agrícola. Na busca de alternativas de logística de menor custo para a região Oeste e Norte do estado, realizamos o Estradeiro BR 174. Os grãos produzidos no entorno destas rodovias podem ser escoados para três lugares: Porto Velho (RO), Santo Antônio das Lendas, passando pela MT-175, ou para Rondonópolis, de onde são levados para os portos do Sul e Sudeste. Esta rodovia abrange muitas áreas de turismo e pecuária e a produção futura de grãos poderá se tornar significativa para o estado. A área de influência do objeto desse Estradeiro, considerando 300 km para cada lado da mesma, mostra a importância da pavimentação desta rodovia que propiciará o aproveitamento agrícola em mais 3,5 milhões de hectares em áreas de pastagem, totalizando na estimativa de produção de 10,5 milhões de toneladas de soja e 3,9 milhões de toneladas de milho, conforme tabelas abaixo: Figura 01 Mapa da área atual e futura da produção agrícola. 3

Figura 02 Área atual da produção agrícola. AGRICULTURA Raio (Distancia) Área (ha) SOJA(T) MILHO(T) 100 km 1.133,40 3.366,20 1.256,71 200 km 25.324,14 75.212,70 28.079,41 300 km 524.710,85 1.558.391,22 581.799,39 Subtotal 551.168,39 1.636.970,12 611.135,51 Figura 03 Área futura da produção agrícola. ÁREAS APTAS PARA AGRICULTURA Raio (Distancia) Área (ha) SOJA(T) MILHO(T) 100 km 544.747,73 1.617.900,76 604.016,28 200 km 1.284.164,83 3.813.969,55 1.423.881,96 300 km 1.171.901,62 3.480.547,81 1.299.404,52 Subtotal 3.000.814,18 8.912.418,11 3.327.302,76 Este foi o segundo Estradeiro realizado pela BR-174. O evento é oportuno para poder alinhar a comunidade quanto a logística da região. Visitamos os municípios de Tangará da Serra, Campos de Júlio, Comodoro, Juína, Juruena, Nova Bandeirantes, Juara e Brasnorte. 4

3. Mapa do Trecho Percorrido Figura 04 Área atual da produção agrícola. 5

4. Avaliação TRECHO 1 Tangará da Serra Comodoro (400 km) Figura 05 Presença de couro de jacaré. Figura 08 Início do trecho não pavimentado. Figura 06 Presença de trincamentos. Figura 09 Trecho não pavimentado. Figura 07 Entr. MT 358 com a BR 364. Figura 10 Buracos no trecho não pavimentado. 6

Figura 11 Ponte de madeira em más condições. Figura 14 Buracos no trecho não pavimentado. Figura 12 Patrolamento no trecho. Figura 15 Trecho em más condições. Figura 13 Entr. MT 358 com a MT 175. Figura 16 Trecho em más condições. 7

Figura 17 Presença de pequenas erosões. Figura 20 Trecho em más condições de tráfego. Figura 18 Trecho trafegável. Figura 21 Trecho em más condições de tráfego. Figura 19 Trecho em más condições de tráfego. Figura 22 BR 364 Em boas condições. 8

TRECHO 2 Comodoro Vilhena (116 km) Figura 23 Defeitos na pista. Figura 26 Presença de panelas. Figura 24 Trecho bem recapeado. Figura 27 Trecho em ótimas condições. Figura 25 Presença de panelas. Figura 28 Presença de panelas. 9

Figura 29 Deformação plástica. Figura 32 Presença de panelas. Figura 30 Presença de panelas. Figura 33 Divisa do Estado de MT/RO. Figura 31 Presença de inúmeras panelas. Figura 34 Trecho da BR 174/364 em RO. 10

TRECHO 3 Vilhena Juína (237 km) Figura 35 Acesso a BR 174 em Vilhena. Figura 38 Presença de panelas. Figura 36 Trecho em boas condições. Figura 39 Trecho trafegável. Figura 37 Fim do asfalto no trecho RO. Figura 40 Presença de panelas. 11

Figura 41 Trecho com muita areia. Figura 44 Presença de erosões na pista. Figura 42 Divisa de RO/MT. Figura 45 Desvio da pista principal. Figura 43 Trecho em má condição de tráfego. Figura 46 Trecho em má condição de tráfego. 12

Figura 47 Trecho com erosões. Figura 50 Trecho encascalhado. Figura 48 Ponte em ótimas condições. Figura 51 Ponte reformada. Figura 49 Presença de erosões no trecho. Figura 52 Trecho em boas condições. 13

