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Transcrição:

O InfoLeilão é uma publicação que analisa os resultados de leilões realizados para contratação de energia elétrica necessária ao atendimento do mercado de energia no Ambiente de Contratação Regulado (ACR). A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE publicar uma edição a cada leilão realizado, divulgando, entre outras informações, a garantia física a ser incorporada ao sistema elétrico e a evolução dos preços. Esta edição refere-se ao 3º Leilão de Fontes Alternativas (3º LFA), realizado em 27 de abril de 2015. Conteúdo: SUMÁRIO EXECUTIVO... 2 1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO LEILÃO... 2 2. RESULTADO DO LEILÃO... 3 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 6 SUPLEMENTOS TÉCNICOS:... 10 S.T.1 - DIRETRIZES... 10 S.T.2 - SISTEMÁTICA... 10

SUMÁRIO EXECUTIVO 1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO LEILÃO A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE operacionalizou dia27 de abril de 2015, com coordenação da Agência Nacional de Energia Elétrica Aneel, o 3º Leilão de Fontes Alternativas (3º LFA). O leilão teve início às 10h e duração aproximada de 1h e 11 minutos, tendo apresentado as seguintes características: Tabela 1 - Parâmetros 3º Leilão de Fontes Alternativas (3º LFA em 2015) Produtos Disponibilidade Biomassa 2016: BIO-2016 Disponibilidade Biomassa 2017: BIO-2017 Disponibilidade Eólica: EOL-2017 Fontes previstas Biomassa Nova ou Existente de CVU nulo Eólica Período de suprimento BIO-2016: 01/01/2016 a 31/12/2035 (20 anos) BIO-2017: 01/07/2017 a 30/06/2037 (20 anos) EOL-2017: 01/07/2017 a 30/06/2037 (20 anos) De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética - EPE foram cadastrados para o leilão 570 empreendimentos de geração de energia elétrica, com capacidade total instalada de 14.962 MW. Destes, 200 foram habilitados tecnicamente, somando capacidade total de 4.253 MW. Dentre os empreendimentos habilitados 172 foram de fonte eólica, 23 usinas a biomassa com entrega prevista para 2016 e seis usinas a biomassa para 2017. Dessa forma, a maior parte da potência habilitada foi proveniente de empreendimentos eólicos, representando 92%, seguidos pelas usinas à biomassa 2017, cuja participação foi de 6%. Os empreendimentos a biomassa 2016 responderam por apenas 1% da potência habilitada, por concentrarem na maioria empreendimentos existentes. X 2

