Prevalência de distúrbios respiratórios em vitelos e potencias fatores de risco

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Transcrição:

Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Prevalência de distúrbios respiratórios em vitelos e potencias fatores de risco Apresentadora: Andressa Stein Maffi Orientação: Luis Gustavo Crochemore da Silva Fator de Impacto: 2,56

INTRODUÇÃO Saúde e bem estar do animal R$18,00 Resultados econômicos Retardo no desenvolvimento Custo com tratamento Morte Alta Mortalidade Prevalência Alta 12,7 % Morbidade Incidência: 8,7-15% Incidência 4 Irmãos 36 animais 8 doentes 15 julho-15 de agosto Incidência: 22,2%

INTRODUÇÃO Período neonatal 1 dia Adaptações 30 dias Extra- uterinas Defesa celular Macrófagos alveolares Mecanismo de defesa das vias aéreas Barreira física Filtração aerodinâmica; Aparelho mucociliar; Reflexos de tosse e espirro. Não efetiva Componentes secretórios Muco Substâncias solúveis; Invasão de microrganismos Broncopneumonia

INTRODUÇÃO Broncopneumonia Invasão de microorganismos Bactérias, vírus, micoplasmas Lesão de tecidos adjacentes e vasos e capilares sanguíneos Quebra dos mecanismos de defesa Processo Inflamatório Células de defesa Liberação de enzimas

INTRODUÇÃO Fatores de risco Extrínsecos Amônia no ar Habitação Relacionada ao tipo de exploração e ao ambiente Superlotação Poeira Intrínsecos Temperatura do ar Alta umidade Imunidade Inata Adaptativa

Objetivo Investigar os principais fatores de risco para a ocorrência de problemas respiratórios em vitelos.

Materiais e Métodos

Materiais e Métodos 174 Fazendas 100 Holanda 50 França Primavera 24 Itália Outono Verão Inverno 3 visitas Médico Veterinário Avaliação de 200-300 bezerros 3 semanas após chegada 13 semana período de engorda 2 semanas antes do abate

Materiais e Métodos Avaliações realizadas pelo veterinário em cada visita Dispnéia FR Dificuldade para respirar Tosse Visível Expulsão ruidosa de ar Secreção nasal Fluxo visivel Transparente /amarelo Verde,espessura consistente Dados: Habitação; Alimentação; Gerenciamento. Avaliação pós- mortem 100 pares de pulmão de 100 animais de cada lote.

Materiais e Métodos Fatores de risco: Instalação Espaço disponível, m²/ bezerro Ventilação Tipo de piso Renovação das casinhas Idade, anos Sistema de Habitação Tamanho da fazenda Fezes Presença de uma enfermaria especifica

Materiais e Métodos Fatores de risco: Características do lote Qualidade do lote de chegada Duração do período de engorda Estação da chegada Peso na chegada Porcentagem de fêmeas Origem do bezerro Raça predominante

Materiais e Métodos Fatores de risco: Gestão/ Experiência Triagem/ Reagrupamento Experiência do Produtor Frequência de visitas por técnico Frequência de visitas do produtor Tratamento e profilaxia do lote Uso do sistema de criação em funcionamento Uso de aquecimento Limpeza: todos dentro-todos fora Utilização de casas individuais Tempo nas casas

Materiais e Métodos Fatores de risco: Sistema alimentação Sistema de aleitamento Abastecimento de água Tipo predominante de alimentos sólidos Quantidade do substituto do leite em pó, Kg/ bezerro Tipo de bebedouro

In Vivo 16 Dispnéia 12 Secreção Nasal Tosse Bezerros% 8 4 0 3 semanas de engorda 13 semanas de engorda 2 semanas antes do abate Prevalência de desordens respiratórias, com a porcentagem de bezerros observados (média ±DP) em 174 fazendas de vitelos em três etapas do período de engorda.

Discussão Prevalência de tosse e respiração dificultada nas primeiras 3 semanas. Animais de diferentes locais Respiração dificultada na 3 semana e 2 semanas pré-abate Fácil observação

Pós- Mortem Prevalência de lesões pulmonares registradas pós- mortem Leves/ moderados Graves Pleurite 13,9% 7,7% 21,4%? Sinais In Vivo Sinais pós- mortem Pobres preditoresda prevalência de doenças respiratórias Patógenos Silenciosos

Fator de risco e prevalência (%) para ocorrência de respiração dificultada em vitelos com menos de 3 semanas de engorda. Fator de risco e nível Peso na chegada, Kg Prevalência (%) Discussão 43 7.6a Maior número 44 47 6.1a 48 51 6.6a >51 2.6b N médio de bezerros /casa 6 2.8b 7 9 3.8ab 10 15 6.8ab >15 9.5a de bezerros/ casa Disseminação de patógenos Não é um fator de risco nos animais mais velhos Menor controle dos animais

Fator de risco e prevalência (%) para ocorrência de respiração dificultada em vitelos com menos de 3 semanas de engorda. Fator de risco Prevalência(%) Discussão Tipo de piso Madeira 6.8ab Palha Concreto 3.3b Borracha ou palha 7.1a Inalação de pó Temporada da chegada Primavera 5.0b Verão 5.5b Outono 8.6a Inverno 3.8b Outono Baixa imunidade Estresse térmico fim da gestação

