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Transcrição:

Teatro barroco A grande construção arquitetônica de cenários barrocos dava-se muito mais em óperas do que em peças teatrais. Dentro de tantas colunas, cúpulas, arcos e perspectivas, a presença humana se reduzia quase ao mínimo, só se fazendo sentir pelo canto vigoroso. Foi no século XVIII que surgiu o telão de fundo, geralmente com a pintura de uma paisagem o mais naturalista possível, e os chamados bastidores, panos laterais ao palco igualmente em tela pintada.

Bayreuth Theatre (1876, Baviera Alemanha) Capac. 1.500 pessoas Brückwald

Importante papel teve o compositor alemão RICHARD WAGNER (1813-1883), principalmente devido ao seu conceito de unidade teatral, que aumentava a distância entre palco e platéia, acentuando o caráter ilusionista do espetáculo, e propunha que se estabelecesse uma relação mágica entre público e cena: o GOLFO ou ABISMO MÍSTICO.

No início do século XIX, inaugurou-se a busca da realidade histórica nos cenários, tornando a pesquisa uma atitude obrigatória ao se encenar um texto dramático. A cenografia deixou de Cenário para La Gazza Ladra ser um mero elemento Teatro del Corso decorativo, de apoio aos (1819, Bologna Itália) atores, para se tornar fundamental no conjunto do espetáculo. Antonio Basoli

Teatro realista (ou naturalista) No século XIX, buscava-se construir no palco um ambiente que reproduzisse fielmente a realidade. O francês André Antoine (1858-1943), criador do Théâtre Livre (1887), chegou a utilizar pedaços de carne no cenário de um açougue. Tal naturalismo cenográfico ainda se observa em algumas montagens contemporâneas.

Cenários de A Força do Destino

Cenários de Carmen

Em 1896, KARL LAUTENSCHLÄGER desenvolveu em Munique o cenário giratório, um antigo sonho teatral que, acionado por eletricidade, acabou se disseminando por todo o mundo, sendo usado ainda hoje.

Teatro simbolista A iluminação também foi determinante para a evolução do cenário: feita por velas, em torno de 1785, e a gás, por volta de 1845, com a introdução da energia elétrica, em cerca de 1895, produziria uma verdadeira revolução cenográfica, tornando a luz elemento cênico. Iluminado, o palco mostrava suas imperfeições, o telão pintado, os rochedos de papel, tornando obsoleta a magia cenográfica tradicional. Assim, houve a necessidade de se criar novos recursos cenotécnicos, criados a partir do SIMBOLISMO.

El escondido y el tapado

As bases da cenografia moderna nasceram da oposição à rigidez das regras clássicas e das imposições do realismo, a partir das idéias simbolistas e expressionistas. PAUL FORT (1872-1960), criador do Théâtre des Arts (1890), foi um dos primeiros que, sob influência do movimento simbolista, voltou-se para cenários meramente sugestivos.

Adolphe Appia (1862-1928) Cenógrafo suíço que, contrário à estética realista, utilizou-se de elementos expressivos e simbólicos do teatro, tais como a música, a iluminação e a atmosfera. Estudando todos os elementos teatrais, viu a necessidade de considerar o espaço cênico como um espaço vivo a ser trabalhado segundo todas suas dimensões (verticalidade, horizontalidade e profundidade).

Rhythmic spaces Appia eliminou a iluminação de palco e a cortina, concebendo cenários estilizados ao extremo (escadas e objetos geométricos).

Tristan and Isolda Wagner s Parsifal The Rhine Gold

Edward Gordon Craig (1872-1966) Cenógrafo inglês que defendia a idéia de que o diretor deveria ser um criador completo, unificando todos os aspectos do espetáculo. Opondo-se ao realismo, concebeu cenários onde a natureza e as coisas eram abstratas e sugeridas.

Valorizando a unidade do espetáculo, Craig propôs a autonomia da linguagem teatral, estabelecendo e trabalhando com os elementos próprios: palavras, gestos, cores e movimento, além dos materiais (madeira, tecido, figurinos, luz, fogo, água, etc.).

