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Multiner Resultados do 1 Trimestre de 2016 Rio de Janeiro, 19 de maio de 2016 Multiner S.A. Multiner ou Companhia anuncia os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2016 ( 1T16 ). As informações financeiras e operacionais descritas a seguir, exceto onde indicado o contrário, são apresentadas em bases consolidadas e em milhares de Reais (R$) de acordo com os padrões internacionais de demonstrações contábeis (IFRS), e incluem as subsidiárias diretas da Companhia e suas respectivas subsidiárias e filiais. 1T16 DESTAQUES DO 1T16: Total de geração de 193.203,80 MWh, sendo UEE Parque Alegria (Alegria I e II) responsável por 64.129,81 MWh e a UTE Cristiano Rocha (RAESA) por 129.034 MWh. Relações com Investidores Roseane Santos Diretora de RI Tainah Ungierowicz Especialista de RI Felipe Morgado Estagiário de RI Rosane A. G. Oliveira Gerente de Contabilidade ri@multiner.com.br Tel.: (21) 2272-5548 Visite nosso site www.multiner.com.br Assessoria de Imprensa Insight Comunicação Contato: Vânia Santos Tel: (21) 2509-5399 1

MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA No trimestre encerrado em março, o consumo nacional de energia elétrica atendido pela rede atingiu 115.871 GWh registrando uma retração de 4,2% em relação a igual período de 2015. Os números ainda refletem consequências do cenário econômico adverso de queda na renda, aumento do desemprego, maior valor da tarifa de eletricidade e de reajustes nas condições de crédito, que continuam impactando negativamente o mercado. O consumo residencial, no 1 trimestre de 2016, apresentou decréscimo de 2,5%, em relação ao mesmo período de 2015, completando quatro trimestres seguidos de retração no consumo. Apesar do cenário de queda no trimestre, o mês de março de 2016 apresentou um aumento de 1,7% ante o mesmo mês de 2015. Este resultado, que interrompeu uma sequência de quedas no consumo da classe desde maio, é atribuído às temperaturas mais elevadas em relação ao ano anterior. Neste trimestre, o consumo de eletricidade no setor comercial ficou 3,1% menor que o do igual período de 2015, e agora conta três trimestres consecutivos de queda. Março registrou uma retração de 1,1% no mês, ante igual período de 2015, mantendo-se assim a trajetória de queda iniciada em setembro passado. O setor continua sem perspectiva, no curto prazo de melhora nesse cenário. Tomado como um indicador para a evolução do consumo da classe, o crescimento da área bruta de shopping centers cresceu apenas 3,3% até março, enquanto em mesmo período de 2015 crescia 6,0%. O consumo industrial de eletricidade caiu 7,5%, no primeiro trimestre de 2016, em relação ao mesmo período do ano passado. As principais indústrias do país, nos setores de Metalurgia e Extração de Minerais Metálicos, registraram as maiores quedas no trimestre. Em março de 2016 o consumo de energia elétrica da indústria apresentou uma retração de 6,2% frente ao mesmo mês de 2015. O nível de utilização da capacidade instalada ainda está baixo; o setor de máquinas e equipamentos, por exemplo, enfrenta ociosidade de cerca de 45%. Fonte: Empresa de Pesquisa Energética (EPE) Parque Gerador DESEMPENHO OPERACIONAL A Multiner S.A possui um parque gerador composto por 02 grupos de usinas operacionais: Parque Eólico Alegria e Usina Termelétrica Cristiano Rocha - RAESA. Empreendimento Localização Fonte Capacidade Instalada (MW) Início Operação Comercial Término da Concessão UTE Cristiano Rocha Manaus/AM Óleo Combustível + 85 16/11/2006 20/05/2025 Gás Natural Total Fonte Termelétrica 85 UEE Alegria I 51,15 30/12/2010 30/12/2030 Guamaré/RN Eólica UEE Alegria II 100,65 30/12/2011 30/12/2031 Total Fonte Eólica 151,8 Total 236,8 2

