Documento Assinado Digitalmente



Documentos relacionados
SMAMA LICENÇA DE OPERAÇÃO DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL LO N : 0019/2013.

LICENÇA DE OPERAÇÃO Regularização

PORTARIA N.º 034/2009, de 03 de agosto de 2009

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

Documento Assinado Digitalmente

Instituto de Meio Ambiente de Alagoas IMA Diretoria da Presidência DIPRE Diretoria Técnica DIT Diretoria de Licenciamento DILIC POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

Documento Assinado Digitalmente

Instituto do Meio Ambiente ESTADO DE ALAGOAS DOCUMENTAÇÃO PARA POSTOS DE COMBUSTÍVEIS NOVOS

Documento Assinado Digitalmente

PARECER TECNICO LICENÇA AMBIENTAL ATIVIDADE INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES REC. BENEF. SECAGEM E ARMAZENAGEM DE GRÃOS E CEREAIS

Documento Assinado Digitalmente

Documento Assinado Digitalmente

Documento Assinado Digitalmente

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

Documento Assinado Digitalmente

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Bases de Apoio a Empresas Transportadoras de Cargas e Resíduos - Licença de Instalação (LI) -

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (PGRCC)

LICENCIAMENTO AMBIENTAL AMMA - EUSÉBIO ANÁLISE DOCUMENTAL PARA ANUÊNCIA DE LICENCIAMENTO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 008, DE 10 DE JULHO DE 2007 (Publicada no Diário Oficial do Espírito Santo em 11 de julho de 2007)

II FÓRUM DE SAÚDE PÚBLICA E MEIO AMBIENTE DO CRMV-RJ. Licenciamento Ambiental e o Controle da Comercialização de Agrotóxicos

Segurança com Pr P odutos o Q u Q ími m cos

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Serviços de Lavagem, Lubrificação e Troca de Óleo de Veículos - Licença de Instalação (LI) -

Documento Assinado Digitalmente

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE CANOAS

Informações para Licenciamento Ambiental Municipal de PADARIAS, CONFEITARIAS E PASTELARIAS (2.640,10 Padarias, Confeitarias e Pastelarias)

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO

PORTARIA Nº 126, DE 12 DE MARÇO DE 2014.

ANÁLISE DOCUMENTAL (CHECK LIST)

Controle Ambiental do Transporte de Produtos Perigosos. Belo Horizonte, Fevereiro de 2015

DIVISÃO DE LICENCIAMENTO E CONTROLE DA POLUIÇÃO DO PETRÓLEO E PETROQUÍMICOS DPP

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRO REUTER

RESOLUÇÃO SEMA Nº 028/2010

1. REGISTRO DE ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO, PREPARAÇÃO, MANIPULAÇÃO, BENEFICIAMENTO, ACONDICIONAMENTO E EXPORTAÇÃO DE BEBIDA E FERMENTADO ACÉTICO.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE DE MINUTA (versão 3)

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015.

Escola SENAI Anchieta

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RAS - Obras de Telecomunicação

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Formulário para Licenciamento Ambiental de Extração Mineral. Responsável pela leitura no GPS Nome: Profissão: Telefone: ( )

MANUAL DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS Gerência de Controle da Poluição GCP : PASSO A PASSO

PORTARIA N 1279, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2010

PORTARIA SERLA N 591, de 14 de agosto de 2007

PROCEDIMENTOS DE REALIZAÇÃO DO PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAIS DE FORNECEDORES NA COPASA

CARTILHA INSCRIÇÃO MUNICIPAL E REDESIM

COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - CODESP AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS

MANUAL DA QUALIDADE DE FORNECEDORES SULTÉCNICA INDÚSTRIA MECÂNICA LTDA

Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 4.497, de 03 de setembro de Publicada no DOERJ de 21 de setembro de 2004.

PORTARIA DAEE nº 2292 de 14 de dezembro de Reti-ratificada em 03/08/2012

REGULAMENTO GERAL DE CREDENCIAMENTO E EXPLORAÇÃO DE PÁTIOS REGULADORES DE CAMINHÕES

OFICINAS MECÂNICAS E POSTOS DE LAVAGEM

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 19, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2003

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NORMA TÉCNICA 2/07

Licença de Operação Corretiva. INTEGRAL ZONA DE AMORTECIMENTO USO SUSTENTÁVEL X NÃO BACIA FEDERAL: Rio Paraná BACIA ESTADUAL: Rio Grande UPGRH: GD4

Planilha para Análise do histórico do Indicador de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da População Urbana do Município ICTEM no sextênio 2008 a 2013

PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE DEPÓSITOS DE EMBALAGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS

DECRETO Nº 4.074, DE 04 DE JANEIRO DE 2002:

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

Formulário para licenciamento de POSTOS DE LAVAGEM, OFICINAS MECÂNICAS E SIMILARES

PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente Superintendência Estadual do Meio Ambiente SEMACE

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE (PMPA) SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE (SMAM) TERMO DE REFERÊNCIA

TERMO DE REFERÊNCIA PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ATIVIDADES EM GERAL

Resíduos da Construção Civil INEA DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL (DILAM)

PORTARIA Nº 98 DE 11/06/2010 (Estadual - Minas Gerais) Data D.O.: 12/06/2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 02/2009

BOLSAS DE APOIO À INOVAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE PROTÓTIPOS OU PRODUTOS INOVADORES FEIRA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DO IFPR - IFTECH EDITAL N

Documento Assinado Digitalmente

Sistema Integrado de Licenciamento - SIL

TERMO DE REFERÊNCIA PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL PARA PROJETOS DE EXTRAÇÃO DE SAL MARINHO

considerando a necessidade de aperfeiçoar o controle e a fiscalização do transporte de resíduos sólidos nas rodovias do Estado do Rio Grande do Sul;

Portaria n.º 579, de 1º de novembro de CONSULTA PÚBLICA

CRITÉRIOS PARA A ADMINISTRAÇÃO SANITÁRIA DE DEJETOS LÍQUIDOS E ÁGUAS SERVIDAS EM PORTOS, AEROPORTOS, TERMINAIS E PONTOS DE FRONTEIRA, NO MERCOSUL

Documento Assinado Digitalmente

Considerando que é dever do Estado instaurar condições para a existência de concorrência justa no País, resolve baixar as seguintes disposições:

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

Instrução Normativa nº 008, de 08 de agosto de 2014.

RDC 60. Perguntas e Respostas. RDC nº 60, RDC 60 - PERGUNTAS E RESPOSTAS

CERTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE E/OU AMBIENTAL (ISO 9001 / 14001) Palavra chave: certificação, qualidade, meio ambiente, ISO, gestão

GOVERNO DE SERGIPE DECRETO Nº DE 03 DE FEVEREIRO DE 2014

Alternativas tecnológicas disponíveis. Variações de custo e de segurança das operações.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL

Anexo IX. Ref. Pregão nº. 052/2011 DMED. ET Análises de Água e Efluentes

PORTARIA SMS Nº 028, de 9 de outubro de 2014.

Manual de Credenciamento como Emissor de Nota Fiscal Eletrônica

Atualizado em 22/07/2015 PROCEDIMENTO PARA CADASTRO DE GERADOR DE MATERIAL SECUNDÁRIO

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA N 66, DE 12 DE MAIO DE 2005.

SIGECORS. Sistema de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais

RESOLUÇÃO RDC ANVISA Nº 345, DE 16 DE DEZEMBRO DE (D.O.U. de 19/12/02)

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE

Eloisa Maria Wistuba Dezembro/2014

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE - SEA INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE

Transcrição:

