Diagnóstico Ambiental da Praça da Bandeira



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Transcrição:

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE - SEMA DEPARTAMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL - DCA Diagnóstico Ambiental da Praça da Bandeira Aracaju/SE ABRIL/2015

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE - SEMA DEPARTAMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL - DCA 1. Introdução As praças são lugares públicos de permanência, circulação, encontro, comércio e, muitas vezes, palco para importantes acontecimentos festivos, comemorações e manifestações nas cidades brasileiras. Por isso, a gestão ambiental desses lugares é de grande importância para a qualidade de vida da população. A arborização urbana das praças tem como principal função melhorar a qualidade de vida dos centros urbanos, elevando a qualidade da saúde e do lazer das pessoas. Quando a arborização não é bem planejada nas cidades, ao invés de proporcionar bem estar, ela acaba causando problemas. Os casos mais comuns são a queda de árvores, entupimento de calhas e bueiros, dificuldade de circulação de pessoas, quebra de calçadas e conflitos com a rede elétrica. Este trabalho torna-se importante, uma vez que irá levantar informações sobre o meio físico e biótico da Praça da Bandeira, trazendo sugestões de medidas para melhoria desse espaço, visando sempre o bem estar da população aracajuana. 2. Objetivos 2.1. Objetivo Geral Realizar o diagnóstico ambiental da Praça da Bandeira na cidade de Aracaju, Sergipe. 2.2. Objetivos Específicos Identificar as condições do meio físico; Caracterizar de forma quantitativa e qualitativa o patrimônio arbóreo da praça; Identificar necessidades de manejo da arborização, como podas e substituições; 3. Metodologia 3.1. Caracterização da área A Praça da Bandeira, localizada no bairro Cirurgia, é um local importante da cidade de Aracaju. Com 14.116 m² de área, possui uma vasta arborização com mais de 40 anos, além de quatro lanchonetes e uma loja que revende produtos para paisagismo e jardinagem. Há também o Memorial da Bandeira, um espaço destinado à história das bandeiras com a exibição de símbolos brasileiros e diversos hinos. Hoje interditado para revitalização, o prédio encontra-se cercado por tapumes pichados (Figura 1). Figura 1. Memorial da Bandeira.

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE - SEMA DEPARTAMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL - DCA Atualmente, a Praça da Bandeira apresenta problemas no calçamento, coreto, bancos, parque infantil e acessibilidade (Figura 2). As árvores mais antigas necessitam de monitoramento para que seja assegurada a integridade física dos transeuntes. Figura 2. Pontos que necessitam de revitalização. A iluminação é feita por postes convencionais localizados nas extremidades da praça e por postes menores instalados abaixo das copas das árvores, na parte mais central (Figura 3). A quantidade de postes da praça é considerada adequada, porém o tipo de lâmpada utilizada é pouco eficiente. Figura 3. Iluminação da Praça da Bandeira.

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE - SEMA DEPARTAMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL - DCA Uma observação relevante sobre esta praça é que, apesar da sua denominação, atualmente os lastros encontram-se sem bandeiras. Figura 4. Lastros sem bandeira. 3.2. Levantamento de informações sobre a arborização Para o levantamento de dados sobre a arborização, foi utilizada a metodologia do censo qualitativo. Esse método consiste na enumeração e na avaliação de parâmetros e características de todos os componentes arbóreos da Praça da Bandeira. A coleta de dados foi realizada por uma equipe composta por dois técnicos e dois estagiários do Núcleo de Arborização Urbana. Para a anotação do formulário de campo, foi utilizado o aplicativo de celular, criado para realizar fiscalizações e atividades de campo da SEMA. Esse formulário contém os parâmetros considerados mais relevantes para caracterizar a arborização atual do município, evitando-se a coleta de dados supérfluos que possam tornar o trabalho complexo e exaustivo. Para o inventário da arborização da praça, foram avaliados os seguintes parâmetros: a) Data e equipe: Data e nome dos responsáveis pela coleta de dados. b) Localização da árvore: Nome da praça; Coordenadas da árvore. c) Características da árvore: Identificação da espécie (nome popular e botânico); Condição do sistema radicular; Fitopatologias; Condição da árvore; Necessidade de manejo.

