JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS BOLETIM Nº 97 JURISPRUDÊNCIA CÍVEL



Documentos relacionados
Nº COMARCA DE NOVO HAMBURGO BRUNA MACHADO DE OLIVEIRA

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator

Extinção dos contratos de. Camila Aguiar

SÚMULAS. Nas ações da lei de falências o prazo para a interposição de recurso conta-se da intimação da parte.

ESTADO DO PARANÁ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO CENTRAL 25ª VARA CÍVEL

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

SUMÁRIO CAPÍTULO I FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO CAPÍTULO II - DO PROCESSO CIVIL... 39

Sentença. 1. Relatório. Relatório dispensado (artigo 38 da Lei 9.099/95). 2. Fundamentação

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

SEGUNDA PROVA ESCRITA DISCURSIVA SENTENÇA CÍVEL

Caderno de apoio Master MASTER /// JURIS

RESOLUÇÃO AGE Nº 279, DE 6 DE OUTUBRO DE (Texto Consolidado)

Honorários Periciais Judiciais

EMENTA: AÇÃO DE COBRANÇA - SEGURO DE VIDA EM GRUPO CLAÚSULA CONTRATUAL INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA LIMITAÇÃO DOS RISCOS COBERTOS PELO SEGURO.

SENTENÇA. Maxcasa Xii Empreendimentos Imobiliários Ltda

4. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

ACÓRDÃO. Rio de Janeiro, 05 de outubro de Desembargador ROBERTO FELINTO Relator

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

SENTENÇA. Processo nº: Classe Assunto: Procedimento Ordinário - Rescisão do contrato e devolução do dinheiro

Processo n AÇÃO REPARATÓRIA DE DANO DECORRENTE DE ATO ILÍCITO. Réus: MARCOS ROBERTO PINCELA MATEUS e SADIA S/A

SENTENÇA. Processo Digital nº: Classe - Assunto Procedimento Ordinário - Rescisão do contrato e devolução do dinheiro

RELAÇÃO DE CONSUMO DIREITO DO CONSUMIDOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

Relato de Casos: Comissão Técnica Riscos Pessoais

PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 022/2012, RELATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 2963/11, DE RELATORIA DO DR. IVAN NUNES FERREIRA.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. FAGUNDES CUNHA PRESIDENTE RELATOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Fórum João Mendes Júnior - 18º Andar, sala 1806, Centro - CEP , Fone: , São Paulo-SP

SEGURO PRESTAMISTA IPTA - CARTÃO DE CRÉDITO. Condições Especiais

AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE FERNANDÓPOLIS FORO DISTRITAL DE OUROESTE JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

VOLUME I CAPÍTULO I. Administrativo

COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS INTEGRANTES DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo. Voto nº 23951

CONSUMIDOR. CARTÃO DE CRÉDITO. PAGAMENTO. DIVERGÊNCIA CÓDIGO DE BARRAS. QUITAÇÃO DEMONSTRADA POR OUTROS MEIOS DE PROVA.

REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS PARTICIPANTES E ASSISTIDOS DO PLANO BENEFÍCIO PREV-RENDA.

E M E N T A A C Ó R D Ã O

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO

BOLETIM INFORMATIVO Nº 62 A 70 JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS RECURSOS CÍVEIS SUMÁRIO

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL GERDAU PREVIDÊNCIA

CÍVEL Nº COMARCA DE PORTO ALEGRE

SENTENÇA TIPO A AUTOS n AÇÃO ORDINÁRIA AUTORA: EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS RÉ: ANP TRANSPORTE LTDA - ME

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

DIREITO ADMINISTRATIVO

Honorários advocatícios

MENSALIDADES ESCOLARES

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB

:João Batista Barbosa - Juiz Convocado. Apelante :Unibanco AIG Seguros S/A (Adv. Vanessa Cristina de Morais Ribeiro e outros).

Novély Vilanova da Silva Reis. Juiz Federal em Brasília.

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Nesses termos, pede deferimento. Uberaba/MG,

OITAVA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ACÓRDÃO. São Caetano do Sul, em que são apelantes GAFISA S/A (E. OUTROS(AS)) e ABYARA BROKERS INTERMEDIAÇÃO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

R E L A T Ó R I O A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA FEDERAL NILCÉA MARIA BARBOSA MAGGI (RELATORA CONVOCADA): É o relatório.

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

Repercussões do novo CPC para o Direito Contratual

Petições Trabalhistas 3.0

SUMÁRIO DIREITOS DO CONSUMIDOR

Lei nº , de (DOU )

Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Dívida Ativa. Cartilha aos Órgãos de Origem 8/3/2013

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO RONDÔNIA GERÊNCIA DO PROGRAMA LUZ PARA TODOS

TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA - TRUJ

CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO Rafael Carvalho Rezende Oliveira 2ª para 3ª edição

Responsabilidade Civil dos Administradores das Sociedades. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

FRAUDE PRATICADA PELA PARTE NO MOMENTO DA IDENTIFICAÇÃO E REPRESENTAÇÃO NA REALIZAÇÃO DOS ATOS NOTARIAIS

Superior Tribunal de Justiça

22/10/2015

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2011.

PROVA ORAL PONTO II DISCIPLINA: DIREITO CIVIL QUESTÃO 1

Redução Juros sobre Multa Punitiva. Redução Multa Punitiva. Parcela Única 60% 60% 75% 75% - N/A

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL X EXAME DE ORDEM UNIFICADO

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO A PARTICIPANTE DO PLANO DE BENEFICIO CEBPREV.

Portaria PGFN nº 164, de DOU de

Espelho Civil Peça Item Pontuação Fatos fundamentos jurídicos Fundamentos legais

Regulamento da Carteira de Empréstimo - Antecipação do Abono Anual

PDF created with pdffactory trial version

Nova Lista de Verificação Seguro de Auto Versão 01 (julho/2012)

DECISÃO MONOCRÁTICA CONTRATO DE SEGURO DE VIDA E INVALIDEZ PERMANENTE EM GRUPO. PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. SEGURADO COM LESÃO NEUROLÓGICA QUE

PODER JUDICIÁRIO COLÉGIO RECURSAL DA COMARCA DE SANTOS ACÓRDÃO. Recurso nº Registro

(4' IRA DE ALMEIDA Presidente

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

TERCEIRA TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

Legislação e tributação comercial

PADRÃO DE RESPOSTAS DAS PROVAS SUBJETIVAS

Empregado aposentado - Rescisão do contrato de trabalho - Multa do FGTS

2 FASE DIREITO CIVIL ESTUDO DIRIGIDO DE PROCESSO CIVIL 2. Prof. Darlan Barroso - GABARITO

ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca de Itajaí 2ª Vara Cível. Vistos etc.

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO BARROS DIAS

Abrangência: Esse programa abrange:

357 VIGÉSIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL/CONSUMIDOR APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO Nº ANA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA

Transcrição:

1 JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS BOLETIM Nº 97 JURISPRUDÊNCIA CÍVEL AÇÃO COMINATÓRIA RESTRIÇÃO DE CRÉDITO BAIXA...6 AÇÃO DE COBRANÇA DPVAT INDENIZAÇÃO POR MORTE VIGÊNCIA DA LEI Nº 6.194/74 SÚMULA 257 DO STJ... 6 AÇÃO DE COBRANÇA PEDIDO CONTRAPOSTO CRÉDITOS DE NATUREZA DIVERSA IMPOSSIBILIDADE... 7 AÇÃO DE COBRANÇA SEGURO RESIDENCIAL QUANTUM INDENIZATÓRIO ADEQUADO VALOR PRÉ-DETERMINADO NO CONTRATO... 7 AÇÃO DE COBRANÇA DE NATUREZA PESSOAL CHEQUE PRESCRITO DÍVIDA LÍQUIDA PRESCRIÇÃO DO PRAZO INOCORRÊNCIA...7 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO LINHA TELEFÔNICA MÓVEL BLOQUEADA POR VÁRIOS DIAS FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DANO MORAL CONFIGURADO...7 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT... 8 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT) SEGURADORA QUE SE RETIRA DO CONVÊNIO RESPONSABILIDADE... 8 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL RECUSA EM RECEBER CHEQUE DO PRÓPRIO EMITENTE PROVENIENTE DE CONTA BANCÁRIA ABERTA HÁ MENOS DE SEIS MESES ILEGALIDADE... 9 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ATAQUE DE CÃO PROCEDÊNCIA DO PEDIDO...9 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS NÃO COMPROVAÇÃO DE MANUTENÇÃO DO NOME NO SPC E SERASA POR CULPA DO BANCO RECURSO IMPROVIDO...9 AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS PRAZO PRESCRICIONAL...10 AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS PRAZO PRESCRICIONAL...10 AÇÃO DE RESSARCIMENTO DANOS MATERIAIS E MORAIS FURTO DE VEÍCULO ESTACIONAMENTO ESTABELECIMENTO COMERCIAL RELAÇÃO DE CONSUMO COMPROVAÇÃO AUSÊNCIA...10 AÇÃO ORDINÁRIA DANOS MORAIS E MATERIAIS...10 ACIDENTE DE TRÂNSITO AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS...11 ACIDENTE DE TRÃNSITO BATIDA NA TRASEIRA PRESUNÇÃO DE CULPA...11 ACIDENTE DE TRÂNSITO COLISÃO DE VEÍCULOS ORÇAMENTOS... 11 ACIDENTE DE TRÂNSITO CULPA DO REQUERENTE PEDIDO CONTRAPOSTO PROCEDENTE IMPROVIMENTO DO RECURSO...11 ACORDO HOMOLOGADO EM JUÍZO DESCUMPRIMENTO MULTA...11 ACORDO JUDICIAL EXECUÇÃO...11 AGRAVO DE INSTRUMENTO INADMISSIBILIDADE NO RITO DA LEI Nº 9.099/95.. 11 ARRENDAMENTO MERCANTIL CORREÇÃO DAS PARCELAS INPC... 12

