Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare"

Transcrição

1 6. INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL E RENDA FIXA 6.1 INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL CONCEITO Renda Variável são classificados como instrumentos de renda variável aqueles produtos cujos rendimentos não são conhecidos, ou não podem ser previamente determinados, pois dependem de eventos futuros, tais como os fatores conjunturais. Possibilitam maiores ganhos, porém o risco de eventuais perdas é bem maior. O exemplo mais comum são as ações Ações: Ação representa a menor "fração" do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do capital nas sociedades anônimas. Quem adquire estas "frações" é chamado de acionista que vai ter uma certa participação na empresa, correspondente a quantas destas "frações" ele detiver. Ordinárias (ON): Garante o direito de voto nas assembléias deliberativas da empresa, permitindo votar para eleger diretores, aprovar demonstrações financeiras, modificar estatutos sociais, etc. ; Preferenciais (PN): Tem preferência no recebimento de dividendos em relação as ordinárias. Não tem direito a voto. Recebem 10% a mais de dividendos em relação a ordinárias. Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos passa a ter direito a voto. OBS.: Empresas que abrem seu capital deverão ter no mínimo 50% de suas ações sendo do tipo ordinária CTVM Corretora de Títulos e Valores Mobiliários É a instituição que compra e vende ações para o investidor. Como já vimos, as Corretoras são instituições financeiras membros das Bolsas de Valores, credenciadas pelo Banco Central, pela CVM e pelas próprias Bolsas, e estão habilitadas, entre outras atividades, a negociar valores mobiliários no sistema eletrônico da BOVESPA. As Corretoras dispõem de profissionais voltados à análise de mercado, de setores e de companhias, e com eles você poderá se informar sobre o momento certo de comprar e vender determinadas ações para obter melhores resultados DTVM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários São instituições que fazem a intermediação de ações e outros títulos no mercado primário, colocando-os à venda para o público. 1

2 Como instituição auxiliar do Sistema Financeiro Nacional, tem como objetivo intermediar operações com Títulos e valores mobiliários, por exemplo: papéis de Renda Fixa, Ações e Debêntures. As operações de compra e venda de ações, quando negociadas em Bolsa, serão sempre conduzidas por uma Corretora de Valores Agências Bancárias As agências bancárias, normalmente, apenas orientam o cliente interessado em investir do mercado de ações a contatar a equipe da Corretora de Valores, ou ainda, a utilizar a internet (home broker) para transmitir suas ordens de compra e venda de ações Internet (home broker) De forma semelhante aos serviços de Home Banking, oferecidos pela rede bancária, os Home Brokers das corretoras estão interligados aos sistemas da BOVESPA e permitem que o investidor envie, automaticamente, através da Internet, ordens de compra e venda de ações. Deve antes fazer o cadastramento junto à Corretora de Valores e conhecer suas condições de preço e eventuais restrições de execução de ordens Oferta Pública Inicial de Ações (IPO) As ações representam o capital próprio da companhia, contribuído por seus sócios, ou seja, os seus acionistas. Precisando se capitalizar vislumbrando crescimento, a empresa tem dois caminhos, o primeiro é buscar dinheiro no mercado, através de empréstimos, o segundo é admitir novos sócios (acionista), o que poderá ser feito através da abertura do seu capital. Por meio desse processo, novos acionistas são admitidos na sociedade e, tipicamente, novos recursos são captados. A consequência desse processo é a realização de uma Oferta Pública Inicial de Ações (conhecida como IPO, do inglês Initial Public Offering). É pela oferta pública de ações que novos investidores podem investir em ações no mercado primário, quando os ativos são ofertados pela primeira vez. As ofertas públicas podem ser: Primárias: quando são emitidas novas ações, e o valor líquido resgatado vai para o cofre das companhia Secundária: quando um ou mais disponibilizam ações de sua propriedade, o valor arrecadado não vai para o cofre da companhia, mas sim para o acionista que esta se desfazendo de suas ações. Lançamento de novas ações: A companhia para emitir nova ações deve contratar uma ou ás vezes mais que uma instituição financeira que recebe o nome de underwrirter e se incumbirá de: 2

3 coordenar.; Registrar junto a CVM. divulgar.; Distribuir Administrar Quando um IPO é anunciado, as instituições coordenadoras da oferta pública divulgam um calendário com as datas e os prazos para o cumprimento de procedimentos regulatórios e de mercado, o investidor interessado em adquirir as ações no mercado primário, é importante atentar para o período de reserva. Quando a demanda é superior à oferta das ações, ocorre um rateio do volume ofertado para os investidores que registraram seus pedidos de reserva. Assim, cada investidor recebe um número de ações proporcional ao seu pedido, considerando o atendimento a todos os investidores e o volume total de ações distribuídas no IPO Lançamento de novas ações: No caso de um IPO, existe duas formar para o investidor enviar para sua corretora a ordem de compra uma ordem limitada (ou ordem limite), o investidor comunica à sua corretora o preço máximo que deseja pagar por cada ação a ser adquirida., uma ordem a mercado, tal limite não existe, o investidor indica à corretora que deseja adquirir as ações a qualquer preço final de lançamento Definições: ganhos de capital; dividendos;. Nesse universo, as definições abaixo são muito comuns: ganhos de capital; dividendos; juros sobre capital próprio; bonificação; subscrição; desdobramento (split); e grupamento (Inplit) 3

4 ganhos de capital; Ganho de capital: representado pela diferença positiva entre o preço de venda e o preço de compra de um ativo. Dividendos: Dividendos: remuneração paga aos acionistas de uma companhia como distribuição parcial ou integral dos lucros obtidos em um exercício. juros sobre capital próprio; Juros sobre capital próprio: remuneração paga aos acionistas como distribuição de lucros retidos em exercícios anteriores. bonificação; distribuição, por parte da companhia, de ações aos seus acionistas por conta da capitalização das reservas de lucro. Subscrição: Subscrição: operação em que ocorre aumento do capital social (capitalização) de uma companhia por meio da venda de ações. desdobramento (split): Desdobramento: concessão de uma ou mais novas ações para cada ação existente; também conhecido como split Grupamento (Inplit) é o inverso da operação de desdobramento e consiste na transformação de duas ou mais ações existentes em uma única ação nova; também conhecido como inplit Riscos inerentes ao produto existem vários tipos de risco associados ao investimento em ações.: Risco não sistemático. É importante para o investidor e para o profissional de investimentos ter a correta noção do risco específico incorrido quando a aquisição das ações de determinada companhia. Elementos que devem ser considerados na determinação do risco específico de uma empresa incluem a dependência em relação a grandes fornecedores ou clientes, o preço de matérias primas para produção, a qualidade dos gestores da companhia, sua política de crédito e sua gestão financeira. O risco específico de uma empresa pode ser reduzido por meio da diversificação dos ativos investidos. Risco de mercado (conhecido por risco sistemático) neste caso todos os investidores em ações estão sujeitos, e não pode ser reduzido por meio de diversificação. 4

5 O risco de liquidez, associado a potenciais perdas em um investimento devido à impossibilidade de se negociar ativos a um preço justo. No mercado de ações, há dois importantes indicadores de liquidez. Primeiro, o volume diário de negociação de uma ação nos dá uma ideia de quão fácil ou difícil comprar ou vender um lote de ações. Segundo a diferença entre o melhor preço de compra e o melhor preço de venda de uma ação (que pode ser observada, por qualquer investidor, no livro de ofertas de cada ação) nos mostra outra faceta da liquidez: Quanto maior essa diferença, menor a liquidez da ação e maior a possibilidade de perda em uma negociação (em comparação com o seu preço justo) Despesas incorridas na negociação tipos Para os investidores, essas despesas fazem parte do custo de se fazer negócios no mercado acionário e devem sempre ser consideradas no cálculo de remuneração obtida ou esperada no investimento em ações. A taxa de corretagem é o valor cobrado pela corretora por meio da qual o investidor realiza a compra e a venda de ações. A corretagem é composta por um valor fixo por transação, acrescido de um percentual sobre o volume financeiro negociado. Entretanto, há corretoras que têm se movido para um modelo de cobrança de corretagem com base em valor fixo, que pode ser único (para qualquer volume de negociação) ou determinado por faixa de volume de negociação. taxa de custódia: O serviço de manutenção dos ativos em uma conta própria Corretoras e bancos, ao atuar como agentes de custódia perante a Câmara de Ações da BM&FBovespa (antiga CBLC Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia), podem cobrar os investidores por esse serviço, normalmente por meio de uma taxa mensal. Tal cobrança é justificada como um repasse dos custos de custódia dos ativos que as corretoras mantêm junto à Câmara de Ações em nome de seus clientes. Entretanto, é comum encontrar corretoras que não repassam esse custo a seus clientes e, portanto, oferecem taxa de custódia igual a zero. Emolumentos: são cobrados pela própria BM&FBovespa para cada operação realizada em seu ambiente de negociação. A cobrança é justificada por conta do serviço de registro da operação e serve para que a bolsa de valores cubra seus custos com cada operação realizada. O próprio nome desse tipo de cobrança nos remete ao que é cobrado nos serviços cartoriais, por exemplo, no registro de documentos. 5

6 É um valor, portanto, recebido pela bolsa e não pela corretora de valores Tributação O investimento em ações está sujeito à tributação da renda obtida em caso de ganhos efetivamente auferidos. O investidor somente deverá pagar imposto de renda caso venda as ações e obtenha esse lucro. O fato gerador do imposto de renda é a apuração de lucro na venda das ações que o investidor tiver adquirido anteriormente. A alíquota de imposto de renda aplicável é de 15% sobre o lucro obtido com a operação. De acordo com a norma vigente, para fins do cálculo do ganho obtido entre a compra e a venda da ação, o investidor pode considerar, além do custo de aquisição das ações, o custo de corretagem. Na hora da venda das ações, há a cobrança de 0,005% sobre o valor da operação a título de imposto de renda retido na fonte. Como o valor é retido, a responsabilidade deste recolhimento será do administrador do fundo, embora esse valor seja irrisório ele serve como parâmetro para o recolhimento dos 15% que é de responsabilidade do investidor. Importante: a alíquota de 15% de imposto de renda vale para operações de compra e venda de ações ocorridas em datas distintas. Se o investidor executar as operações de compra e venda no mesmo dia, em uma operação conhecida como day trade no mercado financeiro, a alíquota de imposto de renda aplicável é de 20% sobre o lucro auferido com a operação. Nesse caso, há a cobrança de 1% sobre o resultado positivo apurado no encerramento da operação, a título de imposto de renda retido na fonte. Isenção de imposto de renda Para vendas de ações no valor total de até R$ ,00 em um mês, qualquer ganho auferido está isento de imposto de renda. Todavia, se o volume financeiro de venda de ações no mesmo mês exceder esse montante, o imposto de renda de 15% é devido sobre o ganho total da operação, não apenas o que exceder os R$ ,00 de vendas no mês. Além disso, tal isenção somente é válida para operações com ações no mercado à vista e que não envolvam operações de day trade, entre outras exceções. Recolhimento do Imposto de renda 6