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE - SEMA DEPARTAMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL - DCA A condição do sistema radicular diz respeito às condições externas do sistema radicular ou se o mesmo é totalmente subterrâneo. Serão observadas cinco situações: 1 - Sem afloramento: não dá pra visualizar a raiz, pois esta se encontra totalmente de forma subterrânea. 2 - Com afloramento dentro da área livre: raiz visível dentro da área livre de pavimentação. 3 - Afetando calçada: raiz de forma superficial, ultrapassando a área de crescimento e provocando rachaduras nas calçadas. 4 - Afetando construção: raiz de forma superficial, formando rachaduras nas construções próximas. 5 - Afetando rede subterrânea: raiz que evidentemente está causando danos à rede subterrânea de água e esgoto. Com relação a fitopatologias, além de ser identificado o causador do ataque (cupins, fungos e outros insetos), foi avaliada a intensidade do dano, conforme descrição abaixo: L - Leve: quando o organismo ou agente está presente, porém sem causar danos à árvore. M Médio: quando o organismo ou agente está presente, causando danos reparáveis à árvore. P Pesado: quando o organismo ou agente está causando danos graves, que podem levar a árvore a um declínio irreversível. A condição da árvore foi classificada de acordo com os seguintes critérios: O - Ótima: árvore vigorosa e sadia; sem sinais aparentes de ataque de insetos, doenças ou injúrias mecânicas; pequena ou nenhuma necessidade de manutenção; forma ou arquitetura característica da espécie. B - Boa: médias condições de vigor e saúde; necessita de pequenos reparos ou poda; apresenta descaracterização da forma: apresenta sinais de ataque de insetos, doença ou problemas fisiológicos. R - Regular: apresenta estado geral de início de declínio; apresenta ataque severo por insetos, doença ou injúria mecânica, descaracterizando sua arquitetura ou desequilibrando o vegetal; problemas fisiológicos requerendo reparo. P - Péssima: avançado e irreversível declínio; apresenta ataque muito severo por insetos, doença ou injúria mecânica, descaracterizando sua arquitetura ou desequilibrando o vegetal; problemas fisiológicos cujos reparos não resultarão em benefício para o indivíduo. M - Morta: árvore seca ou com morte iminente. Quanto ao manejo dos indivíduos, foi informada a necessidade das seguintes práticas: 1 - Poda de limpeza. 2 Poda de contenção. 3 Poda de segurança. 4 Poda de condução. 5 Poda de redução. 6 Poda de elevação. 7 - Poda de raiz. 8 Substituição. 9 Adubação. 10 Irrigação. 11 Outros.

