SEROLÁTEX PCR SD Instruções de Uso

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Transcrição:

SEROLÁTEX PCR SD Instruções de Uso Ref.:144 MS 10009010304 Finalidade. Sistema para a determinação qualitativa e semiquantitativa, em lâmina, da Proteína C-Reativa (PCR). [Somente para uso diagnóstico in vitro.] Princípio. Partículas de látex estabilizadas e sensibilizadas com anticorpo anti-proteína C-reativa humana são aglutinadas macroscopicamente quando a proteína C-reativa está presente na amostra em concentrações maiores que 6,0 mg/l. Características Do Sistema. O sistema Serolátex PCR SD da Labtest tem sensibilidade para detectar concentrações da proteína C-reativa de no mínimo 6,0 mg/l utilizando partículas de poliestireno estabilizadas e sensibilizadas com anticorpo anti-proteína C-reativa humana. A sensibilidade de 6,0 mg/l está estabelecida com material de referência ERM -DA472/IFCC. O teste qualitativo é simples e rápido, fornecendo resultados positivos para as amostras com concentrações de PCR até 400 mg/l, sem a necessidade de diluição prévia. Metodologia. Aglutinação. s 1. - Látex PCR - Armazenar o frasco bem tampado na posição vertical entre 2-8 ºC. Não congelar. Contém partículas de látex revestidas com anticorpo IgG de cabra antiproteína C-reativa humana em tampão ph= 8,1-8,3 e azida Sódica 0,1%. Homogeneizar bem a suspensão antes de utilizar. P. - Controle Positivo - Armazenar entre 2-8 ºC. Contém cloreto de sódio 150 mmol/l, albumina bovina 0,5%, proteína N. - Controle C-reativa humana 12 mg/l e azida sódica 14,61 mmol/l. Após o manuseio sugere-se armazenar bem vedado para evitar evaporação. Negativo - Armazenar entre 2-8 ºC. Contém cloreto de sódio 150 mmol/l, albumina bovina 0,5%, proteína C-reativa humana 1 mg/l e azida sódica 14,61 mmol/l. Após o manuseio sugere-se armazenar bem vedado para evitar evaporação. Os reagentes não abertos, quando armazenados nas condições indicadas, são estáveis até a data de expiração impressa no rótulo. Durante o manuseio, os reagentes estão sujeitos a contaminações de natureza química e microbiológica que podem provocar redução do tempo de estabilidade. Material auxiliar 1. Lâmina de teste e bastões misturadores. Precauções e cuidados especiais Os cuidados habituais de segurança devem ser aplicados na manipulação dos reagentes e das amostras de pacientes. Sugere-se utilizar técnicas adequadas de laboratório no manuseio dos reagentes para evitar contaminação por microrganismos. A utilização de ponteiras contaminadas para medir o reagente pode comprometer a estabilidade do mesmo e ainda o desempenho do teste. Interpretar o teste após dois minutos da mistura amostra com o reagente. Interpretações após o tempo recomendado podem fornecer resultados falso-positivos. A intensidade da aglutinação não é um indicativo da concentração de PCR na amostra analisada. Para se conhecer a concentração aproximada da PCR em uma amostra positiva é necessário realizar o procedimento semiquantitativo. Os Controles Positivo e Negativo contêm derivados de sangue humano e foram testados para a presença de HBsAg e anticorpos HCV e HIV utilizando testes aprovados e apresentaram resultados negativos. Como nenhum teste conhecido pode assegurar que produtos derivados de sangue humano não transmitem doenças infecciosas, recomenda-se manuseá-los como sendo potencialmente infectantes seguindo as normas de biossegurança. Os reagentes contêm azida sódica como conservante. Entretanto, todos os cuidados devem ser tomados para se evitar contaminação microbiana. A azida sódica é tóxica. Devem-se tomar cuidados para não ingerir e no caso de contato com os olhos, lavar imediatamente com grande quantidade de água e procurar auxílio médico. A azida pode formar compostos altamente explosivos com tubulações de chumbo ou cobre. Utilizar grandes volumes de água para descartar os reagentes. Lavar exaustivamente a lâmina de teste com água deionizada e secar a temperatura ambiente. O uso de material contaminado com traços de detergente fornece resultados incorretos e deteriora os reagentes. O sistema está padronizado para se obter a sensibilidade proposta e o desempenho adequado em função dos volumes indicados na metodologia. Modificações nos volumes recomendados e a introdução de ponteira contaminada no reagente podem comprometer o desempenho do teste e a estabilidade do reagente. Para descartar os reagentes e o material biológico sugerimos aplicar as normas locais, estaduais ou federais de proteção ambiental. 01 Português - Ref.: 144

