BOLETIM INFORMATIVO EDIÇÃO N 2 11 / 2013 INFORMATIVO num Editorial - 5ª Edição num Prezado leitor, Nesta edição do Informativo Mensal do Escritório Ribeiro da Luz advogados, trataremos de Direito Tributário. Na parte destinada ao Artigo, apresentaremos um assunto que já foi notícia em jornais e revistas especializadas e vem preocupando investidores com capital investido fora do Brasil. Já na parte referente à Decisão, apresentaremos um resumo de uma decisão do STF que determinou que a atualização de valores cobrados de ART não pode ser determinada por Resolução do COFEA, e sim por lei. Para melhor explicar a questão, abrimos espaço para a empresa de consultoria financeira SCFN, representante do Grupo Dartmouth no Brasil e parceira do Ribeiro da Luz Advogados, para expor o assunto, de acordo com sua experiência em estruturação de soluções para investimentos internacionais. Um fraterno abraço! Equipe Ribeiro da Luz Advogados A Medida Provisória nº 627, de 11 de novembro de 2013 tem preocupado clientes que aplicam ativos fora do país através de estruturas offshore, ao invés de investir diretamente como pessoa física ou via fundos. Os benefícios tributários conhecidos desse tipo de operação podem deixar de ser atraentes para os brasileiros. 1
SUMÁRIO Editorial da 5ª Edição; Memorando Darthmouth sobre MP nº627 /2013 Decisão Judicial em Destaque Biblioteca Expediente 2
ARTIGO Memorando Darthmouth MP nº 627/2013 A Presidência da Republica divulgou a Medida Provisória nº 627, que dispõe sobre a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com uma série de alterações. Além de revogar o Regime Tributário de Transição (RTT), a medida provisória também faz alterações relativas à tributação de lucro no exterior de pessoas físicas. Isso quer dizer que os lucros decorrentes de participações em sociedades controladas domiciliadas no exterior serão considerados disponibilizados para a pessoa física controladora residente no Brasil, e poderão ter seus lucros tributados, quando a empresa controlada é domiciliada em paraíso fiscal, ou os outros investidores não são identificados. A Medida Provisória precisará passar por aprovação do Congresso Nacional antes de entrar em vigência, podendo sofrer alterações. As novas regras da medida provisória passarão a ser obrigatórias a partir de janeiro de 2015. Sugerimos que os clientes aguardem a legislação definitiva e a sua fiel interpretação antes de contemplar uma reestruturação de sua empresa no exterior. Grupo Dartmouth International Atualmente as pessoas físicas com investimentos no exterior pagam IR no momento em que o investimento é disponibilizado e há chances de a nova determinação, que prevê o pagamento na data do balanço dessas empresas, ser questionada, já que a tributação sempre foi feita pelo regime de caixa. 3
BOLETIM INFORMATIVO EDIÇÃO N 4 01 / 2014 DECISÃO Ainda dentro de Direito Tributário, apresentamos a Notícia publicada em 13/12/2013, intitulada Valores para expedição da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dependem de lei, decorrente de julgamento do STF em 16 de dezembro de 2013, no Agravo em Recurso Extraordinário (ARE) 748445: O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) não pode majorar o valor da expedição da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) por resolução, devendo observar, para esse fim, o princípio da legalidade tributária, previsto no artigo 150 (inciso I) da Constituição Federal. Essa decisão, reafirmando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), foi tomada na análise do Agravo em Recurso Extraordinário (ARE) 748445, que teve repercussão geral reconhecida pelo Plenário Virtual da Corte. A ART, instituída pela Lei 6.496/1977, é cobrada na execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à engenharia, arquitetura ou agronomia. De acordo com o relator da matéria, ministro Ricardo Lewandowski, o dever de Anotação de Responsabilidade Técnica constitui nítido exercício do poder de polícia realizado pelo Confea, sendo o instrumento utilizado pelo conselho no desempenho do dever de fiscalização do exercício das profissões sujeitas ao seu controle. Nesse ponto, o ministro lembrou que no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 1717, a Corte assentou que a fiscalização e a regulamentação de profissões são atividades típicas de Estado, que abrangem os poderes de polícia, de tributar e de punir. Como a ART presta-se ao exercício do poder de polícia atribuído ao Confea, a remuneração dessa atividade provém da cobrança da instituição de taxa cuja criação deve ser realizada com observância do princípio da legalidade tributária, previsto no artigo 150 da Constituição, frisou o ministro. Esse dispositivo diz que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. Em sua manifestação no Plenário Virtual, o ministro Lewandowski reconheceu a existência de repercussão geral do tema, e foi seguido por unanimidade. Quanto ao mérito, o relator se manifestou pela reafirmação da jurisprudência consolidada do STF sobre a matéria, sendo acompanhado na votação pela maioria. Para maiores informações e envio das decisões na íntegra, pedimos que os interessados entrem em contato. 4
BIBLIOTECA No mês de Fevereiro, foram adquiridas as seguintes obras: REVISTA DE PROCESSO RePRO Ano 39 nº228 Fevereiro 2014, Coord. Teresa Arruda Alvim Wambier, Editora Revista dos Tribunais. REGISTRO PÚBLICO DAS EMPRESAS MERCANTIS, Themístocles Pinho e Àlvaro Peixoto, Freitas Bastos Editora DIREITO COMERCIAL, volumes 1 a 5. Haroldo Malheiros Duclerc Verçosa; 4ª edição revista e ampliada, Editora Revista dos Tribunais. 5
EXPEDIENTE Publicação Mensal do Escritório Ribeiro da Luz Advogados Projeto Gráfico Smile Design smiledesign@smiledesign.com.br Idealização e conteúdo desta edição Camila Gonzalez Gullo e Priscila Siqueira Silva Carillo As opiniões aqui manifestadas não são orientações legais e não devem ser assim consideradas. A reprodução de qualquer trecho do Informativo depende de prévia autorização. Distribuição Interna e para clientes e parceiros do Escritório Participe enviando matérias, artigos e sugestões para: camila.gullo@ribeirodaluz.com.br Os artigos que integram este Informativo tem finalidade de mera divulgação de notícias de interesse para o meio jurídico e empresarial, não expressando necessariamente a opinião jurídica do Ribeiro da Luz Advogados. Site em construção Endereço Rua Senador Dantas, 20 - Grupo 1004 a 1006, Centro - Rio de Janeiro CEP: 20031-203 Telefones: (21) 3189-6827 (21) 3553-7279 2014 Ribeiro da Luz Advogados 6