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE - SEMA DEPARTAMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL - DCA 4. Resultados Após a realização do censo, foi constatada a presença de 148 indivíduos arbóreos, classificados em 28 espécies distintas na Praça da Bandeira (Tabela 1). No levantamento, observouse que do total das espécies identificadas (130 indivíduos), aproximadamente 80% são de origem exótica. Tabela 1. Levantamento florístico dos indivíduos arbóreos da Praça da Bandeira. N. NOME COMUM NOME CIENTÍFICO ORIGEM FREQ. ABSOLUTA FREQ. RELATIVA 1 Acácia amarela Senna sp. Nativa 2 1,35% 2 Amendoeira Terminalia catappa Exótica 5 3,38% 3 Araticum Annona sp. Nativa 1 0,68% 4 Aroeira Schinus terebinthifolius Nativa 2 1,35% 5 Árvore de seda Albizia sp. Exótica 2 1,35% 6 Carnaúba Copernicia cerifera Exótica 1 0,68% 7 Coqueiro Cocos nucifera Exótica 1 0,68% 8 Craibeira Tabebuia aurea Nativa 3 2,03% 9 Espatódea Spathodea campanulata Exótica 3 2,03% 10 Ficus Ficus benjamina Exótica 13 8,78% 11 Gameleira Ficus adhatodifolia Exótica 1 0,68% 12 Ipê Tabebuia sp. Nativa 5 3,38% 13 Ipê mirim Tecoma stans Exótica 1 0,68% 14 Jaqueira Artocarpus heterophyllus Exótica 1 0,68% 15 Jasmim manga Plumeria rubra Exótica 4 2,70% 16 Laranjeira Citrus sinensis Exótica 1 0,68% 17 Mangueira Mangifera indica Exótica 1 0,68% 18 Manjelão Syzygium jambolanum Exótica 2 1,35% 19 Mata fome Pithecellobium dulce Exótica 56 37,84% 20 Murta Murraya paniculata Exótica 1 0,68% 21 Não identificada 1 - - 1 0,68% 22 Não identificada 2 - - 17 11,49% 23 Neem Azadirachta indica Exótica 4 2,70% 24 Oiti Licania tomentosa Nativa 2 1,35% 25 Pinha Annona squamosa Exótica 1 0,68% 26 Sombreiro Clitoria fairchildiana Nativa 10 6,76% 27 Tamarindeira Tamarindus indica Exótica 2 1,35% 28 Tento Carolina Adenanthera pavonina Exótica 5 3,38% TOTAL 148 100% A espécie mais frequente é, que compreende 37,84% do total de indivíduos presentes na praça. Esta árvore, encontrada em diversas vias públicas de Aracaju, comumente apresenta conflitos com equipamentos públicos devido ao seu porte elevado. Como consequência do crescimento superficial excessivo do seu sistema radicular, a espécie representa 77,77% das 18 árvores que afetam a calçada da praça (Figura 5).

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE - SEMA DEPARTAMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL - DCA Figura 5. Pithecellobium dulce afetando a calçada. Com relação a fitopatologias (Figura 6), foram identificados ataques por cupim em 31,76% das árvores, e por outros insetos (formigas e abelhas) em 5,41%. Os danos resultantes desses ataques foram considerados Pesados em 30% dos indivíduos. Notou-se que a infestação por esses insetos está diretamente relacionada ao manejo inadequado que as árvores têm recebido, como a demasiada execução de podas severas, a falta de remoção dos galhos velhos e secos e a falta de monitoramento dos ninhos arborícolas, que deveriam ser removidos constantemente. Figura 6. Percentual de agentes patógenos nas árvores da Praça da Bandeira. Quanto à condição geral, a maioria das árvores (39,19%) foi avaliada como Ótima, sendo grande parte referente a indivíduos jovens. As árvores em condição considerada Péssima (14,19%) apresentavam graves injúrias no caule, resultando em desequilíbrio e riscos de queda. Para evitar acidentes, é recomendável a remoção destas árvores. As recomendações de poda nesta praça demonstram que 59,45% dos indivíduos não necessitam de intervenções e que 25,67% precisam de algum tipo de poda, como medida de controle fitossanitário ou de segurança. A substituição foi indicada para 22 indivíduos (14,86%), na sua grande maioria da espécie Pithecellobium dulce. As árvores a serem substituídas e a lista com as espécies indicadas para o plantio são apresentadas no Anexo I.

