ROTEIRO. 1. Objetivo 2. Definição 3. Legislação 4. Dados de Entrada. 5. Plano de Zona de Proteção do Aeródromo

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Transcrição:

ROTEIRO 1. Objetivo 2. Definição 3. Legislação 4. Dados de Entrada Tipo de Operação Código de Pista 5. Plano de Zona de Proteção do Aeródromo Superfícies Limitadoras Implantações Desdobramentos 6. Plano Específico de Zona de Proteção do Aeródromo 7. Plano de Zoneamento de Ruído 8. Zona de proteção de auxilios à navegação aérea 9. Conclusões

1. OBJETIVO Compreender as Superfícies Limitadoras de Obstáculos. Reconhecer a importância do PZPA. PZPA x Inspeção Aeroportuária.

2. DEFINIÇÃO Conjunto de superfícies imaginárias que definem o espaço aéreo ao redor dos aeródromos a ser mantido livre de obstáculos, de forma a permitir que as operações das aeronaves sejam realizadas de forma segura. (anexo 14, cap.4) Limitador de Gabaritos

3. LEGISLAÇÃO Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), Anexo 14, Volume 01 (Configuração design e Operações de Aeródromos) (Emenda 09) MANUAL DE SERVIÇOS AEROPORTUÁRIOS DOC 9137 PARTE 6 CONTROLE DE OBSTÁCULOS Portaria 1.141???

LEGISLAÇÃO LEI Nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 Artigo 43: AS PROPRIEDADES VIZINHAS DOS AERÓDROMOS E DAS INSTALAÇÕES Á NAVEGAÇÃO AÉREA ESTÃO SUJEITAS A RESTRIÇÕES ESPECIAIS. PARAGRAFO ÚNICO: AS RESTRIÇÕES A QUE SE REFERE ESTE ARTIGO SÃO RELATIVAS AO USO DE PROPRIEDADES QUANTO A EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÕES, CULTURAS AGRÍCOLAS E OBJETOS DE NATUREZA PERMANENTE OU TEMPORÁRIA, E TUDO MAIS QUE POSSA ENBARAÇAR AS OPERAÇÕES DE AERONAVES OU CAUSAR INTERFERÊNCIA NOS SINAIS DOS AUXÍLIOS À RADIONAVEGAÇÃO OU DIFICULTAR A VISIBILIDADE DE AUXÍLIOS VISUAIS.

LEGISLAÇÃO ARTIGO 44: AS RESTRIÇÕES DE QUE TRATA O ARTIGO ANTERIOR SÃO AS ESPECIFICADAS PELA AUTORIDADE AERONÁUTICA, MEDIANTE APROVAÇÃO DOS SEGUINTES PLANOS VÁLIDOS, RESPECTIVAMENTE, PARA CADA TIPO DE AUXÍLIO À NAVEGAÇÃO AÉREA: I - PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMOS; II - PLANO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO; III - PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE HELIPONTOS; e IV PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO E AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA. 1 DE CONFORMIDADE COM AS CONVENIÊNCIAS E PECULIARIDADES DE PROTEÇÃO AO VÔO, A CADA AERÓDROMO PODERÃO SER APLICADOS PLANOS ESPECÍFICOS, OBSERVADAS AS PRESCRIÇÕES, QUE COUBEREM, DOS PLANOS BÁSICOS. 2 O PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMOS, O PLANO BÁSICO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO, O PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE HELIPONTOS E OS PLANOS DE ZONA DE PROTEÇÃO E AUXILIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA SERÃO APROVADOS POR ATO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. 3 OS PLANOS ESPECÍFICOS DE ZONAS DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMOS E PLANOS ESPECÍFICOS DE ZONEAMENTO DE RUÍDO SERÃO APROVADOS POR ATO DO MINISTRO DA AERONÁUTICA E TRANSMITIDAS ÀS ADMINISTRAÇÕES QUE DEVAM FAZER AS RESTRIÇÕES. 4 AS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS DEVERÃO COMPATIBILIZAR O ZONEAMENTO DO USO DO SOLO, NAS ÁREAS VIZINHAS AOS AERÓDROMOS, ÀS RESTRIÇÕES ESPECIAIS CONSTANTES DOS PLANOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS. 5 AS RESTRIÇÕES ESPECIAIS ESTABELECIDAS APLICAM-SE A QUALQUER BENS, QUER SEJAM PRIVADOS OU PÚBLICOS.

