MINIGUIA DO MERCADO FINANCEIRO: GLOSSÁRIO DO INVESTIDOR

MINIGUIA DO MERCADO FINANCEIRO: GLOSSÁRIO DO INVESTIDOR

SUMÁRIO Introdução...3 Por que entender o vocabulário financeiro?...6 Quais são as principais siglas e palavras?...9 Conclusão... 23 Sobre a ATIVA Investimentos... 25

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO Sabemos que o investidor tem à disposição uma série de aplicações tanto de renda fixa quanto de renda variável e que cada tipo de investimento possui suas particularidades. Mas, para investir, é preciso ir além. Como se não bastasse o conhecimento sobre o funcionamento das aplicações financeiras, o investidor ainda precisa saber um pouco do desempenho da economia em geral. Dessa forma, tem embasamento para tomar decisões mais assertivas a respeito da compra ou da venda de ativos. 4

INTRODUÇÃO Quer melhorar sua performance no mercado financeiro? Então, este glossário te ajudará, pois por aqui daremos explicações sobre vários conceitos usados tanto para o universo das aplicações como para o cenário econômico em geral. Mas atenção: o objetivo deste material não é ser um tratado acadêmico a respeito das definições, mas sim um manual prático e com linguagem acessível, para facilitar a vida do investidor. 5

POR QUE ENTENDER O VOCABULÁRIO FINANCEIRO?

POR QUE ENTENDER O VOCABULÁRIO FINANCEIRO? O entendimento dos termos do mundo dos investimentos permite que se dê respostas rápidas aos mais diversos fatos ocorridos no mercado financeiro. Além do mais, compreender a definição de algumas palavras, jargões e vocabulário técnico da área financeira facilita bastante a vida do investidor. 7

POR QUE ENTENDER O VOCABULÁRIO FINANCEIRO? Afinal, com esse saber, ele conhece as condições de cada aplicação e os fatores que interferem na performance dos investimentos, passando a correr muito menos riscos e fazendo melhores análises de perdas e ganhos, consequentemente conseguindo melhores resultados. Assim, mais que tirar dúvidas pontuais dos investidores, um bom glossário financeiro contribui para sua educação e, como consequência, para sua maturidade. Isso sem contar que o glossário também serve como ponto de partida para o aprofundamento da pesquisa a respeito das características de cada investimento. Que tal começarmos? 8

Agora, chegou a hora de montar seu dicionário mental, conferindo alguns dos termos mais relevantes do mercado financeiro, que podem tornar sua vida de investidor muito mais ágil e proveitosa. Veja só: 10

A Acionista: aquele que é sócio de uma empresa, possuindo ações ou cotas do capital do negócio. Ação: menor fração ou parte do capital social de uma companhia. Ação ordinária: também conhecida como ação ON, é aquela que dá direito de voto ao acionista na assembleia geral da empresa, cujo peso na apuração é proporcional ao número de ações do sócio. Ação preferencial: também chamada de ação PN, que dá preferência para o investidor no recebimento de algumas vantagens (como os dividendos), embora não dê direito a voto na assembleia geral. Análise fundamentalista: escola de avaliação de ativos financeiros que valoriza o estudo dos fundamentos das companhias como receitas, lucros, dívidas, balanço patrimonial e assim por diante. Quem usa essa análise geralmente pretende investir em um horizonte de longo prazo. Análise técnica: outra escola de avaliação de ativos financeiros que basicamente considera a oscilação dos preços, os volumes monetários e o número de negócios. Usada frequentemente em operações de curto 11

prazo, a análise técnica também aponta tendências do movimento das cotações: para cima, para baixo ou lateral. B Blue chips: na bolsa de valores, blue chips são companhias com ações altamente negociadas, ou seja, com grande liquidez. Ainda podem representar empresas gigantes, com boa saúde financeira e percepção ampla dos integrantes do mercado financeiro. Bolsa de valores: instituição onde há a negociação de títulos e valores mobiliários entre compradores e vendedores, por meio de pregão. No Brasil, a única bolsa de valores em atividade é a BM&FBOVESPA. C Capital aberto: uma empresa de capital aberto tem suas ações livremente negociadas na bolsa de valores. 12