Produção/ Geração No primeiro trimestre de 2016, a geração de energia elétrica nas usinas operadas pela Multiner foi de 265,95 MW médios. Do total gerado, a UEE Parque Alegria (Alegria I e II) foi responsável pela geração de 89,24 MW médios e a UTE Cristiano Rocha (RAESA) por 176,71 MW médios. 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Parque Eólico Alegria Geração - 1 ano Energia Contratada (MW médios) ¹Energia Gerada (MW médios) ¹Energia gerada líquida para faturamento 80 60 40 20 0 Parque Eólico Alegria Geração Histórica Energia Contratada (MW médios) ¹Energia Gerada (MW médios) É importante salientar que se observa, no Rio Grande do Norte, um período de chuvas característico da região, entre os meses de dezembro e abril, e, desta forma, a intensidade dos ventos é consideravelmente reduzida. Como consequência, observa-se uma redução na produção de energia eólica. 3

UTE Cristiano Rocha - RAESA Disponibilidade - 1 ano 75 60 45 30 15 0 Disponibilidade Contratada (MW médios) Disponibilidade Verificada (MW médios) ¹Energia gerada líquida para faturamento 75 UTE Cristiano Rocha - RAESA Geração Histórica 60 45 Disponibilidade Contratada (MW médios) Disponibilidade Verificada (MW médios) 4

DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO Na tabela a seguir estão apresentados os resultados consolidados da Companhia, que incluem os resultados de suas subsidiárias diretas e suas respectivas subsidiárias e filiais. (em milhares de R$) DEMOSTRAÇÃO DE RESULTADOS 1T16 1T15 1T16/1T15 Receita Líquida de vendas 10.679 12.199-12,5% Custo de Produção (7.551) (4.159) 81,6% Lucro Bruto 3.128 8.040-61,1% Despesas Operacionais (6.132) (7.608) -19,4% Despesas Gerais e Administrativas (7.847) (6.792) 15,5% Outras Receitas/Despesas Operacionais 1.715 (816) -310,2% Resultado antes das receitas (despesas) financeiras líquidas e impostos (3.004) 432-795,4% Financeiras Líquidas (23.980) (4.843) 395,1% Receitas Financeiras 20.545 24.103-14,8% Despesas Financeiras (44.525) (28.946) 53,8% Resultado de Equivalencia Patrimônial (15.668) (10.302) 52,1% Lucro antes dos impostos (42.652) (14.713) 189,9% Imposto de Renda e CSLL Correntes (1.475) - - Imposto de Renda e CSLL Diferidos 1.284 1.120 - Lucro/ Prejuízo do exercício (42.843) (13.593) 215,2% Receita Líquida de Venda (em milhares de R$) No 1T16, a receita líquida de vendas apresentou uma queda de 12,5%, quando comparada ao primeiro trimestre do ano anterior, passando de R$ 12,2 milhões, em 2015, para R$ 10,7 milhões, em 2016. No período, foi observado um aumento de 1,9% na receita fixa (potência garantida) e de 3,7% na receita variável (O&M). A redução na receita líquida de vendas observada no primeiro trimestre ocorreu por conta de uma indisponibilidade observada na planta da RAESA, no mês de fevereiro, que gerou uma penalidade no valor de R$ 2,9 milhões. 13.000 12.000 11.000 10.000 Receita líquida de vendas - 1 T16 (em R$ milhares) R$ 12.199 12,5% R$ 10.679 9.000 1T15 1T16 Receita Líquida de vendas 5

Custo da Produção de Energia O custo da produção de energia apresentou um acréscimo de 81,6%, passando de R$ 4,2 milhões, no 1T15, para R$ 7,5 milhões, no 1T16. Por conta de manutenções programadas realizadas ao longo do primeiro trimestre, o acréscimo no custo da produção foi resultado de uma elevação de 62% no custo de Operação e Manutenção e de 78% em Óleo Lubrificante. Lucro Bruto (em milhares de R$) O lucro bruto apresentou uma queda de 61,1%, quando comparado ao primeiro trimestre do ano anterior. A margem bruta, de 29% no 1T16, teve um decréscimo de 56%, quando comparada ao mesmo período do ano anterior. 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 66% R$8.040 1T15 29% R$3.128 1T16 Lucro Bruto Margem Bruta (%) Despesas Gerais e Administrativas (em milhares de R$) No 1T16, as despesas gerais e administrativas apresentaram um acréscimo de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior. 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 56% R$6.792 1T15 73% R$7.847 1T16 Despesas Gerais e Administrativas 6