LEGISLAÇÃO ARTIGO 45: A AUTORIDADE AERONAÚTICA PODERÁ EMBARGAR A OBRA OU CONSTRUÇÃO DE QUALQUER NATUREZA QUE CONTRARIE OS PLANOS BÁSICOS OU ESPECÍFICOS DE CADA AEROPORTO, OU EXIGIR A ELIMINAÇÃO DOS OBSTÁCULOS LEVANTADOS EM DESACORDO COM OS REFERIDOS PLANOS, POSTERIORMENTE À PUBLICAÇÃO, POR CONTA E RISCO DO INFRATOR, QUE NÃO PODERÁ RECLAMAR QUALQUER INDENIZAÇÃO.

LEGISLAÇÃO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ARTIGO 30: COMPETE AOS MUNICÍPIOS: VIII - PROMOVER, NO QUE COUBER ADEQUADO ORDENAMENTO TERRITORIAL, MEDIANTE PLANEJAMENTO E CONTROLE DO PARCELAMENTO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO. ARTIGO 182: A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO, EXECUTADA PELO PODER PÚBLICO MUNICIPAL, CONFORME DIRETRIZES GERAIS FIXADAS EM LEI, TEM POR OBJETIVO ORDENAR O PLENO DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES SOCIAIS DA CIDADE E GARANTIR O BEM ESTAR DE SEUS HABITANTES.

4. DADOS DE ENTRADA Para efeito do Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos, os aeródromos são enquadrados, segundo o tipo de operação, em três classes (VFR, IFR não-precisão e IFR precisão) e essas classes estão divididas em códigos (1 à 4), de acordo com a Aeronave de Planejamento.

4. DADOS DE ENTRADA (TIPO DE OPERAÇÃO) VFR (Visual Flight Rules) Operação de aeronaves sujeitas às regras de vôo visual. IFR (Instrumental Flight Rules) Não-precisão: Operação de aeronaves sujeitas às regras de vôo por instrumento, que utilizam para orientação auxílios à navegação de não-precisão (por exemplo NDB, VOR e Radar de Terminal). Precisão: Operação de aeronaves sujeitas às regras de vôo por instrumento, que utilizam para orientação auxílios à navegação de precisão (por exemplo ILS ou radar de aproximação de precisão).

4. DADOS DE ENTRADA (CÓDIGO DA PISTA) O comprimento básico de pista é o comprimento referente à pista de pouso e decolagem considerando as correções referentes à altitude, temperatura e gradiente. Essa conversão é necessária, pois os comprimentos de pista definidos em todos os documentos de planejamento se referem a uma situação ideal (nível do mar, temperatura padrão 15 C e gradiente de pista nulo).

EXEMPLO DE COMPRIMENTO BÁSICO Uma Aeronave X precisa de 1.450m de Pista para decolar (no nível do mar, com temperatura padrão 15 C e gradiente de pista nulo). Qual seria comprimento de Pista necessário para essa aeronave decolar em um aeródromo na cidade de São Paulo? Cidade de São Paulo - SP Temperatura de Referência: 26 Altitude: ~800m Comprimento Básico: 1.450m 1.450m 2.000m +38% Código de Pista para PZPA: 3 (entre 1.200 e 1.800)

5. PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO 5.1. SUPERFÍCIES LIMITADORAS Faixa de Pista Área de Aproximação Área de Transição Área de Decolagem Área Horizontal Interna Área Cônica

5.1.1. FAIXA DE PISTA Plano que envolve a pista de pouso e decolagem, e possui em cada ponto a altitude do ponto mais próximo situado no eixo da pista. Finalidade: Proteger as aeronaves no caso de uma possível saída da pista durante o pouso ou decolagem. Proteger as aeronaves que sobrevoam a pista no momento do pouso e da decolagem.

Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Pista 10-28 Pista 15-33

Ilha da Madeira

...em quanto isso no Caribe...