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE - SEMA DEPARTAMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL - DCA Todos os dados registrados com relação à arborização estão expostos no Anexo II. 5. Intervenções propostas 5.1. Equipamentos públicos Com o objetivo de melhorar a parte edificada da praça, algumas medidas são sugeridas: Reforma e reativação do prédio do Memorial da Bandeira; Reforma do coreto, além de bancos e parque infantil; Reforma do calçamento e instalação de mais rampas para acessibilidade; Implantação de lixeiras e placas educativas em diversos pontos; Reinstalação das bandeiras. 5.2. Iluminação É necessário realizar a substituição das lâmpadas existentes por lâmpadas mais eficientes, a fim de melhorar a iluminação, os postes devem está instalados abaixo da copa das árvores na maior altura possível, dessa forma proporcionará uma melhor iluminação da praça ao mesmo tempo evita-se a realização de podas desnecessárias. Em anexo segue o manual da CEMIG, uma das concessionárias de energia do Brasil que desenvolve trabalhos de harmonização da iluminação pública com áreas arborizadas. Sugere-se que as adequações de iluminação da praça sejam realizadas conforme as especificações técnicas analisadas no Manual em questão, as quais consideramos eficazes na resolução de problemas com iluminação pública de praças. Ver especificamente as diretrizes e exemplos do item 8 do Manual de Distribuição da CEMIG - Projeto de Iluminação Pública - (Anexo III). 5.3. Permeabilidade da área da praça É importante observar também o quesito permeabilidade da área, a fim de evitar o a diminuição do seu espaço permeável, deve-se pensar no mínimo de impermeabilização possível. O município de Aracaju apresenta um acelerado crescimento urbano e uma intensa ocupação do solo e em muitos casos, ocorre de forma irregular, assim, temos calçadas incompatíveis com a arborização, ruas muito estreitas, dentre outros problemas. Consequentemente, em alguns bairros do município o componente arbóreo fica restrito a existência ou permanência somente nas áreas das praças. Logo, percebe-se a importância de que na concepção dos projetos de revitalização de praças antigas ou de construção de novas praças, deve ser dado prioridade a essa questão, ou seja, é preciso determinar o percentual máximo de impermeabilização da praça e alocar nos projetos a máxima quantidade de árvores possível, as quais estejam distribuídas por toda área da praça. Ainda não existe na literatura cientifica um consenso quanto aos padrões urbanísticos ou ambientais que direcionem valores quantitativos para esses itens, mas isso não impede que a legislação municipal proponham seus próprios índices, com base na realidade local, a fim de orientar os futuros projetos. A indicação de valores como esse é de fundamental importância para o planejamento, pois direciona o elaborador do projeto a observar esses requisitos antes de apresentar o seu produto final. Além dessas recomendações de caráter urbanístico, ainda pode-se pontuar o grande potencial que as praças apresentam para abrigar uma maior diversidade floristica de espécies arbóreas de porte alto do que em outras áreas da cidade (como os canteiros de vias públicas e calçadas), principalmente nativas e frutíferas, quem além de proporcionar a tão desejada sombra para a população, servem de abrigo e alimento para a fauna urbana, cada vez mais escassa em nosso ambiente.

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE - SEMA DEPARTAMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL - DCA 5.4. Arborização Para que as árvores cumpram com suas funções no ambiente urbano, mantendo-se em estado adequado e sadio, é necessária a adoção de práticas sistematizadas de manutenção. O tipo mais comum de manutenção em árvores urbanas é a poda, pois visa adaptar o desenvolvimento do indivíduo ao espaço que ele ocupa. O manejo da poda é de grande importância, pois confere à árvore uma forma adequada durante o seu desenvolvimento; elimina ramos mortos, danificados, doentes ou praguejados; remove partes da árvore que colocam em risco a segurança das pessoas; e remove partes da árvore que interferem ou causam danos incontornáveis às edificações ou aos equipamentos urbanos. Para que produza os resultados esperados, a poda deve ser aplicada com moderação e oportunidade, considerando o funcionamento natural da árvore. Neste sentido, a execução da tarefa requer cuidados e conhecimentos específicos, não podendo ser realizado por profissionais sem treinamento. Desta forma, recomenda-se que a equipe de campo siga as orientações abaixo: Realizar a retirada de galhos com grandes dimensões apenas quando necessário, isto é, quando oferecer riscos à integridade física de pessoas ou patrimônio público/particular; Realizar a poda de galhos com grande diâmetro com o auxílio de uma motosserra, eliminando a utilização de facões, foices e similares; já que estes provocam a formação de lascas e rachaduras. Além disso, deverá ser utilizada a técnica de três cortes, para evitar danos ao tronco; Monitorar periodicamente o estado fitossanitário das árvores, identificando a presença de ramos secos ou senis, doentes, com ataque de pragas ou ervas parasitas, indicando a necessidade de podas de limpeza; Realizar, com cautela, a poda de adequação, removendo apenas as partes da árvore que impedem a livre circulação de pessoas e veículos, bem como aquelas que causem dano ao patrimônio público ou particular, como ramos baixos ou que cresceram sobre edificações. Ao longo da vida da árvore, além das podas, outras intervenções são consideradas importantes: Irrigação periódica na sua fase de adaptação e crescimento; Ao aplicar cobertura morta, utilizar uma camada de 5 a 8 cm apenas, deixando o tronco descoberto; Remover qualquer obstrução no solo para que as raízes se expandam e cresçam livremente; Evitar cavar, drenar ou criar valetas para construção na área das raízes; Remover estacas ou proteções utilizadas no plantio para prevenir danos à árvore, posteriormente; Aplicar fertilizantes de dispersão lenta sobre toda a área de entorno da árvore; 6. Considerações finais A revitalização das praças públicas de Aracaju consiste em uma ação extremamente importante para a manutenção da qualidade socioambiental da nossa cidade, principalmente por serem espaços de convivência social, de recreação e quando bem arborizadas são classificadas como áreas verdes. Assim, mantê-las em bom estado é uma diretriz de boa pratica ambiental. Esperamos que as informações geradas possam auxiliar na elaboração da proposta de revitalização da praça e que sejam respeitadas as suas recomendações, principalmente no que diz respeito à retirada de árvores. Finalmente, nos colocamos a disposição para outras contribuições.