Resultado Financeiro O resultado financeiro líquido dos três primeiros meses de 2016, comparado com o mesmo período de 2015, está demonstrado no quadro a seguir: R$ Milhares 1T16 1T15 Var. % Variação monetária negativa (19.483) (9.247) 111% Despesa com juros (22.597) (11.626) 94% Despesa com multas (205) (49) 318% Variação cambial negativa (846) (6.512) -87% Despesa com mútuos - - - Despesa com IOF & IOC (1.228) (1.379) -11% Outras despesas financeiras (166) (133) 25% Despesas Financeiras (44.525) (28.946) 54% R$ Milhares 1T16 1T15 Var. % Receita com aplicação financeira 27 4.587-99% Variação monetária positiva 1.563 1.301 20% Receita com mútuos 10.866 9.006 21% Variação cambial positiva 1.831 3.260-44% Atualização monetária s/créditos tributários 1.176 760 55% Juros s/arrendamento financeiro 5.076 5.178-2% Outras receitas financeiras 6 11-45% Receitas Financeiras 20.545 24.103-15% Resultado Financeiro Líquido (23.980) (4.843) 395% Resultado de Equivalência Patrimonial Apesar de possuir mais do que a metade do poder de voto na New Energy Options Geração de Energia S.A. NEO e na Companhia Energética Uruguai CEU, a Multiner S.A não tem o poder de governar de forma independente as políticas financeiras e operacionais das investidas, em razão de acordo firmado com os demais investidores. Consequentemente, a Companhia passou a aplicar o CPC 18, CPC 36 e ICPC 09 Nova redação que estabelece a contabilização de investimentos em controladas e coligadas, e define os requisitos para aplicação do método da equivalência patrimonial quando da contabilização de investimentos em coligadas, em controladas e em empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures). O Resultado de Equivalência Patrimonial no 1 trimestre de 2016: New Energy Options Geração de Energia S.A NEO (R$ 15,7 milhões) e Cia Energética Uruguai CEU (R$ 0,0). 7

Lucro/ Prejuízo Líquido (em milhares de R$) No 1T16, a Companhia aferiu resultado negativo de R$ 42,8 milhões, apresentando uma queda de 215,2%, em relação a igual período do ano anterior. - (5.000) (10.000) (15.000) (20.000) (25.000) (30.000) (35.000) (40.000) (45.000) R$ 13.593 1T15 R$ 42.843 1T16 Lucro/ Prejuízo do exercício ENDIVIDAMENTO De acordo com a tabela a seguir, a Multiner S.A aumentou, em 11% sua Dívida Líquida, quando comparamos com o primeiro trimestre de 2015. Endividamento Unidade 1T16 1T15 Dívida Bruta em R$ R$ milhões 461.315 414.528 Custo da Dívida (Moeda Nacional) %a.a 9,31% 9,52% Parcela de Curto Prazo % 41,33% 38,87% Caixa e Equivalente de caixa em R$ R$ milhões 1.909 25 Dívida Líquida R$ milhões 459.406 414.503 Endividamento Bruto por Instrumento 1,3% 0 Endividamento Bruto por Indexador Endividamento Bruto por Moeda 0,0% 100% 100% 98,7% CCB Debêntures IGPM Outros Moeda Nacional Obs: Os dados acima não incluem o passivo das empresas que são registradas no consolidado pelo método de equivalência patrimonial: New Energy Options Geração de Energia S.A. NEO e Cia Energética Uruguai CEU. 8

EBITDA (em R$ milhares) 1T15 1T16 Receita líquida de vendas + Leasing 20.061 18.876 Composição do EBITDA 1T15 1T16 Resultado líquido do Período (13.592) (42.840) (+/-) Resultado Financeiro Líquido 4.843 23.980 (+/-) IR/CSLL (1.120) 191 (+) Depreciação/Amortização 3.105 3.077 (+) Leasing* 7.862 8.197 Equivalência Patrimonial 10.302 15.668 EBITDA 11.400 8.273 Margem EBITDA 56,8% 43,8% *Conforme CPC 06 O EBITDA não é uma medida de desempenho financeiro segundo as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, IFRS, ou US GAAP, tampouco deve ser considerado isoladamente, ou como uma alternativa ao lucro líquido, como medida de desempenho operacional, ou alternativa aos fluxos de caixa operacionais como medida de liquidez. De acordo com a Instrução CVM nº 527, de 4 de outubro de 2012, o cálculo do EBITDA não pode excluir quaisquer itens não recorrentes, não operacionais ou de operações descontinuadas e é obtido pelo resultado líquido do período, acrescido dos tributos sobre o lucro, das despesas financeiras líquidas das receitas financeiras e das depreciações, amortizações e exaustões. 9

SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE Durante o primeiro trimestre de 2016, foi criado o Comitê de SSMA que irá supervisionar a execução e implementação do cronograma de SSMA de 2016. Dentre as atividades, foram avaliados documentos, equipamentos e treinamentos pendentes na planta de RAESA, resultando nos pontos abaixo, que serão trabalhados ao longo do ano. Prontuário de NR 10; Treinamentos regulamentares NR 20, NR 11, NR 05, NR 33; Implementação da CIPA; Aquisição de dispositivos de Inter travamentos para os sistema e equipamentos ; Aquisição de equipamentos para conclusão de linha de vida nas baias de recebimento de combustíveis; e Atualização do mapa de risco. 10

BALANÇO PATRIMONIAL Em milhares de R$ Consolidado Consolidado Ativo 31/03/2016 31/12/2015 Passivo 31/03/2016 31/12/2015 Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa 1.909 35 Empréstimos e Financiamentos 190.648 168.609 Aplicações financeiras vinculadas 1 672 Emprést. e Financ. - Conversão obrigatória 78.100 74.041 Contas a receber 150.462 145.964 Fornecedores 167.944 168.182 Adiantamentos a fornecedores 1.721 1.322 Salários e encargos sociais 740 710 Pagamentos antecipados 489 572 Obrigações fiscais 17.559 13.125 Impostos a recuperar 5.744 10.939 Débitos com partes relacionadas 10 10 Arrendamento financeiro a receber 14.916 14.586 Outros 1.003 970 Bens disponíveis para a venda 147 147 Outros créditos 597 488 456.004 425.647 175.986 174.725 Não circulante Não circulante Empréstimos e Financiamentos 270.667 261.320 Adiantamentos a fornecedores 761 761 Obrigações fiscais 5.038 7.165 Adiantamento para futuro aumento de capital 7.026 7.026 Provisão para passivo a descoberto 63.229 47.561 Creditos com partes relacionadas 465.478 459.651 Fornecedores 3.374 3.374 Impostos diferidos 18.202 17.960 Impostos diferidos 37.868 38.910 Impostos e Contribuições a Recuperar 50.271 43.759 Provisão para contingências 43.069 45.034 Arrendamento financeiro a receber 183.240 186.392 Contas a Pagar 4 4 Depósitos vinculados 256 286 Débitos com partes relacionadas - - Outros 4.845 4.656 725.234 715.835 428.094 408.024 Investimentos - - Patrimônio líquido Propriedades para investimento 5.298 5.298 Capital social 1.321.629 855.828 Imobilizado 27.971 27.978 Reservas de capital 78.115 543.916 Intangível 203.391 206.460 Prejuízos acumulados (1.145.953) (1.103.113) 961.894 955.571 Patrimônio líquido atribuível aos controladores 253.791 296.631 Participação de não controladores (9) (6) 253.782 296.625 Total do Ativo 1.137.880 1.130.296 Total do Passivo e Patrimonio Líquido 1.137.880 1.130.296 11

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Em milhares de R$ Consolidado 01/01/2016 01/01/2015 à à 31/03/2016 31/03/2015 Receita líquida de vendas 10.679 12.199 Custo das Vendas (7.551) (4.159) Lucro Bruto 3.128 8.040 Despesas Gerais e Administrativas (7.847) (6.792) Outras Receitas/Despesas Operacionais 1.715 (816) Resultado antes das receitas (despesas) financeiras líquidas e imposto (3.004) 432 Receitas Financeiras 20.545 24.103 Despesas Financeiras (44.525) (28.946) Financeiras líquidas (23.980) (4.843) Resultado de Equivalencia Patrimônial (15.668) (10.302) Resultado antes dos impostos (42.652) (14.713) Imposto de Renda e CSLL Correntes (1.475) - Imposto de Renda e CSLL Diferidos 1.284 1.120 Prejuízo do exercício (42.843) (13.593) Prejuízo atribuível aos : Acionistas controladores (42.840) (13.592) Acionistas não controladores (3) (1) Prejuízo do exercício (42.843) (13.593) Ações em circulação no final do exercício (em milhares) 20.280 7.601 Prejuízo por ação do capital integralizado no final do exercício - R$ (2) (2) 12