2. RESULTADO DO LEILÃO Nas Tabelas 2 e 3 são apresentadas as listas dos vencedores em cada produto do 3º Leilão de Fontes Alternativas e seus respectivos empreendimentos. Nota-se que não houve negociação no produto Biomassa 2017. Tabela 2 Resumo Vendedor Produto Biomassa 2016 Empreendimento - Produto Disponibilidade - BIO-2016 Empresa Proprietária Empreendimento UF Fonte Combustível Investimento (R$) Potência (MW) GF (MWm) Lotes Contratados Total ICB (R$/MWh) Receita Fixa (R$/ano) BIOSEV VALE DO ROSÁRIO SP BIOE Bagaço de Cana 0 69,7 34,4 52 911.664 213,90 10.320.177,80 CLEALCO CLEALCO QUEIROZ SP BIOE Bagaço de Cana 0 45,0 14,1 56 981.792 206,52 10.527.417,60 IACANGA AMPLIAÇÃO IACANGA AMPLIAÇÃO SP BIOE Bagaço de Cana 0 30,6 14,4 35 613.620 209,35 6.598.327,69 ITUIUTABA ITUIUTABA MG BIOE Bagaço de Cana 0 53,2 14,4 93 1.630.476 204,91 17.336.816,29 JM JALLES MACHADO GO BIOE Bagaço de Cana 0 20,7 7,9 67 1.174.644 214,30 13.149.575,00 NOBLE POTIRENDABA SP BIOE Bagaço de Cana 0 40,2 13,2 100 1.753.200 214,60 19.250.039,90 RIO PARDO RIO PARDO SP BIOE Bagaço de Cana 0 60,0 9,4 94 1.648.008 212,00 18.258.178,67 TROPICAL TROPICAL BIOENERGIA GO BIOE Bagaço de Cana 0 70,0 26,8 175 3.068.100 207,09 33.500.000,00 TOTAL 0 389,43 134,6 672 11.781.504 128.940.532,95 Tabela 3 Resumo Vendedor - Produto Eólica 2017 Empresa Proprietária Empreendimento Empreendimento - Produto Disponibilidade - EOL-2017 UF Fonte Combustível Investimento Potência GF (MWm) Lotes Total (R$) (MW) Contratados ICB (R$/MWh) Receita Fixa (R$/ano) 2017 Demais CRISTALANDIA CRISTALÂNDIA I BA UEE Vento 146.921.100,00 30,0 14,1 99 1.735.668 177,47 7.827.717,76 15.531.326,75 CRISTALANDIA CRISTALÂNDIA II BA UEE Vento 146.921.100,00 30,0 14,2 100 1.753.200 177,46 7.917.429,16 15.709.327,17 CRISTALANDIA CRISTALÂNDIA III BA UEE Vento 146.921.100,00 30,0 14,0 98 1.718.136 177,48 7.754.908,18 15.386.861,99 440.763.300,00 90,0 42,3 297 5.207.004 23.500.055,10 46.627.515,91 Este leilão movimentou ao todo aproximadamente R$ 3,4 bilhões, negociando 96,9 MW médios a um preço médio de venda de R$ 199,97 por MWh, conforme mostra a síntese do resultado na tabela 4. Tabela 4 Síntese do Resultado Produtos Negociados N º de Usinas Vencedo ras C o ntratação (M Wmédio ) Garantia F í sica (M Wmédio ) P o tência (M W) M o ntante (M Wh) Investimento (R $ ) Preço Inicial (R $ / M Wh) P reço M édio de Venda (R $ / M Wh) M o ntante F inanceiro (R $ ) Eco no mia (R $ ) D eságio (%) BIO-2016 8 67,2 135 389 11.781.504 0,00 215,00 209,91 2.473.040.251,80 59.983.108,20 2,37% BIO-2017 0 0,0 0,0 0,0 0 0,00 215,00-0,00 0,00 - EOL-2017 3 29,7 42,3 90,0 5.207.004 440.763.300,00 179,00 177,47 924.086.649,24 7.967.066,76 0,85% Total dos produtos 11 96,9 176,9 479,43 16.988.508 440.763.300,00-199,97 3.397.126.901,04 67.950.174,96 1,96% Neste leilão, o destaque foi a contratação da energia de empreendimentos existentes, no produto BIO- 2016, representando 69% da energia negociada no leilão. Outro ponto importante desse certame foi a negociação de produtos com inícios de suprimento distintos, em janeiro/16 e jullho/17. Com relação à sistemática, o diferencial deste leilão consistiu na existência de uma segunda fase, em que os empreendimentos disputariam a conexão ao Sistema Interligado Nacional - SIN. O deságio total alcançado pela competição no leilão foi de 1,96%, uma economia de R$ 67,9 milhões para o consumidor final, representado pelas distribuidoras compradoras. Conforme gráfico a seguir, o estado de São Paulo liderou o ranking de contratação por meio de cinco usinas. Destaca-se, no entanto, que as informações de potência e garantia física dos empreendimentos do submercado Sudeste/Centro-Oeste são meramente informativas, uma vez que tais usinas são 3

existentes, não representando incremento ao SIN. O submercado Nordeste, por meio de três empreendimentos eólicos, representará a inserção de 90 MW de potência, no estado da Bahia. Gráfico 1 Contratação, Garantia Física e Potência por Estado e submercado 246 90 91 42 30 24 35 9 14 53 34 86 BA GO MG SP Nordeste Sudeste/Centro-Oeste Contratação (MWmédio) Garantia Física (MWmédio) Potência (MW) O investimento previsto é de R$ 0,44 bilhões, proveniente dos empreendimentos eólicos contratados na Bahia. Os demais estados referem-se a usinas já existentes. Gráfico 2 Contratação por Estado (TWh) Gráfico 3 Investimento por Estado (R$ milhões) 5,21 4,24 5,91 0,44 1,63 0,00 0,00 0,00 BA GO MG SP Nordeste Sudeste/Centro-Oeste BA GO MG SP Nordeste Sudeste/Centro-Oeste 4