TRECHO 4 Juína Castanheira (43 km) Figura 53 Trecho em boas condições. Figura 56 Presença de panelas. Figura 54 Presença de panelas. Figura 57 Presença de panelas. Figura 55 Presença de panelas. Figura 58 Presença de panelas. 14

Figura 59 Presença de panelas. Figura 62 Presença de panelas. Figura 60 Presença de panelas. Figura 63 Entrada da cidade de Castanheira. Figura 61 Presença de panelas. Figura 64 Trecho trafegável. 15

TRECHO 5 Castanheira Juruena (105 km) Figura 65 Início do trecho não pavimentado. Figura 68 Trecho trafegável. Figura 66 Ponte de madeira. Figura 69 Alto tráfego de caminhões. Figura 67 Presença de buracos. Figura 70 Presença de buracos. 16

Figura 71 Ponte de madeira em más condições. Figura 74 Trecho com muitos buracos. Figura 72 Ponte de madeira em más condições. Figura 75 Atoleiro próximo a Juruena. Figura 73 Ponte com desgaste no pavimento. Figura 76 Atoleiro próximo a Juruena. 17

TRECHO 6 Juruena Nova Bandeirantes (165 km) Figura 77 Saída do município de Juruena. Figura 80 Presença de muitos buracos. Figura 78 Presença de muitos buracos. Figura 81 Alto fluxo de caminhões. Figura 79 Presença de pequeno atoleiro. Figura 82 Presença de médio atoleiro. 18

Figura 83 Placa do MT Integrado. Figura 86 Acesso ao local da balsa. Figura 84 Entr. MT 170 com a MT 208. Figura 87 Acesso ao local da balsa. Figura 85 Trecho pouco trafegável. Figura 88 Rompimento da manilha do bueiro. 19

Figura 89 Acesso ao local da balsa. Figura 92 Atoleiro na margem direita do Rio. Figura 90 Balsa do Rio Juruena. Figura 93 - Atoleiro na margem direita do Rio. Figura 91 Atoleiro na margem direita do Rio. Figura 94 Atoleiro na margem direita do Rio. 20

Figura 95 Máquina retirando veículos do local. Figura 98 Trecho trafegável. Figura 96 Atoleiro na margem direita do Rio. Figura 99 Presença de muitos buracos. Figura 97 Fila de veículos aguardando Figura 100 Ponte de madeira. liberação da passagem. 21

TRECHO 7 Nova Bandeirantes Juara (265 km) Figura 101 Trecho com couro de jacaré. Figura 104 Ponte em péssimas condições. Figura 102 Placa do MT Integrado. Figura 105 Trecho trafegável. Figura 103 Ponte em péssimas condições. Figura 106 Trecho em péssimas condições. 22

Figura 107 Trecho em péssimas condições. Figura 110 Atoleiro sentido Paranorte. Figura 108 Placa informativa na MT 417. Figura 111 Atoleiro sentido Paranorte. Figura 109 Trecho em mata fechada. Figura 112 Trecho com inúmeras erosões. 23

Figura 113 Trecho em péssimas condições. Figura 116 Trecho recebendo manutenção. Figura 114 Ponte Rio dos Peixes. Figura 117 Trecho recebendo manutenção. Figura 115 Trecho em péssimas condições. Figura 118 Placa informativa na MT 417. 24

TRECHO 8 Juara Tangará da Serra (500 km) Figura 119 Pavimento desgastado. Figura 122 Surgimento de buracos encima do capeamento. Figura 120 Ponte do Rio Arinos. Figura 123 Surgimento de buracos encima do capeamento. Figura 121 Trecho da MT 325/220. Figura 124 Ponte do Rio do Sangue. 25

Figura 125 Ponte em boas condições. Figura 128 Trecho com tapa buracos Figura 126 Trecho com panelas. Figura 129 Trecho de tapa buracos com terra. Figura 127 Presença de trincamentos. Figura 130 Trecho da BR-364. 26

5. Eventos e Participantes Figura 131 Equipe do Estradeiro BR 174. Figura 132 Reunião da equipe com o senador Pedro Taques e deputados estaduais. Figura 134 Simpósio do Movimento em Comodoro. Figura 133 Recepção da Prefeitura de Conquista D Oeste durante o almoço. Figura 135 Reunião com a Prefeitura, Sindicato Rural e estudantes de Juína. 27

Figura 136 Reunião com pecuaristas e com a Prefeita de Nova Bandeirantes. Figura 139 Simpósio do Movimento em Tangará da Serra. Figura 137 Reunião com a Prefeitura de Brasnorte. Figura 140 Simpósio do Movimento em Tangará da Serra. Figura 138 Simpósio do Movimento em Tangará da Serra. Figura 141 Entrevista com representantes do Estradeiro. 28

