Objetivo. Introdução. Gestão de Riscos. Risco operacional



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Transcrição:

Objetivo Este relatório tem como objetivo atender a Circular 3.678, de 31 de outubro de 2013, apresentando as informações referentes a gestão de riscos, à apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) e à apuração do Patrimônio de Referência (PR). A divulgação é realizada com o detalhamento adequado ao escopo e à complexidade das operações do Banco Fidis, bem como à sofisticação dos sistemas e processos de gestão de risco. Introdução O Banco Fidis S/A, constituído sobre a forma de banco múltiplo (carteiras de crédito, financiamento e investimento, investimentos e arrendamento mercantil), tem como último acionista de referência a Fiat S.p.A., da Itália, e tem como missão suprir às necessidades financeiras das redes de concessionárias Fiat e Chrysler, notadamente por meio do financiamento dos estoques (floor-plan) e de linhas para capital de giro. Além do financiamento às concessionárias, o Banco Fidis oferece, através de sua Unidade de Negócio Chrysler Group Financial Services, linhas de crédito destinadas à aquisição dos produtos fabricados pela Chrysler (CDC, Leasing e financiamentos de capital fixo). Gestão de Riscos Risco operacional O Banco, em atendimento às exigências da Resolução nº 3.380 do Conselho Monetário Nacional, implementou, após a aprovação pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, Política Institucional de Gerenciamento de Risco Operacional, com estrutura constituída sob a forma de Comitê Especial vinculado diretamente à Presidência do Banco, tendo sido cumpridas todas as etapas previstas na citada regulamentação. Os relatórios de acompanhamento estão à disposição na sede do Banco. Para efeito do cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) referente ao Risco Operacional (POPR), o Banco Fidis S.A segue a Abordagem do Indicador Básico, definida pelo Banco Central do Brasil na Circular 3640 de 04/03/2013.

Risco de liquidez O Banco, seguindo as normas contidas nas Resoluções nºs 2.804, 3.464 e 4.090 do Conselho Monetário Nacional, implementou uma estrutura para Gerenciamento de Risco de Liquidez. A estrutura de Gerenciamento de Risco de Liquidez deve identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos associados a possibilidade de a instituição não conseguir honrar suas operações, esperadas e inesperadas, e a possibilidade de não conseguir liquidar, a preço justo, suas posições financeiras devido ao tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado no mercado. Essa estrutura prevê políticas e estratégias documentadas e formalizadas, incluindo política de captação, que são revisadas anualmente, processos e procedimentos, plano de contingência e testes de estresse, permitindo ao Banco manter a exposição ao risco de liquidez nos níveis estabelecidos pela Administração. O Comitê de Funding que se reúne periodicamente tem entre suas atribuições a responsabilidade de promover discussões e análises sobre a exposição ao risco de liquidez. Também acompanha os processos e procedimentos elaborados pela área de gerenciamento do risco de liquidez, garantindo a aderência às normas regulatórias estabelecidas. Risco de crédito A estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito implementada pelo Banco em atendimento à Resolução nº 3.721 do Conselho Monetário Nacional deve possibilitar a identificação, mensuração, controle e a mitigação dos riscos de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação do Banco. O Comitê de Crédito e Risco é órgão responsável pela análise dos riscos de crédito associados às operações do Banco. Esse comitê se reúne sempre que necessário ou por convocações do secretário, e delibera sobre os assuntos pertinentes a Política de Gestão de Risco de Crédito e aprova medidas corretivas e de planos de ação para minimizar o Risco de Crédito. O gerenciamento do Risco de Crédito é de responsabilidade do Chief Risk Officer (CRO), que executa atividades segregadas da unidade de negociação e da unidade executora da auditoria interna, assim como o diretor responsável não exerce atividades relativas à administração de recursos de terceiros ou de comercialização de operações sujeitas aos riscos de crédito.