Cidade do Panamá - 1983 DC10 - KLM

DC-10F - Aeroporto Afonso Pena Curitiba Julho 2003

747 - Lufthansa Cargo - Aeroporto Hong Kong China - Outubro 83

A340-300 Air France Aeroporto de Toronto Canadá Agosto 2005

A340-300 Air France Aeroporto de Toronto - Canadá Agosto 2005

5.1.2. ÁREA DE APROXIMAÇÃO Superfície que estende-se em rampa, no sentido do prolongamento do eixo da pista, a partir de uma distância pré-determinada da cabeceira. Finalidade: Proteger as aeronaves durante a fase final de aproximação.

5.1.2. ÁREA DE APROXIMAÇÃO

5.1.2. ÁREA DE APROXIMAÇÃO

Grécia

Aeroporto de Ilhéus - Brasil

Aeroporto de Congonhas - Brasil

Aeroporto de Congonhas São Paulo - Brasil

5.1.3. ÁREA DE TRANSIÇÃO Superfície que estende-se em rampa, a partir dos limites laterais da faixa de pista, até o ponto onde sua altitude atinge o desnível de 45m. Finalidade: Proteger a fase final da aproximação e o pouso (em caso de desvio da aeronave em relação ao eixo da pista).

5.1.3. ÁREA DE TRANSIÇÃO

5.1.3. ÁREA DE TRANSIÇÃO

Aeroporto Santos Dumont - Brasil

5.1.4. ÁREA DE DECOLAGEM Rampa no sentido do prolongamento da cabeceira da pista de pouso e decolagem, a partir de uma distância pré-determinada da cabeceira ou da zona livre de obstáculos (clearway), caso exista. Finalidade: Proteger as aeronaves durante a decolagem.

A320 - Philippine Airline Aeroporto Filipinas - Março 1998

5.1.5. ÁREA HORIZONTAL INTERNA Plano horizontal formado por semicírculos centrados nas cabeceiras da pista que se estende para fora dos limites das Áreas de Aproximação e Transição, com desnível de 45m em relação à elevação do aeródromo. Finalidade: Proteger o circuito de tráfego visual do aeródromo.

5.1.5. ÁREA HORIZONTAL INTERNA

5.1.6. ÁREA CÔNICA Superfície que estende-se em rampa de 20:1 para fora dos limites externos da Área Horizontal Interna. Finalidade: Proteger o circuito de tráfego visual do aeródromo (mesma finalidade da Área Horizontal Interna).

5.1.6. ÁREA CÔNICA

5.1.7. VISTA GERAL (VFR)

5.1.7. VISTA GERAL (IFR)

5.2. IMPLANTAÇÕES (PBZP) Na Faixa de Pista e nas Áreas de Aproximação, Decolagem e Transição, não são permitidos quaisquer aproveitamentos que ultrapassem seu gabarito. (Portaria 1.141/GM-5, Art. 13 e 14) Qualquer aproveitamento que ultrapasse os gabaritos das Áreas Horizontal Interna, Cônica e Horizontal Externa, deverá ser submetido à autorização do Comando Aéreo Regional COMAR. (Portaria 1.141/GM-5, Art. 16)

5.2. IMPLANTAÇÕES (PBZP) Quando uma implantação de qualquer natureza, elevar-se a 150m ou mais de altitude, o responsável deverá prestar informações ao COMAR... (Portaria 1.141, Art. 41). Nas Áreas de Aproximação e de Transição, não são permitidos implantações de natureza perigosa (mesmo sem ultrapassar os gabaritos fixados - Portaria 1.141, Art. 46).

5.2. IMPLANTAÇÕES (PBZP) O que é uma Implantação de Natureza Perigosa? Toda implantação que: produza ou armazene material explosivo ou inflamável; e cause perigosos reflexos, irradiações, fumaça ou emanações. Por exemplo: Usinas siderúrgicas, refinarias de combustíveis ou explosivos, áreas cobertas de material refletivo, matadouros, vazadouros de lixo, culturas agrícolas (que atraiam pássaros)... (Portaria 1.141, Art. 46)

6. PLANO ESPECÍFICO DE ZONA DE PROTEÇÃO O Plano Específico é desenvolvido com características especiais e fundamentado nos procedimentos de Tráfego Aéreo. Sua finalidade é atender à características específicas, devido a restrições impostas (obstáculos). O PEZPA é elaborado pelo órgão responsável pela proteção ao Vôo (DECEA), e aprovado pelo Comandante da Aeronáutica.