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA AUSÊNCIA DE DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA DEFERIMENTO DA GRATUIDADE... 12 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA DECLARAÇÃO DE POBREZA CONTRADIÇÃO PEDIDO REJEITADO... 12 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA INDEFERIMENTO DESNECESSIDADE DO BENEFÍCIO... 12 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA OMISSÃO ENUNCIADO 115 / FONAJE...12 ASTREINTES OBRIGAÇÃO DE FAZER...13 BENFEITORIAS IMÓVEL LOCADO...13 CARTÃO MAGNÉTICO AÇÃO DE ESTELIONATÁRIOS EMPRÉSTIMO CONSIGNADO RESPONSABILIDADE CIVIL DA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA...13 CDC DADOS CADASTRAIS DE CONSUMIDORES AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR... 13 CDC DADOS CADASTRAIS DE CONSUMIDORES AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR... 13 CDC VÍCIO DE QUALIDADE DO PRODUTO RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA...14 CHEQUE PRAZO PARA APRESENTAÇÃO...14 CHEQUE DEBITADO EM VALOR ERRÔNEO EQUÍVOCO DA ENTIDADE BANCÁRIA VALOR ESTORNADO IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANOS MORAIS MERO ABORRECIMENTO...14 CHEQUE PRÉ-DATADO APRESENTAÇÃO ANTECIPADA DANO MORAL NÃO CONFIGURADO... 15 CITAÇÃO PESSOAS JURÍDICA E FÍSICA... 15 COBRANÇA DIFERENÇA IMPAGA SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT...15 COBRANÇA EMPRESÁRIO INDIVIDUAL NOME FANTASIA CONSTANTE DO TÍTULO EXECUTIVO...15 COMPETÊNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA ARTS. 3º E 4º DA LEI Nº 9.099/95...15 CONSÓRCIO BEM IMÓVEL APLICABILIDADE DO CDC CONTRATO DE ADESÃO CONSORCIADO DESISTENTE DEVOLUÇÃO DE PARCELAS PAGAS...16 CONSÓRCIO DESISTÊNCIA DEVOLUÇÃO DAS PARCELAS... 16 CONSORCIO DESISTÊNCIA RESTITUIÇÃO DE PARCELAS... 16 CONSÓRCIO DESISTÊNCIA RESTITUIÇÃO IMEDIATA DAS PARCELAS PAGAS...16 CONSÓRCIO DESISTÊNCIA RESTITUIÇÃO IMEDIATA DAS PARCELAS PAGAS...17 CONSÓRCIO DESISTÊNCIA RESTITUIÇÃO IMEDIATA DAS PARCELAS PAGAS...17 CONSÓRCIO RESCISÃO CONTRATUAL RESTITUIÇÃO IMEDIATA DAS PARCELAS PAGAS...17 CONSÓRCIO RESCISÃO UNILATERAL PELO CONSORCIADO MOMENTO DA DEVOLUÇÃO DO VALOR DAS PARCELAS PAGAS... 17 CONSUMIDOR TELEFONIA DETALHAMENTO DA CONTA...18 CONSUMIDOR TELEFONIA DETALHAMENTO DE CONTA... 18 CONTESTAÇÃO APRESENTAÇÃO FORA DO PRAZO REVELIA...18 CONTRATO DE CONSÓRCIO PARA AQUISIÇÃO DE BENS MÓVEIS RESCISÃO UNILATERAL PELO CONSORCIADO MOMENTO DA DEVOLUÇÃO DO VALOR DAS PARCELAS PAGAS...18 CONTRATO DE LOCAÇÃO POR PRAZO DETERMINADO FIADOR RESPONSABILIDADAE... 19 2

CONTRATO DE SEGURO EM GRUPO INVALIDEZ PERMANENTE DO SEGURADO DATA APOSENTADORIA JUNTO AO INSS VALIDADE INDENIZAÇÃO DEVIDA19 CONTUMÁCIA ERRO DA ADVOGADA DA AUTORA QUANTO À DATA DA AUDIÊNCIA PRELIMINAR RECURSO IMPROVIDO...20 CONTUMÁCIA PROSSEGUIMENTO DE AIJ EM OUTRA DATA IMPOSSIBILIDADE ADVOGADO REGULARMENTE CONSTITUÍDO...20 CONTUMÁCIA SENTENÇA CASSADA REDESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA...20 CO-TITULAR DE CONTA BANCÁRIA PROTESTO INDEVIDO...20 CUSTAS PROCESSUAIS GRATUIDADE JUDICIÁRIA SUSPENSÃO DO PAGAMENTO... 21 DANO MATERIAL COMPROVAÇÃO INDENIZAÇÃO DEVIDA... 21 DANO MORAL MERO ABORRECIMENTO INOCORRÊNCIA... 21 DANOS MORAIS EMPRESA DE TELEFONIA INCLUSÃO INDEVIDA NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO...21 DANOS MORAIS INCLUSÃO DO NOME DE DEVEDOR INADIMPLENTE NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE QUITAÇÃO DA DÍVIDA DEVER DE INDENIZAR NÃO CONFIGURADO... 21 DANOS MORAIS INCLUSÃO DO NOME DO DEVEDOR EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA RESPONSABILIDADE INDENIZATÓRIA CONFIGURADA...22 DANOS MORAIS INDENIZAÇÃO INSCRIÇÃO INDEVIDA NO SPC E NO SERASA..22 DANOS MORAIS MEROS DISSABORES INOCORRÊNCIA...22 DEFENSORIA PÚBLICA DILIGÊNCIA... 22 DESISTÊNCIA DA AÇÃO EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO...23 DESISTÊNCIA DA AÇÃO LITISCONSORTE NÃO CITADO...23 DOCUMENTO PARTICULAR ARGÜIÇÃO DE FALSIDADE ÔNUS PROBATÓRIO...23 DPVAT COMPROVAÇÃO DE FATOS PARA RECEBIMENTO DA INDENIZAÇÃO SUFICIÊNCIA DE PROVAS... 23 DPVAT INDENIZAÇÃO DO SEGURO OBRIGATÓRIO... 24 DPVAT INVALIDEZ PERMANENTE INDENIZAÇÃO DEVIDA...24 DPVAT INVALIDEZ PERMANENTE VALOR INDENIZATÓRIO... 24 EMBARGOS DECLARATÓRIOS DESERÇÃO CONTRADIÇÃO...25 EMBARGOS DECLARATÓRIOS OMISSÃO ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA...25 EMBARGOS DECLARATÓRIOS PRAZO RECURSAL SUSPENSÃO...25 EMISSÃO DE DUPLICATA SEM ACEITE PROTESTO INDEVIDO RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DANO MORAL CARACTERIZADO...25 EMPRESA DE TRANSPORTE DE CARGAS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS FRETE NÃO PAGAMENTO DANO MORAL CARACTERIZADO...26 EMPRÉSTIMO INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DANOS MORAIS INEXISTÊNCIA...26 ENERGIA ELÉTRICA INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO FATURA QUITADA ANTES DO CORTE DANO MORAL CONFIGURADO... 26 ENERGIA ELÉTRICA SUSPENSÃO FORNECIMENTO DANO MORAL... 27 EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA ÓRGÃO VINCULADO À OAB... 27 EXECUÇÃO AUSÊNCIA DO DEMONSTRATIVO ATUALIZADO DO DÉBITO EXTINÇÃO IMPOSSIBILIDADE... 27 3