7 O recolhimento do imposto devido em razão do seu ganho nas operações com ações é de responsabilidade do investidor que deverá recolher esse valor todos os meses, quando for o caso. O pagamento do imposto de renda sobre o lucro obtido com ações é realizado por meio de um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), O imposto de renda sobre ganhos com renda variável deve ser pago até o último dia útil do mês subsequente ao mês de apuração dos ganhos. Qualquer valor de imposto de renda retido na fonte deve ser deduzido na hora de se calcular o imposto devido. Imposto sobre dividendos recebidos Os dividendos distribuídos pelas companhias são isentos de imposto de renda. Tal isenção tem razão de ser, já que os dividendos são pagos a partir do lucro líquido da empresa, valor esse que já foi tributado, uma vez que os impostos foram pagos pela companhia Imposto de juros sobre capital próprio: Os juros sobre capital próprio são tributados na fonte à alíquota de 15% de imposto de renda. A cobrança desse imposto também faz sentido, esses juros são dedutíveis do imposto de renda devido pela companhia e o imposto é cobrado, portanto, do acionista, que recebe em sua conta o valor já líquido desse imposto Clube de investimento em ações: conceito e características Um clube de investimento é uma comunhão de recursos de pessoas físicas, criado com o objetivo de investir no mercado de títulos e valores mobiliários. Assim como nos fundos de investimento, os clubes emitem cotas, que são adquiridas pelos seus participantes. Um dos objetivos para a existência dessa figura é oferecer ao pequeno investidor uma introdução ao mercado acionário utilizando uma entidade legal (o clube) cujas regras e normas para constituição e funcionamento são menos rigorosas do que aquelas aplicáveis aos fundos de investimento De acordo com a norma reguladora, todo clube deve ter no mínimo 3 e no máximo 50 cotistas, e nenhum cotista pode ter mais do que 40% do total das cotas do clube. Os clubes devem ser registrados em uma administradora de mercado organizado (por exemplo, a bolsa de valores), mas suas cotas não podem ser negociadas no mercado. Corretoras de valores normalmente assumem o papel de administradoras dos clubes de investimento (papel similar àquele por elas desempenhado no caso de fundos de investimento) e recebem uma taxa de administração pela prestação desse serviço. Tributação. 7

8 A tributação dos clubes de investimento segue regra similar à dos fundos de investimento em ações: a alíquota de imposto de renda é de 15%, e o pagamento do imposto é devido quando do resgate das cotas. Observação: Quem efetua o recolhimento é o administrador caso a carteira tenha menos do que 67% do seu valor em ações) será utilizado a tabela regressiva do imposto de renda, ou seja 22,5% para aplicações até 180 dias; 20% para aplicações entre 181 e 360 dias; 17,5% para aplicações entre 361 e 720 dias; e 15% para aplicações acima de 720 dias. 6.2 Títulos de Crédito Imobiliário e do Agronegócio - LCA e LCI A LCI, criada pela Lei nº /2004, é um título de crédito emitido por bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, a CEF e demais espécies de instituições autorizadas pelo Banco Central. É lastreada por créditos imobiliários garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária As pessoas físicas são isentas de imposto de renda. Possuem garantia real e são cobertas pelo FGC até R$ ,00) Prazos: O prazo de vencimento destes papéis é limitado pelo prazo das obrigações imobiliárias que serviram de base para o seu lançamento. A LCA, criada pela Lei nº /2004, é um título de crédito representativo de promessa de pagamento em dinheiro, de execução extrajudicial, Este título só pode ser emitido por bancos ou cooperativas de crédito, sendo estes públicos ou privados. Lastreado em recebíveis originados de negócios realizados com produtores rurais e cooperativas, relacionados com a produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de máquinas e implementos utilizados na atividade agropecuária. As pessoas físicas são isentas de imposto de renda. Possuem garantia real e são cobertas pelo FGC até R$ ,00) A LCA, O funcionamento destas letras de crédito é bem simples. Grande parte dos empréstimos bancários é feita para empresas e indivíduos que desejam investir em imóveis ou para produtores agrícolas que precisam do dinheiro para financiar suas produções. Os clientes oferecem esses imóveis, as safras ou o maquinário que estão adquirindo como forma de garantia. Desta forma, o banco monta uma carteira de crédito para estes ativos e emite as letras de crédito no mercado. 8

9 Os recebíveis vinculados ao LCA deverão ser registrados em sistemas de registro e liquidação financeira de ativos e custodiados em instituição autorizada. As LCIs e LCAs podem apresentar duas formas de remuneração ao investidor. Prefixada uma taxa fixa anual é acordada no momento da emissão do papel, e essa taxa não se altera durante toda a vida do título. Pós-fixada, os juros somente são conhecidos no momento do resgate. Isso se dá pela natureza da Taxa DI, que é tipicamente utilizada como referência para a remuneração das letras pós-fixadas. As letras podem conter cláusula de atualização de seu principal por um índice de preços. Nesse caso, o valor nominal de emissão é atualizado mensalmente ou anualmente por um índice como o IPCA ou o IGP-M. Desta maneira, o rendimento oferecido pelas letras será um rendimento real, isto é, acima da inflação Riscos inerentes ao produto As LCIs e as LCAs são títulos de dívida emitidos por instituições financeiras, por esse motivo elas tem contra si, risco de crédito Risco de liquidez (bastante alto) Risco de mercado (são reduzidos) Observação importante tanto as LCA como as LCI são garantidas pelo FGC até o valor de R$ ,00, em caso de inadimplência da instituição financeira TRIBUTAÇÃO A isenção de impostos para pessoas físicas é o principal fator responsável pela popularidade desses instrumentos. Esse benefício concedido está sujeito a revogação. No caso de investimentos por pessoas jurídicas, os rendimentos obtidos com LCI e LCA são tributados às alíquotas de imposto de renda para aplicações financeiras de renda fixa, conforme a legislação vigente. A tabela apresenta as alíquotas de imposto de renda aplicáveis aos rendimentos auferidos com LCI e LCA por pessoa jurídica, para cada prazo de aplicação. 9

10 Alíquotas do i.r. sobre rendimentos pessoa jurídica- LCI LCA Prazo de Aplicação 10 alíquota Até 180 dias 22,5% Entre 181 e 360 dias 20,0% Entre 361 e 720 dias 17,5% Acima de 120 dias 15% O fato gerador do imposto é a existência de renda auferida com a aplicação financeira. A base de cálculo para o imposto de renda é a diferença entre o valor da venda ou do resgate do título e o valor original do investimento. A tributação ocorre na fonte, ou seja, quando do pagamento do rendimento ao investidor pessoa jurídica. A responsabilidade pelo recolhimento do imposto de renda recai sobre a fonte pagadora, que no caso das LCIs e das LCAs é o próprio banco emissor ou a corretora onde o título está custodiado LCI versus LCA: diferenças A principal diferença entre as LCIs e as LCAs está no lastro utilizado para cada tipo de operação. A lista de instituições autorizadas a emitir LCI, dadas as próprias características dos financiamentos ao setor imobiliário, é mais restrita do que lista de entidades que podem emitir LCA (qualquer instituição financeira). Para o investidor, esses dois títulos de renda fixa são muito similares, inclusive no que se refere a prazos mínimos e máximos de emissão, tipos de remuneração, liquidez, regras de tributação e riscos. As LCIs e as LCAs têm mais pontos em comum do que diferenças propriamente ditas, do ponto de vista do investidor. 6.3 Certificado de Depósito Bancário (CDB) Definição o CDB, que representa um depósito a prazo realizado por investidores junto a uma instituição financeira (em contraposição aos depósitos à vista, que consistem nos saldos mantidos em conta corrente). Os CDBs são títulos de renda fixa privada, ou seja, carregam em si o risco de crédito da instituição emissora, que se obriga a pagar os juros e o valor de principal da aplicação aos investidores na data do vencimento do papel ou no momento do seu resgate antecipado, se for o caso.