Plano Específico de Zona de Proteção São Paulo SBMT Campo de Marte SBGR Guarulhos SBSP Congonhas

SBMT Campo de Marte SBGR Guarulhos SBSP Congonhas

Aeroporto Hong Kong Kai Tai (desativado)

PLANO ESPECIFICO DE AERÓDROMOS LEI N 7.565, DE 19/12/86 (ARTIGOS 44 E 45). PORTARIA N 1.141/GM5, DE 08 DEZEMBRO DE 1987 (ARTIGO 18). SUBSTITUÍ O PLANO BÁSICO. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO: DECEA(DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO). LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO REALIZADO PELO ICA (INSTITUTO DE CARTOGRAFIA AERONÁUTICA). PLANOS DIRETORES

CARACTERISTÍCAS CARÁTER DEFINITIVO (DEVENDO INCLUIR TODAS AS POSSIBILIDADES DE EVOLUÇÃO FUTURA, PREVISTAS PELA AUTORIDADE AERONAÚTICA. APÓS APROVAÇÃO NÃO CABERÁ CONSULTA SOBRE QUALQUER APROVEITAMENTO QUE ULTRAPASSE O GABARITO NELE FIXADO. SUBSTITUÇÃO DO MESMO SOMENTE APÓS DETERMINAÇÃO DO DECEA.

PLANO ESPECIFICO DE ZONA DE PROTEÇÃO AEROPORTOS DE SÃO PAULO/GUARULHOS/GUARUJÁ PORTARIA N 70/DGCEA, DE 05 DE JULHO DE 2007 (DOU, 03 DE SETEMBRO DE 2007). AEROPORTO SÃO PAULO/ GUARULHOS PISTAS 09R/27L-09L/27R- 09/27 (PROJETADA) AEROPORTO DE CONGONHAS PISTAS 17R/35L-17L/35R AEROPORTO CAMPO DE MARTE PISTA 12/30 AEROPORTO METROPOLITANO GUARUJÁ PISTA 17/35

PLANO ESPECIFICO DE ZONA DE PROTEÇÃO ÁREAS DE APROXIMAÇÃO: 14 (QUATORZE) ÁREA DE DECOLAGEM: 1 (UMA) 27L-GUARULHOS ÁREAS DE TRANSIÇÃO: 13 (TREZE) ÁREAS CÔNICAS: 3 (TRÊS) ÁREAS HORIZONTAIS: 26 (VINTE SEIS) ÁREAS INTERMEDIÁRIAS: 41 (QUARENTA E UMA) AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA: 58 (CINQUENTA E OITO). OBSTÁCULOS CADASTRADOS: 218

AEROPORTO DE CONGONHAS ELEVAÇÃO DO AERÓDROMO: 802M PISTA 17R/35L. DIMENSÕES: 1940M X 45M (Classe de operação IFR CAT I ) / VISIBILIDADE 800 M-ALTURA DE DECISÃO 60M AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA: 18 (DEZOITO) GABARITOS DE PROTEÇÃO ÁREA DE APROXIMAÇÃO: RAMPA 1/50 ÁREA DE TRANSIÇÃO 7 E 8: RAMPA 1/7 PISTA 17L /35R. DIMENSÕES: 1435M X 45M (Classe de operação IFR NÃO PRECISÃO) GABARITOS DE PROTEÇÂO ÁREA DE APROXIMAÇÃO: RAMPA 1/40 ÁREA DE TRANSIÇÃO 9: RAMPA 1/5 ÁREA HORIZONTAL 12: ALTITUDE PERMITIDA 864M (DESNÍVEL 62M)

AEROPORTO CAMPO DE MARTE ELEVAÇÃO 722,0 m CLASSE DE OPERAÇÃO VFR (VISUAL) VISIBILIDADE 8,0KM M-TETO 300M. PISTA 12/30 DIMENSÕES 1600M X 45M AUXILIOS A NAVEGAÇÃO AÉREA 2 (DOIS)/ PAPI E NDB GABARITOS DE PROTEÇÃO ÁREA DE APROXIMAÇÃO: RAMPA 1/30 ÁREAS DE TRANSIÇÃO 10 E 11: RAMPA 1/5 ÁREA HORIZONTAL 24: ALTITUDE PERMITIDA 867 (DESNIVEL DE 145M)