EXTRAVIO DE BAGAGEM RESPONSABILIDADE DA COMPANHIA AÉREA DANOS MATERIAIS RESSARCIMENTO DANOS MORAIS MERO ABORRECIMENTO INOCORRÊNCIA... 27 FURTO ESTACIONAMENTO DE SUPERMERCADO DEVER DE RESSARCIMENTO... 27 FURTO DE VEÍCULO NO ESTACIONAMENTO DE EMPRESA DANO MATERIAL CONFIGURADO INDENIZAÇÃO DEVIDA... 28 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS COBRANÇA NATUREZA ALIMENTAR CONTRATO CIVIL COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM... 28 IMÓVEL CONTRATO DE COMPRA E VENDA ARREPENDIMENTO UNILATERAL PERDAS E DANOS DECORRENTES OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR... 28 INADIMPLÊNCIA DO DEVEDOR LEGITIMIDADE DO PROTESTO...28 INDENIZAÇÃO ACIDENTE DE TRÂNSITO SEGURO OBRIGATÓRIO EVENTO OCORRIDO ANTES DA RETIRADA DA SEGURADORA DO CONVÊNIO DPVAT... 29 INDENIZAÇÃO DANO MORAL NÃO CONFIGURADO DANO MATERIAL NÃO DEMONSTRADO IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO... 29 INDENIZAÇÃO FURTO DE VEÍCULO EM ESTACIONAMENTO DE SUPERMERCADO DANO MATERIAL PROVA DO PREJUÍZO... 30 INDENIZAÇÃO INSCRIÇÃO EM BANCO DE DADOS DANO MORAL PRESUNÇÃO... 30 INDENIZAÇÃO INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE INADIMPLENTES DANO MORAL CARACTERIZADO...30 INEXISTÊNCIA DE SENTENÇA NOS AUTOS PRETENSÃO RECURSAL INADEQUADA RECURSO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO... 30 INSOLVÊNCIA FRAUDE À EXECUÇÃO INEXISTÊNCIA...30 INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA MOMENTO PROCESSUAL ADEQUADO... 31 INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA SENTENÇA PAGAMENTO CHEQUE CIRCULAÇÃO... 31 JUROS LIVRE PACTUAÇÃO MANUTENÇÃO... 31 JUSTIÇA GRATUITA SENTENÇA OMISSA MATÉRIA NÃO REITERADA EM SEDE RECRUSAL... 32 MANDADO DE SEGURANÇA RECURSO DESERÇÃO ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA... 32 NULIDADE PROCESSUAL INOBSERVÂNCIA DO ART. 9º, 1º E 2º C/C ART. 56 DA LEI Nº 9.099/95...32 PENHORA DE BEM MÓVEL ACORDO JUDICIAL HOMOLOGADO... 32 PENHORA ON LINE CITAÇÕES REGULARES ENUNCIADOS Nºs 05 E 93 DO FONAJE... 33 PESSOA FÍSICA LEGITMIDADE ATIVA PARA RECEBER CHEQUE NA CONDIÇÃO DE EMPRESA COMERCIAL...33 PETIÇÃO INICIAL INDEFERIMENTO DE PLANO PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL...33 PLANO DE SAÚDE CANCELAMENTO INADIMPLÊNCIA NÃO CONFIGURADA DANO MORAL DEVIDO...33 PRESTAÇÕES DE FINANCIAMENTO PAGAMENTO DO DÉBITO INCLUSÃO INDEVIDA DO NOME DO CONSUMIDOR NOS CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO DANO MORAL INDENIZAÇÃO DEVIDA... 34 4

PROVA PERICIAL INCOMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL...34 PROVA PERICIAL MENOR COMPLEXIDADE COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL...34 PROVAS DOCUMENTAL E TESTEMUNHAL DISPENSABILIDADE DE PROVA PERICIAL COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL...34 RAZÕES RECURSAIS JUNTADA DE DOCUMENTO NOVO POSSIBILIDADE... 35 RECURSO AÇÃO DE COBRANÇA FALTA DE PREPARO DESERÇÃO...35 RECURSO FALTA DE PREPARO DESERÇÃO...35 RECURSO CÍVEL AGRESSÕES FÍSICAS INDENIZAÇÃO INSUFICIÊNCIA DE PROVAS PEDIDO IMPROCEDENTE...35 RELAÇÃO DE CONSUMO AUSÊNCIA DE PROVAS INEXISTÊNCIA DE CONDUTA ILÍCITA OPERAÇÕES COM CARTÃO DE CRÉDITO PEQUENO DISSABOR DANO MORAL INEXISTENTE... 36 REPETIÇÃO DE INDÉBITO MODIFICAÇÃO DO PREÇO DE FATURAMENTO OBSERVÂNCIA DO VALOR VIGENTE À ÉPOCA DA REALIZAÇÃO DO FATURAMENTO DO VEÍCULO...36 RESCISÃO CONTRATUAL JUSTA INDENIZAÇÃO... 36 RESCISÃO DE CONTRATO IDÊNTICA CAUSA DE PEDIR CONEXÃO...36 REVELIA DPVAT COBRANÇA DIFERENÇA IMPAGA IMPROVIMENTO DO RECURSO...37 REVELIA PRAZO PARA RECURSO INTIMAÇÃO DESNECESSIDADE... 37 REVISÃO DE CLÁUSULA DE CONTRATO FINANCEIRO...37 SEGURO CLÁUSULA CONTRATUAL INTELIGÊNCIA DO ART. 47 DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR...37 SEGURO CLÁUSULA DE PERFIL COBERTURA NEGADA RECURSO INTEMPESTIVO... 37 SEGURO COBRANÇA FRANQUIA... 37 SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL OBRIGATÓRIO PRETENSÃO DO BENEFICIÁRIO CONTRA O SEGURADOR PRESCRIÇÃO TRIENAL...38 SEGURO DE VIDA CONTRATO CLÁUSULAS RESTRITIVAS... 38 SEGURO DE VIDA INDENIZAÇÃO CORREÇÃO MONETÁRIA TERMO INICIAL.38 SEGURO DPVAT CARÊNCIA DE AÇÃO POR FALTA DE PROVAS E DE REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO... 38 SEGURO DPVAT INVALIDEZ PERMANENTE NECESSIDADE DE PERÍCIA JUDICIAL INCOMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL... 38 SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT) REQUERIMENTO PELA VIA ADMINISTRATIVA FACULDADE DA PARTE INDENIZAÇÃO DEVIDA...39 SEGURO OBRIGATÓRIO DE VEÍCULO DPVAT INVALIDEZ PERMANENTE FIXAÇÃO DO VALOR INDENIZATÓRIO EM SALÁRIO MÍNIMO POSSIBILIDADE...39 SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT HERDEIRA ÚNICA LEGITMIDADE ATIVA ADEQUADA MATÉRIA DE DIREITO INTELIGÊNCIA DO ART. 515, 3º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL...39 SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT ÓBITO DECORRENTE DE ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO INDENIZAÇÃO DEVIDA...40 SERASA INSCRIÇÃO SEM NOTIFICAÇÃO PRÉVIA DANO MORAL CARACTERIZADO...41 5

6 SERVIÇO DE TELEFONIA MÓVEL COBRANÇA ACESSO ÀS INFORMAÇÕES SOBRE TARIFAS DE LIGAÇÕES INTERNACIONAIS...41 SPC INCLUSÃO INDEVIDA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA ABERTURA DE CONTA CORRENTE COM DOCUMENTOS FALSOS RESPONSABILIDADE OBJETIVA DANO MORAL CARACTERIZADO... 42 TELEFONIA DETALHAMENTO DE CONTA INTELIGÊNCIA DO ART. 6º, II, DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR...42 TELEFONIA MÓVEL AUSÊNCIA DE CONTRATO DÍVIDA NÃO RECONHECIDA PELO CONSUMIDOR INSCRIÇÃO NO SPC DANO MORAL CONFIGURADO...42 AÇÃO COMINATÓRIA RESTRIÇÃO DE CRÉDITO BAIXA AÇÃO COMINATÓRIA OBRIGAÇÃO DE DAR BAIXA NAS RESTRIÇÕES AO CRÉDITO DO REQUERENTE DEMANDA JULGADA PROCEDENTE RECURSO INOMINADO A QUE SE DEU PROVIMENTO SENTENÇA REFORMADA BAIXAS AUTORIZADA APENAS APÓS CINCO ANOS DA ÚLTIMA ANOTAÇÃO OU EM PRAZO INFERIOR QUANDO TENHA OCORRIDO A PRESCRIÇÃO QUANTO À AÇÃO DE COBRANÇA DO DÉBITO QUE DEU ORIGEM À RESTRIÇÃO CADASTRAL. (3ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.355.035-3 Rel. Maria Elisa Taglialegna. J. 09/05/2007). Boletim nº 97 AÇÃO DE COBRANÇA DPVAT INDENIZAÇÃO POR MORTE VIGÊNCIA DA LEI Nº 6.194/74 SÚMULA 257 DO STJ AÇÃO DE COBRANÇA DPVAT INDENIZAÇÃO POR MORTE VIGÊNCIA DA LEI Nº 6.194/74 SÚMULA 257 DO STJ DESNECESSIDADE DE PROVA DO PAGAMENTO DO BILHETE DO SEGURO E/OU DO DUT PRESCRIÇÃO AFASTADA VIGÊNCIA DA LEI Nº 6.194/74 IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE RESOLUÇÕES E INSTRUÇÕES DO CNSP FALTA DE BOLETIM DE OCORRÊNCIA EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO IMPOSSIBILIDADE DIANTE DE OUTRAS PROVAS DO ACIDENTE REFORMA DA SENTENÇA CONDENAÇÃO DA RECORRIDA AO PAGAMENTO DA INDENIZAÇÃO. 1). Em se tratando de ação de cobrança de seguro DPVAT, interposta pela vítima, o prazo prescricional é de 20 (vinte) anos, nos termos do art. 177 do Código Civil/1916, sendo que o art. 206, 1º, II e 3º, IX, do Código Civil/2002, só teria aplicação se o fato estivesse ocorrido após a entrada em vigor do novo código. 2). Em se tratando de ação de cobrança de seguro DPVAT, ainda que o acidente tenha ocorrido anteriormente à modificação da Lei nº 6.194/74 pela Lei nº 8.441/92, a falta de comprovante do pagamento do prêmio do seguro obrigatório, bem como do DUT, não é motivo para a recusa do pagamento de indenização. Dessa forma tem entendido o STJ, conforme súmula 257. 3). Na fixação de indenização decorrente de morte por acidente automobilístico, o valor deverá ser no importe de 40 salários mínimos, conforme previsto no artigo 3º, letra a da Lei 6.194/74, não se aplicando nenhuma tabela baseada em instruções ou resoluções de órgãos com funções meramente administrativas, financeiras e fiscalizadoras das operações das sociedades seguradoras, em desacordo com o texto legal específico, que fixa o valor da indenização. (1ª Turma Recursal / Divinópolis Rec. 0223.06.188.938-0 Rel. Ather Aguiar. J. 02/04/2007). Boletim nº 97