Exposições Relativas à Risco de Crédito Por Região, País e Exposição Por Região Jun/2014 Mar/2014 Jun/2013 Região Sudeste 3.420.864 3.359.255 2.539.671 Região Sul 1.151.080 1.210.172 1.190.174 Região Nordeste 839.421 876.720 913.863 Região Centro-Oeste 554.078 569.709 608.188 Região Norte 244.972 230.966 265.855 Total por Região 6.210.415 6.246.822 5.517.751 Por País Jun/2014 Mar/2014 Jun/2013 Mercado Interno 6.210.415 6.246.822 5.517.751 Por Tipo de Exposição Jun/2014 Mar/2014 Jun/2013 Operações de Crédito Atacado 4.378.674 4.434.095 4.569.236 Operações de Crédito Varejo 621.681 693.185 792.727 Operações com TVM 477.888 464.440 305.051 Outros Ativos (*) 732.172 655.102 683.625 Total por tipo de exposição 6.210.414 6.246.822 6.350.639 Exposição Média no Trimestre 6.228.639 6.182.662 5.955.914 (*) Outros Ativos referem-se a Créditos Tributários, Ativo Permanente, Impostos a Compensar, entre outros. Abertura da Carteira de Crédito A seguir abordaremos as exposições relativas a carteira de Operações de Crédito da instituição, conforme definido pelo Bacen. Percentual das exposições dos maiores clientes em relação ao total das operações Classificação dos clientes Jun/2014 % Mar/2014 % Jun/2013 % 10 maiores 748.017 15 786.661 15 742.229 14 50 seguintes 1.416.549 28 1.454.824 27 1.424.614 26 100 seguintes 1.112.717 22 1.064.762 20 1.121.586 20 Demais 1.861.924 36 2.011.549 38 2.229.322 40 Total 5.139.207 100 5.317.796 100 5.517.751 100

Exposição total, segmentada por setor econômico Setor Econômico Jun/2014 Mar/2014 Jun/2013 Indústria 118.564 119.898 149.719 Comércio 3.264.011 3.295.865 3.206.597 Intermediários Financeiros 10.490 5.947 21.111 Outros Serviços 1.621.251 1.746.412 1.952.135 Pessoas Físicas 124.891 149.674 188.189 Total 5.139.207 5.317.796 5.517.751 Fluxo das Operações Baixadas para Prejuízo Provisão para Devedores Duvidosos Jun/2014 Mar/2014 Jun/2013 Saldo inicial da Provisão 190.516 168.648 135.595 Constituição Líquida de Provisão 12.936 21.868 20.235 Baixas para Prejuízo (64.600) - - Saldo Final da Provisão 138.852 190.516 155.830 Por Modalidade e Região Geográfica Em 30 de Junho de 2014 - Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Total Geral Pessoa Física 12.731 16.175 8.151 52.504 35.330 124.891 CDC/Leasing 4.224 8.205 3.755 36.421 7.194 59.799 Crédito Pessoal 158 228 169 748 229 1.532 Repasse BNDES/Finame 8.350 7.742 4.226 15.335 27.907 63.559 Pessoa Jurídica 541.591 818.734 234.430 2.301.732 1.117.830 5.014.316 CDC/Leasing 2.897 7.580 5.968 45.849 9.126 71.419 Outros - 151-140.447-140.598 Capital de Giro 7.407 3.181 1.630 17.018 22.649 51.884 Repasse BNDES/Finame 150.710 136.394 37.048 365.619 363.719 1.053.490 Floor Plan 380.578 671.428 189.784 1.732.799 722.336 3.696.924 Total Geral 554.322 834.908 242.580 2.354.236 1.153.160 5.139.207