Shakespeare s Hamlet Henrik Ibsen s The Vikings

Scene (1907)

Teatro expressionista A maior parte das inovações modernas relacionaram-se à aceitação ou não da chamada sala à italiana: arquitetos e cenógrafos exploraram este modelo básico, chegando aos limites da ilusão; ou suprimiram-lhe a moldura do palco, abolindo a rampa e construindo proscênios laterais ou passarelas que penetravam na platéia.

Max Reinhardt (1873-1943) Cenógrafo austríaco, que montou numerosos espetáculos de autores expressionistas, assimilando as perspectivas abertas por seus predecessores e contemporâneos, e tornando-se mundialmente famoso pelas suas espetaculares produções em catedrais e circos, movimentando centenas de atores.

Reinhardt apostou em um teatro polivalente, transformável em cada espetáculo, tendo sido um dos mais notáveis pesquisadores do espaço cênico e aplicador exímio do palco giratório. Guiado pela idéia de relacionar o fato teatral às pessoas, concebeu desde espaços gigantescos até ambientes para 100 a 200 espectadores; de circos a teatros ambulantes; de estádios até teatros circulares.

Teatro moderno Em 1898, a fundação do Teatro de Arte de Moscou, na Rússia, por KONSTANTIN STANISLAVSKY (1863-1938) e VLADIMIR NEMIROVITCH- DANTCHENKO (1858-1943), marcou o início do modernismo, principalmente por propor um novo método de interpretação teatral e direção cênica.

Principais características da cenografia moderna: Ruptura da perspectiva; Cenas múltiplas e simultâneas; Espaços circulares e móveis; Teatro transformável.

Vsevolod Meyerhold (1874-1940) Diretor teatral e cenógrafo russo de origem alemã que propôs a eliminação de uma série de convenções cênicas do teatro naturalista, como a quarta parede (isolamento do público), preconizando o uso de rampas, aparelhos rolantes e plataformas de multiplicavam o espaço cênico.

The Death of Tarelkin (1921/22) Meyerhold restringiu o cenário ao mínimo indispensável (Kammerspiel) e exigia que os atores tivessem habilidades de dançarinos, atletas e palhaços, além de responderem às solicitações do diretor com a precisão de uma máquina.

The Magnanimous Cuckold (1921/22)

Aleksandr Tairov (1885-1950) Fundador do teatro de câmara, inspirado no Kammerspiel (simplificação da cenografia), associou a arte dramática a outros meios de expressão, como a dança, o cinema e a música. Thamyris Kitharodos (1916/17)

Vladimir Tatlin (1885-1953) Velimir Khlebnikov s Zangezi (1923/24)

Teatro contemporâneo Atualmente, novas experiências têm permitido a construção de teatros flexíveis, cujas cenografias podem variar enormemente, ao ponto das próprias características das montagens cênicas acabarem por determinar a construção de edifícios específicos, indo da intimidade à grandiloqüência dos espetáculos.

Com o advento do cinema e, posteriormente, a televisão, o teatro pôde cada vez mais explorar novas dimensões. A CENOGRAFIA não mais se prendeu a recintos fechados e/ou privados, assim como passou a ser empregada também em outros setores, desde a realização de desfiles, discursos e shows musicais até videoclipes.

Desfiles e eventos artísticos

Shows de dança e música

Shows e estúdios de TV

Projeto cenográfico Qualquer proposta de espaço cênico deve passar pelas mesmas etapas de um projeto arquitetônico, partindo de uma análise prévia até a concepção estéticoformal, sem esquecer os fatores técnicofuncionais.

Esboços e estudos preliminares

Maquetes e modelos plásticos

Estudos em planta e elevação

Maquetes eletrônicas

Execução

Bibliografia BERTHOLD, M. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001. CALMET, H. Escenografía: escenotecnia y iluminación. Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 2003. SERRONI, J. C. Cenografia: um novo olhar. São Paulo: CPT-SESC, 1995. MANTOVANI, A. Cenografia. São Paulo: Ática, 1989. RATTO, G. Antitratado de cenografia: variações sobre o mesmo tema. São Paulo: SENAC, 1999. THOMAS, T. Create your own stage. London: Thames Head, 1985.