7 AÇÃO DE COBRANÇA PEDIDO CONTRAPOSTO CRÉDITOS DE NATUREZA DIVERSA IMPOSSIBILIDADE AÇÃO DE COBRANÇA PEDIDO CONTRAPOSTO CRÉDITOS DE NATUREZA DIVERSA IMPOSSIBILIDADE. 1. É lícito ao réu, na contestação, formular pedido em seu favor, desde que fundado nos mesmos fatos que constituem objeto da controvérsia. 2. Pedido principal que tem por objeto crédito de natureza alimentar, enquanto que o contraposto decorre de uma chamada de capital autorizada em assembléia extraordinária. 3. Ausência de subsunção aos termos do art. 31 da Lei nº 9.099/95. 4. Sentença mantida. (3ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.355.103-9 Rel. Walner Barbosa Milward de Azevedo. J. 09/05/2007). Boletim nº 97 AÇÃO DE COBRANÇA SEGURO RESIDENCIAL QUANTUM INDENIZATÓRIO ADEQUADO VALOR PRÉ-DETERMINADO NO CONTRATO. AÇÃO DE COBRANÇA SEGURO RESIDENCIAL QUANTUM INDENIZATÓRIO ADEQUADO VALOR PRÉ-DETERMINADO NO CONTRATO. Firmado o contrato de seguro residencial, uma vez comprovada a prática de furto qualificado por arrombamento, não pode a seguradora exigir comprovação de que o segurado reside no imóvel para pagar o valor segurado. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.355.046-0 Rel. Edison Magno de Macêdo. J. 27/04/2007). Boletim nº 97 AÇÃO DE COBRANÇA DE NATUREZA PESSOAL CHEQUE PRESCRITO DÍVIDA LÍQUIDA PRESCRIÇÃO DO PRAZO INOCORRÊNCIA AÇÃO DE COBRANÇA DE NATUREZA PESSOAL CHEQUE PRESCRITO DÍVIDA LÍQUIDA INOCORRÊNCIA DE MAIS DA METADE DO PRAZO PRESCRICIONAL PREVISTO NO REVOGADO CÓDIGO CIVIL ARTIGO 2028 DO CC/02 REGRA NOVA QUE DEVE SER APLICADA A PARTIR DE SUA VIGÊNCIA EM 12/01/2003 INOCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO CONDENAÇÃO MANTIDA. 1 Se a ação de cobrança de dívida líquida constante de comento particular é de direito pessoal e não decorreu mais da metade do prazo prescricional previsto no revogado Código Civil/16, de 20 anos, aplica-se a nova regra do atual Código Civil, que entrou em vigor no dia 12.01.2003. 2 Se a questão de cobrança de cheque prescrito, que equivale à cobrança de dívida líquida constante de documento particular (cheque prescrito perante a Lei Cambiária), o prazo prescricional previsto no artigo 206, 5, I, do CC/02, não tendo ocorrido mais da metade do prazo previsto no revogado artigo 177 do CC/16, começa a fluir a partir da entrada em vigor do Novo Código Civil. Prescrição que se operará em 05 anos afastada. Condenação mantida. (1ª Turma Recursal / Divinópolis Rec. 0223.05.178.636-4 Rel. José Maria dos Reis. J. 02/04/2007). Boletim nº 97 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO LINHA TELEFÔNICA MÓVEL BLOQUEADA POR VÁRIOS DIAS FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DANO MORAL CONFIGURADO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO DANO MORAL LINHA TELEFÔNICA MÓVEL BLOQUEADA POR VÁRIOS DIAS FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO FRANQUIA INDEVIDA PELO PERÍODO DE BLOQUEIO DANO MORAL CONFIGURADO REDUÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO.

8 A companhia telefônica deve arcar com a reparação dos danos decorrentes da falha na sua prestação de serviço. Decorre dano moral do bloqueio prolongado de linha telefônica móvel, pois foge à normalidade, interferindo no equilíbrio psicológico do usuário do serviço, causando-lhe aflição e angústia. A indenização tem a dupla função de reparar o dano provocado pela ofensa e desestimular a prática do ato lesivo, todavia, além das circunstâncias em que ocorreu o fato, do grau de culpa do ofensor e da intensidade do sofrimento da vítima, o juiz também deve sopesar as condições econômicas das partes, a fim de não ensejar o enriquecimento sem causa ao ofendido. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.355.116-1 Rel. Yeda Monteiro Athias. J. 26/04/2007). Boletim nº 97 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT PERDA DE MEMBRO EM CARÁTER DEFINITIVO COMPROVAÇÃO ATRAVÉS DE LAUDOS E ATESTADOS MÉDICOS DESNECESSIDADE DE PROVA PERICIAL INDENIZAÇÃO DEVIDA NOS TERMOS DO ARTIGO 3º, B, DA LEI 6.194/74 FIXAÇÃO EM SALÁRIOS MÍNIMOS POSSIBILIDADE OFENSA AO DIREITO DE PROPRIEDADE E AO PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL INOCORRÊNCIA ELEGITIMIDADE PASSIVA SUPERVENIENTE AO FATO AFASTADA CONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 7º DA LEI 6.194/74 RECURSO PROTELATÓRIO LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ CONDENAÇÃO MANTIDA. 1 Em se tratando de seguro obrigatório, restando comprovada através de laudos e atestados médicos a perda definitiva das funções de um dos membros da vítima no acidente de trânsito, já, estando ela aposentada por invalidez pelo INSS, a indenização devida a ser paga pela seguradora é a prevista no artigo 3º, b, da Lei 6194/74. 2 Por outro lado, a questão do valor da indenização vir estipulado em número de salários mínimos, não induz inconstitucionalidade, visto que a referência é apenas para o cálculo do quantum devido. 3 Descabida, ainda, no presente caso, a alegação de ofensa ou violação ao direito de propriedade e ao princípio do devido processo legal, em razão da especificidade da matéria discutida, assim como também é descabida a argüição de ilegitimidade passiva da seguradora que, posteriormente à ocorrência do sinistro, vem se desligar do grupo de seguradoras. 4 Por final, a alegada, inconstitucionalidade do artigo 7º da Lei 6.194/74, no sentido de que não houve pagamento, pelo segurado, de prêmio devido, além de não ter sido assim considerada pelo STF, foge da finalidade do seguro DPVAT, de natureza social, não exigindo qualquer pagamento para garantir o benefício. Desta forma, também, não tem sentido a prescrição alegada porque a referida norma invocada refere-se aos contratantes do seguro. Sentença mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos. 5 E, por final, se a matéria vem sendo reiteradamente decidida pelos tribunais, não havendo divergência, constando, inclusive, de texto expresso na lei, como é o presente caso, a interposição de recurso em face dela, constitui litigância de má-fé nos termos do artigo 17, I e VII, do CPC, ou seja, recurso meramente protelatório. (1ª Turma Recursal / Divinópolis Rec. 0223.06.200.751-1 Rel. José Maria dos Reis. J. 02/04/2007). Boletim nº 97 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT) SEGURADORA QUE SE RETIRA DO CONVÊNIO RESPONSABILIDADE

9 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO SEGURO OBRIGATÓRIO (DPVAT) SEGURADORA QUE SE RETIRA DO CONVÊNIO FATO ANTERIOR LEGITIMIDADE PASSIVA COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL DESNECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PROVA PERICIAL POSSIBILIDADE DE FIXAÇÃO EM SALÁRIOS MÍNIMOS INAPLICABILIDADE DE RESOLUÇÃO DO CNSP QUE FIXA VALOR INDENIZATÓRIO RECURSO IMPROVIDO. 1 A seguradora que se retira do convênio DPVAT posteriormente à ocorrência do sinistro permanece responsável pelo pagamento da indenização. 2 A prova da invalidez permanente pode ser feita através dos documentos juntados com a petição inicial, sendo desnecessária à realização da perícia. 3 No caso do DPVAT (Danos Pessoais por Veículos Automotores de Via Terrestre), o salário mínimo é valorizado como parâmetro para a quantificação do valor-base indenizatório, sendo este o entendimento pacífico dos tribunais pátrios e desta Turma Recursal. 4 Considerando o critério hierárquico de interpretação das normas, deve prevalecer a disposição do texto da lei federal (Lei n. 6.194/74) e não as normas regulamentadoras do CNSP (Conselho Nacional dos Seguros Privados) quanto à fixação do quantum indenizatório. 5 Recurso improvido. (1ª Turma Recursal / Divinópolis Rec. 0223.06.200.861-8 Rel. José Maria dos Reis. J. 02/04/2007). Boletim nº 97 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL RECUSA EM RECEBER CHEQUE DO PRÓPRIO EMITENTE PROVENIENTE DE CONTA BANCÁRIA ABERTA HÁ MENOS DE SEIS MESES ILEGALIDADE AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL RECUSA EM RECEBER CHEQUE DO PRÓPRIO EMITENTE PROVENIENTE DE CONTA BANCÁRIA ABERTA HÁ MENOS DE SEIS MESES ILEGALIDADE LEI ESTADUAL Nº 15.443/05 PROCEDIMENTOS DIFERENCIADOS ADOTADOS A CADA VENDA ATITUDE DISCRIMINATÓRIA DANO MORAL CONFIGURADO COMPENSAÇÃO CORRETAMENTE ARBITRADA SENTENÇA MANTIDA PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (2ª Turma Recursal / Divinópolis Rec. 0223.07.212.318-3 Rel. Andréa Barcelos Ferreira Camargo Faria. J. 9/04/2007). Boletim nº 97 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ATAQUE DE CÃO PROCEDÊNCIA DO PEDIDO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ATAQUE DE CÃO QUANTUM INDENIZATÓRIO ADEQUADO MODIFICAÇÃO DA INCIDÊNCIA DE CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS MORATÓRIOS. O empregador que não toma as devidas cautelas com cães, permitindo a criação de situação em que o animal venha a atacar e ferir empregado seu, tem o dever de indenizá-lo pelos danos morais sofridos. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.355.093-2 Rel. Edison Magno de Macêdo. J. 27/04/2007). Boletim nº 97 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS NÃO COMPROVAÇÃO DE MANUTENÇÃO DO NOME NO SPC E SERASA POR CULPA DO BANCO RECURSO IMPROVIDO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS TÍTULO LEVADO A PROTESTO QUITAÇÃO DO DÉBITO RETIRADA DO CANCELAMENTO COMPETÊNCIA DO