Por Prazo Remanescente do Contrato e Modalidade Em 30 de Junho de 2014 - Contratos com Prazos a Decorrer Até 6 meses Acima de 6 meses até 1 ano Acima de 1 ano até 5 anos Acima de 5 anos Total Pessoa Física 4.197 12.741 107.952-124.891 CDC/Leasing 2.516 6.019 51.264-59.799 Crédito Pessoal 60 150 1.321-1.532 Repasses BNDES/Finame 1.621 6.572 55.367-63.559 Pessoa Jurídica 1.130.719 497.017 3.386.580-5.014.316 Capital de Giro 4.201 1.052 46.631-51.884 CDC/Leasing 8.163 7.329 55.928-71.419 Floor Plan 962.611 446.977 2.287.336-3.696.924 Repasses BNDES/Finame 15.145 41.659 996.685-1.053.490 Outros 140.598 - - - 140.598 Total 1.134.916 509.758 3.494.533-5.139.207 Por Faixa de Atraso Operações em Atraso Jun/2014 Mar/2014 Jun/2013 VENCIDOS DE 15 A 60 DIAS 5.440.958,55 15.964.410,67 13.357.330,53 VENCIDOS DE 61 A 90 DIAS 4.112.761,83 7.100.706,65 4.679.821,92 VENCIDOS DE 91 A 180 DIAS 8.393.108,21 14.718.696,92 9.726.042,01 VENCIDOS DE 181 A 360 DIAS 10.214.624,33 16.694.481,77 13.935.062,48 VENCIDOS ACIMA DE 360 DIAS 3.143.712,15 20.118.602,07 14.113.974,17 Total Geral 31.305.165,07 74.596.898,08 55.812.231,11 Gestão de Capital A gestão de capital realizada pelo Banco Fidis, tem como objetivo manter o capital ajustado aos riscos incorridos pela instituição de forma compatível com a natureza das suas operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e a dimensão de sua exposição a riscos. O gerenciamento de capital é realizado de forma integrada, envolvendo as principais áreas impactantes do Banco. É um processo contínuo e integrado, realizado através de processos e procedimentos definidos e estabelecidos em política, divulgada para toda a instituição.

Basiléia III Em junho de 2011 o Comitê de Basiléia publicou o documento conhecido como Basiléia III, em resposta a crise internacional de 2008, com recomendações de melhores práticas na gestão do capital, com o aumento da quantidade e da qualidade do capital, com o objetivo de tornar o sistema financeiro mais resiliente e reduzir os custos de crises bancárias. Patrimônio de Referência Em março de 2013, o Conselho Monetário Nacional, divulgou através do Banco Central do Brasil a Resolução 4.192, que dispões sobre a metodologia de cálculo do Patrimônio de Referência (PR), para que as instituições financeiras mantenham patrimônio compatível com a natureza de suas operações. O Patrimônio de Referência consiste no somatório do NívelI (Capital Principal e Capital Complementar) e do Nível II. Informações relativas ao Patrimônio de Referência (PR) Jun/2014 Mar/2014 Jun/2013 Patrimônio de Referência (PR) 527.073 511.950 508.402 Nível l 527.073 511.950 508.075 Patrimônio líquido (+/-) 534.346 518.027 510.590 Ativo permanente diferido (-) - - (2.188) Ajuste ao valor de mercado - TVM e instrumentos financeiros derivativos (+/-) - - (327) Ajustes Prudenciais (-) (7.273) (6.077) - Nível II - - (327) Ajuste ao valor de mercado - TVM e instrumentos financeiros derivativos (+/-) - - (327) Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) A Resolução 4.193 de março de 2014, instituiu o montante de capital mínimo (PR) a ser mantido pelas instituições financeiras para cobrir a parcela dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA). Os Ativos Ponderados pelo Risco são apurados pela soma das seguintes parcelas: RWA = RWAcpad + RWAmpad + RWAopad Onde:

RWAcpad: Parcela do RWA referente às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital; RWAmpad: Parcela do RWA referente às exposições ao risco de mercado sujeitas ao cálculo do requerimento de capital; RWAopad: Parcela do RWA relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada Informações relativas ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) RWA Jun/2014 Mar/2014 Jun/2013 Parcela do RWAcpad 369.828 375.704 405.688 FPR de 20% 19.023 5.449 4.214 FPR de 50% 122.345 126.011 99.617 FPR de 75% 466.103 519.512 594.546 FPR de 100% 2.580.992 2.644.989 2.846.043 FPR de 250% 94.843 29.212 - FPR de 300% 86.040 90.318 145.838 FPR de -100% (655) (651) (2.188) FPR de -300% (6.618) (7.526) - Parcela do RWAopad 28.448 28.448 24.673 Total Montante RWA 398.276 404.152 430.360 Rban 1.330 1.462 1.934 Suficiência ou Insuficiência de Capital Suficiência de Capital Jun/2014 Mar/2014 Jun/2013 Patrimônio de Referência 527.073 511.950 508.402 Patrimônio de Referência Mínimo Requerido 398.276 375.704 405.688 Margem sobre o Patrimônio de Referência 128.797 136.246 102.714