AEROPORTO DE GUARULHOS ELEVAÇÃO DO AERÓDROMO: 750M CLASSE DE OPERAÇÃO IFR CAT II (VISIBILIDADE 350 M-ALTURA DE DECISÃO 30M) AUXILIOS A NAVEGAÇÃO AÉREA: 27 (VINTE E SETE) PISTA 09R/27L DIMENSÕES: 3000M X 45M GABARITOS DE PROTEÇÃO ÁREA DE APROXIMAÇÃO: RAMPA 1/50 ÁREA DE TRANSIÇÃO 1: RAMPA 1/7 PISTA 09L /27R DIMENSÕES 3700M X 45M GABARITOS DE PROTEÇÃO ÁREA DE APROXIMAÇÃO: RAMPA 1/50 ÁREA DE TRANSIÇÃO RELATIVA À PISTA 09L: 2 E 4 RAMPA 1/7 ÁREA DE TRANSIÇÃO RELATIVA Á PISTA 27R 3 E 4 RAMA 1/7 ÁREA HORIZONTAL 25: ALTITUDE PERMITIDA 820M (DESNÍVEL 70 M)

7. CONCLUSÕES O PZPA é um conjunto de regras para limitação da altura de qualquer objeto no entorno de um aeródromo (edificações, antenas, morro,...). O PZPA determina restrições ao uso do solo em determinadas áreas no entorno do aeródromo (implantações de natureza perigosa).

SUGESTÕES Uma proposta bem humorada... Projetos Londrina 100 anos. (Essa proposta não tem caráter verídico, foi uma brincadeira da Prefeitura Municipal de Londrina)

Plano Básico de Zoneamento de Ruído (PBZR) Curva de Nível N de Ruído 2 Curva de Nível N de Ruído 1 Área I Área III Área II Áreas I - incômodo sonoro nocivo aos circundantes; II - moderados; e III - não significativos.

Plano Específico de Zoneamento de Ruído Recife LEGENDA: AEA - 01 - I AEA - 02 - II AEA - 03 - II AEA - 04 - II AEA - 05 - II AEA - 06 - II AEA - 07 - II AEA - 08 - II AEA - 09 - II AEA - 10 - II AEA - 11 - II AEA - 12 - II AEA - 13 - II AEA - 14 - II AEA - 15 - II AEA - 16 - I AEA - 17 - II AEA - 18 - II AEA - 19 - II AEA - 19 - II AEA - 19 - III ESCALA 500 400 300 200 100 0 100 200 300 400 500

PLANO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO CAPÍTULO XII. Seção I- lista quais atividades são permitidas a implantação, o uso e o desenvolvimento na Área 1: I- Produção e extração de recursos naturais: agricultura, piscicultura, mineração e atividades equivalentes; II- Serviços Públicos ou de Utilidade Pública: cemitério, estação de tratamento de água e esgoto; III- Comercial: feiras livres, depósitos e armazéns; IV- Recreação e lazer ao ar livre: praças, parques; V- Transporte: rodoviárias, ferrovias; e VI Industrial.

PLANO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO CAPÍTULO XII. Seção II - Das Restrições Art.70- Lista quais atividades não são permitidas a implantação, o uso e o desenvolvimento na Área II. I - Residencial; II- Saúde: hospital, asilo, consultório médico; III- Educacional: escola, creche; IV- Serviços Públicos ou de Utilização Pública: hotel, edificações para atividades religiosas; e V- Cultural: biblioteca, auditório, cinema, teatro. Parágrafo Único- As atividades acima referidas poderão ser, eventualmente, autorizadas pelos órgãos municipais competentes, mediante aprovação do DAC.

PLANO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO CAPÍTULO XIII COMPETÊNCIA DO COMAR ART 74 1 - Fiscalizar, em conjunto com as entidades municipais, estaduais e federais competentes, as implantações e o desenvolvimento de atividades urbanas quanto à sua adequação aos planos de que trata esta Portaria; 2 - Promover a interdição, remoção ou demolição, das implantações ou dos usos que contrariem o disposto nas normas aqui fixadas;