Em termos financeiros, o submercado com maior movimentação foi também o Sudeste/Centro-Oeste, atingindo R$ 2,47 bilhões - o que representa 73% da movimentação financeira deste leilão. Gráfico 4 Montante financeiro movimentado por Estado (R$ bilhões) 1,25 0,92 0,89 0,33 BA GO MG SP Nordeste Sudeste/Centro-Oeste A energia contratada destina-se ao atendimento do mercado de 34 distribuidoras, sendo a Eletropaulo responsável por cerca de 45% do montante negociado. As distribuidoras do submercado Sudeste/Centro- Oeste concentraram 69% do montante total ofertado. Gráfico 5 Submercado dos compradores (%) 20% 7% 5% 69% Sudeste Sul Nordeste Norte 5

Comprador BIO-2016 Tabela 5 Resultado por comprador (MWmédio) BIO-2017 EOL-2017 Total Negociado (%) AES SUL 0,000 0,000 55.284,886 55.284,886 0,325 AMPLA 318.759,070 0,000 157.954,109 476.713,179 2,806 BANDEIRANTE 571.733,825 0,000 151.416,396 723.150,221 4,257 CAIUA 0,000 0,000 928,635 928,635 0,005 CEA D 47.700,010 0,000 20.819,650 68.519,660 0,403 CEAL 149.967,765 0,000 92.122,255 242.090,020 1,425 CEEE 0,000 0,000 84.356,380 84.356,380 0,497 CELESC 0,000 0,000 361.695,101 361.695,101 2,129 CELG 54.175,290 0,000 113.109,105 167.284,395 0,985 CELPA 290.462,125 0,000 197.274,229 487.736,354 2,871 CELPE 309.614,235 0,000 188.111,814 497.726,049 2,930 CELTINS 65.487,680 0,000 30.440,362 95.928,042 0,565 CEMAR 303.604,380 0,000 148.758,000 452.362,380 2,663 CEMIG DISTRIB 622.655,495 0,000 191.330,755 813.986,250 4,791 CEPISA 163.981,580 0,000 76.631,410 240.612,990 1,416 CNEE 13.940,820 0,000 7.753,845 21.694,665 0,128 COELBA 927.414,410 0,000 531.578,295 1.458.992,705 8,588 COELCE 197.407,655 0,000 109.522,079 306.929,734 1,807 COPEL DISTRIB 0,000 0,000 201.109,048 201.109,048 1,184 COSERN 104.836,860 0,000 38.433,589 143.270,449 0,843 CPFL PAULISTA 0,000 0,000 46.816,545 46.816,545 0,276 CPFL SANTA CRUZ 39.860,280 0,000 13.590,264 53.450,544 0,315 ELEKTRO 0,000 0,000 72.788,160 72.788,160 0,428 ELETROPAULO 6.074.072,840 0,000 1.559.463,609 7.633.536,449 44,934 ENERGISA BO 16.998,220 0,000 12.818,015 29.816,235 0,176 ENERGISA MG 24.189,965 0,000 6.210,530 30.400,495 0,179 ENERGISA PB 177.630,350 0,000 94.121,458 271.751,808 1,600 ENERGISA SE 108.400,810 0,000 91.838,365 200.239,175 1,179 ENERSUL 312.370,455 0,000 104.335,215 416.705,670 2,453 ESCELSA 216.285,955 0,000 81.991,515 298.277,470 1,756 LIGHT 669.953,925 0,000 267.799,761 937.753,686 5,520 PARANAPANEMA 0,000 0,000 1.906,585 1.906,585 0,011 RGE 0,000 0,000 87.113,410 87.113,410 0,513 SANTA MARIA 0,000 0,000 7.580,625 7.580,625 0,045 Total Negociado 11.781.504,000 0,000 5.207.004,000 16.988.508,000 100,000 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS O 3º Leilão de Fontes Alternativas foi o 59º leilão realizado no Mercado Regulado, desconsiderados os cinco leilões que foram cancelados. Ao todo, os leilões de energia para o mercado regulado, operacionalizados pela CCEE desde 2004, já negociaram 22.960,7 MW médios em energia nova; 25.421 MW médios em leilões de energia existente; 6