11 Estão autorizados por lei a emitir CDBs os bancos comerciais, de investimento, os múltiplos, os de desenvolvimento e a Caixa Econômica Federal Características O CDB, como ocorre com outros títulos de renda fixa deve informar: O seu prazo de vencimento, ou seja, a data do resgate, juntamente com os juros remuneratórios relativos ao período. Não existe prazo mínimo para o CDB, mas, levando em conta algumas regras de tributação, não é vantajoso a aplicação ser de curtíssimo prazo, os mais comuns são 3 ou 6 ou 12 meses. Atualmente são ofertados títulos com prazo até 5 anos. Quanto maior o prazo do papel, maior tenderá a ser a rentabilidade oferecida, já que a instituição financeira emissora poderá dispor dos recursos por mais tempo. CDBs com liquidez diária costumam oferecer rentabilidade inferior àquela oferecida por papéis cujo pagamento de juros e principal ocorre apenas na data de vencimento. Uma maneira de reduzir a incerteza sobre o fluxo de caixa de um CDB para os bancos é a emissão de papéis com um período de carência para o resgate dos recursos pelo investidor. Assim, durante determinado período o investidor não poderá solicitar o resgate, e a partir do final de tal período o papel passa a oferecer liquidez diária. A introdução do período de carência permite maior previsibilidade para a instituição financeira, mas limita o acesso do investidor aos seus recursos ao período pós-carência, até o vencimento do título. A carência para CDBs com liquidez diária: é estipulado um prazo em que o investidor não poderá pedir o resgate Características Remuneração: Prefixado: O investidor fica sabendo na data da contratação o valor a ser resgatado Pós-fixado: O investidor recebe uma taxa de juros + uma correção monetária que poderá estar atrelada a variação dos índices de inflação no período Riscos inerentes ao produto Os CDBs são títulos de dívida emitidos por instituições financeiras, por esse motivo elas tem contra si, risco de crédito Risco de liquidez 11

12 Risco de mercado São garantidas pelo FGC até o valor de R$ ,00, em caso de inadimplência da instituição financeira : Tributação Alíquotas do i.r. sobre rendimentos com CDB Prazo de Aplicação alíquota Até 180 dias 22,5% Entre 181 e 360 dias 20,0% Entre 361 e 720 dias 17,5% Acima de 120 dias 15% A base para o cálculo: é a diferença entre o valor da venda ou do resgate do título e o valor original do investimento. responsabilidade pelo recolhimento recai sobre a fonte pagadora, que no caso dos CDBs é o próprio banco emissor ou a corretora onde o papel está custodiado IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS (IOF): Além do imposto de renda, os investidores estão sujeitos ao pagamento do (IOF), caso optem por resgatar o valor investido nos primeiros 30 dias a contar da data da aplicação. O IOF tem alíquotas menores quanto maior o prazo até o resgate, dentro desse período. Ver tabela do IOF no final deste módulo 6.3 Certificado de Depósito Bancário (CDB) Definição As debêntures representam um direito de crédito sobre a companhia emissora, que deve ser uma sociedade por ações de capital aberto ou fechado. São, títulos de crédito privado que são adquiridos por investidores interessados em emprestar recursos para a companhia em troca da remuneração especificada na documentação da operação, mediante a promessa de retorno do valor de principal investido Aspectos Gerais 12

13 Escritura de emissão: é o principal documento legal em uma emissão de debêntures é, de onde constam todas as informações relativas ao título de dívida. Agente fiduciário assina a escritura de emissão e passa a representar os interesses coletivos dos detentores dos títulos. O agente fiduciário é, normalmente, uma instituição financeira, como uma corretora ou uma distribuidora de valores mobiliários, atua em nome dos debenturistas e responsável por diversas atividades descritas na escritura de emissão. Debêntures com garantia real: oferecem aos investidores a garantia de um ou mais ativos específicos, que ficam vinculados a esses títulos até o seu vencimento e mediante o cumprimento integral das obrigações da companhia emissora. Debêntures com garantia flutuante: trazem para o título a garantia da totalidade dos ativos da companhia emissora, mas sem vincular um ou mais ativos especificamente Aspectos Gerais Debêntures incentivadas (debêntures de infraestrutura): títulos de renda fixa emitidos por companhias ou por sociedade de propósito específico para financiar investimentos, especialmente em áreas prioritárias para o Governo Federal; oferecem isenção de imposto de renda sobre seus rendimentos para investidores pessoas físicas e não residentes, desde que preencham os requisitos legais para receberem tal incentivo tributário. Colocação no Mercado: A companhias emissoras, através de uma instituição financeira (intermediário), após preenchimento dos requisitos impostos pela CVM, faz a divulgação através dos prospectos de distribuição, visando detalhando a respeito da operação. Oferta pública com esforços restritos: os esforços de distribuição devem ser restritos a um grupo de, no máximo, 75 potenciais investidores, e a colocação dos papéis deve ocorrer para, no máximo, 50 investidores. Esse tipo de oferta é destinado exclusivamente a investidores profissionais, A remuneração: Como em outros títulos de renda fixa, sejam debêntures simples, sejam conversíveis ou permutáveis, uma taxa de juros é especificada na escritura de emissão, podendo ser: prefixados: onde o investidor sabe antecipadamente os rendimentos Pós-fixado: normalmente atrelada a um índice (preferencialmente DI) Sendo seu rendimento o índice + um ganho real Observação: a remuneração total exigida pelos investidores nas debêntures de qualquer companhia dependerá, em grande medida, de sua percepção quanto ao risco de crédito a ser incorrido nesse investimento. 13

14 Para auxiliar na avaliação de risco, é muito comum que as emissões de debêntures apresentem ao investidor a opinião de crédito emitida por uma agência de classificação de risco, como Moody s Investor Services, S&P e Fitch Ratings. Importante: quanto mais alto o rating de uma emissão de debêntures(por exemplo, AAA ou AA), menor o risco de crédito a que o investidor estará exposto e menor a remuneração requerida pelos investidores e paga pelo emissor. Da mesma maneira, quanto mais baixo o rating de uma emissão de debêntures (digamos, na categoria BB ou B), maior o risco de crédito apresentado pelo título e consequentemente maior o retorno exigido pelos investidores e pago pela companhia emissora Riscos inerentes ao produto As debêntures são emitidas por sociedades por ações, de capital aberto ou fechado, portanto, elas trazem consigo os seguintes riscos. Risco de crédito: muito presente porém é reduzido quando houver garantia real Risco de Mercado: O principal fator a influenciar a variação nos preços de ativos de renda fixa é a flutuação das taxas de juros no mercado Risco de liquidez: há dificuldade em negociá-los a um preço apropriado no mercado secundário no momento que o investidor desejar Tributação De uma maneira geral não há isenção do I.R no caso das debentures. VER TABELA NO FINAL DESTE MÓDULO Debentures Incentivadas: Neste caso temos um tratamento tributário diferenciado. Investidores não residentes (isentos) pessoas físicas (isentos) pessoas jurídicas (alíquota de 15% sobre os rendimentos) 6.5 Títulos públicos Conceito e finalidade Os títulos públicos federais são os papéis emitidos pelo Tesouro Nacional, com o objetivo de honrar as dívidas do governo federal, direcionado para o público investidor e são compostos por letras e notas de características distintas, Riscos inerentes ao produto Os títulos públicos federais de uma maneira geral apresentam baixo risco, uma vez que o emitente desses papeis é o governo federal 14

15 risco de crédito: associado aos títulos públicos federais é praticamente inexistente risco de liquidez: Muito reduzido, em função do alto volume de negociação e grande número de participantes. risco de mercado: para os títulos pós-fixado é muito baixo, para os prefixados o risco é maior em função da oscilação dos juros Principais títulos e suas características LTN; (Letra do tesouro Nacional) - pré-fixada LFT (Letra financeira do tesouro) - pós-fixada NTN-B; (Nota do tesouro Nacional série B) - pós-fixada NTN-B Principal e (Nota do tesouro Nacional série B) - pós-fixada NTN-F (Nota do tesouro Nacional série F) - pós-fixada LTN (Letra do tesouro Nacional) - pré-fixada Título que oferece ao investidor um retorno nominal e predefinido (caso seja mantido até o seu vencimento) no momento da compra. A LTN não tem, portanto, nenhum indexador de taxa de juros ou de índice de preços. Além disso, A LTN não faz pagamentos periódicos de juros. A LTN sempre remunera o investidor ao valor exato de R$ 1.000,00 na data de seu vencimento LFT (Letra do tesouro Nacional) - pós-fixada título que oferece ao investidor um retorno nominal e pós definido. A LFT tem como indexador de taxa de juros a Selic. A LFT também não faz pagamentos periódicos de juros. É possível, entretanto, que a LFT ofereça, em dado momento no mercado, remuneração ligeiramente acima da Taxa Selic neste caso temos um ágio e caso seja abaixo da taxa Selic, temos deságio. O fluxo de caixa da LFT para o investidor é bastante simples: 15

16 NTN-B (Nota do tesouro Nacional série B) - predefinida título que oferece ao investidor pagamento semestrais de juros a uma taxa de 6% a.a. e no resgate: vlr. Nominal + correção + vlr. da parcela A NTN-B o rendimento está atrelado ao IPCA A NTN-B também faz pagamentos periódicos de juros (cupom). O fluxo de caixa da NTN - B para o investidor é bastante simples: NTN-B Principal título não oferece ao investidor pagamento semestrais de juros no resgate o investidor recebe o valor de face + os rendimentos A NTN-B o rendimento está atrelado ao IPCA O fluxo de caixa da NTN B principal 16

17 NTN-F título que oferece ao investidor um retorno nominal e predefinido. A NTN-F A NTN-F não tem indexador também faz pagamentos periódicos de juros. Os juros são semestrais a uma taxa de 10% a.a. correspondendo a uma taxa efetiva de 4,88% a.s. Dica: As letras sempre iniciam com a letra L e se a letra T vier antes ela será prefixada e se vier depois será pós-fixada. As Letras não pagam juros (cupons) intermediários Tributação Todos títulos públicos têm cobrança de imposto sobre os rendimentos Tanto nos juros periódicos como nos ganhos advindos da diferença entre os valores de venda e de aquisição do papel são tributados. A tributação é inversamente proporcional ao tempo de investimento, conforme a tabela Alíquotas do i.r. sobre rendimentos com Títulos Públicos Prazo de Aplicação alíquota Até 180 dias 22,5% 17

18 Entre 181 e 360 dias 20,0% Entre 361 e 720 dias 17,5% Acima de 120 dias 15% Se o resgate dos títulos ocorrer num período menor que 30 dias haverá cobrança de IOF, conforme visto anteriormente. Observação: No caso de investidores não residentes ou de fundos de investimento exclusivos para investidores não residentes (com, no mínimo, 98% de seus recursos aplicados em títulos públicos federais), a alíquota de imposto de renda é igual a zero. Na liquidação de operações de câmbio para fins de ingresso de recursos do exterior no Brasil com a finalidade de aquisição de títulos públicos, bem como para fins de retorno desses recursos para o exterior, a alíquota de IOF é também igual a zero Tesouro Direto: O programa Tesouro Direto permite a compra de títulos públicos por investidores individuais via internet. Para operar no Tesouro Direto, as pessoas físicas devem: Cadastra-se junto a uma instituição financeiras A instituição Financeira fornece uma senha; O próprio investidor poderá fazer suas transações com os títulos. Taxas cobradas: Taxa de Custódia BM&FBovespa: cobrada pela bolsa e equivalente a 0,3% ao ano sobre o valor aplicado no Tesouro Direto É uma taxa cobrada semestralmente em janeiro e em julho ou no momento do recebimento de juros semestrais, resgate antecipado do título ou data de vencimento, o que vier a ocorrer primeiro. A taxa é cobrada de maneira proporcional ao período de manutenção dos títulos na conta do investidor e é calculada até o limite de saldo de R$ ,00 por conta. A nomenclatura utilizada no Tesouro Direto é a seguinte: LFT: Tesouro Selic. NTN-B: Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais. NTN-B Principal: Tesouro IPCA+. LTN: Tesouro Prefixado. 18