10 DEVEDOR LEI Nº 9.492/97 NÃO COMPROVAÇÃO DE MANUTENÇÃO DO NOME NO SPC E SERASA POR CULPA DO BANCO RECURSO IMPROVIDO SENTENÇA MANTIDA. 1 Na hipótese de o devedor quitar débito que gerou o protesto do título emitido, é de sua competência informar o serviço cartorário, nos termos da Lei nº 9.492/97. 2 Não tendo sido comprovado que o Banco incluiu o nome do devedor nos registros do SPC e do Serasa, não é cabível a condenação ao pagamento de danos morais. 3 Recurso improvido. (1ª Turma Recursal / Betim Rec. 0027.06.105.305-7 Rel. Jorge Paulo dos Santos. J. 08/03/2007). Boletim nº 97 AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS PRAZO PRESCRICIONAL COBRANÇA SEGURO PRESCRIÇÃO A partir da vigência do novo Código Civil, o prazo prescricional das ações de reparação de danos que não houver atingido a metade do tempo previsto no Código Civil de 1916 fluirá por inteiro, nos termos da nova lei (art. 206). (4ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.348.311-8 Rel. Maria Luíza Santana Assunção. J. 12/03/2007). Boletim nº 97 AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS PRAZO PRESCRICIONAL COBRANÇA SEGURO PRESCRIÇÃO A partir da vigência do novo Código Civil, o prazo prescricional das ações de reparação de danos que não houver atingido a metade do tempo previsto no Código Civil de 1916 fluirá por inteiro, nos termos da nova lei (art. 206). (4ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.354.985-0 Rel. Maria Luíza Santana Assunção. J. 11/04/2007). Boletim nº 97 AÇÃO DE RESSARCIMENTO DANOS MATERIAIS E MORAIS FURTO DE VEÍCULO ESTACIONAMENTO ESTABELECIMENTO COMERCIAL RELAÇÃO DE CONSUMO COMPROVAÇÃO AUSÊNCIA AÇÃO DE RESSARCIMENTO DANOS MATERIAIS E MORAIS FURTO DE VEÍCULO ESTACIONAMENTO ESTABELECIMENTO COMERCIAL RELAÇÃO DE CONSUMO COMPROVAÇÃO AUSÊNCIA. 1. Via de regra, A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto do veículo ocorridos em seu estacionamento. (verbete 130, Súmula/STJ). 2. Não restando comprovada a relação de consumo, inexiste a obrigação de indenizar. 3. Compete ao autor a prova do fato constitutivo do seu direito e ao réu cabe a prova quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. 4. Vítima que realiza compras após a constatação do furto, buscando, de forma premeditada, caracterizar a relação de consumo. 5. Sentença mantida. (3ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.355.032-0 Rel. Walner Barbosa Milward de Azevedo. J. 09/05/2007). Boletim nº 97 AÇÃO ORDINÁRIA DANOS MORAIS E MATERIAIS 1 Ação ordinária de danos materiais e morais. Alteração unilateral de projeto de planejamento de cozinha. 2 Argüição de Falta de Preparo do Recurso Inominado. Deserção rejeitada. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec. 0024.07.410.551-1 Rel. Fernando Neto Botelho. J. 19/03/2007). Boletim nº 97

11 ACIDENTE DE TRÂNSITO AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS POR ACIDENTE DE TRÂNSITO DANOS MORAIS FIXADOS CONSIDERANDO AS LESÕES CORPORAIS E A CONDIÇÃO ECONÔMICA DO RÉU NÃO COMPROVADA COAÇÃO POLICIAL PARA ASSUNÇÃO DE RESPONSABILIDADE E CONSTATADA ESTA DA PROVA MANTIDA A DECISÃO POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. (3ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.06.316.632-7 Rel. Alfredo Barbosa Filho. J. 28/03/2007). Boletim nº 97 ACIDENTE DE TRÃNSITO BATIDA NA TRASEIRA PRESUNÇÃO DE CULPA ACIDENTE DE TRÃNSITO BATIDA NA TRASEIRA PRESUNÇÃO DE CULPA. É presumida a culpa do condutor de veículo que abalroa outro na traseira, a qual somente pode ser elidida através de prova robusta de culpa de outro condutor ou de ocorrência de caso fortuito. Recurso a que se nega provimento. (2ª Turma Recursal Cível / Belo Horizonte - Rec. 0024.06.212.485-4 Rel. Sérgio André da Fonseca Xavie). Boletim nº 97 ACIDENTE DE TRÂNSITO COLISÃO DE VEÍCULOS ORÇAMENTOS Acidente de trânsito culpa exclusiva do condutor do veículo que desrespeitando a preferencial imprime manobra arriscada mera impugnação do orçamento sem a apresentação de orçamento por parte da recorrente recurso improvido sentença mantida. (Turma Recursal / Passos Rec. 0479.07.124.657-9 Rel. Alessandra Bittencourt dos Santos. J. 25/04/2007). Boletim nº 97 ACIDENTE DE TRÂNSITO CULPA DO REQUERENTE PEDIDO CONTRAPOSTO PROCEDENTE IMPROVIMENTO DO RECURSO AÇÃO INDENIZAÇÃO EM DECORRÊNCIA DE ACIDENTE DE TRÂNSITO. CULPA DO REQUERENTE. MANOBRA DE MARCHA-RÉ. FALTA DE ATENÇAO AO FLUXO DE TRÂNSITO DO LOCAL. PEDIDO CONTRAPOSTO JULGADO PROCEDENTE. RECURSO A QUE SE NEGOU PROVIMENTO. SENTENÇA MANTIDA. (3ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.06.316.643-4 Rel. Maria Elisa Taglialegna. J. 28/03/2007). Boletim nº 97 ACORDO HOMOLOGADO EM JUÍZO DESCUMPRIMENTO MULTA Há de ser mantida a condenação em multa pelo descumprimento de acordo homologado em juízo, sobretudo quanto à aplicação do art. 413 do Código Civil demonstrado o cumprimento parcial da obrigação Sentença mantida Recurso Improvido. (Turma Recursal / Passos Rec. 0479.06.119..430-0 Rel. Juarez Raniero. J. 26/03/2007). Boletim nº 97 ACORDO JUDICIAL EXECUÇÃO EXECUÇÃO DE ACORDO HOMOLOGADO JUDICIALMENTE INOBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS ANULAÇÃO DO TÍTULO COM REPORTE AOS ARTS. 166 E 168, ÚNICO, DO CCB. (3ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.355.025-4 Rel. Alfredo Barbosa Filho. J. 26/02/07). Boletim nº 97 AGRAVO DE INSTRUMENTO INADMISSIBILIDADE NO RITO DA LEI Nº 9.099/95

12 Juizado Especial Cível. Agravo de Instrumento. Impossibilidade. O recurso de Agravo de Instrumento não é admissível no rito da Lei nº 9.099/95, uma vez que somente o recurso inominado contra a sentença é previsto nos Juizados Especiais Cíveis, não havendo recurso contra decisão interlocutória. (Turma Recursal / Passos Rec. 0479.07.124.913-6 Rel. Carlos Frederico Braga da Silva. J. 25/04/2007). Boletim nº 97 ARRENDAMENTO MERCANTIL CORREÇÃO DAS PARCELAS INPC Civil. Arrendamento mercantil. Dólar. INPC. Em razão da súbita valorização do dólar frente ao real em janeiro de 1.999, deve ser aplicada a teoria da imprevisão. Correção das parcelas pelo INPC, salvo se a instituição financeira demonstrar que tomou recurso emprestado no exterior. Prova que não veio aos autos. Negado provimento ao recurso. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec. 0024.06.041.534-6 Rel. Rogério Alves Coutinho. J. 19/03/2007). Boletim nº 97 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA AUSÊNCIA DE DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA DEFERIMENTO DA GRATUIDADE Indeferimento de assistência judiciária ao fundamento de ausência de declaração de hipossuficiência declaração nos autos impossibilidade de se indeferir o benefício apenas por estar o recorrente patrocinado por defensor particular conhecimento do recurso reforma da sentença apenas para deferir a gratuidade recurso parcialmente provido. (Turma Recursal / Passos Rec. 0479.06.119.784-0 Rel. Alessandra Bittencourt dos Santos. J. 25/04/2007). Boletim nº 97 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA DECLARAÇÃO DE POBREZA CONTRADIÇÃO PEDIDO REJEITADO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONTRADIÇÃO QUANTO AO PEDIDO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA IMPLÍCITO POR JUNTADA DE DECLARAÇÃO DE POBREZA REJEIÇÃO. (3ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.06.316.402-5 Rel. Alfredo Barbosa Filho. J. 28/03/2007). Boletim nº 97 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA INDEFERIMENTO DESNECESSIDADE DO BENEFÍCIO Ação Ordinária. Recurso. Tempestividade. Assistência judiciária requerida no recurso. Se na publicação não constou o nome do advogado não se conta o prazo. Este passou a contar a partir da republicação do ato. Não deve ser concedida assistência judiciária para quem se encontra representado por advogado que contratou, sem que tenha sido demonstrada a necessidade do benefício. Recurso deserto. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec. 0024.06.211.651-2 Rel. Rogério Alves Coutinho. J. 19/03/2007). Boletim nº 97 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA OMISSÃO ENUNCIADO 115 / FONAJE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OMISSÃO QUANTO AO PEDIDO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA APLICAÇÃO DE ENUNCIADO 115 DO FONAJE REJEIÇÃO ESPECÍFICO PARA PEDIDO NA FACE DO RECURSO INOMINADO. (3ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.06.316.617-8 Rel. Alfredo Barbosa Filho. J. 28/03/2007). Boletim nº 97