5.076,99 MW médios em leilões de ajuste; 3.399,3 MW médios em leilões de energia de reserva; 997 MW médios em leilões de fontes alternativas; e 6.135 MW em leilões de projetos estruturantes. Leilão Data Tabela 6 Leilões no ACR Energia contratada Energia contratada (MW médio) Montante negociado (R$ milhões) Preço médio (R$/MWh) Leilão de Energia Nova (LEN) 4.233.698.651 22.960,70 746.843,97 176,40 1º LEN (A-5) 16/12/2005 528.840.384 3.016,00 105.881,16 200,21 2º LEN (A-3) 29/06/2006 339.748.320 1.556,00 71.369,46 210,07 3º LEN (A-5) 10/10/2006 219.992.808 1.104,00 45.093,09 204,98 4º LEN (A-3) 26/07/2007 171.470.784 1.304,00 36.378,67 212,16 5º LEN (A-5) 16/10/2007 398.038.392 2.312,00 79.959,54 200,88 6º LEN (A-3) 17/09/2008 141.489.696 1.076,00 26.765,63 189,17 7º LEN (A-5) 30/09/2008 422.159.496 3.125,00 88.147,58 208,80 8º LEN (A-3) 27/07/2009 1.577.952 11,00 322,67 204,49 9º LEN (A-5) 21/12/2009 Cancelado 10º LEN (A-5) 30/07/2010 85.998.384 327,00 11.591,12 134,78 11º LEN (A-5) 17/12/2010 254.576.256 968,00 22.601,20 88,78 12º LEN (A-3) 17/08/2011 285.509.858 1.543,80 36.810,37 128,93 13º LEN (A-5) 20/12/2011 104.509.234 555,20 13.224,71 126,54 14º LEN (A-3) 12/12/2012 Cancelado 15º LEN (A-5) 14/12/2012 66.181.493 302,20 7.066,00 106,77 16º LEN (A-5) 30/08/2013 165.233.059 690,80 23.361,06 141,38 17º LEN (A-3) 18/11/2013 58.293.900 332,50 8.087,31 138,73 18º LEN (A-5) 13/12/2013 325.582.715 1.599,50 39.542,16 121,45 19º LEN (A-3) 06/06/2014 80.645.645 395,20 10.836,12 134,37 20º LEN (A-5) 28/11/2014 583.850.275 2.742,50 119.806,13 205,20 Leilão de Energia Existente (LEE) 1.551.173.012 25.421,00 199.587,92 128,67 1º LEE 07/12/2004 1.192.737.024 17.008,00 129.745,55 108,78 2º LEE 02/04/2005 92.919.600 1.325,00 13.218,97 142,26 3º LEE 11/10/2005 2.683.008 102,00 283,38 105,62 4º LEE 11/10/2005 81.769.248 1.166,00 13.020,90 159,24 5º LEE 14/12/2006 14.306.112 204,00 2.415,39 168,84 6º LEE 06/12/2007 Sem negociação 7º LEE 28/11/2008 Cancelado 8º LEE 30/11/2009 3.681.216 84,00 510,51 138,68 9º LEE 10/12/2010 2.577.792 98,00 357,14 138,55 10º LEE 30/11/2011 5.129.280 195,00 510,64 99,55 11º LEE 20/06/2013 Sem negociação 12º LEE 17/12/2013 37.316.306 2.571,00 6.868,37 184,06 13º LEE 30/04/2014 101.692.338 2.046,00 29.309,04 288,21 14º LEE 05/12/2014 16.361.088 622,00 3.348,04 204,63 Observação: O preço médio é resultante da fração entre montante financeiro total pelo montante em MWh total. Dados atualizados pelo IPCA de março/2015. Fonte: IBGE. 7