Material necessário e não fornecido 1. Bastões misturadores. 2. Pipetas para medir as amostras e realizar diluições. 3. NaCl 150 mmol/l (0,85%). 4. Cronômetro. Amostra Deve ser criado um Procedimento Operacional Padrão (POP) que estabeleça procedimentos adequados para colheita, preparação e armazenamento da amostra. Enfatizamos que os erros devidos à amostra podem ser muito maiores que os erros ocorridos no procedimento analítico. Utilizar soro sem hemólise. Não usar plasma para realizar o teste. As amostras de soro podem ser armazenadas por até 7 dias entre 2-8 ºC. Pode-se congelar a amostra a 20 ºC negativos durante três meses desde que o congelamento seja realizado até 24 horas após a colheita. A utilização de amostras congeladas e descongeladas repetidas vezes pode fornecer resultados inconsistentes. Como as amostras utilizadas são potencialmente infectantes, sugerimos manuseá-las seguindo as normas de biossegurança. Interferências Amostras de soro fortemente lipêmicas podem produzir resultados falsamente positivos por aglutinação inespecífica. Soros turvos podem ser clarificados por centrifugação a 19000 g durante 30 minutos seguida do descarte da camada superior de lípides. O sistema utiliza aglutinação de partículas sensibilizadas com imunoglobulinas originárias de mamíferos sendo passível de interferência do Fator Reumatóide. A contaminação do reagente Látex PCR e da lâmina com detergentes modifica a estrutura coloidal do reagente levando à deterioração irreversível e resultados inconsistentes. Método qualitativo. Ver observações 1 e 2. 1. Não é necessário que os reagentes atinjam a temperatura ambiente antes de usá-los. 2. Colocar 0,025 ml do Látex PCR, previamente homogeneizado, em cada área da lâmina de acordo com o número de testes a ser realizado. 3. Nas áreas contendo o Látex PCR, colocar 0,025 ml da amostra (soro, controle negativo e controle positivo) e misturar em forma de círculo. 4. Inclinar a lâmina para frente e para trás fazendo movimentos oscilatórios em vários planos durante dois minutos e, imediatamente, sob uma boa fonte de luz, verificar a presença ou não de aglutinação macroscópica, comparando o resultado da amostra com os padrões obtidos com os controles. Leitura após o tempo recomendado leva à obtenção de resultado falso positivo. Interpretação Resultado Negativo. Suspensão homogênea semelhante ao padrão obtido com o controle negativo, indicando níveis de proteína C reativa menores que 6 mg/l. Resultado Positivo. Aglutinação macroscópica que varia desde a formação de grumos finos até grumos grosseiros, caracterizando uma concentração maior que 6 mg/l. A intensidade da aglutinação não é um indicativo da concentração de PCR. Para estimar a concentração da amostra deve-se utilizar o método semiquantitativo. Método semiquantitativo. Ver observações. 1. Preparar diluições seriadas do soro, 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32, 1/64 em tubos de ensaio utilizando solução salina (0,85%). Adicionar 0,1 ml de salina em cada tubo. Transferir para o 1º tubo 0,1 ml da amostra que apresentou teste qualitativo positivo. Misturar, transferir 0,1 ml do 1º para o 2º tubo, misturar, transferir 0,1 ml do 2º para o 3º tubo e assim sucessivamente até o 6º tubo. Obtêm-se diluições 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32 e 1/64, respectivamente. 2. Colocar 0,025 ml do Látex PCR, previamente homogeneizado, em cada área da lâmina de acordo com o número de testes a ser realizado. 3. Nas áreas contendo o Látex PCR, colocar 0,025 ml das diluições preparadas e misturar em forma de círculo. 4. Inclinar a lâmina para frente e para trás fazendo movimentos oscilatórios em vários planos durante dois minutos e, imediatamente, sob uma boa fonte de luz, verificar a presença ou não de aglutinação macroscópica, comparando o resultado da amostra com os padrões obtidos com os controles. 5. Será considerado como título a maior diluição da amostra que apresentar aglutinação macroscópica. Se a aglutinação estiver presente até 1/64, continuar as diluições a partir do 6º tubo e prosseguir com o teste. Sensibilidade. No sistema Serolátex PCR SD Labtest a sensibilidade é 6,0 mg/l (5-10mg/L). Resultados Teste Negativo. Expressar o resultado como menor que 6,0 mg/l. Teste Positivo. Expressar o resultado em mg/l. mg/l = sensibilidade x recíproca do título encontrado no método semiquantitativo. Exemplo Título encontrado 1/16 mg/l = 6,0 x 16 = 96 mg/l Valor de referência. Menor que 6,0 mg/l. Este valor deve ser usado apenas como orientação. Recomenda-se que cada laboratório estabeleça, na população atendida, sua própria faixa de valores de referência. 02 Português - Ref.: 144