PLANO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO Os processos enviados por particulares terão seu parecer remetido às PREFEITURAS MUNICIPAIS, dando-se ciência ao interessado deste procedimento. 3 - no caso de autorização para aproveitamento de que trata esta Portaria, emitir a decisão final do requerimento, publicá-la no boletim, comunicá-la ao interessado por meio de ofício e arquivar o processo para controle e fiscalização, após verificar a viabilidade da pretensão, através dos pareceres dos seguintes órgãos:

PLANO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO 4- Enviar ao Departamento de Aviação Civil DAC, para parecer, os processos em que couber análise dos planos de zoneamento de ruído de que trata esta Portaria, utilizando a ficha ANEXO C. a) Os processos em que couber análise dos planos citados no item acima poderão ser encaminhados pelas PREFEITURAS MUNICIPAIS OU pelo INTERESSADO ao COMAR respectivo;

CAPÍTULO XIV - DISPOSIÇÕES FINAIS ART.76- A autorização para aproveitamento de PBZPA é de competência exclusiva do COMAR. ART.77- A autorização para aproveitamento PBZR é de competência exclusiva do DAC hoje ANAC. ART.78- O requerimento para autorização de aproveitamentos de que trata esta portaria deve dar entrada no órgão de protocolo do COMAR, ou, na impossibilidade, no órgão de protocolo da organização do COMANDO DA AERONÁUTICA mais próxima.

CAPÍTULO XIV - DISPOSIÇÕES FINAIS Art.84- O cumprimento desta Portaria é atribuição conjunta das autoridades federais, estaduais e municipais. - As entidades referidas neste Artigo deverão compatibilizar as normas referentes ao uso do solo às restrições existentes nas áreas que integram as Zonas de Proteção. - As restrições estabelecidas aplicam-se a quaisquer bens, privados ou públicos. p Art.85- A fiscalização quanto ao cumprimento do que estabelece esta Portaria é atribuição das autoridades federais em especial a aeronáutica, estaduais e municipais.

CAPÍTULO XIV - DISPOSIÇÕES FINAIS Art.86- O COMAR poderá embargar a obra ou construção, de qualquer natureza, que contrarie os Planos aprovados por esta Portaria ou exigir a eliminação dos obstáculos erigidos e usos estabelecidos em desacordo com os referidos Planos, posteriormente à sua aplicação, por conta e risco do infrator, que não poderá reclamar qualquer indenização. - O COMAR ou DAC(ANAC), conforme o caso, poderá cancelar o cadastramento ou restringir a operação dos aeródromos ou helipontos privados que deixarem de satisfazer às exigências fixadas nesta Portaria, as quais devem ser atendidas pelo proprietário e sob sua exclusiva responsabilidade.

PLANOS DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREAA 1 Todo aproveitamento situado, ou que venha a situar-se se a menos de 1000m do ponto central da instalação de qualquer auxilio à navegação aérea, ou que ultrapasse os gabaritos estabelecidos para esses auxílios, terá de ser submetido à autorização do Quarto Comando Aéreo A Regional (Artigo 4, 4 1 da Portaria nº n 070/DEGCEA). 2 - Aproveitamento do solo para implantações que ultrapassem os gabaritos estabelecidos neste Capítulo, numa distância compreendida entre 1.000m e 15.100m do sistema irradiante ou fonte de emissão. Art.53- As consultas deverão conter as seguintes informações: 1 - nome, endereço, telefone e CEP do proprietário; 2 - endereço da implantação; 3 - tipo e natureza da implantação; 4 - altura máxima e área da implantação;

PLANOS DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREAA 5 - altitude do terreno no local da implantação; 6 - material predominante na implantação; 7 - descrição detalhada da destinação, uso ou funcionamento do objeto, incluindo características específicas da implantação; 8 - perfil do terreno com os movimentos de terra necessários para a execução do projeto, bem como o gabarito da implantação; 9 - planta de situação na escala 1:50.000 ou maior, contendo: a)localização do Auxílio à Navegação Aérea; b) indicação do local de implantação; 10- planta baixa e vista lateral e frontal da implantação.