LICENÇA DE OPERAÇÃO LO N.º 6198 / 2011-DL Processo n.º A Fundação Estadual de Proteção Ambiental, criada pela Lei Estadual n.º 9.077, de 04/06/90, e com seus Estatutos aprovados pelo Decreto n.º 33.765, de 28/12/90, registrado no Ofício do Registro Oficial em 01/02/91, no uso das atribuições que lhe confere a Lei n.º 6.938, de 31/08/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto n.º 99.274, de 06/06/90 e com base nos autos do processo administrativo n.º 9230-05.67/11-3 concede a presente LICENÇA DE OPERAÇÃO nas condições e restrições abaixo especificadas. I - Identificação: EMPREENDEDOR: 114927 FUNDAÇÃO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL - FUNDAMENTAL CPF / CNPJ: 03.022.876/0001-27 ENDEREÇO: RUA JOAQUIM PEDRO SOARES, 540 CENTRO 93.510-320 NOVO HAMBURGO - RS EMPREENDIMENTO: 28789 LOCALIZAÇÃO: RUA BENJAMIM ALTMEYER, 1581. BAIRRO ROSELÂNDIA NOVO HAMBURGO - RS COORDENADAS GEOGRÁFICAS LATITUDE: -29,64656 LONGITUDE: -51,12832 A PROMOVER A OPERAÇÃO RELATIVA À ATIVIDADE DE: CENTRAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE I E II RAMO DE ATIVIDADE: 3112,10 VOLUME DE RESÍDUO EM M 3 /MÊS 4.500 (Classe I e II) ÁREA ÚTIL TOTAL EM M²: 120.000 II - Condições e Restrições: 1. Quanto ao Empreendimento: 1.1- esta licença refere-se à operação da Central de Resíduos Sólidos Industriais classes I e II, administrada pela FUNDAÇÃO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL FUDAMENTAL, com capacidade máxima de recebimento mensal de resíduos de 4.500 m 3, e composta pelas seguintes unidades/estruturas principais: 01 central de triagem de resíduos sólidos, 01 pavilhão para armazenamento temporário de resíduo sólido classe II, 01 pavilhão para armazenamento temporário de resíduo sólido classe I, as valas 1 e 2 (com resíduo classe I, e que encontram-se em fase de encerramento aguardando a acomodação natural dos resíduos para o fechamento definitivo) a valas 3(com resíduo classe I e II, também em fase de encerramento) e a vala 4 (que atualmente está em operação, recebendo resíduo classe I e II); 1.2- o empreendedor é responsável por manter condições operacionais adequadas, respondendo por quaisquer danos ao meio ambiente decorrentes da má operação do empreendimento; 1.3- a empresa deverá apresentar, a cada 2 (dois) anos, Relatório de Auditoria Ambiental, conforme a Diretriz Técnica nº 02/2009 DIRTEC/FEPAM disponibilizada no site da FEPAM www.fepam.rs.gov.br, em Licenciamento Ambiental \ Normas Técnicas \ Diretriz Técnica para Realização de Auditorias e Avaliações Ambientais em Unidades de Recebimento, Armazenamento, Processamento, Beneficiamento e/ou Disposição Final de RSI, acompanhado da(s) ART(s) (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos profissionais envolvidos e dos documentos comprobatórios da referida habilitação dos mesmos para a realização da referida Auditoria Ambiental; 2. Quanto aos Resíduos Recebidos pela Central: 2.1- a Central poderá receber tão somente os resíduos sólidos gerados nas empresas filiadas a Fundação Desenvolvimento Ambiental FUDAMENTAL; 2.2- a Central está autorizada a receber resíduos sólidos industriais das seguintes tipologias industriais: couros e peles, calçados/vestuário/artefatos de tecido, química, borracha, editorial e gráfica, mecânica, metalúrgica (inclusive com galvanoplastia) e materiais plásticos; 2.3- os resíduos a serem recebidos na Central deverão ser previamente segregados nas fontes geradoras, com base na sua classificação segundo a NBR 10.004/2004; 2.4- o lodo a ser disposto na vala em operação deverá ter um teor de umidade inferior a 60%; LO N.º 6198 / 2011-DL Identificador de Documento 483030 Folha 1/4