Candlesticks: elementos de gráficos de análise técnica parecidos com velas. Mostram quatro marcações das cotações dos ativos: preço de abertura, preço de fechamento, preço máximo e preço mínimo da sessão analisada que varia com o tempo gráfico. Carência: nas aplicações financeiras, carência é o prazo em que o investidor não pode resgatar o capital aplicado. As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), por exemplo, costumam ter prazo de carência. CDB: sigla para Certificado de Depósito Bancário. Consiste em um tipo de aplicação financeira em que o investidor empresta dinheiro para um banco em troca de remuneração previamente combinada. CDI: é uma taxa de juros usada nos empréstimos entre as próprias instituições financeiras, especialmente bancos. O CDI fica muito próximo da taxa Selic. Além disso, é usado como comparação para a rentabilidade das aplicações de renda fixa e alguns fundos. Código de negociação: código usado pelos investidores para negociar os ativos na plataforma Home Broker e para ver os papéis nos gráficos de cotações. A ação preferencial da Petrobras tem código de negociação PETR4 na bolsa brasileira, por exemplo. Também conhecido pelo termo em inglês, ticker. 13

Companhia: empreendimento formado por uma sociedade anônima devidamente registrada nos órgãos competentes. Corretagem: taxa de serviço cobrada pelas corretoras para executar as ordens de compra e venda de ativos dos investidores. Corretora: instituição que faz a intermediação de negócios no mercado financeiro. Hoje em dia, funcionam como plataformas que oferecem grande diversidade de aplicações financeiras, tanto de renda fixa quanto de renda variável. As pessoas só podem comprar determinados ativos se tiverem contas em corretoras como ações e títulos públicos. Cotação: valor de mercado de um ativo. A cotação mostrada no Home Broker é o preço acertado no mais recente negócio entre um comprador e um vendedor. Logo, não é porque um certo ativo tem determinada cotação que o investidor conseguirá vendê-lo por esse preço. Em um caso assim, o negócio só será fechado se o vendedor encontrar um comprador disposto a pagar aquele montante. 14

CVM: sigla para Comissão de Valores Mobiliários, entidade governamental responsável por normatizar e fiscalizar o mercado de capitais brasileiros. A CVM fiscaliza, por exemplo, companhias de capital aberto, corretoras e fundos de investimento. D Day trade: operações de compra e de venda de ativos que são abertas e fechadas no mesmo dia. Debêntures: títulos de dívida privada. As empresas emitem debêntures para se financiarem. O investidor que adquire esses títulos faz uma espécie de empréstimo para a companhia. Dividendos: parte dos lucros das empresas de capital aberto que é distribuída entre os acionistas. E ETF: sigla de Exchange Traded Fund, fundo de investimentos negociado em pregão. É comum que o mandato dos ETFs seja de tentar replicar a composição de determinado índice de mercado. Os ETFs são vendidos em cotas de participação. Um desses fundos é o BOVA11, que acompanha a variação do Ibovespa. 15

F FGC: sigla para Fundo Garantidor de Créditos. Essa instituição privada, cujos associados são instituições financeiras, assegura o reembolso de algumas aplicações financeiras no valor limite de até 250 mil reais por CPF em caso de inadimplência do banco ou da financeira. Free float: percentual de ações de uma companhia que possui livre negociação na bolsa de valores. Ações dos controladores das empresas (como de familiares dos fundadores) geralmente não compõem o free float. Quanto maior é o número de ações a serem negociadas, maior a liquidez. 16

G Gap: nos gráficos que mostram as oscilações dos preços dos ativos, gap é um espaço vazio em que não houve negociações em uma determinada zona. H Home Broker: plataforma de negociação de ativos que pode ser usada pelo investidor na internet. I Ibovespa: principal índice de ações da BM&FBOVESPA. É formado por uma carteira teórica de ações que reúne as companhias mais representativas da bolsa em termos de negociações. O Ibovespa mede o desempenho médio do mercado acionário brasileiro. Intra day: operações e informações que ocorrem dentro de um determinado pregão. Nas plataformas gráficas que mostram os movimentos dos preços das ações, por exemplo, os tempos de análise intra day podem ser de 5, 15, 30 ou 60 minutos, entre outros intervalos menores que um dia. 17

IPCA: sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA mensura a inflação no Brasil. O índice também é usado como indexador da remuneração de aplicações de renda fixa, como uma forma de proteger o poder de compra do dinheiro. IPO: sigla para Initial Public Offering ou Oferta Pública Inicial. Uma IPO ocorre quando a empresa abre seu capital e negocia pela primeira vez as ações na bolsa de valores. J Juros: o aluguel do dinheiro. Nos investimentos de renda fixa, os juros constituem a remuneração do capital aplicado pelo poupador. L Liquidez: facilidade com que um ativo pode ser transformado em dinheiro. Imóveis, por exemplo, geralmente têm baixa liquidez, enquanto algumas ações e os títulos públicos são mais líquidos. No caso do mercado acionário, para haver muita liquidez, é necessário um grande número de compradores e de vendedores dispostos a negociar ativos entre si. Dessa forma fica fácil trocar ações por dinheiro. 18