Leilão de Ajuste (LA) 23.366.978 5.076,99 6.187,29 264,79 1º LA 31/08/2005 Cancelado 2º LA 01/06/2005 71.760 17,50 5,09 70,94 3º LA 29/09/2006 22.070 10,00 2,66 120,56 4º LA 29/03/2007 850.824 189,00 77,61 91,21 5º LA 28/06/2007 Sem negociação 6º LA 27/09/2007 1.449.426 169,50 313,62 216,37 7º LA 19/06/2008 346.608 109,00 72,36 208,76 8º LA 23/09/2008 520.784 233,00 126,23 242,39 9º LA 20/02/2009 8.668.422 1.536,00 1.821,19 210,09 10º LA 17/02/2011 1.606.714 310,49 229,02 142,54 11º LA 30/09/2011 724.453 216,50 58,15 80,27 12º LA 29/03/2012 89.087 13,50 15,53 174,29 13º LA 14/06/2012 321.222 103,50 47,68 148,42 14º LA 27/09/2012 141.248 64,00 22,42 158,76 15º LA 27/03/2013 Sem negociação 16º LA 09/05/2013 Cancelado 17º LA 08/08/2013 Sem negociação 18º LA 15/01/2015 8.554.361 2.105,00 3.395,73 396,96 Leilão de Reserva (LER) 563.474.902 3.399 97.057 172,25 1º LER 14/08/2008 66.435.840 530,00 15.274,68 229,92 2º LER 14/12/2009 132.015.960 753,00 27.365,35 207,29 3º LER 26/08/2010 72.028.318 445,10 12.693,43 176,23 4º LER 18/08/2011 80.717.328 460,40 10.155,96 125,82 5º LER 23/08/2013 118.428.660 675,50 14.805,98 125,02 6º LER 31/10/2014 93.848.796 535,30 16.761,20 178,60 Leilão de Fontes Alternativas (LFA) 176.941.421 997 33.765 190,82 1º LFA 18/06/2007 30.505.968 186,00 6.615,20 216,85 2º LFA 26/08/2010 129.446.945 714,30 23.752,18 183,49 3º LFA 27/04/2015 16.988.508 96,90 3.397,13 199,97 Estruturantes 1.522.810.711 6.135 159.574,69 104,79 UHE Santo Antônio 10/12/2007 379.236.146 1.552,60 46.155,73 121,71 UHE Jirau 19/05/2008 348.649.463 1.382,71 37.322,19 107,05 UHE Belo Monte 20/04/2010 794.925.103 3.199,70 84.348,63 106,11 Total geral 8.071.465.673 63.990 1.243.015 154,00 Observação: O preço médio é resultante da fração entre montante financeiro total pelo montante em MWh total. Dados atualizados pelo IPCA de março/2015. Fonte: IBGE. 8

O gráfico 6 apresenta a evolução histórica da contratação por fonte nos leilões do ACR com os dados dos leilões realizados até o momento, incluindo o 3º Leilão de Fontes Alternativas: Gráfico 6 Montantes resultantes dos leilões e preço médio de venda por fonte (LEN, FA e LER) MWmédio 50.000 R$/MWh 240,0 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 216,0 211,6 202,3 200,5 199,7 196,3 196,0 21.797 185,6 24.849 180,0 27.156 174,0 30.125 170,7 173,2 35.301 32.559 165,9 165,9 165,9 164,7 163,1 160,9 33.255 33.255 33.255 32.553 31.467 28.743 158,4 27.057 155,7 25.419 148,0 148,0 148,0 22.388 22.388 22.388 220,0 200,0 180,0 160,0 140,0 120,0 20.000 16.905 100,0 80,0 15.000 11.951 60,0 10.000 6.374 8.692 40,0 5.000 0 773 2.921 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 20,0 - HIDRO BIOMASSA GÁS NATURAL GNL ÓLEO DIESEL EÓLICA CARVÃO Total PREÇO DE VENDA MÉDIO Observação: O preço médio é resultante da fração entre montante financeiro total pelo montante em MWh total. Dados atualizados pelo IPCA de março/2015. Fonte: IBGE. 9