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE - SEMA DEPARTAMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL - DCA 7. Bibliografia consultada CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais. Manual de arborização. Belo Horizonte - MG: Fundação Biodiversitas, 2011. 112 p. CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais. Manual de Distribuição. Projeto de Iluminação Pública. Item 8 Iluminação Pública e o Meio Ambiente. Belo Horizonte MG. ND 3.4. Novembro de 2012. LORENZI, H. Árvores Brasileiras: Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa - SP: Instituto Plantarum, 2002. Vol I, 4ª Ed., 368 p. SVMA - Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Manual Técnico de Arborização Urbana. São Paulo SP: Prefeitura da Cidade de São Paulo, 2005. 2ª Ed. 45 p. 8. Equipe técnica Carla Zoaid Alves dos Santos Analista ambiental Natalie da Mota Soares Analista ambiental Taciana Lima Azevedo Analista ambiental Tássia Luiza Nery Dantas Estagiária (Engenharia Florestal/UFS) Edson Vieira Júnior Estagiário (Engenharia Agronômica/UFS)

ANEXO I Tabela 1. Árvores para supressão.

Não identificada 2

Cocos nucifera (coqueiro) Clitoria fairchildiana (sombreiro)

Tabela 2. Espécies adequadas para substituir árvores suprimidas na Praça da Bandeira. Nome comum Nome científico Porte Cássia do nordeste Senna spectabilis Médio Pata de vaca Bauhinia forficata Médio Aroeira vermelha Schinus terebinthifolius Médio Ipê amarelo Tabebuia chrysotricha Médio Ipê branco Tabebuia dura Médio Flor-de-são-joão Senna spectabilis Médio Ipê vermelho Tabebuia gemmiflora Médio Pau-fava Senna macranthera Médio Saboeiro Sapindus saponaria Médio Cajueiro Anacardium occidentale Médio Sapoti Manilkara zapota Médio Cajueiro Anacardium occidentale Médio Sapoti Manilkara zapota Médio Angelim doce Andira Fraxinifolia Alto Abricó-de-macaco Couroupita guianensis Alto Pau-brasil Caesalpinia echinata Alto Pau-ferro Caesalpinia ferrea Alto Paineira rosa Chorisia speciosa Alto Angico de caroço Anadenanthera macrocarpa Alto Aroeira branca Myracrodruom urundeuva Alto Cedro Cedrela odorata Alto Ipê-amarelo Tabebuia serratifolia Alto Ipê-roxo Tabebuia impetiginosa Alto Pau pombo Taperira guianensis Alto Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Alto Jatobá Hymenaea courbaril Alto Amoreira preta Morus nigra Alto Pitombeira Talisia esculenta Alto Jaboticaba Myrciaria cauliflora Alto Amoreira preta Morus nigra Alto Pitombeira Talisia esculenta Alto Jaboticaba Myrciaria cauliflora Alto