6. Resumo O Estradeiro BR-174, realizado entre os dias 24 e 28 de abril, teve início em Tangará da Serra, na segunda (24), e encerrou na quinta (27), no Sindicato Rural do mesmo município. A comitiva composta por produtores rurais, colaboradores, delegados, o vicepresidente da região Oeste da Aprosoja, Vanderlei Reck Júnior, além de lideranças políticas da região, percorreu cerca de 2.350 km e passou por 13 municípios nos estados de Rondônia e Mato Grosso. Os municípios visitados foram Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, Conquista D Oeste, Campos de Júlio, Comodoro, Vilhena -RO, Juína, Juruena, Cotriguaçu, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes Juara e Brasnorte. Iniciamos o trajeto pela MT-358 que se encontra em péssimas condições de trafegabilidade. Essa rodovia liga o município de Tangará da Serra a Campos de Júlio e sua situação impacta diretamente na vida dos moradores da região, pois em períodos críticos acabam faltando caminhões para escoar a produção por desinteresse dos motoristas em trafegar pela região. A região, conhecida como Chapadão do Rio Verde, é uma das maiores produtoras de grãos do Oeste mato-grossense, mas os problemas acabam sendo proporcionais à sua grandiosidade. A 120 quilômetros de Tangará da Serra, essa área de 66 mil hectares produz aproximadamente 22.500 toneladas de soja e são necessárias aproximadamente 6.500 carretas para levar os grãos para Rondonópolis. Essa é a logística atualmente utilizada. Percorremos também um trecho da MT-388 que se encontra tão ruim quanto a MT- 358 e ainda conta com um agravante, um morro íngreme que impede a passagem de veículos leves e pesados. Se estas duas rodovias estivessem em boas condições, os grãos produzidos no entorno teriam mais opções de escoamento adequado, pois poderiam ter acesso a Porto Velho (RO), à futura Estação de Transbordo de Santo Antônio das Lendas, passando pela MT-175 e MT 445, e continuar escoando algum volume por Rondonópolis. Isso traria competitividade aos produtores e a todos os setores econômicos da região, podendo gerar mais rentabilidade para a economia do estado. 29

Os 116 quilômetros da BR-364/174 que separam Comodoro de Vilhena (RO) apresentam ótimas condições de trafegabilidade, exceto alguns pontos com panelas (buracos mais profundos) que podem causar acidentes. A conserva (manutenção básica de rodovias) do trecho da BR-174 entre a cidade de Vilhena (RO) e a divisa de RO/MT (60 km) é de responsabilidade da empresa Rodocon. O trecho apresenta buracos em alguns pontos da pista, mas nada que impeça a trafegabilidade. Os 174 km entre a divisa de RO/MT e Juína são de responsabilidade da empresa SCR, que já se encontra nesse trecho desde abril de 2011. Em 2013, o Estradeiro demorou cerca de 6,5 horas para percorrer o local e nesse ano, como foram feitas algumas melhorias, a equipe levou pouco mais de 4 horas. Ainda há aproximadamente 20 km que ainda não receberam nenhum tipo de manutenção, mas segundo a empresa, esse ano finalizará tudo. A principal dificuldade encontrada no trecho é a erosão causada pelo tipo de solo arenoso da região. Precisa-se de uma constante manutenção na rodovia, pois a cada chuva surgem novas erosões e atoleiros. Parte das pontes foram restaurada, falta construir 6 e reformar 4. Durante esse ano a SCR disponibilizará duas frentes de trabalho: equipe para fazer a rotina de manutenção e outra equipe para finalizar o encascalhamento dos 20 km restantes. Entre Juína e Castanheira são 43 km de estrada pavimentada MT 170, mas que não se encontra em bom estado, pois há inúmeros buracos e desgaste da pista. Esse trecho ainda não foi federalizado ou seja, depende totalmente da intervenção do Estado para realizar a manutenção. Entre Castanheira e Juruena são 105 km que levam cerca de 4 horas para ser trafegado. A estrada não é pavimentada, e concentra pontes em péssimas condições, pontos com desbarrancamento, além de atoleiros. Apesar das melhoras, ainda continua havendo pontos de estrangulamento e atoleiros. Neste trecho bem como de Juruena a Colniza além do DNIT ter firmado convenio com o Governo do Estado para pavimentação dos 272 km (Castanheira Colniza) que deve ser executado em 6 lotes, foi contratado a empresa RODOCON para fazer a conserva de todo trecho, permitindo assim a trafegabilidade da rodovia enquanto se desenvolve as obras de pavimentação. A cerca de 15 km de Juruena, havia uma fila de 20 caminhões, muitos carregados com gado bovino para ser entregue em frigoríficos da região. Um desses estava atolado, impedindo 30