Lote fracionário: quantidade de ativos que pode ser negociada de forma livre. O lote fracionário normalmente é de apenas um papel. A letra F no código do ativo designa o lote fracionário, como PETR4F, de ações da Petrobras. Lote padrão: quantidade padrão de ativos, como ações ou cotas de fundos de investimento, negociada no Home Broker. Geralmente, o lote padrão de ações é composto por cem papéis, embora haja lotes com dez ou mil ativos. M Mercado primário: quando uma empresa abre o capital, fazendo uma Oferta Pública Inicial na bolsa. Nesse caso, o dinheiro da venda das ações vai direto para o caixa da companhia. Essa é uma forma de as empresas buscarem financiamento para as próprias atividades no horizonte de longo prazo. Mercado secundário: quando as ações são compradas e vendidas entre os próprios investidores da bolsa. Nesse caso, os ativos e os recursos financeiros trocam de mãos entre esses participantes do mercado, sem o envolvimento direto das companhias. 19

O OPA: sigla para Oferta Pública de Ações. Geralmente, a OPA é feita por quem quer comprar uma grande quantidade de ações de uma empresa, com preço e prazo específicos. Permite que os acionistas vendam os ativos, caso queiram, por condições iguais. P Papel: sinônimo de ação, ativo ou título no mercado financeiro. Hoje em dia, porém, esses ativos são eletrônicos ou escriturais, não havendo papel físico. 20

R Renda fixa: classe de investimentos que reúne aplicações que funcionam como uma espécie de empréstimo. Nesse caso, o investidor coloca parte do capital em uma aplicação e recebe juros com base em uma taxa previamente acordada ou em certo indexador como CDI, taxa Selic e IPCA. Na renda fixa, o investidor conhece com antecedência como o capital será remunerado, se o investidor optar por não se desfazer do ativo até o vencimento. Renda variável: classe de investimentos que agrupa aplicações cujo retorno é imprevisível no momento do investimento, geralmente variando conforme a lei da oferta e demanda. Como os riscos nas aplicações dessa classe são maiores, os potenciais de ganho também são maiores que os da renda fixa. S Selic: taxa básica de juros da economia. A meta para a Selic é definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado vinculado ao Banco Central. A taxa Selic é usada como base nas operações com títulos públicos federais e serve como referência para as demais taxas de juros do mercado. 21

Swing trade: operações no mercado de renda variável (principalmente o de ações) em que se mantém uma posição comprada ou vendida de dois dias a algumas semanas. T Tesouro Direto: programa do Tesouro Nacional em parceria com a BM&FBOVESPA que busca facilitar a compra de títulos públicos federais por pessoas físicas, por meio da internet. Títulos públicos: papéis da dívida pública emitidos pelo Estado brasileiro para captar recursos para financiamento. Na prática, os títulos públicos são uma forma de empréstimo para o Tesouro Nacional. Tributação: no mercado financeiro, existe a incidência de tributos sobre operações realizadas no mercado de capitais e sobre os ganhos obtidos propriamente ditos. Na renda fixa, por exemplo, grande parte das aplicações segue uma tabela regressiva de Imposto de Renda que varia de 22,5% a 15% dos lucros obtidos. 22

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO Como você pôde observar, vários termos específicos fazem parte do dia a dia do mercado financeiro. Entender essas palavras e siglas possibilita que o investidor tenha uma visão mais abrangente do cenário, e assim, consiga aproveitar melhor as oportunidades que se apresentam a ele. Além disso, com a educação financeira (que definitivamente não se esgota nesse glossário) em dia, o investidor reduz alguns riscos próprios do desconhecimento do funcionamento de determinadas aplicações. Afinal, ao conhecer prós e contras de cada tipo de investimento, evitará se expor a eventuais riscos. 24

Nós, da ATIVA Investimentos, nos consolidamos no setor financeiro pelo esforço em mudar a forma com a qual o brasileiro enxerga os investimentos. De uma forma descomplicada, conseguimos agregar as melhores aplicações do mercado, além de investir intensamente na prestação de assessoria e na educação financeira de seus clientes, sempre buscando alcançar o sucesso financeiro dos brasileiros. Somos referência nacional no mercado financeiro com mais de 30 anos de atuação, nossa empresa é formada por uma equipe de analistas altamente qualificada. Entre em contato conosco hoje e mude a sua maneira de investir!

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