ANEXO II Tabela 1. Levantamento quantitativo e qualitativo das árvores da Praça da Bandeira. Data N. Coordenadas Espécie Sist. radicular Fitopatologia Injúrias Manejo Condição 23/03/2015 1-10.9180456, -37.05653336 não identificada 2 1 A O 23/03/2015 2-10.91755262, -37.05732639 amendoeira 2 A 1 B 23/03/2015 3-10.91765761, -37.05723397 mata fome 2 A R 23/03/2015 4-10.91761051, -37.05703066 mata fome 1 A B 23/03/2015 5-10.91743617, -37.05702516 mata fome 2 C, C M 1 R 23/03/2015 6-10.91745801, -37.05699305 ficus 1 A O 23/03/2015 7-10.91746523, -37.05695163 mata fome 1 A O 23/03/2015 8-10.91747303, -37.0568769 neem 1 A O 23/03/2015 9-10.91746901, -37.05675625 manjelao 1 A O 23/03/2015 10-10.91751545, -37.0567467 gameleira 1 A O 23/03/2015 11-10.91751401, -37.05669135 ipê 1 A O 23/03/2015 12-10.91755245, -37.05684348 craibeira 1 A O 23/03/2015 13-10.9175983, -37.05687642 ipê 1 A O 23/03/2015 14-10.91767607, -37.05688761 mata fome 3 A V 8 P 23/03/2015 15-10.91755237, -37.05665951 sombreiro 1 A O 23/03/2015 16-10.91769029, -37.0566127 mata fome 2 C, C, I P V 1, 3, P 23/03/2015 17-10.91767046, -37.05657815 não identificada 1 1 A O 23/03/2015 18-10.91766624, -37.05652808 tento carolina 2 C, C, I L V B 23/03/2015 19-10.91753282, -37.05653375 sombreiro 2 C, C M B 23/03/2015 20-10.91746393, -37.05644505 sombreiro 2 C, C M R 23/03/2015 21-10.91740596, -37.05641277 amendoeira 1 A O 23/03/2015 22-10.91748026, -37.05628859 neem 1 A O 23/03/2015 23-10.91762213, -37.0563778 laranjeira 1 A O 23/03/2015 24-10.91773162, -37.05649414 tento carolina 3 C, C 1 B 23/03/2015 25-10.91776687, -37.05647024 tento carolina 2 C, C 1 B 23/03/2015 26-10.91780733, -37.05641985 ficus 1 A V P 23/03/2015 27-10.9178186, -37.05642155 ficus 1 A V O 23/03/2015 28-10.91788952, -37.05641777 sombreiro 2 C, C P 8 P 23/03/2015 29-10.91793152, -37.05636682 sombreiro 1 C, C M 1 R 23/03/2015 30-10.91780193, -37.05632589 ficus 1 A O 23/03/2015 31-10.91795487, -37.05634124 mata fome 2 I P 1 P 23/03/2015 32-10.91799046, -37.05630719 pinha 1 A O 23/03/2015 33-10.91805123, -37.05644321 aroeira 1 A B 23/03/2015 34-10.91807455, -37.05644069 mata fome 1 C, C P 8 P 23/03/2015 35-10.91811856, -37.05647527 mata fome 3 C, C M 8 R 23/03/2015 36-10.9180456, -37.05653336 neem 1 A O 23/03/2015 37-10.91804958, -37.05653984 mata fome 3 A 1 R 23/03/2015 38-10.9181567, -37.05644097 ficus 3 I L 7 B 23/03/2015 39-10.91824095, -37.0564332 coqueiro 1 A 8 R 23/03/2015 40-10.91827516, -37.05636315 ficus 1 A O 23/03/2015 41-10.91823672, -37.05628292 mata fome 2 A 1, 3, R 23/03/2015 42-10.91832919, -37.05630061 ficus 1 A B 23/03/2015 43-10.91830851, -37.0563402 ficus 2 A B