a passagem nos dois sentidos da pista. Após esforço coletivo, o caminhão foi rebocado e todos puderam seguir viagem. Percorrer os 165 quilômetros que separam Juruena de Nova Bandeirantes foi um dos trajetos mais difíceis de todos os 20 Estradeiros anteriores realizados pela Aprosoja e pelo Movimento Pró-Logística. Imensas poças d água, pontos críticos de atoleiro, pontes perigosas e trechos com apenas meia pista disponível para tráfego, são verdadeiras armadilhas para quem precisa passar por essa região. Nesse percurso ainda é necessário pegar uma balsa para atravessar os 4.300 metros do Rio Juruena. O trajeto fluvial leva cerca de 45 minutos de uma margem para outra. Chegando a margem direita do Juruena, também nos deparamos com outro atoleiro grande onde haviam pessoas esperando por ajuda há mais de 10 horas. Demoramos um dia todo para percorrer cerca de 170 km. Foram 300 km a menos do que havíamos planejado em nosso roteiro, o que nos fez pernoitar na cidade de Nova Bandeirante e não em Juara como havíamos previsto anteriormente. A partir de Nova Bandeirantes, percorremos 244 km pelas MT s 208 e 417 para chegar a cidade de Juara. Este trecho também sofre com as erosões e com a falta de manutenção por parte do governo Estadual. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou no ano passado o estudo de aptidão para novas áreas agrícolas em Mato Grosso. No levantamento realizado, a região que compreende os municípios de Juara, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes estão entre as mais propícias para a prática de conversão de pastagem para lavoura. De todas as rodovias estaduais percorridas durante o Estradeiro, apenas os trechos das MT s - 208/170 e 417 (entre Nova Bandeirantes e a MT 208), estão incluídos no programa de pavimentação do MT Integrado, do governo de Mato Grosso. Os 516 km que ligam Juara a Tangará da Serra passam pelas MT s 220/325 e 170, que também necessitam de atenção por meio de serviços de manutenção constante. Por todos os lugares que a equipe do Estradeiro passou os problemas se repetem. Lugares com grande potencial de crescimento veem suas possibilidades de desenvolvimento impedidas pela dificuldade logística. Não tem produção por que não tem infraestrutura, e não tem infraestrutura porque não tem produção, diz Edeon Vaz Ferreira, diretor executivo do Movimento Pró-Logística. 31

7. Providências Sugeridas MT 358 Trecho Tangará da Serra Itanorte: efetuar operação de tapa-buracos e revitalização do pavimento. Trecho Itanorte entroncamento com a MT 388: encascalhamento de todo trecho com elevação do nível da pista e drenagem. Construção de bueiros e melhoria da ponte sobre o rio Verde. Neste trecho deve se dar atenção especial a três descidas da serra, sendo uma pela MT 175 com acesso a Reserva do Cabaçal e à BR 174, outra pela MT 445 com acesso a Conquista do Oeste e à BR 174, ambas como rotas de escoamento para a Hidrovia do Paraguai em Santo Antonio das Lendas. A outra opção é a saída por Nova Lacerda com acesso à BR 174 na rota Porto Velho Hidrovia do rio Madeira. Estas obras exigirão investimentos com grande retorno pois viabilizarão agregar ao setor produtivo mais 300.000 ha. MT - 208/417 Como medida emergencial para dar trafegabilidade a esse trecho é necessário fazer o levantamento do nível da rodovia seguido de encascalhamento e drenagem. BR-174 O trecho de Vilhena a Juína requer urgente controle das erosões que já prejudicam o serviço de encascalhamento realizado. Falta o encascalhamento dos primeiros 20 km da divisa com RO em direção a Juína. O trecho percorrido de Castanheira a Juruena deve ser efetuado urgente manutenção com controle dos atoleiros. A única ponte de concreto do trecho exige recuperação do piso em alto estado de deterioração. Nos foi relatado que o trecho de Juruena até Colniza está em péssima situação. Impossível trafegar a mais de 15 km por hora. BR-364: Urgente tapa buracos em chamados buracos solteiros, conforme fotos acima. 32

Quésia Nascimento Gerente da Comissão de Logística quesia@aprosoja.com.br +55 65 3644-4215 www.aprosoja.com.br Edeon Vaz Ferreira Diretor Executivo edeon@movimentoprologistica.com.br (61) 8111-9889 www.aprosoja.com.br 33