Processo n.º 2.5- o recebimento e disposição de resíduos na Central deverá ser precedido de avaliação quanto à compatibilidade dos mesmos entre si, entre estes e as embalagens de acondicionamento, bem como com os materiais de impermeabilização e demais materiais construtivos empregados na obra; 2.6- a empresa não poderá armazenar ou dispor resíduos sólidos, mesmo que de forma provisória, em qualquer outra área da Central que não aquelas já licenciadas (pavilhões e valas); 2.7- os resíduos a serem transportados para a Central deverão atender à NBR N 0 13221 da ABNT, devendo a empresa transportadora ser licenciada junto à FEPAM; 2.8- a empresa somente poderá receber resíduos sólidos industriais devidamente acompanhados do Manifesto de Transporte de Resíduos, conforme Portaria nº FEPAM 034/2009, de 03/08/2009; 2.9- a Central deverá orientar todos os usuários quanto ao cumprimento do Artigo 12 do Decreto Estadual n.º 38.356, de 01/04/98, que dispõe sobre a gestão de resíduos sólidos, referente ao Manifesto de Transportes de Resíduos - MTR, conforme Portaria FEPAM n.º 34/2009, publicada no DOE em 03/08/2009; 2.10- as lâmpadas fluorescentes deverão ser encaminhadas à empresa Brasil Recicle Ltda, de acordo com a Autorização N.º 832/2009-DL, emitida pela FEPAM; 2.11- a Central deverá atender a Portaria FEPAM nº 16/2010, prorrogada pela Portaria 93/2011, que dispõe sobre o controle da disposição final de resíduos Classe I com características de inflamabilidade no solo; 3. Quanto à Operação do Aterro: 3.1- o(s) operador(es) da Central deverá(ão) ter formação mínima de técnico de nível médio com conhecimento na atividade e/ou treinamento comprovado específico na área, devendo acompanhar todos os serviços a serem executados; 3.2- a empresa deverá manter à disposição da fiscalização desta Fundação o Registro de Operação da Central, de acordo com o item 07 da NBR 10.157, bem como os demais controles de movimentação de resíduos; 3.3- a empresa deverá apresentar à FEPAM, com freqüência trimestral, nos meses de janeiro, abril, julho e outubro, Relatório Técnico, assinado pelo respectivo responsável técnico, descrevendo as condições de operação da Central, contendo informações detalhadas, levantamento fotográfico atualizado e análise das rotinas integrantes, evidenciando problemas ocorridos e identificando ações e recomendações para a devida correção dos mesmos, além da avaliação e interpretação dos resultados obtidos no monitoramento das águas subterrâneas; 3.4- a empresa deverá preencher e enviar à FEPAM, mensalmente, via digital, a "Planilha de Recebimento de Resíduos Sólidos" para a totalidade dos resíduos sólidos recebidos na Central, bem como para os resíduos dispostos nas valas em operação(a Planilha digital encontra-se disponível na home-page da FEPAM: www.fepam.rs.gov.br, em Licenciamento Ambiental/ Resíduos e Efluentes Industriais/ Planilhas de Recebimento de Resíduos Sólidos; 3.5- a vala deverá ser operada de forma que nenhum resíduo permaneça nas bordas da mesma, com possibilidade de contaminação do solo; 3.6- a empresa deverá manter o plantio de gramíneas nas áreas e taludes externos às valas, objetivando minimizar os efeitos de erosão; 3.7- os acessos internos deverão receber manutenção constante, permitindo a perfeita trafegabilidade de veículos de qualquer porte, devendo ser providos de drenagens de águas pluviais nas suas margens, as áreas de manobras e os acessos temporários mantidos com camada de brita e os acessos externos mantidos em perfeito estado de conservação e sinalização, preferencialmente utilizando pavimentação asfáltica em todas as vias; 3.8- a empresa deverá realizar a adequada manutenção de cercas, portões, sistemas de drenagem pluvial, sistemas de combate a incêndio, poços de monitoramento, sistemas de iluminação e força, sistemas de vigilância e demais componentes da Central; 3.9- a empresa deverá manter sempre o cercamento de tela com 2,0 m de altura, circundando todo o empreendimento, de forma a impedir o acesso de pessoas e animais, mantendo acesso único através de portaria, devendo as unidades principais e auxiliares integrantes da Central ser mantidas identificadas; 3.10- o percolado gerado nas valas do ARIP deverá ser armazenado em tanques devidamente impermeabilizados e com bacia de contenção, sendo que o nível de percolado nos tanques não poderá exceder 75% da capacidade máxima dos mesmos; 3.11- não poderá haver lançamento de efluentes líquidos, exceto pluviais isentos de qualquer contaminação, em corpos hídricos superficiais ou subterrâneos da região; 3.12- a empresa poderá encaminhar o líquido percolado para tratamento na ETE da empresa CBC Couros e Acabamentos Ltda, sem que haja comprometimento da eficiência da mesma, devendo o transporte ser realizado por veiculo licenciado e acompanhado do respectivo MTR; para o envio do percolado para tratamento em outra ETE, deverá ser solicitada previamente autorização da FEPAM; LO N.º 6198 / 2011-DL Identificador de Documento 483030 Folha 2/4