19 NTN-F: Tesouro Prefixado com Juros Semestrais. 6.6 Caderneta de poupança Conceito e finalidade Um dos mais populares investimentos de renda fixa no Brasil, a caderneta de poupança é uma modalidade de investimento que oferece ao investidor remuneração pós-fixada e atrelada à TR. A caderneta de poupança é caracterizada por ter liquidez diária, ou seja, o investidor pode resgatar a sua aplicação a qualquer momento. a rentabilidade é paga mensalmente ao investidor, sempre na data de aniversário do investimento Conceito e finalidade A poupança pode ser iniciada a qualquer dia do mês, e tal dia será considerado o dia do aniversário do investimento. Aplicações iniciadas nos dias 29, 30 ou 31 de um mês somente começam a acumular rendimento a partir do dia 1º do mês seguinte, data que será então considerada como o aniversário da aplicação Riscos inerentes ao produto O risco de crédito existe, mas para valores até R$ ,00 há uma cobertura do FGC, por cpf e considerando todas as operações dentro do conglomerado. O risco de liquidez: quase nulo O risco de mercado: não existe Rentabilidade Se a meta da Taxa Selic for superior a 8,5% a.a., a poupança remunerará os investidores pela TR acrescida de 0,5% ao mês. Se a meta da Taxa Selic for igual ou inferior 8,5% a.a., a poupança remunerará os investidores pela TR acrescida de 70% da meta da Taxa Selic, mensalizada, vigente na data de início do período de rendimento Tributação Não há incidência de imposto de renda ou de IOF sobre os rendimentos obtidos na poupança, para pessoa física. Isso faz com que a remuneração bruta seja idêntica à remuneração líquida nesse investimento. As pessoas jurídicas que pagam imposto de renda pelo regime do lucro real, não estão isentas. 19

20 6.7 Operações compromissadas Conceito e finalidade os bancos podem oferecer a seus clientes uma operação compromissada como alternativa de investimento. Por meio dessa operação, o investidor adquire um título de renda fixa que seja de propriedade do banco, mas o banco oferece o compromisso de recomprar esse título em uma data pré-determinada. Ao final do prazo combinado, o investidor devolve o título ao banco e recebe o valor investido originalmente, acrescido de juros Características quanto ao prazo, lastro, liquidez... O prazo de uma operação compromissada deve ser igual ou inferior ao prazo do instrumento que lhe dá lastro. Mas a existência de títulos de renda fixa de prazo mais longo permite que as operações compromissadas tenham também prazos longos como três anos, cinco anos ou mais. A liquidez das operações compromissadas é diária, e o investidor pode optar por resgatar o seu investimento, mantendo a remuneração obtida até o momento do resgate. Risco inerente ao produto Risco de crédito: existe da mesma forma que um CDB, inclusive com a proteção até de R$ ,00, do FGC. Tributação: idêntica aos CDBs, inclusive com cobrança de IOF, para prazos menores que 30 dias. Tabela para cobrança do iof nas aplicações financeiras Dica: a cada três dias de aplicação o iof reduz 10% 20

21 (lembrar o esquema tático: 4 3 3) 21

22 QUESTÕES 1. São garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos): a) Depósitos a Vista e Fundos de Investimento. b) Debêntures e CDBs. c) Notas Promissórias e CDBs. d) CDBs e Letras Crédito Imobiliário 2. Uma empresa cujas ações são negociadas em Bolsa de Valores e que deseja aumentar a liquidez de suas ações sem aumentar o capital, deverá realizar: a) Um processo de desdobramento de ações (split) b) Um processo de agrupamento de ações (inplit) c) A emissão de novas ações d) Um processo de subscrição de ações 3. Um investidor Pessoa Física fez um investimento de R$ (Dez Mil Reais) em letra de crédito imobiliário e obteve rendimentos. Ele: Está isento da cobrança do IR, pois na letra de crédito imobiliário todos os investidores não pagam IR sobre os rendimentos. Vai pagar IR sobre os rendimentos na letra de crédito imobiliário que ocorre no último dia útil dos meses de maio e novembro. Está isento da cobrança do IR sobre os rendimentos na letra de crédito imobiliário, porque é Pessoa Física. Vai pagar IR sobre os rendimentos na letra de crédito imobiliário via DARF à alíquota de 15%. 4. Pode-se dizer que os riscos presentes nas aplicações em CDB Prefixado e em Ações são: a) De crédito e de mercado. De crédito, de liquidez, de mercado. b) De crédito e de mercado. De liquidez e de mercado. c) De crédito, de liquidez, de mercado. De liquidez e de mercado. d) De crédito, de liquidez, de mercado. De crédito, de liquidez, de mercado. 22

23 5. Sobre a tributação de CDB é correto falar que: a) A tributação do CDB prefixado é diferenciada da tributação do CDB pós-fixado. b) A tributação é retida na fonte somente na data de resgate ou vencimento da aplicação. c) A tributação é paga pelo contribuinte via DARF até o último dia do mês subsequente. d) A tributação ocorre semestralmente no último dia útil dos meses de maio e novembro ou no resgate, o que ocorrer primeiro. 6. Um investidor recebeu "juros sobre capital próprio" em seu investimento em: a) Debêntures b) Nota promissória c) Ações d) LFT 7. Estão isentos do imposto de renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações no mercado à vista de ações negociadas em bolsas de valores cujo valor das alienações realizadas em cada mês (para o conjunto de ações) seja igual ou inferior a: a) R$ ,00. b) R$ ,00. c) R$ ,00. d) R$ 5.000, As ações são títulos: a) Que garantem rendimentos anuais mínimos aos acionistas ordinários b) Que garantem rendimentos anuais aos acionistas preferenciais c) Representativos da fração do capital social de uma companhia d) Representativos dos direitos de voto nas assembleias da companhia 9. As ações preferenciais: a) Oferecem direito de outorga dessas ações. b) Dão direito de voto nas assembleias gerais da empresa. c) Dão preferência na venda de suas ações. d) Dão preferência no recebimento de dividendos. 23

24 10. Qual é o risco presente em uma NTN-F? a) Risco de oscilação dos juros. b) Risco de variação do IPCA. c) Risco de variação do dólar. d) Risco de variação do IGP-M. 11. O investidor em ações realiza ganho de capital quando: a) Recebe dividendos b) Recebe juros sobre capital próprio c) Vende as ações por um preço superior ao de compra d) Subscreve novas ações 12. Sobre as debêntures, é correto falar: a) Que elas são emitidas para negociação no mercado externo. b) Que elas têm prazo máximo de até 360 dias. c) Que algumas podem ser convertidas em ações. d) Que são garantidas pelo Fundo Garantidor de Créditos em caso de insolvência da empresa. 13. Um investidor está avaliando a possibilidade de comprar uma LFT que está sendo negociada sem ágio/deságio, ou uma LTN que remunera 25% ao ano. Ambos os títulos têm 1 ano de prazo de vencimento. Esse investidor deverá comprar a: a) LFT, se acreditar que a SELIC acumulada nos próximos 12 meses será de 31%. b) LFT, se acreditar que a SELIC acumulada nos próximos 12 meses será de 24%. c) LTN, se acreditar que a SELIC acumulada nos próximos 12 meses será de 27%. d) LTN, se acreditar que a SELIC acumulada nos próximos 12 meses será de 28%. 14. Sobre a Letra de crédito imobiliário LCI é correto falar: a) Somente Bancos comerciais podem emitir. b) Estão cobertas pelo FGC. c) Que permite isenção de Imposto de Renda para qualquer tipo de investidor. 24

25 d) Que é emitida por empresas que querem obter recursos para o financiamento de seus projetos. 15. A cobrança do Imposto de Renda em operações de Day Trade no mercado de ações ocorre com a alíquota de: a) 20%, sendo que 1% já é descontado na fonte b) 20% sem desconto na fonte c) 15% e recolhido via DARF d) 15%, sendo que 1% já é descontado na fonte 16. Alíquota de IR incidente sobre ganho de capital no mercado de ações: a) 15% b) 20% c) 22,5% d) Varia conforme prazo de permanência 17. Em cenário de elevação na taxa de juros básico da economia, o investimento mais indicado é: a) Letra do Tesouro Nacional LTN b) Letra Financeira do Tesouro LFT c) Nota do Tesouro Nacional série D NTN-D d) Nota do Tesouro Nacional série C NTN-C 18. São títulos públicos com remuneração prefixada: a) As LTNs e as LFTs b) As LFTs e as NTN-Cs c) As LTN s e as NTN-F s d) As NTN-Bs, NTN-Cs e as LFTs 19. O investidor fez uma aplicação em um CDB Prefixado e resolveu fazer um swap de mesmo prazo de vencimento, o que fez com que ele ficasse ativo indexado ao CDI e passivo indexado à taxa Pré. Ao fazer isso, o investidor: a) Minimizou o risco de crédito presente no investimento. b) Aumentou o risco de crédito presente no investimento. 25