13 ASTREINTES OBRIGAÇÃO DE FAZER OBRIGAÇÃO DE FAZER. ASTREINTES. A multa cominatória incidirá após o trânsito em julgado da sentença e exaurido o prazo para o cumprimento da obrigação de fazer. (1ª Turma Recursal / Betim Rec. 0027.06.106.901-2 Rel. Simone Torres Pedroso. J. 30/03/2007). Boletim nº 97 BENFEITORIAS IMÓVEL LOCADO MODIFICAÇÕES E/OU BENFEITORIAS EM IMÓVEL LOCADO CONSENTIMENTO PRÉVIO E POR ESCRITO DO LOCADOR EXIGÊNCIA PARA EVENTUAL RESSARCIMENTO OU RETENÇÃO RECURSO IMPROVIDO COM A MANUTANÇÃO DA SENTENÇA. 1 Se no contrato de locação houver estipulação de cláusula no sentido de que o direito à indenização ou retenção de eventuais benfeitorias e/ou modificações feitas no imóvel, depender do consentimento expresso do locador, não ocorrendo este, não há que se falar em indenização e nem em retenção, muito menos em retirada de algumas delas. 2 De outro lado, benfeitorias necessárias ou úteis devem ser comprovadas pelo postulante, em especial, quando alega que houve consentimento verbal do locador, nos termos do artigo 333, do CPC. Se assim não ocorre, a improcedência do pedido é de rigor. (1ª Turma Recursal / Divinópolis Rec. 0223.06.188.983-6 Rel. José Maria dos Reis. J. 02/04/2007). Boletim nº 97 CARTÃO MAGNÉTICO AÇÃO DE ESTELIONATÁRIOS EMPRÉSTIMO CONSIGNADO RESPONSABILIDADE CIVIL DA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA CARTÃO MAGNÉTICO AÇÃO DE ESTELIONATÁRIOS EMPRÉSTIMO CONSIGNADO INOBSERVÂNCIA DAS REGRAS TRAÇADAS PELO INSS RESPONSABILIDADE CIVIL DA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA. A ação de estelionatários não exclui a responsabilidade da instituição bancária pela realização de empréstimo consignado, se esta não observa as normas traçadas pelo INSS para a concretização do negócio jurídico. Recurso a que se nega provimento. (1ª Turma Recursal / Betim Rec. 0027.06.109.244-4 Rel. Luciana Nardoni Álvares da Silva Fontenelle. J. 30/03/2007). Boletim nº 97 CDC DADOS CADASTRAIS DE CONSUMIDORES AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR O Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 43, 2º, determina que os bancos de dados e cadastros de consumidores, façam a comunicação por escrito. A ausência da notificação, por si só, gera a obrigação de indenizar. O valor do dano moral pode e deve ser adequado. O valor da indenização não deve ser tido como um prêmio ao lesado, mas sim expressar uma valoração que implique em punição ao infrator e, ao mesmo tempo, produza compensação aos danos sofridos pela vítima. (1ª Turma Recursal / Ipatinga Rec. 0313.06.187.252-6 Rel. Carlos Roberto de Faria. J. 06/08/2006). Boletim nº 97 CDC DADOS CADASTRAIS DE CONSUMIDORES AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR O Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 43, 2º determina que os bancos de dados e cadastros de consumidores, façam a comunicação por escrito. A ausência da notificação, por si só, gera a obrigação de indenizar. O valor do dano moral pode e deve ser adequado. O valor da

14 indenização não deve ser tido como um prêmio ao lesado, mas sim expressar uma valoração que implique em punição ao infrator e, ao mesmo tempo, produza compensação aos danos sofridos pela vítima. (1ª Turma Recursal / Ipatinga Rec. 0313.06.187.230-2 Rel. Carlos Roberto de Faria. J. 09/08/2006). Boletim nº 97 CDC VÍCIO DE QUALIDADE DO PRODUTO RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR VÍCIO DE QUALIDADE DO PRODUTO SOLIDARIEDADE DOS FORNECEDORES - O vendedor e o fabricante de televisor que apresenta defeito de fabricação no cinescópio respondem solidariamente pelo vício do produto (CDC, art. 18). - É manifestamente contraditória a sentença que, reconhecendo a solidariedade, exclui o fabricante da lide. - Sentença parcialmente reformada. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec. 0024.07.410.597-4 Rel. Alyrio Ramos). Boletim nº 97 CHEQUE PRAZO PARA APRESENTAÇÃO RECURSO CÍVEL. CHEQUE. FALTA DE SUA APRESENTAÇÃO AO BANCO SACADO. INEXEQÜIBILIDADE SOMENTE NA HIPÓTESE DO EMITENTE TER FUNDOS DISPONÍVEIS DURANTE O PRAZO DE APRESENTAÇÃO E OS DEIXAR DE TER, EM RAZÃO DE FATO QUE NÃO LHE SEJA IMPUTÁVEL. CLÁUSULA CONTRATUAL DE EXCLUSIVIDADE DE VENDEDORES AUTÔNOMOS ESTIPULADA POR COMERCIANTES. VALIDADE SOMENTE NA HIPÓTESE DOS VENDEDORES TEREM ANUÍDO A ELA. RECURSO IMPROVIDO. O cheque só perde a sua exeqüibilidade em virtude de sua não apresentação em tempo hábil, se o emitente tinha fundos disponíveis durante o prazo de apresentação e os deixou de ter, em razão de fato que não lhe seja imputável (Lei 7.357/85, art. 47, 3º). A cláusula contratual celebrada entre comerciantes que estipula exclusividade de vendedores autônomos, só pode ser exigida pelos contratantes se os vendedores autônomos anuíram ao contrato. Recurso improvido. (1ª Turma Recursal / Divinópolis Rec. 0223.07.212.239-1 Rel. Núbio de Oliveira Parreiras. J. 02/04/2007). Boletim nº 97 CHEQUE DEBITADO EM VALOR ERRÔNEO EQUÍVOCO DA ENTIDADE BANCÁRIA VALOR ESTORNADO IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANOS MORAIS MERO ABORRECIMENTO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CHEQUE DEBITADO EM VALOR ERRÔNEO EQUÍVOCO DA ENTIDADE BANCÁRIA VALOR ESTORNADO IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE DANOS MORAIS MERO ABORRECIMENTO E DISSABOR POSSIBILIDADE DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO ILIDIDA RECURSO IMPROVIDO. - Em caso de cheque debitado em valor diverso do que constava no seu conteúdo, cujo equívoco foi solucionado, através de estorno dos valores, não se fala em condenação ao pagamento de indenização por danos morais. - Diante da negativa de danos sofridos pelo correntista, o episódio caracteriza meros dissabores e aborrecimentos, que são impassíveis de indenização, sob pena de transformar a mencionada ação em causa de enriquecimento ilícito.

15 - Recurso improvido. (1ª Turma Recursal / Betim Rec. 0027.07.114.534-9 Rel. José Américo Martins da Costa. J. 30/03/2007). Boletim nº 97 CHEQUE PRÉ-DATADO APRESENTAÇÃO ANTECIPADA DANO MORAL NÃO CONFIGURADO CHEQUE PRÉ-DATADO. APRESENTAÇÃO ANTECIPADA. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. O depósito antecipado de cheque pré-datado não é causa de dano moral puro, o dano moral só resta configurado quando há devolução do cheque por ausência de provisão de fundos e/ou inclusão do nome do emitente no cadastro de emitente de cheque sem fundos. Inexistindo outras conseqüências do depósito antecipado do cheque pré-datado, não há lesão moral passível de reparação pecuniária, constituindo o fato mero aborrecimento e situação desconfortável pelos quais as pessoas estão suscetíveis no cotidiano. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.355.043-7 Rel. Yeda Monteiro Athias. J. 26/04/2007). Boletim nº 97 CITAÇÃO PESSOAS JURÍDICA E FÍSICA AÇÃO DE RESTITUIÇÃO A CITAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA PODE DAR-SE NA PESSOA DE FUNCIONÁRIO, ENQUANTO A DE PESSOA FÍSICA É PERSONALÍSSIMA. (4ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.355.013-0 Rel. Fabiana da Cunha Pasqua. J. 11/04/2007). Boletim nº 97 COBRANÇA DIFERENÇA IMPAGA SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT 1 AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT. COBRANÇA. DIFERENÇA IMPAGA. 2 Preliminares de carência de ação por falta de interesse de agir, falta de combate à decisão recorrida rejeitadas. 3 Reconhecimento da exigibilidade do valor pretendido e de sua delimitação máxima por salários mínimos, consoante jurisprudência predominante nos tribunais superiores. 4 Quitação não afasta direito à cobrança complementar. Inaplicabilidade de limitação quantitativa por norma administrativa. 5 Sentença confirmada pelos próprios fundamentos. RECURSO IMPROVIDO. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec. 0024.06.214.474-6 Rel. Fernando Neto Botelho. J. 19/03/2007). Boletim nº 97 COBRANÇA EMPRESÁRIO INDIVIDUAL NOME FANTASIA CONSTANTE DO TÍTULO EXECUTIVO Ação de cobrança proposta por empresário individual nome fantasia constante do título executivo ausência de elementos desconstitutivos do direito da recorrente recurso improvido sentença mantida. (Turma Recursal / Passos Rec. 0479.07.125.066-2 Rel. Alessandra Bittencourt dos Santos. J. 25/04/2007). Boletim nº 97 COMPETÊNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA ARTS. 3º E 4º DA LEI Nº 9.099/95 A Lei 9.099 disciplina a competência absoluta no art. 3º, que irá determinar a extinção do processo, podendo ser conhecida de ofício. No artigo 4º trata da competência relativa, que não pode ser reconhecida de ofício. A questão da competência, no juizado, é gravosa à parte autora,