23/03/2015 44-10.91832077, -37.05635567 ficus 2 A B 23/03/2015 45-10.91833491, -37.05645817 mata fome 2 C, C P I 8 P 23/03/2015 46-10.91827892, -37.05655369 mata fome 3 C, C M 1 R 23/03/2015 47-10.91819259, -37.05656018 mata fome 3 C, C M 1, 3, R 23/03/2015 48-10.91810801, -37.05655002 ipê 1 A O 23/03/2015 49-10.91793953, -37.05667095 sombreiro 1 C, C M 1 R 24/03/2015 50-10.91779052, -37.05656989 tento carolina 2 A B 24/03/2015 51-10.91776696, -37.05647727 tento carolina 2 A B 24/03/2015 52-10.91779442, -37.05659723 mata fome 2 A 3 R 24/03/2015 53-10.91790209, -37.05669961 mata fome 3 A 1 R 24/03/2015 54-10.9179398, -37.05677926 ficus 1 A O 24/03/2015 55-10.91787687, -37.05682618 ficus 1 A O 24/03/2015 56-10.91783754, -37.05684812 ficus 1 A O 24/03/2015 57-10.91782139, -37.05684778 ficus 1 A O 24/03/2015 58-10.91773562, -37.05678562 sombreiro 1 C, C M R 24/03/2015 59-10.91772589, -37.05678186 amendoeira 3 C, C M B 24/03/2015 60-10.9177016, -37.05691204 sombreiro 2 C, C, I M B 24/03/2015 61-10.91766031, -37.0569537 sombreiro 1 C, C B 24/03/2015 62-10.91766137, -37.05700028 mata fome 1 C, C, I M 8 R 24/03/2015 63-10.91777075, -37.05702907 jaqueira 1 A O 24/03/2015 64-10.91775484, -37.057075 mata fome 1 C, C M 1 R 24/03/2015 65-10.91786117, -37.05702318 jasmim manga 1 A O 24/03/2015 66-10.91782256, -37.05701054 mata fome 3 A 1 R 24/03/2015 67-10.91791427, -37.05691539 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 68-10.91787729, -37.05692037 tamarindeira 1 A O 24/03/2015 69-10.91769848, -37.05719228 mata fome 3 C, C, I P 8 P 24/03/2015 70-10.91765218, -37.05730077 mata fome 2 A 1 R 24/03/2015 71-10.91769472, -37.05734971 mata fome 2 A R 24/03/2015 72-10.91772821, -37.05730121 oiti 1 A O 24/03/2015 73-10.91776411, -37.05726442 espatodia 2 A 1 B 24/03/2015 74-10.9178042, -37.05724346 manjelao 1 A O 24/03/2015 75-10.91781008, -37.05723951 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 76-10.91782169, -37.05717744 mata fome 2 C, C M B 24/03/2015 77-10.91785254, -37.05713767 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 78-10.91785816, -37.05714387 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 79-10.91788036, -37.05714681 mata fome 1 I M R 24/03/2015 80-10.91791059, -37.05725092 não identificada 2 1 C, C M 8 R 24/03/2015 81-10.91796826, -37.05722121 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 82-10.91796826, -37.05722121 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 83-10.91796826, -37.05722121 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 84-10.91796826, -37.05722121 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 85-10.91796826, -37.05722121 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 86-10.91796826, -37.05722121 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 87-10.91796826, -37.05722121 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 88-10.91796826, -37.05722121 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 89-10.91796826, -37.05722121 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 90-10.91796826, -37.05722121 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 91-10.91806488, -37.05713316 mata fome 3 C, C P 8 P