26 c) Minimizou o risco de oscilação da taxa prefixada. d) Aumentou o risco de oscilação da taxa prefixada. 20. Um investidor pessoa física teve R$ de rendimento na sua aplicação em Letra de crédito imobiliário com prazo de 7 meses. Com base nessa informação, pode-se dizer que: a) Ele está isento da cobrança do Imposto de Renda. b) Ele terá que pagar R$ de Imposto de Renda. c) Ele terá que pagar R$ de Imposto de Renda. d) Ele terá que pagar R$ de Imposto de Renda. 21. As ações preferenciais: a) Sempre pagam dividendos menores do que as ordinárias b) Sempre terão maior número do total de ações da empresa c) Dão direito de voto nas assembleias gerais da empresa d) Dão prioridade ao recebimento de dividendos da empresa 22. O responsável pelo recolhimento do Imposto de Renda no investimento em debêntures é: a) O agente fiduciário da debênture, que também é o responsável por pagar os tributos. b) A Pessoa Física, que deverá recolher esse IR via DARF até o último dia do mês seguinte. c) A Pessoa Jurídica que está efetuando o pagamento de rendimentos. d) O Banco que emitiu a debênture para o investidor. 23. Asseguram a correção de determinado índice de inflação: a) NTN-B e NTN-B (Principal) b) LFT e NTN-B c) LFT e LTN d) NTN-B e NTN-D 24. A cobrança do IOF, que é regressiva e incide sobre os rendimentos, ocorre na ocasião dos resgates entre o primeiro dia da aplicação e o: 26

27 a) 19 b) 39 c) 29 d) 49º 25. O investidor fez um contrato de swap. A alíquota do Imposto de Renda: a) Se o período entre o investimento e a liquidação do contrato tiver decorrido 90 dias é 15%, se tiver ajuste positivo. b) Se o período entre o investimento e a liquidação do contrato tiver decorrido 290 dias é 20%, se tiver ajuste positivo. c) É sempre 20%, se tiver ajuste positivo, independentemente do prazo da aplicação. d) É sempre 15%, se tiver ajuste positivo, independentemente do prazo da aplicação. 26. O Sr. João Antônio investe em ações da empresa Aramados X. Recebeu novas ações provenientes da capitalização de reservas provenientes de lucros. Dá-se a este processo o nome de: a) Bonificação b) Subscrição c) Nova emissão de ações d) Inplit 27. O investidor aplicou em CDB s em 1/6 e resgatou em 17/11 do mesmo ano: a) IR de 15% sobre o rendimento somente, recolhido na fonte b) IR de 15% sobre o rendimento somente, recolhido pelo contribuinte via DARF c) IR de 22,5% sobre o rendimento somente, recolhido na fonte d) IR de 22,5% sobre o rendimento somente, recolhido pelo contribuinte via DARF 28. Uma empresa que atua na área de energia pretende levantar recursos para investir na construção de outra fábrica e, com isso, aumentar sua produção. Ela vai pedir dinheiro emprestado através de: a) Letra Hipotecária. b) Ações. c) Debêntures. 27

28 d) Notas Promissórias. 29. O Banco oferece um CDB a uma taxa prefixada. Pode se dizer que: a) O valor a ser resgatado não se altera com o passar do tempo. b) O valor resgatado será variável conforme data de resgate do investidor c) A rentabilidade será atrelada à variação do CDI. d) A rentabilidade será atrelada à variação do dólar 30. As ações ordinárias: a) Dão direito a eleger o Conselho de Administração e da Diretoria. b) Dão preferência no recebimento de dividendos. c) Dão direito à subscrição de novas ações. d) Dão direito a um voto por ação A remuneração da LFT é: a) Atrelada à Taxa Selic. b) Atrelada ao dólar. c) Atrelada ao IPCA. d) Prefixada. 32. No mercado primário: a) São negociados pela primeira vez os títulos e valores mobiliários b) É o único lugar onde podem operar corretoras de investimentos c) Ocorrem operações com títulos que já estão em circulação há muito tempo d) São feitas transações apenas com debêntures e notas promissórias 33. (1670) O swap caracteriza-se por ser: a) A Subscrição de indicadores para uma data futura. b) O direito de aquisição de novo lote de ações por ocasião do aumento de capital. c) Um contrato de troca do indexador por outro diferente para ser feita em uma data futura. d) O custo do investidor para adquirir ações. 28

29 34. Investimento indicado para o cliente que deseja ter a taxa de juros real além da variação do IPCA: a) NTN-B b) NTN-D c) CDB-DI d) NTN-C 35. O investidor pretende fazer uma aplicação e quer sua orientação sobre um investimento que apresente alto retorno e que tenha um horizonte de investimento de longo prazo. Sua sugestão pode ser de investimento em: a) Fundos Referenciado DI. b) Títulos Públicos Federais. c) Fundos Curto Prazo. d) Ações 36. Qual é o título vendido com deságio na ocasião de sua aquisição na emissão em função do valor de resgate? LFT. b) LTN. c) NTN-B. d) Debênture com rentabilidade atrelada ao CDI. 37. O investidor fez uma aplicação em CDB. Em caso de liquidação extrajudicial do banco: a) O investidor não vai receber o valor investido, já que não há nenhuma garantia neste caso. b) O investidor vai receber o valor investido no limite de R$ do FGC, por CPF/CNPJ. c) O investidor vai receber o dinheiro do Banco, que garante o dinheiro do cliente mesmo em casos de liquidação extrajudicial. d) Cabe ao investidor participar de assembleia para transferir o recurso aplicado em CDB para outro Banco. 29

30 38. Estão isentos do imposto de renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações no mercado à vista de ações negociadas em bolsas de valores cujo valor das alienações desses valores mobiliários, exceto day-trade, realizadas em cada mês seja igual ou inferior a: a) R$ b) R$ c) R$ d) R$ O investidor fez uma aplicação em uma LFT Letra Financeira do Tesouro com vencimento em 01/09/09. O risco de liquidez desse investimento é decorrente: a) Da possibilidade do banco que adquiriu essa LFT não vir a honrar com suas obrigações nesse título. b) Da capacidade do emissor não honrar com o pagamento das obrigações assumidas com o título. c) Da possibilidade de não encontrar compradores para esse título, por seu preço justo, antes do vencimento. d) Da variação de preço apresentada por esse título antes de seu vencimento 40. Uma debênture é conversível em ações quando pode: a) Ser trocada por ações da companhia emissora em data determinada. b) Ser convertida em dinheiro a qualquer momento. c) Ter taxa de remuneração alterada nas assembleias junto aos debenturistas. d) Ser recomprada pelo emissor quando for de sua conveniência. 41. Uma empresa de capital aberto gerou lucro, que será distribuído ao acionista sob a forma de: a) Juros sobre o capital próprio b) Dividendo c) Split (desdobramento de ações) d) Bonificação 42. O mercado secundário: 30

31 É onde são negociadas as ações de segunda linha b) É quando o emissor capta recursos para financiamento de seus projetos c) É quando ocorre a subscrição das ações da companhia d) É quando ocorre a liquidez dos valores mobiliários negociados 43. Sobre os ganhos líquidos auferidos em operações no mercado à vista de ações negociadas em bolsa de valores, exceto day-trade: a) O Imposto de Renda é sempre cobrado à alíquota de 15% b) O Imposto não é cobrado na ocasião do Day Trade c) O Imposto de Renda é levantado mensalmente e pago até o último dia do mês subsequente d) O Imposto de Renda de 15% é cobrado na fonte 44. As debêntures podem ser entendidas como sendo: a) Títulos de crédito emitidos por instituições financeiras para financiamento de projetos. b) Pedidos de recursos que as empresas fazem aos bancos para financiar seus projetos. c) Valores mobiliários emitidos por bancos para financiar projetos de empresas. d) Valores mobiliários emitidos por companhias como instrumento de financiamento de recursos. 45. Um investidor adquiriu CDB de um banco e depois fica sabendo que ele irá receber somente parte desse investimento, pois esta instituição está passando por problemas financeiros. O investimento possui: a) Risco de Crédito. b) Risco de Liquidez. c) Risco de Mercado. d) Risco de Oscilação da taxa de Juros. 46. As debêntures são: a) Títulos emitidos por um banco comercial b) Títulos emitidos por um banco de investimento c) Títulos representativos da dívida coorporativa d) A parcela do capital social da empresa 31

32 47. Num desdobramento de ações: a) Os sócios atuais sempre perdem participação no capital b) Os sócios atuais sempre ganham participação no capital c) Os sócios tanto podem perder como ganhar participação no capital, dependendo das condições de mercado e do número de ações em circulação d) Os sócios mantêm sua participação no capital da sociedade 48. Uma empresa distribui parte dos lucros aos acionistas mediante: a) Split b) Inplit c) Subscrição d) Dividendos 49. Um investidor aplicou em um CDB indexado ao CDI de um banco. O banco emissor oferece o compromisso de recompra a qualquer momento. Com relação ao risco, esse investidor está: a) Menos exposto ao risco de crédito. b) Mais exposto ao risco de crédito. c) Menos exposto ao risco de liquidez. d) Mais exposto ao risco de liquidez. 50. Uma indústria pretende construir uma usina hidrelétrica. Para captar recursos para este investimento, emitirá: a) LH b) Nota promissória c) Debêntures d) CDB 51. O dividendo é: a) Quando a empresa faz uma bonificação de ações. b) O direito de aquisição de novo lote de ações por ocasião de aumento de capital. 32

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare QUESTÕES: CPA 10 MÓDULO 6 1. São garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos): a) Depósitos a Vista e Fundos de Investimento. b) Debêntures e CDBs. c) Notas Promissórias e CDBs. d) CDBs e Letras

Leia mais

Títulos privados de Renda Fixa

Títulos privados de Renda Fixa Títulos Privados de Renda Fixa são títulos emitidos por instituições privadas que possuem remuneração paga em intervalos e condições pré-definidas. Existem diversas modalidades disponíveis no mercado,

Leia mais

PRINCIPAIS PRODUTOS E PERFIL DO INVESTIDOR

PRINCIPAIS PRODUTOS E PERFIL DO INVESTIDOR PRINCIPAIS PRODUTOS E PERFIL DO INVESTIDOR CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS DE RENDA FIXA OS PRINCIPAIS PRODUTOS DE RENDA FIXA PERFIL DE RISCO DO INVESTIDOR Quais são as diferenças básicas entre Renda Fixa

Leia mais

RENDA FIXA. acionista.com.br

RENDA FIXA. acionista.com.br RENDA FIXA acionista.com.br Fevereiro/2017 Renda Fixa São títulos que pagam, em períodos definidos, uma certa remuneração, que pode ser determinada no momento da aplicação ou no momento do resgate (no

Leia mais

Data da Elaboração: 10/11/2009. Vigência a partir de: 01/03/2017. Elaborado por: Certificação ANBIMA

Data da Elaboração: 10/11/2009. Vigência a partir de: 01/03/2017. Elaborado por: Certificação ANBIMA PROGRAMA de ATUALIZAÇÃO da Certificação Profissional ANBIMA Série 10 (CPA-10) Controle: D.04.10.06 Data da Elaboração: 10/11/2009 Data da Revisão: 19/11/2015 Vigência a partir de: 01/03/2017 Elaborado

Leia mais

Produtos e Serviços Financeiros

Produtos e Serviços Financeiros 1 APRESENTAÇÃO DE APOIO Produtos e Serviços Financeiros 3º Encontro Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking 2 por Leandro Rassier Complementação + Aplicações práticas METODOLOGIA PARA COMPREENSÃO

Leia mais

Certificado de Depósito Bancário CDB

Certificado de Depósito Bancário CDB Certificado de Depósito Bancário CDB Questões Comentadas em Vídeo Prof. Lucas Silva Certificação: CPA-10 Um investidor aplicou em um CDB indexado ao CDI de um banco. O banco emissor oferece o compromisso

Leia mais

1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTES DO MERCADO

1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTES DO MERCADO Conteúdo Programático 1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTES DO MERCADO 1.1 Funções Básicas 1.1.1 Função dos intermediários financeiros e definição de intermediação financeira 1.2 Estrutura 1.2.1

Leia mais

Qual dos tipos de garantia abaixo NÃO se aplica às debêntures?