16 pois, não havendo declinação, determina a extinção do processo. A regra geral do artigo 4º objetivou beneficiar a parte autora. (1ª Turma Recursal / Ipatinga Rec. 0313.06.187.289-8 Rel. Carlos Roberto de Faria. J. 09/08/2006). Boletim nº 97 CONSÓRCIO BEM IMÓVEL APLICABILIDADE DO CDC CONTRATO DE ADESÃO CONSORCIADO DESISTENTE DEVOLUÇÃO DE PARCELAS PAGAS CONSÓRCIO BEM IMÓVEL APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR CONTRATO DE ADESÃO CONSORCIADO DESISTENTE DEVOLUÇÃO DE PARCELAS PAGAS MOMENTO DESLIGAMENTO DO CONSORCIADO REDUÇÃO DA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO DE OFÍCIO INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO EXTRA PETITA CORREÇÃO MONETÁRIA JUROS DE MORA INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO DISPOSTO NO ARTIGO 170, IV DA CF/88. Em se tratando de consórcio de bem imóvel, não se faz necessário que o consorciado desistente espere o encerramento do grupo do qual fazia parte para receber as parcelas que pagou, pois o mesmo faz jus ao recebimento do que lhe é devido a partir do momento em que se desliga do grupo de consórcio. Sobre o montante a ser pago deverá incidir juros, na forma da lei, e correção monetária, que deverá ser fixada de acordo com os índices oficiais e não com base no preço do crédito. Somente é devida indenização por prejuízos causados pelo consorciado desistente ao grupo consorcial, se forem produzidas provas cabais da existência dos mesmos. A redução da taxa de administração se impõe, quando fixada em percentual que for superior a 10%, notadamente abusivo. Não há que se falar em julgamento extra petita, pois as questões relativas ao consumidor são de ordem pública, podendo ser apreciadas de ofício pelo julgador. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.360.739-3 Rel. Yeda Monteiro Athias. J. 26/04/2007). Boletim nº 97 CONSÓRCIO DESISTÊNCIA DEVOLUÇÃO DAS PARCELAS Civil. Consórcio. A devolução das parcelas em caso de desistência do consorciado deve se dar no prazo máximo de 30 dias após o encerramento do grupo. Precedentes do STJ. Pedido improcedente. Recurso provido. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec. 0024.06.042.855-4 Rel. Rogério Alves Coutinho. J. 19/03/2007). Boletim nº 97 CONSORCIO DESISTÊNCIA RESTITUIÇÃO DE PARCELAS CONSORCIO DESISTÊNCIA RESTITUIÇÃO DE PARCELAS TAXA DE ADMINISTRAÇÃO ABUSIVIDADE LIMITES IMPOSTOS DO DECRETO nº 70.951/72. (3ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.348.120-3 Rel. Walner Barbosa Milward de Azevedo. J. 28/03/2007). Boletim nº 97 CONSÓRCIO DESISTÊNCIA RESTITUIÇÃO IMEDIATA DAS PARCELAS PAGAS AÇÃO ANULATÓRIA DE CLÁUSULA CONTRATUAL C/C RESTITUIÇÃO DE PARCELAS PAGAS o desistente do grupo de adesão de consórcio tem direito à restituição das parcelas pagas, imediatamente, de uma só vez, corrigidas monetariamente desde a data do desembolso pelo índice adotado pela E. Corregedoria de Justiça do Estado de Minas Gerais, acrescida de juros de 0,5% (meio por cento) ao mês, contados da citação, decotando-se apenas os valores correspondentes à taxa de administração e seguro, se for o caso do contrato. Inteligência

17 do enunciado nº 109, do FONAJE. (4ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.355.047-8 Rel. Maria Luíza Santana Assunção. J. 11/4/2007). {sic} Boletim nº 97 CONSÓRCIO DESISTÊNCIA RESTITUIÇÃO IMEDIATA DAS PARCELAS PAGAS AÇÃO ANULATÓRIA DE CLÁUSULA CONTRATUAL C/C RESTITUIÇÃO DE PARCELAS PAGAS o desistente do grupo de adesão de consórcio tem direito à restituição das parcelas pagas, imediatamente, de uma só vez, corrigidas monetariamente desde a data do desembolso pelo índice adotado pela E. Corregedoria de Justiça do Estado de Minas Gerais, acrescida de juros de 0,5% (meio por cento) ao mês contados da citação, decotando-se apenas os valores correspondentes à taxa de administração e seguro, se for o caso do contrato. (4ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.355.057-7 Rel. Maria Luíza Santana Assunção. J. 11/04/2007). {sic} Boletim nº 97 CONSÓRCIO DESISTÊNCIA RESTITUIÇÃO IMEDIATA DAS PARCELAS PAGAS AÇÃO ANULATÓRIA DE CLÁUSULA CONTRATUAL C/C RESTITUIÇÃO DE PARCELAS PAGAS o desistente do grupo de adesão de consórcio tem direito à restituição das parcelas pagas, imediatamente, de uma só vez, corrigidas monetariamente desde a data do desembolso pelo índice adotado pela E. Corregedoria de Justiça do Estado de Minas Gerais, acrescida de juros de 0,5 (meio por cento) ao mês contados da citação, decotando-se apenas os valores correspondentes à taxa de administração e seguro, se for o caso do contrato. (4ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.348.287-0 Rel. Fabiana da Cunha Pasqua. J. 11/04/2007). {sic}.boletim nº 97 CONSÓRCIO RESCISÃO CONTRATUAL RESTITUIÇÃO IMEDIATA DAS PARCELAS PAGAS CONSÓRCIO RESCISÃO CONTRATUAL RESTITUIÇÃO IMEDIATA DE PARCELAS PAGAS CORREÇÃO MONETÁRIA JUROS MORATÓRIOS DEVIDOS A PARTIR DA CITAÇÃO TAXA DE ADMINISTRAÇÃO ABUSIVA NO PERCENTUAL CONTRATADO REDUÇÃO. A restituição das parcelas pagas deve ocorrer imediatamente e de uma só vez, haja vista que as administradoras aplicam os recursos constituídos pelas contribuições individuais de cada consorciado e auferem rendimentos. A correção monetária é dotada da função de manter o poder aquisitivo, desprovida de relação com o percentual pago ou valorização e desvalorização do bem, pois o que se está determinando restituir é o que foi efetivamente desembolsado pelo apelado, razão pela qual esse é o marco inicial. São devidos juros desde a citação e não a contar do encerramento do grupo consorcial. A taxa de administração fixada contratualmente em 15,5% (quinze e meio por cento) é abusiva, sendo razoável a sua fixação em 10%. (2ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.355.060-1 Rel. César Aparecido de Oliveira. J. 27/04/2006). Boletim nº 97 CONSÓRCIO RESCISÃO UNILATERAL PELO CONSORCIADO MOMENTO DA DEVOLUÇÃO DO VALOR DAS PARCELAS PAGAS CONTRATO DE CONSÓRCIO PARA AQUISIÇÃO DE BENS MÓVEIS RESCISÃO UNILATERAL PELO CONSORCIADO MOMENTO DA DEVOLUÇÃO DO VALOR DAS PARCELAS PAGAS. - Rescindindo o contrato de consórcio para aquisição de bens móveis por iniciativa do consorciado, somente após trinta dias do encerramento do grupo tem ele direito a receber os