Requerimentos Mínimos Conforme a Resolução 4.193, O requerimento mínimo de PR corresponde à aplicação do fator "F" ao montante RWA, sendo "F" igual a: I - 11% (onze por cento), de 1º de outubro de 2013 a 31 de dezembro de 2015; II - 9,875% (nove inteiros e oitocentos e setenta e cinco milésimos por cento), de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016; III - 9,25% (nove inteiros e vinte e cinco centésimos por cento), de 1º de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2017; IV - 8,625% (oito inteiros e seiscentos e vinte e cinco milésimos por cento), de 1º de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2018; e V - 8% (oito por cento), a partir de 1º de janeiro de 2019. O requerimento mínimo de Nível I corresponde à aplicação dos seguintes fatores ao montante RWA: I - 5,5% (cinco inteiros e cinco décimos por cento), de 1º de outubro de 2013 a 31 de dezembro de 2014; e II - 6% (seis por cento), a partir de 1º de janeiro de 2015. O requerimento mínimo de Capital Principal corresponde à aplicação do fator 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) ao montante RWA, a partir de 1º de outubro de 2013. Índices de Basiléia Índices de Basiléia Jun/2014 Mar/2014 Jun/2013 Índice de Basiléia (IB) 14,56% 13,93% 12,99% Índice de Nível I (IN1) 14,56% 13,93% 12,99% Índice de Capital Principal (ICP) 14,56% 13,93% 12,99% Instrumentos mitigadores do risco de crédito Tendo como foco de atuação o financiamento às redes de concessionárias Fiat, Iveco e Chrysler, além de disponibilizar linhas de crédito ao varejo, destinadas à aquisição de produtos fabricados pela Iveco e Chrysler, o Banco Fidis, com o propósito de reduzir sua exposição ao risco de crédito, utiliza os veículos financiados como garantia.

Nas linhas de financiamento às redes de concessionárias, o Banco recebe em garantia depósitos a prazo e fianças bancárias, bem como imóveis residenciais, comerciais e rurais. Nas operações de financiamento ao varejo a formalização da utilização dos veículos como garantia se dá por meio de alienação fiduciária dos mesmos ao Banco Fidis, com o registro de gravame nos certificados de propriedade dos veículos. Durante o processo de análise e concessão de crédito podem ainda ser requeridas garantias adicionais aos clientes, como fianças bancárias e apresentação de avalistas, entre outras. Valor total mitigado Tipo de Mitigador FPR Jun/2014 Mar/2014 Jun/2013 Depósitos a Prazo mantidos na instituição 0% 1.746.158 1.742.172 1.719.321 Fianças 50% 240.560 246.082 194.541 Total Exposição Mitigada 1.986.718 1.988.254 1.913.862 Metodologia para estabelecimento de limites às exposições sujeitas ao risco de crédito de contraparte Para as operações ativas de Tesouraria, o Banco Fidis utiliza metodologia que considera os seguintes parâmetros para estabelecimento de limites às exposições sujeitas ao risco de contraparte: (i) Patrimônio Líquido da contraparte; (ii) Rating de crédito da contraparte; (iii) Limite de diversificação entre as diversas contrapartes. Informações relativas ao risco de crédito de contraparte em Jun/2014 Mar/2014 Jun/2013 I - valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte 5.922.092 5.971.540 6.017.433 II - valor das garantias Garantias mantidas ou custodiadas na própria instituição 1.986.718 1.988.254 1.913.862 III - exposição global líquida a risco de crédito de contraparte 3.935.374 3.983.286 4.103.571 Contratos com a Câmara que: Jun/2014 Mar/2014 Jun/2013 Não atue como contraparte central - sem garantia 726.342 802.598 538.398

Operações de Tesouraria Contratos nos quais não há atuação de câmaras de compensação como contraparte central Instrumento: Swap em Jun/2014 Mar/2014 Jun/2013 Valor Nocional 346.150 352.600 399.400 Valor MtM (2.779) (4.720) (6.070) Instrumento: Operação Compromissada em Mar/2014 Mar/2014 Jun/2013 Valor Nocional 380.192 449.998 138.998 Valor MtM 380.192 449.998 138.998