24/03/2015 92-10.91805415, -37.05713047 mata fome 3 C, C M B 24/03/2015 93-10.91802664, -37.05704268 ipê 1 A O 24/03/2015 94-10.91798346, -37.05705745 tamarindeira 1 A O 24/03/2015 95-10.91796728, -37.05702786 carnauba 1 A B 24/03/2015 96-10.91798134, -37.05700296 mata fome 1 A 1 R 24/03/2015 97-10.91795024, -37.05695568 não identificada 2 1 A O 24/03/2015 98-10.91787361, -37.05733392 mata fome 2 A 8 P 24/03/2015 99-10.91789878, -37.05732671 mata fome 2 A 8 P 24/03/2015 100-10.91809144, -37.05730701 mata fome 1 A 3 R 24/03/2015 101-10.91809866, -37.05734445 mata fome 1 A 1 R 24/03/2015 102-10.91813863, -37.05733593 mata fome 1 A 1 R 24/03/2015 103-10.91821671, -37.05737276 mata fome 2 C, C P 8 P 24/03/2015 104-10.91826331, -37.05726757 mata fome 2 A 8 P 24/03/2015 105-10.9182519, -37.05724558 mata fome 2 A B 24/03/2015 106-10.91813746, -37.05720392 mata fome 1 A 1 R 24/03/2015 107-10.91803245, -37.05722234 mata fome 1 C, C M R 26/03/2015 108-10.91793271, -37.05653312 árvore de seda 1 A O 26/03/2015 109-10.91793271, -37.05653312 árvore de seda 1 A O 26/03/2015 110-10.91814282, -37.05710659 mata fome 2 C, C M 8 P 26/03/2015 111-10.91815031, -37.05708958 mata fome 3 A R 26/03/2015 112-10.91824935, -37.05688124 mata fome 1 C, C 3 R 26/03/2015 113-10.9181556, -37.05694137 mata fome 3 C, C P 3 R 26/03/2015 114-10.91800348, -37.05684697 amendoeira 3 C, C M 3 R 26/03/2015 115-10.91803921, -37.05693717 aroeira 1 A 1 B 26/03/2015 116-10.91799168, -37.0569606 craibeira 1 A B 26/03/2015 117-10.9180059, -37.0569315 craibeira 1 A O 26/03/2015 118-10.91804702, -37.05696652 araticum 2 F B 26/03/2015 119-10.91819047, -37.05718272 mata fome 2 A 3 R 26/03/2015 120-10.91820199, -37.05719712 mata fome 1 A 8 P 26/03/2015 121-10.91825979, -37.05719655 jasmim manga 1 A O 26/03/2015 122-10.91825979, -37.05719655 jasmim manga 1 A O 26/03/2015 123-10.91825979, -37.05719655 jasmim manga 1 A O 26/03/2015 124-10.91833195, -37.05719211 mangueira 1 A O 26/03/2015 125-10.91839526, -37.05720006 mata fome 2 A 8 R 26/03/2015 126-10.91831973, -37.0571573 ipê mirim 1 A O 26/03/2015 127-10.91824851, -37.05705455 mata fome 1 C, C 8 P 26/03/2015 128-10.91827403, -37.05705757 oiti 1 A B 26/03/2015 129-10.91830004, -37.0569638 mata fome 2 C, C P 8 P 26/03/2015 130-10.91843872, -37.05682626 mata fome 2 C, C P R 26/03/2015 131-10.91847141, -37.0568635 mata fome 2 C, C P 3 P 26/03/2015 132-10.91844123, -37.05690424 mata fome 2 C, C P 3 R 26/03/2015 133-10.91840184, -37.05706847 espatodia 2 A 1 B 26/03/2015 134-10.91840669, -37.05706878 murta 1 A O 26/03/2015 135-10.91837076, -37.05702169 espatodia 1 A O 26/03/2015 136-10.91825283, -37.05687216 acácia amarela 1 C, C M 1 R 26/03/2015 137-10.91824935, -37.05688124 mata fome 1 C, C 3 R 26/03/2015 138-10.91819969, -37.05671002 mata fome 3 A 3 R 26/03/2015 139-10.91802966, -37.05674574 mata fome 2 C, C M 8 P

26/03/2015 140-10.91796517, -37.05672725 sombreiro 1 C, C M R 26/03/2015 141-10.91812038, -37.05669648 mata fome 3 C, C M 3 R 26/03/2015 142-10.91823238, -37.05675248 ipê 1 A O 26/03/2015 143-10.91836107, -37.0567553 mata fome 2 C, C P 3 R 26/03/2015 144-10.91843963, -37.05673242 acácia amarela 1 C, C M 3 R 26/03/2015 145-10.91844782, -37.05670853 mata fome 2 C, C 8 P 26/03/2015 146-10.91856287, -37.05651504 mata fome 2 C, C M 8 P 26/03/2015 147-10.91841146, -37.05651187 neem 1 A O 26/03/2015 148-10.91825012, -37.0565733 amendoeira 2 C, C M B

ANEXO III