Controle interno da qualidade. O laboratório deve manter um programa de controle interno da qualidade que defina claramente os objetivos, procedimentos, normas, critérios para limites de tolerância, ações corretivas e registro das atividades. A utilização dos controles negativo e positivo em todos os conjuntos de testes é fundamental para verificação do desempenho do sistema. 6 Características do desempenho. A calibração do reagente e o limite de detecção de 6,0 mg/l foram verificados usando um calibrador aferido com material de referência ERM -DA472/IFCC. Eficiência diagnóstica. Cento e vinte e cinco (125) amostras de soro com valores menores e maiores que 6 mg/l foram ensaiadas utilizando Serolátex PCR SD e um produto de outro fornecedor que também utiliza o método de aglutinação em lâmina como método comparativo. Método Comparativo Positivo Negativo A análise estatística mostrou os seguintes resultados Sensibilidade. 95,6% Especificidade. 96,2% Eficiência. 96% Repetitividade. A imprecisão intra-ensaio foi verificada pela avaliação de 10 replicatas de quatro amostras de soro com concentrações iguais a 1,62; 7,14; 97,4 e 146,0 mg/l. Os resultados negativos e positivos encontrados mostraram uma perfeita concordância com os resultados esperados. Reprodutibilidade. A imprecisão inter-ensaio foi verificada em 10 avaliações independentes usando cinco amostras de soro com concentrações iguais a 1,28; 7,19; 40,1; 148,5 e 270 mg/l. Os resultados negativos e positivos encontrados mostraram uma perfeita concordância com os resultados esperados. Estudos de diluição. Os estudos foram realizados por diluição de uma amostra de PCR elevada em um pool de soro humano normal. Amostra (mg/l) 322 215 143 95,6 63,7 42,5 28,3 18,9 12,5 8,4 5,6 3,7 Serolátex PCR SD Positivos Negativos 44 2 3 76 Resultado Fracamente Não Os resultados demonstram que após sucessivas diluições da amostra as recuperações esperadas são encontradas. Efeito prozona. Uma amostra de soro com concentração igual a 400 mg/l foi testada com Serolátex PCR SD encontrando-se resultados repetidamente positivos, confirmando que até a concentração avaliada não ocorre efeito prozona. Quando concentrações acima de 400 mg/l são esperadas, a amostra a ser testada deverá ser diluída com solução de NaCl 150 mmol/l (0,85%). 1-5 Significado clínico. A proteína C-reativa é provavelmente o mais simples e sensível teste para avaliar a reação inflamatória ou necrose tissular. A PCR tem meia vida de 5-7 horas e por esta razão seus valores caem a níveis de referência muito mais rapidamente que outras proteínas de fase aguda. Em 70% dos pacientes com infecção, a elevação da PCR precede em pelo menos 12 horas a elevação de outros marcadores de infecção como a leucocitose, hemossedimentação e, mesmo, a febre. Quando a resposta inflamatória é mediada primariamente por neutrófilos ou monócitos, a síntese hepática de PCR está aumentada e a concentração sérica, habitualmente, atinge valores de 100 mg/l ou mais. Pacientes portadores de agranulocitose acompanhada de septicemia podem apresentar níveis de PCR dentro dos valores de referência, o que demonstra o papel essencial dos neutrófilos para iniciar a síntese hepática desta proteína. Quando a resposta inflamatória é mediada primariamente por linfócitos, a síntese hepática não se altera ou pode estar ligeiramente aumentada e os valores séricos da PCR não se modificam ou raramente excedem a 26 mg/l. A síntese da PCR não é afetada diretamente por drogas anti-inflamatórias ou imunossupressoras incluindo esteróides, e uma diminuição dos níveis séricos da PCR, mesmo com o uso destas drogas, é um indicador seguro da involução do processo inflamatório. Concentrações séricas iguais ou maiores que 200 mg/l têm uma sensibilidade de 70% e uma especificidade de 100% para diagnosticar infecção sendo o valor preditivo de um teste positivo igual a 100%. Na pielonefrite, a PCR é geralmente maior que 100 mg/l, enquanto que nos pacientes portadores de cistite ela é usualmente menor que 13 mg/l. No infarto agudo do miocárdio podem ser encontrados níveis de até a 350 mg/l com pico em torno da 50 hora. A persistência de valores elevados após 100 ou 150 horas do episódio agudo pode ser considerada sugestiva de isquemia em progressão ou da associação de outra doença. Condições clínicas que apresentam concentração sérica de PCR muito elevada: infecções bacterianas, doença de Still, espondilite anquilosante, artrite associada à anastomose jejuno-ileal, doença de Crohn, infarto agudo do miocárdio, artrite psoriática, síndrome de Reiter, febre reumática, artrite reumatóide, amiloidose secundária, complicações trombo-embólicas pós-cirúrgicas e vasculites. Condições clínicas que apresentam pequenas elevações de PCR: hepatite crônica ativa, a maioria das viroses, dermatomiosite, polimiosite, doença mista do tecido conectivo, esclerodermia, lupus eritematoso sistêmico, leucemias e colite ulcerativa. 03 Português - Ref.: 144