Fator de risco e prevalência (%) para ocorrência de corrimento nasalem vitelos com 3 semanas de engorda. Fator de risco e nível Prevalência (%) Discussão Uso de casa individual Não 10.3 Sim 5.6 Casa Individual Tamanho fazenda/ n total de vitelos 300 10.9a 301 600 8.7ab 601 1,200 7.2b >1,200 5.2b Espaço m²/ bezerro 1.8 5.8 >1.8 10.2 Menor contato entre os animais Menor contato com patógenos

Fator de risco e prevalência (%) para ocorrência de corrimento nasal de vitela em 13 semanas de engorda Fator de risco e nível Prevalência (%) Discussão Tempo em casinhas individuais/ semanas 0 1.8b Isolamento 1 4 4.2b 5 6 6.8a >6 7.7a Tipo de alimento sólido Silagem de milho 4.8ab Granulados ou mistura 3.4b Cevada ou milho 6.7a Milho laminado 5.7a Estresse Imunossupressão

Fator de risco e prevalência (%) para ocorrência de corrimento nasal de vitela em 13 semanas de engorda Fator de risco e nível Prevalência(%) Anos de uso do sistema de criação 2 7.7a 3 10 5.0b >10 2.7c Sistema de oferta de leite Balde 6.6a Cocho 3.0b Distribuição automática 5.9ab Temporada de chegada Primavera 3.2b verão 6.2ab Outono 7.6a Inverno 3.6b Discussão Rápida Outono identificação dos problemas Proprietários experientes Baixa imunidade Tratamento precoce dos animais Estresse térmico fim da gestação

Fator de risco e prevalência (%) para ocorrência de corrimento nasal de vitelo em 2 semanas antes do abate Fator de risco e nível Prevalência (%) Discussão Qualidade do lote de chegada Bom 7.7a Média 4.8b Baixa 8.2a Tamanho fazenda/ n total de vitelos 300 7.4a 301 600 4.1b 601 1,200 7.4a >1,200 8.6a Peso na chegada Cuidados posteriormente

Fator de risco e prevalência (%) para ocorrência de corrimento nasal de vitelo em 2 semanas antes do abate Fator de risco e nível Tempo de engorda/ semanas <24 14.5 24 4.1 Ventilação Natural 3.1b Prevalência (%) Mecânica 10.1a Ambos 7.5a Abertura (cume) Sim 4.5b Não 8.5a Ambos 7.7ab Discussão

Fator de risco e prevalência (%) para ocorrência de tosseem vitelas menos 3 semanas de engorda. Discussão Fator de risco e nível Prevalência (%) Tipo de sistema de entrega de leite Balde 3.1b Cocho 9.1a Cocho Velocidade de ingestão Ambos Casa Individual 4.8ab Inalação acidental de leite Não 8.9 Sim 2.5 Pulmão

Fator de risco e prevalência (%) para ocorrência de tosseem vitelas menos 13 semanas de engorda. Fator de risco e nível Prevalência (%) Tipo de sistema de entrega de leitebalde Balde 5.0a Cocho 3.1b Ambos 5.6a Raça predominante Leiteiro 5.0a Dupla aptidão 3.1b Mestiços 5.6a % de fêmeas 0 5.1a 1-5 3.6b > 5 5.1a Discussão Baldes Higienização

Fator de risco e prevalência (%) para ocorrência de tosseem vitelos nas 2 semanas antes do abate. Fator de risco e nível Estação do ano Primavera Prevalência (%) 3.6ab Verão 4.2a Outono 2.7b Inverno 2.4b Tempo na casinha/semanas 0 5.1a 1 4 2.0c 5 6 3.3b >6 2.4bc Discussão Isolamento Estresse Imunossupressão

Fator de risco e prevalência (%) multivariada para ocorrência de tosseem vitelos nas 2 semanas antes do abate. Fator de risco e nível Prevalência (%) Frequência de visitas do veterinário/ período de engorda <3 3.9 3 2.5 Tipo de bebedor Balde 4.6a Cocho 1.8b Tubulação 3.4a Tigela 3.9a Discussão visitas do veterinário Detecção da enfermidade Baldes tubos e tigelas Inicio do tratamento Higienização

Fator de risco e prevalência (%) para ocorrência de sinais leves ou moderados de pneumonia. Fator de risco e nível Prevalência (%) Anos de uso do sistemade criação 2 13.2ab Discussão 3 10 13.2a Piso 4 >10 10.1b IdadedoChão, Ano 4 14.5a 5 8 10.6b >8 11.3b Ventilação Natural 9.7b Mecânica 11.5b Ambos 15.2a Constituintes químicos nocivos Uretano Verniz

Fator de risco e prevalência (%) para ocorrência de sinais severos de pneumonia. Fator de risco e nível Prevalência (%) Discussão Estação do ano Primavera 7.7ab Água a vontade Verão 10.5a Outono 6.9b Inverno 3.5c Molha o chão Água Ad libitum 9.7a Limitada 5.8b Umidade / Frio Sem água 6.0b

Fator de risco e prevalência (%) para ocorrência de pleurite. Fator de risco e nível Prevalência (%) Duração da engorda, semanas <24 9.3 24 27.6 Água Ad libitum 24.7a Limitado 16.4b Sem água 16.1b

Conclusão Existem diferentes fatores de risco referentes a características do lote, gestão, habitação e alimentação, e estes variam no decorrer do ciclo. É necessário mais de uma visita a propriedade para verificação dos fatores de risco. Não existe uma única solução para todos os distúrbios respiratórios. Monitoração constante dos animais pelo proprietário e visitas estratégicas do Médico Veterinário parece ser a melhor estratégia para prevenção de doenças respiratórias.

Obrigada Pela Atenção!