18 valores pagos, corrigidos monetariamente, deduzidas as despesas por serviços dos quais desfrutou, como a taxa de administração, esta reduzida para percentual mais justo quando contratada de maneira potestativa. - VV. Tratando-se de consórcio para aquisição de bens móveis, é cabível a devolução imediata das parcelas pagas, abatidas as taxas de seguro e administração, devendo esta ser reduzida para percentual mais justo, sempre que estipulada de forma abusiva dada à condição de hipossuficiente do consorciado. O consorciado desistente deve arcar com o pagamento da cláusula penal se deu causa à rescisão contratual, sendo que esta não poderá ultrapassar a 10% do valor a ser restituído, sob pena de enriquecimento sem causa. A correção monetária é devida desde a data do efetivo desembolso de cada parcela. Os juros contam-se da citação. (Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.06.316.598-0 Rel. Antônio Coletto. J. 29/03/2007). Boletim nº 97 CONSUMIDOR TELEFONIA DETALHAMENTO DA CONTA Consumidor. Telefonia. Inexistência do débito. Inclusão do nome no SPC. Constrangimento. A conta de telefone deve discriminar o serviço cobrado para que o consumidor possa conferir o que está pagando. A não discriminação do serviço cobrado torna indevido débito, cuja existência não foi demonstrada pela recorrida (CPC, art. 302). Para se avaliar a extensão do dano moral deve-se levar em conta não só o fato lesivo e o nexo causal, mas também o comportamento do ofendido. Recurso provido. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec. 0024.06.211.555-5 Rel. Rogério Alves Coutinho. J. 19/03/2006). Boletim nº 97 CONSUMIDOR TELEFONIA DETALHAMENTO DE CONTA Consumidor. Telefonia. Obrigação da prestadora de serviço detalhar a conta. È direito do consumidor descriminação das chamadas realizadas, tempo da ligação e valor pago na fatura cobrada. Correta a sentença que determina que a prestadora de serviço preste tal informação. Negado provimento. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec. 0024.06.212.248-6 Rel. Rogério Alves Coutinho. J. 19/03/2007). Boletim nº 97 CONTESTAÇÃO APRESENTAÇÃO FORA DO PRAZO REVELIA Não apresentada a contestação no prazo assinado pelo juiz, constante do Termo da Sessão de conciliação, é de ser considerada revel a parte ré. Não caracteriza cerceamento de defesa a intimação pessoal da parte, que compareceu à sessão de conciliação desacompanhada de advogado, para a apresentação de contestação no prazo de dez dias. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.348.231-8 Rel. Antônio Coletto. J. 29/03/2007). Boletim nº 97 CONTRATO DE CONSÓRCIO PARA AQUISIÇÃO DE BENS MÓVEIS RESCISÃO UNILATERAL PELO CONSORCIADO MOMENTO DA DEVOLUÇÃO DO VALOR DAS PARCELAS PAGAS CONTRATO DE CONSÓRCIO PARA AQUISIÇÃO DE BENS MÓVEIS RESCISÃO UNILATERAL PELO CONSORCIADO MOMENTO DA DEVOLUÇÃO DO VALOR DAS PARCELAS PAGAS. - Rescindido o contrato de consórcio para aquisição de bens móveis por iniciativa do consorciado, somente após trinta dias do encerramento do grupo tem ele direito a receber os valores pagos, corrigidos monetariamente, deduzidas as despesas por serviços dos quais

19 desfrutou, como taxa de administração, esta, reduzida para 15% uma vez que se mostra excessiva, e o valor do seguro, caso tenha sido contratado. - VV Tratando-se de consórcio para aquisição de bens móveis, é cabível a devolução imediata das parcelas pagas, abatidas as taxas de seguro e administração, devendo esta ser reduzida para percentual mais justo, sempre que estipulada de forma abusiva, dada a condição de hipossuficiente do consorciado. O consorciado desistente deve arcar com o pagamento da cláusula penal se deu causa à rescisão contratual, sendo que esta não poderá ultrapassar a 10% do valor a ser restituído, sob pena de enriquecimento sem causa. A correção monetária é devida desde a data do efetivo desembolso de cada parcela. Os juros contam-se da citação. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.360.833-4 Rel. Edison Magno Macedo. J. 25/04/2007). Boletim nº 97 CONTRATO DE LOCAÇÃO POR PRAZO DETERMINADO FIADOR RESPONSABILIDADAE COBRANÇA DE ALUGUÉIS E ENCARGOS DA LOCAÇÃO FIADORES Os fiadores somente respondem pelos débitos oriundos do contrato até o prazo final previsto na cláusula quarta do contrato, vez que o contrato era por prazo determinado, não se podendo falar em interpretação extensiva em se tratando de fiança (art. 819 do Código Civil). Sentença confirmada pelos seus próprios fundamentos. (4ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.348.357-1 Rel. Armando D. Ventura Júnior). Boletim nº 97 CONTRATO DE SEGURO EM GRUPO INVALIDEZ PERMANENTE DO SEGURADO DATA APOSENTADORIA JUNTO AO INSS VALIDADE INDENIZAÇÃO DEVIDA AÇÃO DE COBRANÇA PRELIMINAR DA FALTA DE MOTIVAÇÃO AFASTADA CONTRATO DE SEGURO EM GRUPO RECUSA NO PAGAMENTO PELA SEGURADORA INVALIDEZ PERMANENTE DO SEGURADO DATA APOSENTADORIA JUNTO AO INSS VALIDADE INDENIZAÇÃO DEVIDA O contrato de seguro é, na definição legal, aquele pelo qual uma das partes se obriga para com a outra, mediante pagamento de um valor, a indenizá-la pelo prejuízo resultante de riscos futuros, previstos no contrato, donde se conclui que tal avença é formada a partir da promessa condicional de indenização de um valor contratado na hipótese de ocorrência do sinistro, fato aleatório, porque se vincula a evento futuro e incerto causador do prejuízo. A seguradora não fez prova no sentido de que a data do evento que gerou a invalidez se deu antes do início da vigência da apólice, logo prevalece a data anunciada de 09 de junho de 2004, como marco inicial da incapacidade laboral do recorrido, período idêntico ao da concessão de sua aposentadoria junto ao Instituto Nacional do Seguro Social, que goza de fé pública, ou seja, de presunção de legitimidade e veracidade. Nestes termos, salienta-se que o princípio adotado pelo Código de Processo Civil para elucidação das questões controvertidas é o da verdade real que é atingida através da cabal comprovação dos fatos alegados pelas partes. Em atenção à distribuição do ônus probante levado a efeito pelo artigo 333 e seguintes do Código de Processo Civil, nota-se in casu que o ônus da prova no sentido de que a data da invalidez teria sido antes da entrada em vigor da apólice, é encargo da seguradora, haja vista que a esquiva é fato impeditivo do direito, de ser o segurado beneficiado com a cobertura. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO CONDENAÇÃO DA RECORRENTE NO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS E

20 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. (2ª Turma Recursal / Uberlândia Rec. 0702.07.360.823-5 Rel. José Luiz de Moura Faleiros. J. 27/04/2007). Boletim nº 97 CONTUMÁCIA ERRO DA ADVOGADA DA AUTORA QUANTO À DATA DA AUDIÊNCIA PRELIMINAR RECURSO IMPROVIDO Contumácia advogada intimada validamente para audiência preliminar, ausência da autora/recorrente por erro reconhecido da procuradora, que anotou data diversa induzindo a constituinte em erro aplicabilidade do artigo 51, I da Lei 9.099/95 recurso improvido sentença mantida. (Turma Recursal / Passos Rec. 0479.07.125.785-7 Rel. Alessandra Bittencourt dos Santos. J. 25/04/2007). Boletim nº 97 CONTUMÁCIA PROSSEGUIMENTO DE AIJ EM OUTRA DATA IMPOSSIBILIDADE ADVOGADO REGULARMENTE CONSTITUÍDO AUSÊNCIA DO AUTOR SOMENTE NA CONTINUIDADE DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO EM OUTRA DATA EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO POR CONTUMÁCIA (ARTIGO 51, i, DA LEI 9099/95) IMPOSSIBILIDADE PRESENÇA DE ADVOGADO REGULARMENTE CONSTITUÍDO CARÁTER UNO E CONTÍNUO DA AUDIÊNCIA (ARTIGO 455 DO CPC) SENTENÇA DESCONSIDERADA INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHAS POR PRECATÓRIA FALTA DE INTIMAÇÃO DAS PARTES NULIDADE DO ATO. 1 Considerando que a audiência de instrução e julgamento tem caráter uno e contínuo e, não sendo possível sua conclusão em um só dia, com o término da instrução, debates e julgamento, o juiz deve marcar seu prosseguimento para dia próximo, conforme preceitua o artigo 455 do CPC. 2 Se o autor estava na abertura da audiência de instrução e julgamento, inclusive, acompanhado de seu advogado regularmente constituído, caso não possa comparecer no prosseguimento dela em outra data, mas presente seu advogado, não caracteriza contumácia capaz de resultar na aplicação da regra prevista no artigo 51, I, da Lei 9099/95. Sentença desconsiderada para dar prosseguimento ao procedimento nos termos da lei. 3 Por final, havendo expedição de carta precatória para inquirição de testemunhas, quando da designação da realização do ato, o juízo deprecado deverá comunicar ao juízo deprecante, a fim de que este possa proceder, em tempo oportuno, a intimação das partes que possam ter oportunidade de acompanhá-lo, sob pena de nulidade. Nulidade decretada. (1ª Turma Recursal / Divinópolis Rec. 0223.06.185.325-3 Rel. José Maria dos Reis. J. 02/04/2007). Boletim nº 97 CONTUMÁCIA SENTENÇA CASSADA REDESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA Juizado Especial. É obrigação da parte comparecer na audiência designada no Juizado Especial. Só é possível a aplicação da pena de contumácia caso a parte intimada não compareça à audiência. No caso, apenas o advogado da parte foi intimado, sendo certo que havia nos autos determinação para intimação de ambos. Sentença cassada para que seja designada nova audiência. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec. 0024.06.041.522-1 Rel. Rogério Alves Coutinho. J. 19/03/2007). Boletim nº 97 CO-TITULAR DE CONTA BANCÁRIA PROTESTO INDEVIDO PROTESTO DE CO-TITULAR DE CONTA BANCÁRIA PROTESTO INDEVIDO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS RECURSO A QUE SE NEGOU PROVIMENTO.