SUPLEMENTOS TÉCNICOS: S.T.1 - DIRETRIZES Na tabela 9 é descrita a documentação relativa ao leilão e a síntese dos respectivos assuntos nela tratados: Tabela 7 Diretrizes Portaria Data Síntese MME da Publicação Nº 563 20/10/2014 Diretrizes para realização do leilão Nº 607 13/11/2014 Altera a Portaria nº 563 Nº 039 27/02/2015 Estabelece a sistemática do leilão Nº 068 16/03/2015 Altera a Portaria nº 039 Nº 132 Nº 133 13/04/2015 13/04/2015 Define os montantes das garantias físicas dos empreendimentos habilitados pela EPE Fonte Eólica Define os montantes das garantias físicas dos empreendimentos habilitados pela EPE Fonte Biomassa S.T.2 - SISTEMÁTICA A sistemática do leilão seguiu as diretrizes da Portaria nº 039 do Ministério de Minas e Energia, que estabelece três fases distintas. Na primeira fase do certame há negociação do produto Biomassa 2016 (BIO-2016), sendo composta por duas etapas: a uniforme e a discriminatória. Na primeira rodada da etapa uniforme ocorre a inserção dos lances de quantidade. Neste momento, a partir de parâmetros definidos pelo MME, nadeclaração de demanda dos distribuidores, e com o objetivo de garantir um nível mínimo de competição entre os participantes, o sistema calcula a oferta de referência do produto. A oferta de referência é o valor utilizado pelo sistema para decisão sobre o início de uma nova rodada uniforme, o que na prática significa inflacionar a demanda, para estimular um nível de competição adequado na rodada discriminatória. Ao término de cada rodada da etapa uniforme, a decisão mencionada ocorre para cada produto a partir da comparação entre a soma dos lotes inseridos no sistema pelos proponentes vendedores e a oferta de referência calculada para o produto. Nessa etapa os preços são decrescentes e a cada rodada uniforme o empreendedor decide se mantém as suas ofertas ao preço corrente do certame. Quando a oferta dos projetos for inferior à oferta de referência do leilão, o sistema irá encerrar a etapa uniforme e dará início a próxima etapa. Segue-se então para a etapa discriminatória, que tem início quando a oferta é menor que a demanda inflacionada, o que permite realizar esta rodada com um nível adequado de competição, que incentiva o 10

proponente vendedor a realizar uma redução de preço final, devido ao risco de não contratação. Nessa etapa participam os proponentes vendedores que ofertaram energia na penúltima rodada uniforme. A partir de então, os proponentes vendedores submetem o preço de venda, representado pelo Índice Custo Benefício - ICB, calculado pelo sistema a partir da inserção da receita fixa. Por fim, a sistemática prevê que as usinas vencedoras sejam aquelas com menor preço, sendo que os projetos são contratados até que a oferta atenda a demanda das distribuidoras, considerada pela sistemática. A partir desse momento, inicia-se a segunda fase do Leilão constituída de uma etapa única, em que os empreendedores dos produtos BIO-2017 e EOL-2017 submetem lance composto pela quantidade de lotes e receita fixa. O sistema, após converter a receita fixa em ICB, classifica os lances por ordem crescente de preço, tal que o somatória das potências dos empreendimentos (potência injetada no caso das biomassas), seja inferior ou igual a capacidade de escoamento da subestação, subárea e área. O objetivo dessa fase é assegurar que os empreendimentos que negociem energia no certame tenham condições de se conectar ao SIN. Os empreendimentos classificados na segunda fase seguem para a terceira, análoga a primeira fase, sendo composta de etapa uniforme e etapa contínua. Ocorre que na primeira rodada da etapa uniforme o preço corrente será equivalente ao maior preço de lance da segunda fase. O vendedor, quando da definição do lance, tanto na primeira fase quanto na segunda, deve explicitar o montante de consumo interno da usina e as perdas elétricas até o centro de gravidade 1. Dessa forma, é especificada a necessidade dos geradores considerarem as perdas no momento de submeter os lances. O objetivo é garantir que os empreendedores não vendam montantes acima do apurado no centro de gravidade na contabilização do Mercado de Curto Prazo, no âmbito da CCEE. X 1 É o ponto virtual no qual a geração total de energia elétrica é igual ao consumo total de energia elétrica de determinado submercado. Para se considerar a medição da geração ou consumo, deve-se levar em conta a perda ocorrida na transmissão da energia gerada até o centro de gravidade e a perda ocorrida na transmissão até o distribuidor. 11