Qual dos tipos de garantia abaixo NÃO se aplica às debêntures? Qual dos tipos de garantia abaixo NÃO se aplica às debêntures? a) Subordinada, ou seja, os credores só têm preferências sobre os acionistas. b) Quirográfica, ou seja, sem nenhum tipo de garantia ou preferências.

Leia mais

Tributação. São isentos do IR os ganhos líquidos auferidos por

Tributação. São isentos do IR os ganhos líquidos auferidos por São isentos do IR os ganhos líquidos auferidos por a) bancos e instituições financeiras e, operações no mercado à vista de ações, nas bolsas de valores e em operações com ouro ativo financeiro, sempre

Leia mais

por 1 Roberto Indech

por 1 Roberto Indech por Roberto 1 Indech ÍNDICE Introdução 3 LCI e LCA 5 Tesouro Direto 9 CDB 15 LC 19 Debêntures 22 Letras financeiras 25 Poupança 28 Introdução O que é renda fixa? Investir em Renda Fixa é o mesmo que emprestar

Leia mais

O Treinamento Mais Completo Sobre o Tesouro Direto Tesouro Direto Descomplicado. Clique Aqui

O Treinamento Mais Completo Sobre o Tesouro Direto Tesouro Direto Descomplicado. Clique Aqui Índice Sumário 5 investimentos seguros para 2017... 3 Mesmo com projeção de queda da Selic, especialistas continuam indicando a renda fixa para este ano. Veja quais são as melhores opções... 3 TESOURO

Leia mais

ÍNDICE. Introdução 3 CDB 5 CRI e CRA 9. Debêntures 13 LC 16. LCI e LCA 19. Letras Financeiras 23. Poupança 26. Tesouro Direto 29

ÍNDICE. Introdução 3 CDB 5 CRI e CRA 9. Debêntures 13 LC 16. LCI e LCA 19. Letras Financeiras 23. Poupança 26. Tesouro Direto 29 1 ÍNDICE Introdução 3 CDB 5 CRI e CRA 9 Debêntures 13 LC 16 LCI e LCA 19 Letras Financeiras 23 Poupança 26 Tesouro Direto 29 Introdução O que é renda fixa? Investir em Renda Fixa é o mesmo que emprestar

Leia mais

por 1 Roberto Indech

por 1 Roberto Indech por Roberto 1 Indech ÍNDICE Introdução CDB CRI e CRA Debêntures LC LCI e LCA Letras Financeiras Poupança Tesouro Direto Considerações Finais 4 6 10 14 17 20 24 27 30 37 Sobre o autor Roberto Indech, Analista

Leia mais

Safra Fundo de Investimento em Ações da Petrobrás (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 de

Safra Fundo de Investimento em Ações da Petrobrás (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 de Safra Fundo de Investimento em Ações da Petrobrás Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 de setembro de 2003 e parecer dos auditores independentes Parecer dos auditores independentes

Leia mais

Renda fixa e renda variável

Renda fixa e renda variável Renda fixa e renda variável Inflação O que é? Perda do valor do dinheiro Origem Diminuição da produção Aumento da oferta de moeda Medida pelo IPCA(Índice de Preços ao Consumidor Amplo) Investimento Financeiro

Leia mais

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare QUESTÕES CPA 10 MÓDULO 3 1) O Produto Interno Bruto de uma economia representa, em valores monetários e para determinado período, a soma de todos os bens e serviços a) intermediários e finais, a preço

Leia mais

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture Renda Fixa Debênture O produto A debênture é um investimento em renda fixa. Trata-se de um título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração

Leia mais

TÍTULOS PÚBLICOS Leilões Ofertas públicas para pessoas físicas Tesouro Direto

TÍTULOS PÚBLICOS Leilões Ofertas públicas para pessoas físicas Tesouro Direto TÍTULOS PÚBLICOS Os títulos são de emissão do governo federal, no mercado interno, sob as formas: 1. Ofertas públicas para instituições financeiras (Leilões), 2. Ofertas públicas para pessoas físicas (Tesouro

Leia mais

I - a remuneração básica, dada pela Taxa Referencial - TR, e. II - a remuneração adicional, correspondente a:

I - a remuneração básica, dada pela Taxa Referencial - TR, e. II - a remuneração adicional, correspondente a: 1. Produtos e Serviços Bancários - Ano: 2015 - Banca: CESGRANRIO - Órgão: Banco da Amazônia - Prova: Técnico Bancário Os rendimentos sobre depósitos de poupança realizados após 04/05/2012 são compostos

Leia mais

Safra Fundo de Investimento em Ações Vale do Rio Doce (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30

Safra Fundo de Investimento em Ações Vale do Rio Doce (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 Safra Fundo de Investimento em Ações Vale do Rio Doce Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 de setembro de 2003 e parecer dos auditores independentes Parecer dos auditores independentes

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Fundação Carmelitana Mário Palmério Curso de Bacharelado em Disciplina: Administração Financeira ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Me. Reiner Alves Botinha AGENDA AMBIENTE FINANCEIRO BRASILEIRO Slide 2 OPORTUNIDADES

Leia mais

GRADUAL MULTIESTRATÉGIA FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO (Administrado pela Gradual C.C.T.V.M. S/A)

GRADUAL MULTIESTRATÉGIA FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO (Administrado pela Gradual C.C.T.V.M. S/A) (Administrado pela Gradual C.C.T.V.M. S/A) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Valores em R$ mil, exceto o valor unitário das cotas) 1.

Leia mais

TEMA 1. MERCADO FINANCEIRO E TRIBUTAÇÃO. Introdução Sistema Financeiro Nacional. Mercado de Crédito

TEMA 1. MERCADO FINANCEIRO E TRIBUTAÇÃO. Introdução Sistema Financeiro Nacional. Mercado de Crédito FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Contabilidade Disciplina: EAC0562: Estudos Complementares V Tributação sobre Operações Financeiras TEMA 1. MERCADO FINANCEIRO E TRIBUTAÇÃO TEMA 1 Mercado Financeiro e

Leia mais

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores em R$, exceto o valor unitário das cotas)

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores em R$, exceto o valor unitário das cotas) 1. Contexto operacional O CLUBE DE INVESTIMENTO INVEST TRADE ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição,

Leia mais

Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA

Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Renda Fixa Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Certificado de Recebíveis do Agronegócio O produto O Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) é um título que gera um direito de crédito ao

Leia mais

INVISTA NO. Tesouro Direto

INVISTA NO. Tesouro Direto INVISTA NO Tesouro Direto Introdução CAPÍTULO 1 OS TÍTULOS E SUAS CARACTERÍSTICAS O Tesouro Nacional criou o Tesouro Direto, programa oferecido em parceria com a B3, que permite ao investidor pessoa física

Leia mais

Safra Corporate DI - Fundo de Investimento Financeiro (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2004 e de

Safra Corporate DI - Fundo de Investimento Financeiro (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2004 e de Safra Corporate DI - Fundo de Investimento Financeiro Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2004 e de 2003 e parecer de auditores independentes Demonstração da composição e diversificação das

Leia mais

Alfa I - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce CNPJ nº /

Alfa I - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce CNPJ nº / Alfa I - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce CNPJ nº 04.892.370/0001-31 Demonstrações Financeiras Referentes ao Semestre Findo em 31 de Março de 2017 e Relatório dos Auditores Independentes

Leia mais

Aula 07. Bibliografia: Fortuna. Cláudio R. Lucinda FEA-RP/USP. Aula 07

Aula 07. Bibliografia: Fortuna. Cláudio R. Lucinda FEA-RP/USP. Aula 07 Bibliografia: Fortuna Objetivos da Aula 1 Títulos e Aplicações Tesouro Nacional BACEN Títulos Privados Objetivos da Aula 1 Títulos e Aplicações Tesouro Nacional BACEN Títulos Privados 2 Classificação dos

Leia mais

Sumário. Introdução, 1

Sumário. Introdução, 1 Sumário Introdução, 1 Capítulo 1 Sistema Financeiro Nacional, 3 1.1 Funções básicas do Sistema Financeiro Nacional, 4 1.2 Principais participantes do mercado, 4 1.2.1 Introdução, 4 1.2.2 Órgãos de regulação,

Leia mais

Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 30 de abril de 2006.

Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 30 de abril de 2006. Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 30 de abril de 2006. Aplicações/Especificação Espécie/ Quantidade Cotação Valor Atual % Sobre Forma ( em R$ ) ( R$ Mil ) o Ativo 1.COTAS DE

Leia mais

Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 31 de janeiro de 2006.

Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 31 de janeiro de 2006. Demonstração da Composição e Diversificação das Aplicações em 31 de janeiro de 2006. Aplicações/Especificação Espécie/ Quantidade Cotação Valor Atual % Sobre Forma ( em R$ ) ( R$ Mil ) o Ativo 1.COTAS

Leia mais

Guia Declaração Imposto de Renda Investimentos. Março de Brasil

Guia Declaração Imposto de Renda Investimentos. Março de Brasil Guia Declaração Imposto de Renda 2013 Investimentos Março de 2013 Brasil Guia de Declaração IR 2013 -Investimentos 2 O dia 30/04/2013 é último dia para entrega da declaração anual do Imposto de Renda 2013

Leia mais

Material Explicativo sobre Debêntures

Material Explicativo sobre Debêntures Material Explicativo sobre 1. Definição Geral As debêntures são valores mobiliários que representam dívidas de médio e longo prazos de Sociedades Anônimas (emissoras), de capital aberto ou fechado. Todavia,

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO MALTHUS CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO MALTHUS CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O CLUBE DE INVESTIMENTO MALTHUS ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição, em comum,

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO PIONEIRO DE BRASILIA CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO PIONEIRO DE BRASILIA CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O CLUBE DE INVESTIMENTO PIONEIRO DE BRASILIA ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição,

Leia mais

Mercados e Instrumentos Financeiros I

Mercados e Instrumentos Financeiros I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto - FEA-RP Graduação em Ciências Contábeis Mercados e Instrumentos Financeiros I Prof. Dr. Marcelo Augusto

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO MILENIUM CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO MILENIUM CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O CLUBE DE INVESTIMENTO MILENIUM ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição, em

Leia mais

Quadro Comparativo IN n e IN n 1.637

Quadro Comparativo IN n e IN n 1.637 Quadro Comparativo IN n 1.585 e IN n 1.637 INSTRUÇÃO NORMATIVA N 1.585, DE 31 DE AGOSTO DE 2015 INSTRUÇÃO NORMATIVA N 1.637, DE 09 DE MAIO DE 2016 Dispõe sobre o imposto sobre a renda incidente sobre os

Leia mais

LCI E LCA. ebook Renda Fixa

LCI E LCA. ebook Renda Fixa ebook Renda Fixa 1 LCI E LCA A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são dois tipos de investimento em renda fixa, que costumam ter retornos bem superiores ao da

Leia mais

relatório mensal BB Recebíveis Imobiliários Fundo de Investimento Imobiliário FII

relatório mensal BB Recebíveis Imobiliários Fundo de Investimento Imobiliário FII relatório mensal BB Recebíveis Imobiliários Fundo de Investimento Imobiliário FII Abril 2015 BB Recebíveis Imobiliários Fundo de Investimento Imobiliário FII O fundo BB Recebíveis Imobiliários FII iniciou

Leia mais

Alfa III - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce CNPJ nº /

Alfa III - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Vale do Rio Doce CNPJ nº / CNPJ nº 04.892.365/0001-29 Demonstrações Financeiras Referentes aos Semestre findo em 30 de setembro de 2016 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Demonstrativo

Leia mais

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012):

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): O mercado monetário Prof. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br Blog: www.marcoarbex.wordpress.com Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012): Mercado Atuação

Leia mais

Alfa VII - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Petrobras CNPJ nº /

Alfa VII - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Petrobras CNPJ nº / CNPJ nº 03.925.702/0001-74 Demonstrações Financeiras Referentes ao Semestre Findo em 30 de setembro de 2016 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Demonstrativo

Leia mais

DISTRIBUIÇÂO DE FUNDOS AZUL FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ Nº /

DISTRIBUIÇÂO DE FUNDOS AZUL FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ Nº / DISTRIBUIÇÂO DE FUNDOS AZUL FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ Nº07.158.19/0001-71 Classificação do FUNDO junto à Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) AÇÔES Classificação do FUNDO junto à Associação

Leia mais

Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI

Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI Renda Fixa Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI O produto O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é um título que gera um direito de crédito ao

Leia mais

Safra Plus DI - Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Financeiro (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações financeiras em

Safra Plus DI - Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Financeiro (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações financeiras em Safra Plus DI - Fundo de Aplicação em Quotas de Fundos de Investimento Financeiro Demonstrações financeiras em 31 de março de 2004 e de 2003 e parecer dos auditores independentes Parecer dos auditores

Leia mais

Claritas Hedge Fundo de Investimento Multimercado Longo Prazo (Administrado pela Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A.) Demonstrações financeiras

Claritas Hedge Fundo de Investimento Multimercado Longo Prazo (Administrado pela Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A.) Demonstrações financeiras Claritas Hedge Fundo de Investimento Multimercado Longo Prazo (Administrado pela Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A.) Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e parecer dos auditores

Leia mais

Durante a Distribuição, o administrador adquiriu Ações da Petrobrás ON no montante do patrimônio líquido do fundo. Banco Itaú S.A.

Durante a Distribuição, o administrador adquiriu Ações da Petrobrás ON no montante do patrimônio líquido do fundo. Banco Itaú S.A. São Paulo, setembro de 2006 Prezado Cotista, Em atendimento à instrução CVM n 279, estamos encaminhando o balanço do fundo ITAÚ PETROBRAS Fundo Mútuo de Privatização FGTS, para que você obtenha informações

Leia mais

ITAÚ CAMBIAL FUNDO DE APLICAÇÃO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ /

ITAÚ CAMBIAL FUNDO DE APLICAÇÃO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ / ITAÚ CAMBIAL FUNDO DE APLICAÇÃO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 02.497.034/0001-69 MENSAGEM DO ADMINISTRADOR Prezado Cotista, O ITAÚ CAMBIAL - FUNDO DE APLICAÇÃO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO,

Leia mais

PROGRAMA DETALHADO da Certificação Profissional ANBIMA Série 10 (CPA-10) Controle: D Data da Elaboração: 10/11/2009

PROGRAMA DETALHADO da Certificação Profissional ANBIMA Série 10 (CPA-10) Controle: D Data da Elaboração: 10/11/2009 PROGRAMA DETALHADO da Certificação Profissional ANBIMA Série 10 (CPA-10) Controle: D.04.08.10 Data da Elaboração: 10/11/2009 Data da Revisão: 01/09/2017 Vigência a partir de: 04/09/2017 Elaborado por:

Leia mais

Renda Fixa. Escrito por Sandra Blanco, CFP, Consultora de Investimentos da Órama, mais de 20 anos de mercado e autora de diversos livros.

Renda Fixa. Escrito por Sandra Blanco, CFP, Consultora de Investimentos da Órama, mais de 20 anos de mercado e autora de diversos livros. Renda Fixa Escrito por Sandra Blanco, CFP, Consultora de Investimentos da Órama, mais de 20 anos de mercado e autora de diversos livros. ÍNDICE investimentos em renda fixa... 4 CARACTERÍSTICAS da Renda

Leia mais

Material Explicativo sobre CRA

Material Explicativo sobre CRA Material Explicativo sobre CRA 1. Definição Geral Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio estão vinculados a direitos creditórios originários de negócios realizados, em sua maioria, por produtores

Leia mais

PROGRAMA DETALHADO da Certificação Profissional ANBIMA Série 10 (CPA-10) Controle: D Data da Elaboração: 10/11/2009

PROGRAMA DETALHADO da Certificação Profissional ANBIMA Série 10 (CPA-10) Controle: D Data da Elaboração: 10/11/2009 PROGRAMA DETALHADO da Certificação Profissional ANBIMA Série 10 (CPA-10) Controle: D.04.08.11 Data da Elaboração: 10/11/2009 Data da Revisão: 15/06/2018 Vigência a partir de: 01/01/2019 Elaborado por:

Leia mais

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Safra Vale do Rio Doce - Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de (Administrado pelo Banco Safra de Investimento S.A.) Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 30 de Junho de 2007

Leia mais

Banco Itaú S.A. Administrador

Banco Itaú S.A. Administrador São Paulo, setembro de 2006 Prezado Cotista, Em atendimento à instrução CVM n 279, estamos encaminhando o balanço do fundo Fundo Mútuo de Privatização FGTS Vale do Rio Doce - MIGRAÇÃO, para que você obtenha

Leia mais

Consulta Pública de Lâmina de Fundo

Consulta Pública de Lâmina de Fundo Page 1 of 7 Consulta Pública de Lâmina de Fundo Atenção: Estas informações tem por base os documentos enviados à CVM pelas Instituições Administradoras dos Fundos de Investimento e são de exclusiva responsabilidade

Leia mais

Banco Itaú S.A. Administrador

Banco Itaú S.A. Administrador São Paulo, setembro de 2006 Prezado Cotista, Em atendimento à instrução CVM n 279, estamos encaminhando o balanço do fundo Fundo Mútuo de Privatização FGTS Vale do Rio Doce, para que você obtenha informações

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO PHI 0618 CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO PHI 0618 CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O CLUBE DE INVESTIMENTO PHI 0618 ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição, em

Leia mais

27/03/2016. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro

27/03/2016. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro Introdução Sistema Financeiro Brasileiro Faz a intermediação e distribuição de recursos no mercado Definição: Advindos de poupança e destinados ao financiamento de investimentos em setores produtivos da

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO THERAS CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO THERAS CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição, em comum, de carteira diversificada

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO ENTRE AMIGOS - CIAINVEST CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO ENTRE AMIGOS - CIAINVEST CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição, em comum, de carteira diversificada

Leia mais

ITAÚ UPJ ESPECIAL CURTO PRAZO FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ /

ITAÚ UPJ ESPECIAL CURTO PRAZO FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ / FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 04.222.376/0001-00 MENSAGEM DO ADMINISTRADOR Prezado Cotista, Este FUNDO, constituído sob a forma de condomínio aberto, com prazo indeterminado

Leia mais

Tributação das Aplicações Financeiras

Tributação das Aplicações Financeiras NPL 004-1 Folha 1 de 29 Tributação das Aplicações Financeiras Pessoas Físicas a) À Vista 2 b) Opções4 c) POP Proteção do Investimento com Participação6 d) Termo7 e) Futuro9 f) SWAP 10 g) Fundos e Clubes

Leia mais

Renda Fixa. Nota Promissória. Renda Fixa

Renda Fixa. Nota Promissória. Renda Fixa Renda Fixa O produto A (NP), também conhecida como nota comercial ou commercial paper, é um título emitido por companhias com o objetivo de captar recursos, geralmente para financiar seu capital de giro.

