Karina Cristina Sousa Macedo Michelle Rigamonte Bulk Alves Selma Aparecida Cardoso O PROCESSO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO Bragança Paulista 2007
Karina Cristina Sousa Macedo Michelle Rigamonte Bulk Alves Selma Aparecida Cardoso O PROCESSO DO ALEITAMENTO MATERNO EM RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO Monografia apresentada à disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de Enfermagem, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade São Francisco, Sob orientação da Profa Ms. Helga G. Gouveia, como exigência para conclusão do curso de graduação. Bragança Paulista 2007
DEDICATÓRIA Em primeiro lugar dedico este trabalho a Deus por me iluminar e me ajudar na minha formação. Ao meu esposo, Mauro, que me ensinou muito e continua sendo meu melhor amigo e eterno companheiro. A minha mãe que não mediu esforços para me ajudar e que me motivou todos os dias Às minhas preciosas filhas: Letícia e Ana Carolina, por compreender minha ausência durante esses 4 anos. Karina Cristina Sousa Macedo Dedico esse trabalho primeiramente a Deus por ter me iluminado e me abençoado em sua concretização. Ao meu pai e minha mãe por todo apoio, incentivo e dedicação em todos os momentos desta e de outras caminhadas. Aos meus irmãos Wagner, Evelyn e Gabriel por todo amor, carinho, compreensão e respeito. Ao meu amor, por sua confiança e credibilidade em minha pessoa durante minha estadia em Bragança Paulista. Michelle Rigamonte Bulk Alves Dedico primeiramente a Deus por ter me guiado nessa caminhada e ter me dado sabedoria e aprendizado nos meus estudos. Aos meus pais por terem me acompanhado, e pelo imenso carinho e apoio que me deram durante minha carreira acadêmica. Selma Aparecida Cardoso
AGRADECIMENTOS Agradecemos a Deus por nos iluminar e nos fazer persistentes. Agradecemos a nossos familiares pela compreensão, apoio e incentivo. Aos verdadeiros amigos que de alguma forma nos ajudaram, para concretização deste sonho. A Prof. Ms. Helga Gouveia por seu carinho, confiança e dedicação. As puérperas, pela colaboração na coleta de dados.
NÃO HÁ DERROTA QUE DERROTE QUEM NASCEU PARA VENCER. (Autor desconhecido)
LISTA DE GRAFICOS Gráfico 1: a faixa etária. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 34 Gráfico 2: o estado marital. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 35 Gráfico 3: a escolaridade. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 36 Gráfico 4: o peso. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 43 Gráfico 5: local de permanência do RN. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 44
LISTA DE TABELAS Tabela 1: Tabela 2: Tabela 3: Tabela 4: Tabela 5: Tabela 6: Tabela 7: Tabela 8: Tabela 9: Tabela 10: Tabela 11: Tabela 12: a profissão/ocupação. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 35 a procedência. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 37 a renda mensal. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 38 antecedentes pessoais. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 38 Distribuição das puérperas com recém nascidos de baixo peso segundo o número de gestações. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 39 tempo de gestação. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 40 tipo de parto. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 41 o sexo do RN. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 41 estatura do RN. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 42 acompanhamento do pré-natal de acordo com risco gestacional. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 45 orientação recebida no pré-natal. Bragança Paulista, 2007. N = 09... 46 a importância do aleitamento materno. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 47
Tabela 13: conhecimento das mães em relação ao colostro. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 48 Tabela 14: Tabela 15: Tabela 16: Tabela 17: Tabela 18: Tabela 19: posição do RN para amamentação. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 48 posição da puérpera para amamentação. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 49 local ideal para amamentar. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 50 a duração das mamadas. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 50 a técnica utilizada para retirar o RN da mama. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 51 a escolha da mama que iniciará a amamentação. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 52 Tabela 20: cuidados que a puérpera realiza com as mamas. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 53 Tabela 21: Tabela 22: Tabela 23: conhecimento sobre as técnicas de esvaziamento das mamas. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 54 conhecimento de esvaziamento das mamas. Bragança Paulista, 2007. N=20. 54 prática da amamentação. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 55
Tabela 24: grau de dificuldade na amamentação. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 56 Tabela 25: conhecimento sobre se o peso do RN pode interferir na amamentação. Bragança Paulista, 2007. N = 20... 56
RESUMO Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o processo de amamentação em recém-nascidos de baixo peso. Tratou-se de um estudo descritivo e quantitativo. A população deste estudo foi composta por puérperas internadas na Unidade de Internação da Clínica Obstétrica e Ginecológica do HUSF atendidas pelo SUS que tiveram recém nascidos de baixo peso. O período de coleta de dados foi de três meses para coleta e a amostra foi composta por 20 puérperas. Foram incluídas na amostra todas as puérperas que aceitaram participar do estudo, que se encontravam no puerpério mediato e com RN de baixo peso, aquelas que tiveram parto anterior, que tiveram experiência anterior sobre a prática da amamentação e que não apresentavam nenhuma intercorrência clínica e/ou obstétrica no pós-parto. Foram excluídas da amostra as puérperas que não aceitaram participar do estudo, que se encontravam no puerpério imediato, as puérperas que apresentaram alguma intercorrência clínica e/ou obstétrica no pós-parto e as primíparas. Foi elaborado um instrumento de coleta de dados a fim de identificar caracterização da amostra, história obstétrica, aspectos do prénatal, conhecimento em relação ao cuidado com o recém nascido de baixo peso, percepção materna sobre a prática do aleitamento materno, as dificuldades relacionadas à amamentação do RN de baixo peso, historia previa de amamentação e as causas da interrupção da amamentação em RN de baixo peso. Todas as participantes do estudo assinaram um termo de consentimento, livre e esclarecido. Dentre os resultados podemos destacar que a maioria das puérperas tinha idade entre 26 a 30 anos (55%), eram do lar (55%), apresentavam união consensual (45%), eram procedentes de Bragança Paulista (65%), tinham ensino fundamental incompleto (50%) e recebiam dois salários mínimos como renda mensal (55%). Em relação a história obstétrica e aspectos do pré-natal, (55%) das puérperas tiveram duas gestações, (45%) negaram antecedentes pessoais, 100% realizaram acompanhamento do pré-natal (60% baixo risco e 40% de alto risco). 55% realizaram parto cesárea, 50% dos RN eram pré-termo, 65% dos RNs eram de sexo feminino, 40% com peso de 2301 a 2500gr, 50% com estatura de 41 a 45cm e 55% encontravam-se no alojamento conjunto. De acordo com a percepção materna sobre a prática do aleitamento materno, 30% das puérperas receberam orientação da pega correta, 35% relatam que o leite materno é um alimento completo, 75% sabiam o que era o colostro, 85% achavam que não existe leite materno fraco, 75% retiravam o leite materno utilizando bombinha e/ou fazendo ordenha manual e 65% estavam amamentando seu RN. As puérperas, 90% relataram não apresentarem nenhuma dificuldade na amamentação e 85% achavam que mesmo o RN ser de baixo peso, não interferiu no processo de amamentação. Palavras chave: Aleitamento materno, recém-nascido, baixo peso.