REVISÃO E CONTROLE DO FUNCIONAMENTO DOS FORNOS DE CURA TÊXTIL



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Transcrição:

REVISÃO E CONTROLE DO FUNCIONAMENTO DOS FORNOS DE CURA TÊXTIL As tintas de plastisol curam somente a uma temperatura e tempo determinados; falando em termos analíticos, podemos então dizer que a cura do plastisol é uma função da temperatura e tempo. Se o seu marcador de temperatura ou uma termopar portátil está marcando a temperatura de 160 C (320 F), temperatura geralmente recomendada para a cura, não necessariamente estamos curando adequadamente o plastisol. Vejamos o por quê. O plastisol para que seja devidamente curado, deve ser submetido a 160 C (320 F) durante 60 segundos. Cumprindo estes dois parâmetros estamos curando adequadamente o plastisol em praticamente 100% dos casos. O tempo necessário de cura dependerá da espessura do depósito de tinta, da pigmentação, a espessura do tecido, entre outros fatores. Também influi na eficácia da cura o fato de que, se está curando cortes de tecidos ou peças confeccionadas. O corte de tecido vai requerer menos tempo de cura, pois a peça confeccionada tem uma maior massa de tecido que absorverá parte do calor destinado a curar o plastisol Abaixo, detalharemos um método para medir e controlar com eficácia o funcionamento dos fornos de cura têxtil ("secadores" ou "termos"). 1. Consiga um termômetro termopar com um anel e coloque um cabo de 7 metros (ou mais) de comprimento e um cronômetro.

4. Prepare um gráfico cartesiano no qual o tempo está marcado na abscissa (eixo horizontal) cada 5 segundos (0, 5, 10, 15, 20,...75). Na ordenada (eixo vertical) escreva as temperaturas começando do 50 C e em intervalos de 10 C (50, 60, 70, 80,...190 C). (Você pode baixar o gráfico na seção de Publicações Técnicas no site www.printop.com)

11. Repita a operação destes pontos a 3 diferentes velocidades e obterá uma curva para cada velocidade. COMO INTERPRETAR A CURVA? Todo fabricante de tintas de plastisol indica uma temperatura e um tempo de cura para suas tintas. No caso da Printop, geralmente se sugere 160 C e 60 segundos de tempo. Em termos estritos, isto significa que a impressão ou o depósito de tinta tem que estar durante 60 segundos submetido a uma temperatura igual ou superior a 160 C para obter uma cura completa. A partir dos 150 C já começa a cura do plastisol. Você pode obter curas completas e satisfatórias a menores tempos ou temperaturas, mas esse nível de satisfação deverá ser determinado pelo controle de qualidade que se tem que fazer necessariamente em todas as etapas da produção. Para interpretar os resultados da curva obtida terá que traçar uma linha horizontal na altura dos 150ºC e que esta linha corte a curva em dois pontos. A distância entre esses pontos será o tempo em segundos em que a impressão esteve efetivamente submetida a uma temperatura maior que 150ºC. Outra utilidade destas curvas é de poder determinar quando o nosso forno está precisando de manutenção. É só fazer uma curva com o mesmo procedimento e a mesma velocidade e temperatura que se utilizou para fazer a curva inicial. Se a curva resultante não coincidir (ou difere significativamente) com a curva original, será um sinal de que nosso forno requer manutenção e serviço.

Nota: Estas medições são realizadas com o forno a vácuo, ou seja, feito sem nenhum corte de tecido ou peça estando no forno. Os resultados podem variar de maneira notória quando o forno esta curando peças ou tecidos devido à absorção de calor. Usualmente a temperatura resultante no interior da câmara do forno será menor quando estiver trabalhando com mais peças dentro do forno. Você pode fazer este mesmo teste colocando o termopar sobre uma peça quando está em produção. A leitura indicará a temperatura real que esta sendo curado o plastisol, mas esta leitura varia em função da quantidade de peças com que se façam as medições. Também é conveniente executar a medição na área interna do forno do lado direito, esquerdo e centro, posicionando o termopar na esteira nessas direções. Sendo possível registrar variações de temperatura. Estas informações são fornecidas aos usuários como um suporte de idéias para aprofundar seus conhecimentos técnicos sobre impressão e serigrafia. A Sociedade Química Alemã S.A. (Printop) nem seus distribuidores se responsabilizam pelas conseqüências da aplicação dos procedimentos aqui descritos. O usuário concorda em fazer todos os testes necessários antes de realizar uma tiragem. Assim mesmo, o usuário deverá utilizar todos os equipamentos de segurança industrial necessários durante a realização das medições.