Processo n.º 3.13- a Central deverá ser operada e mantida de forma a minimizar a possibilidade de geração de fogo, explosão, derramamentos, vazamentos ou liberação de substâncias nocivas ao ar, águas superficiais, solo e águas subterrâneas; 3.14- a empresa deverá adotar os controles necessários a fim de evitar a emissão de odores que possam ser perceptíveis fora dos limites do empreendimento; 3.15- no caso de identificação de qualquer líquido no sistema de drenagem testemunha (detecção de vazamentos da geomenbrana) deverá ser providenciado análise e imediato comunicado à FEPAM; 3.16- a Central deverá manter atualizada a Anotação de Responsabilidade Técnica ART do responsável técnico pela operação da mesma, e encaminhar cópia à FEPAM até o dia 10/jan de cada ano; 3.17- a empresa deverá encaminhar á FEPAM, até o dia 10/jan de cada ano, o Relatório Anual de Resíduos Sólidos, de acordo com o item 7.3 da NBR 10.157, acompanhado de relatório fotográfico completo; 4. Quanto ao Monitoramento das Águas Subterrâneas: 4.1- a empresa deverá monitorar a qualidade das águas subterrâneas em todos os poços ativos instalados na área da Central, preencher a Planilha de Monitoramento de Águas Subterrâneas e encaminhála a FEPAM, com periodicidade trimestral, contemplando, no mínimo, os seguintes parâmetros: ph, DQO, dureza, turbidez, alcalinidade total, Sulfatos, Cromo total, Cromo VI, Zinco, Sódio, Alumínio, Cianeto, Condutividade, Sólidos Dissolvidos Totais, Cloretos, Nitratos e Ferro, acompanhada da identificação em planta dos poços e identificação do ponto branco; 4.2- a empresa deverá encaminhar, juntamente com as Planilhas de Monitoramento de Águas Subterrâneas, laudos de amostragem contemplando: equipamentos de amostragem utilizados, técnicas de coleta, manuseio e limpeza dos poços e preservação das amostras (conforme NBR 15.495/2007 da ABNT Construção de Poços de Monitoramento e Amostragem); 4.3- a empresa deverá apresentar anualmente, até 10/01, o Tratamento Estatístico dos resultados das análises físicas, químicas e biológicas efetuadas nas águas subterrâneas, conforme recomenda a NBR 10.157 da ABNT, com a respectiva interpretação, devendo ser levadas em consideração no mínimo 4 amostragens, por questão de representatividade estatística, devendo ser informado o período considerado no tratamento, bem como as análises físico-químicas dos poços avaliados; 5. Quanto ao Encerramento da vala/instalação de novas valas: 5.1- a empresa deverá encaminhar à FEPAM, num prazo não inferior a 03 (três) meses antes do encerramento da utilização da vala em operação, o Plano de Fechamento da Vala em Operação, acompanhado de cronograma de execução, que deverá contemplar selamento superior com formatação convexa, impermeabilização superior, drenagem de gases, etc...; 5.2- o licenciamento de novas valas dentro da área já contemplada na Licença Prévia do empreendimento, deverá ser precedido de solicitação de Licença de Instalação, a ser protocolada num prazo mínimo de 06 (seis) meses antes da ocupação total da vala em operação; 6. Quanto à publicidade da licença: 6.1- a empresa deverá manter atualizado o n.º da licença constante na placa de divulgação do licenciamento do empreendimento; 6.2- a empresa deverá dar ciência da presente licença a todas as empresas integrantes da CENTRAL, devendo ainda, num prazo de 90 (noventa) dias, encaminhar á FEPAM cópias das declarações das referidas ciências, conforme Decreto Estadual 38.356, Artigos 8º e 9º, que conferem aos geradores a responsabilidade sobre o destino final de seus resíduos. III Documentos a apresentar para solicitação da Licença de Operação: 1. requerimento solicitando a renovação da Licença de Operação; 2. cópia desta licença; 3. Manual de Operação da Central, revisado e atualizado; 4. comprovante de pagamento dos custos dos Serviços de Licenciamento Ambiental, conforme Tabela de Custos disponível na home-page da FEPAM: www.fepam.rs.gov.br. Havendo alteração nos atos constitutivos, cópia da mesma deverá ser apresentada, imediatamente, à FEPAM, sob pena do empreendedor acima identificado continuar com a responsabilidade sobre a atividade/empreendimento licenciado por este documento. Este documento licenciatório perderá sua validade caso os dados fornecidos pelo empreendedor não correspondam à realidade ou algum prazo estabelecido nas condições acima seja descumprido. Deverá ser solicitada renovação desta licença até 120 dias antes de seu vencimento, conforme Art. 18 4.º da Resolução CONAMA n.º 237/97. Esta Licença não dispensa nem substitui quaisquer alvarás ou certidões de qualquer natureza exigidos pela legislação Federal, Estadual ou Municipal, nem exclui as demais licenças ambientais. Esta licença deverá estar disponível no local da atividade licenciada para efeito de fiscalização. LO N.º 6198 / 2011-DL Identificador de Documento 483030 Folha 3/4

Data de emissão: Porto Alegre, 31 de Outubro de 2011. Processo n.º Este documento licenciatório é válido para as condições acima no período de 31/10/2011 à 30/10/2015. Este documento licenciatório foi certificado por assinatura digital, processo eletrônico baseado em sistema criptográfico assimétrico, assinado eletronicamente por chave privada, garantida integridade de seu conteúdo e está à disposição na página www.fepam.rs.gov.br. fepam. LO N.º 6198 / 2011-DL Identificador de Documento 483030 Folha 4/4

Nome do arquivo: 483030.pdf DOCUMENTO ASSINADO POR DATA CPF/CNPJ VERIFICADOR Rafael Volquind 04/11/2011 17:36:50 GMT-03:00 68610998053 Assinatura válida