Nestas condições, níveis séricos de PCR iguais ou maiores que 100 mg/l são um indicador seguro de infecção bacteriana intercorrente ou da acutização nos casos de leucemia. A proteína C-reativa pode ser usada para distinguir doença de Crohn da colite ulcerativa. Na colite ulcerativa a concentração sérica da PCR é geralmente menor que 26 mg/l mesmo quando a doença é sintomática e extensa, desde que o paciente não tenha infecção intercorrente. Em contraste, na doença de Crohn, a PCR está elevada e os níveis séricos se correlacionam com a extensão e atividade da doença. Observações 1. A limpeza e secagem adequadas do material utilizado são fatores fundamentais para a obtenção de resultados corretos. A contaminação do Látex PCR com detergentes modifica a estrutura coloidal do reagente levando à deterioração irreversível. 2. O laboratório clínico tem como objetivo fornecer resultados exatos e precisos. A utilização de água de qualidade inadequada é uma causa potencial de erros analíticos. A água utilizada no laboratório deve ter a qualidade adequada a cada aplicação. Assim, para preparar reagentes, usar nas medições e para uso no enxágüe final da vidraria, a água deve ter resistividade 1 megaohm.cm ou condutividade 1 microsiemens/cm e concentração de silicatos <0,1 mg/l. Quando a coluna deionizadora está com sua capacidade saturada ocorre liberação de vários íons, silicatos e substâncias com grande poder de oxidação ou redução que deterioram os reagentes em poucos dias ou mesmo horas, alterando os resultados de modo imprevisível. Assim, é fundamental estabelecer um programa de controle da qualidade da água. 3. Ao comparar métodos para a determinação da PCR, levar em consideração a sensibilidade dos mesmos. Resultados obtidos com produtos que apresentam sensibilidades diferentes somente são comparáveis se expressos em mg/l. 4. O sistema está padronizado para se obter a sensibilidade proposta e o desempenho adequado em função dos volumes indicados na metodologia. Modificações nos volumes recomendados e a introdução de ponteiras contaminadas no reagente podem comprometer o desempenho do teste e a estabilidade do Serolátex PCR SD. Referências 1. Angerman HS. J Reprod Med 1980;25:63. 2. Becker GJ, Waldburger M, Heghes GRV, Pepys MB. Ann Rheum Dis 1980;39:50. 5. Whicher JT, Bell AM, Southall PJ. Diagnostic Medicine 1981;4:62-80. 6. Lars-Olof Hanson et al. Current Opinion in Infectious diseases 1997; 10: 196-201. 7. M.M. Pepys. The Lancet 1981; March 21: 653-656. 8. Chetana Vaishnavi. Immunology and Infectious Diseases 1996; 6: 139-144 9. Yoshitsugy Hokama et al. Journal of Clinical Laboratory Status 1987; 1: 15-27. 10. Yamamoto S et al. Veterinary Immunology and Immunopathology 1993; 36: 257-264. 11. Charles Wadsworth et al. Clinica Chimica Acta; 1984: 138: 309-318. 12. Young DS. Effects of drugs on clinical laboratory test, 4th ed. AACC Press, 1995. 13. Labtest: Dados de arquivo Apresentação Produto Serolátex PCR SD Referência 144/120 Informações ao consumidor [Termos e condições de garantia] A Labtest Diagnóstica garante o desempenho deste produto dentro das especificações até a data de expiração indicada nos rótulos desde que os cuidados de utilização e armazenamento indicados nos rótulos e nestas instruções sejam seguidos corretamente. Labtest Diagnóstica S.A. Conteúdo CNPJ: 16.516.296 / 0001-38 Av. Paulo Ferreira da Costa, 600 - Vista Alegre - CEP 33400-000 Lagoa Santa. Minas Gerais Brasil - www.labtest.com.br Serviço de Apoio ao Cliente 0800 031 34 11 (Ligação Gratuita) e-mail: sac@labtest.com.br 1 CONTROL + CONTROL Lâmina de teste 1 X 3,0 ml 1 X 0,5 ml 1 X 0,5 ml 1 un 3. Gambino R. Lab Rep for Physicians 1982;4:1. 4. Singer JM, Plotz CM, Pader E, Elster SK. Am J Clin Path 1957;28:611. Edição: Março, 2015 Ref.: 270215 Copyright by Labtest Diagnóstica S.A. Reprodução sob prévia autorização 04 Português - Ref.: 144

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