Leia mais

Bicicletas Monark S.A.

Bicicletas Monark S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) ATIVO Notas 2018 2017 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 150.534 158.553 Contas a receber de clientes - 4.209 5.598

Leia mais

Renda Fixa. Letra de Crédito do Agronegócio

Renda Fixa. Letra de Crédito do Agronegócio Renda Fixa Letra de Crédito do Agronegócio Letra de Crédito do Agronegócio Diversifique sua carteira de investimentos e obtenha mais rentabilidade O produto Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é um título

Leia mais

Prof. Marcelo Delsoto

Prof. Marcelo Delsoto Conceitos Gerais Investimento é um conceito originário do campo da Economia e que tem uma grande importância para as organizações. O investimento, em seu sentido econômico, significa utilizar recursos

Leia mais

VISÃO GERAL O TESOURO DIRETO O TESOURO DIRETO NA PRÁTICA

VISÃO GERAL O TESOURO DIRETO O TESOURO DIRETO NA PRÁTICA TESOURO DIRETO VISÃO GERAL O TESOURO DIRETO O TESOURO DIRETO NA PRÁTICA A DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL Aproximadamente 50% do mercado de renda fixa é composto de títulos públicos Dívida pública: Interna (Títulos

Leia mais

Certificado de Depósito Bancário - CDB. Prof. Lucas Silva

Certificado de Depósito Bancário - CDB. Prof. Lucas Silva Certificado de Depósito Bancário - CDB Prof. Lucas Silva Certificado de Depósito Bancário CDB Onde é Cobrado? CERTIFICAÇÃO CPA-10 CPA-20 CEA CFP MÓDULO 6 Instrumentos de Renda Variável e Renda Fixa 4 Instrumentos

Leia mais

TOP RENDA MIX FUNDO DE APLICAÇÃO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ /

TOP RENDA MIX FUNDO DE APLICAÇÃO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ / TOP RENDA MIX FUNDO DE APLICAÇÃO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 01.361.072/0001-27 MENSAGEM DO ADMINISTRADOR Prezado Cotista, O TOP RENDA MIX - FUNDO DE APLICAÇÃO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO,

Leia mais

Alfa I - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Petrobras CNPJ nº /

Alfa I - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Petrobras CNPJ nº / CNPJ nº 03.919.892/0001-17 Demonstrações Financeiras Referentes ao Semestre Findo em 31 de Março de 2017 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Demonstrativo

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Comercial Progressivo (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.)

Fundo de Investimento Imobiliário Comercial Progressivo (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.) Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo 2008 2007 Passivo e patrimônio líquido 2008 2007 Circulante Circulante Bancos 1 10 Provisões e contas a pagar 8 14 Aplicações financeiras de renda fixa 53 -

Leia mais

SAIBA TUDO SOBRE TESOURO DIRETO

SAIBA TUDO SOBRE TESOURO DIRETO SAIBA TUDO SOBRE TESOURO DIRETO TITULOS DISPONIVEIS, E PARA QUEM SÃO INDICADOS. VANTAGENS DE INVESTIR NO TESOURO DIRETO. CUIDADOS AO INVESTIR NO TESOURO DIRETO. PRINCIPAIS MITOS SOBRE O TESOURO DIRETO.

Leia mais

relatório mensal Rio Bravo Crédito Imobiliário I Fundo de Investimento Imobiliário FII

relatório mensal Rio Bravo Crédito Imobiliário I Fundo de Investimento Imobiliário FII relatório mensal Rio Bravo Crédito Imobiliário I Fundo de Investimento Imobiliário FII Julho 2015 Rio Bravo Crédito Imobiliário I Fundo de Investimento Imobiliário FII O fundo Rio Bravo Crédito Imobiliário

Leia mais

Data da Elaboração: 10/11/2009. Vigência a partir de: 01/03/2017. Elaborado por: Certificação ANBIMA

Data da Elaboração: 10/11/2009. Vigência a partir de: 01/03/2017. Elaborado por: Certificação ANBIMA PROGRAMA DETALHADO da Certificação Profissional ANBIMA Série 10 (CPA-10) Controle: D.04.08.08 Data da Elaboração: 10/11/2009 Data da Revisão: 19/11/2015 Vigência a partir de: 01/03/2017 Elaborado por:

Leia mais

relatório mensal Rio Bravo Crédito Imobiliário I Fundo de Investimento Imobiliário FII

relatório mensal Rio Bravo Crédito Imobiliário I Fundo de Investimento Imobiliário FII relatório mensal Rio Bravo Crédito Imobiliário I Fundo de Investimento Imobiliário FII Abril 2015 Rio Bravo Crédito Imobiliário I Fundo de Investimento Imobiliário FII O fundo Rio Bravo Crédito Imobiliário

Leia mais

Consulta Pública de Lâmina de Fundo

Consulta Pública de Lâmina de Fundo Consulta Pública de Lâmina de Fundo Atenção: Estas informações tem por base os documentos enviados à CVM pelas Instituições Administradoras dos Fundos de Investimento e são de exclusiva responsabilidade

Leia mais

Safra Classic DI - Fundo de Investimento Financeiro (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2004 e

Safra Classic DI - Fundo de Investimento Financeiro (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2004 e Safra Classic DI - Fundo de Investimento Financeiro Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2004 e parecer de auditores independentes Parecer dos auditores independentes Aos Quotistas e ao Administrador

Leia mais

Consulta Pública de Lâmina de Fundo

Consulta Pública de Lâmina de Fundo Consulta Pública de Lâmina de Fundo Atenção: Estas informações tem por base os documentos enviados à CVM pelas Instituições Administradoras dos Fundos de Investimento e são de exclusiva responsabilidade

Leia mais

PRINCIPAIS PRODUTOS E PERFIL DO INVESTIDOR DE RENDA VARIÁVEL

PRINCIPAIS PRODUTOS E PERFIL DO INVESTIDOR DE RENDA VARIÁVEL PRINCIPAIS PRODUTOS E PERFIL DO INVESTIDOR DE RENDA VARIÁVEL CONCEITOS PERFIL DO INVESTIDOR CONCEITOS Investimentos que representam a propriedade de um ativo (bem ou direito) A remuneração é a valorização

Leia mais

TRIBUTAÇÃO. BT - 777/ v2

TRIBUTAÇÃO. BT - 777/ v2 TRIBUTAÇÃO As informações apresentadas abaixo constituem um resumo das principais considerações fiscais da legislação brasileira que afetam o Fundo e seus investidores e não têm o propósito de ser uma

Leia mais

Restrições de Investimento: Não aplicável.

Restrições de Investimento: Não aplicável. LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O IPANEMA FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO 02.669.135/0001-70 Informações referentes a 01/2017 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o IPANEMA

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Mercado de Capitais. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Mercado de Capitais. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Investimentos Mercado de Capitais Prof. Cláudio Alves O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que visa proporcionar liquidez aos títulos de emissão

Leia mais

ITAÚ PERSONNALITÉ PRIX REFERENCIADO DI FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ /

ITAÚ PERSONNALITÉ PRIX REFERENCIADO DI FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ / ITAÚ PERSONNALITÉ PRIX REFERENCIADO DI FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 02.888.033/0001-45 MENSAGEM DO ADMINISTRADOR Prezado Cotista, Este FUNDO, constituído sob a forma de

Leia mais

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Cotistas BANRISUL PATRIMONIAL FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA DE LONGO PRAZO (Administrado pelo Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A) (1)

Leia mais

Não há restrições de investimento.

Não há restrições de investimento. LÂMINA DO FUNDO BM&FBOVESPA MARGEM GARANTIA REFERENCIADO DI FIC FI CNPJ: 08.627.607/0001-08 Informações referentes a 01/2017 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o BM&FBOVESPA

Leia mais

ITAÚ UPJ RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ /

ITAÚ UPJ RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ / ITAÚ UPJ RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 04.444.350/0001-06 MENSAGEM DO ADMINISTRADOR Prezado Cotista, Este FUNDO, constituído sob a forma de condomínio aberto,

Leia mais

ITAÚ MULTIMERCADO ARROJADO FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ /

ITAÚ MULTIMERCADO ARROJADO FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ / ITAÚ MULTIMERCADO ARROJADO FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ 04.702.986/0001-00 MENSAGEM DO ADMINISTRADOR Prezado Cotista, Este FUNDO, constituído sob a forma de condomínio

Leia mais

CLUBE DE INVESTIMENTO 03 EMES CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.)

CLUBE DE INVESTIMENTO 03 EMES CNPJ (MF) Nº / (Administrado Planner Corretora de Valores S.A.) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O ( Clube ) constituído por número limitado de cotistas que tem por objetivo a aplicação de recursos financeiros próprios para a constituição, em comum, de carteira diversificada

Leia mais

Alfa VIII - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Petrobras CNPJ nº /

Alfa VIII - Fundo Mútuo de Privatização - FGTS Petrobras CNPJ nº / CNPJ nº 03.925.836/0001-95 Demonstrações Financeiras Referentes aos Semestres findos em 30 de setembro de 2016 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Demonstrativo

Leia mais

Benefícios dos Acionistas

Benefícios dos Acionistas FLAVIO MOURA O Guia Definitivo do Investidor Iniciante Introdução Neste E-book vamos trazer alguns conceitos iniciais para você investidor iniciante. Aqui vamos abordar os seguintes benefícios aos acionistas:

Leia mais

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare QUESTÕES CPA 10 MÓDULO 5 1. Conhecer e recomendar determinado Fundo de Investimento, visando atender aos objetivos pessoais de investimento do cliente, é uma atribuição do: a) Administrador b) Distribuidor

Leia mais

Princípios: Abrangência Este manual aplica-se a todos os ativos dos fundos clientes da administradora, excetuando-se os fundos exclusivos;

Princípios: Abrangência Este manual aplica-se a todos os ativos dos fundos clientes da administradora, excetuando-se os fundos exclusivos; CÓDIGO ASSUNTO EDIÇÃO MA-04 MARCAÇÃO A MERCADO 1 MARCAÇÃO A MERCADO 1. Objetivo Este manual tem como objetivo apresentar princípios e critérios de Marcação a Mercado para os ativos dos fundos e carteiras

Leia mais