PZPANA ART. 54 -PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DO VOR RÁDIO FAROL ONIDIRECIONAL EM VHF ÁREA DE IMPLANTAÇÃO PROIBIDA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO RESTRITA 100m ANTENA DO VOR 11 55 11 00 00 mm RAMPA 1:50 SEM ESCALA RAM P A 1: 50 BASE DO VOR BASE DO VOR PERFIL R A M P A 1 : 5 0 300m acima da base do equipamento 100m 15100m

ART. 55 - PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DO D-VORD RÁDIO FAROL ONIDIRECIONAL EM VHF COM EFEITO DOPLLER ÁREA DE IMPLANTAÇÃO RESTRITA SEM ESCALA 5 1 0 0 m RAMPA 1:17 ANTENA DO D-VOR R A MP A 1: 17 PERFIL R A M P A 1 : 1 7 300m acima da base do equipamento BASE DO VOR 5100m

ART. 56 -PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DO NDB RÁDIO FAROL NÃO DIRECIONAL ÁREA DE IMPLANTAÇÃO PROIBIDA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO RESTRITA H m TORRE IRRADIANTE 22 00 00 m m + + H RAMPA H : 200 SEM ESCALA RAM P A H : 200 BASE DO TORRE PERFIL ALTURA DA TORRE (H) H m R A M P A H : 2 0 0 H M de altura acima da base da torre 200m + H

Seção IV Art. 57 - FIG. 24 PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE RADAR Sugestões (RADIODETECÇAO AO E LOCALIZAÇÃO) ÁREA DE IMPLANTAÇÃO RESTRITA 55 11 00 00 mm RAMPA 1 : 20 SEM ESCALA 10 0 ANTENA DO RADAR RAM RAM PP A 1 :: 20 20 BASE DA ANTENA DO RADAR PERFIL RR AA MM PP A A 11 :: 22 00 250 m DE ALTURA ACIMA D DA ANTENA Área restrita 10 0m 5100m TORRE DE SUSTENTAÇÃO DA ANTEA

Sugestões

Á ART.59 - PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DO SISTEMA ILS (SISTEMA DE POUSO POR INSTRUMENTOS) TRANSMISSOR DE RAMPA DE PLANEIO GLAIDE SLOPE Fig. 25 900m pista 135m Á RR EE A A DD E E II MM PP LL AA NN TT AA ÇÇ ÃÃ O O RR EE ST RR II TT AA Permitido Aux. Nav. 10.000m SEM ESCALA BASE DA TORRE DA ANTENA PERFIL R A M P A 1 : 5 0 200m de altura acima da base da torre da antena 900m 10.000m

11 55 mm 11 55 mm ART. 60 E 61 - PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DO SISTEMA ILS (SISTEMA DE POUSO POR INSTRUMENTOS) LOCALIZADOR (LOCALIZER) E i x o d a s a n t e n a s 65m 65m ANTENASANTENAS Área restrita Eixo da pista Permitido Aux. Nav. pista SEM ESCALA 80m Mais ou menos 300 m MARCADORES (MARKER) 15m 15m Art. 60 - FIG. 26 Área proibida Art. 61 - FIG. 27 ANTENA Art. 61 Fig. 27

Á ART. 62 - PLANO DE ZONA DE PROTEÇÃO DO ALS (SISTEMA DE LUZES DE APROXIMAÇÃO) Fig. 28 SEM ESCALA pista 50 m Á RR EE A A DD E E II MM PP LL AA NN TT AA ÇÇ ÃÃ O O RR EE ST RR II TT AA 50 m Permitido Aux. Nav. LUZES 1.000m 9.000m ELEVAÇÃO DA CABECEIRA PERFIL R A M P A 1 : 5 0 180m de altura acima da altitude da cabeceira da pista 1.000m 9.000m

Á ART. 63 - PLANO Sugestões DE ZONA DE PROTEÇÃO DOS SISTEMAS DE RAMPA DE APROXIMAÇÃO VISUAL (VASIS, AVASIS E PAPI) A Fig. 29 60m Á RR EE A A DD E E II MM PP LL AA NN TT AA ÇÇ ÃÃ O O RR EE ST RR II TT AA SEM ESCALA A pista 15º 15º RAMPA 1 : 50 EIXO DA PISTA R = 9.0 0 0 m CORTE AA ELEVAÇÃO DA CABECEIRA 60m R A M P A 1 : 5 0 R = 9.000m 180m de altura acima da altitude da cabeceira da pista

ÁREA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA (ASA) FINALIDADE ARCABOUÇO LEGAL ABRANGÊNCIA PRERROGATIVAS/COMPETÊNCIAS

FINALIDADE A ASA ESTA DIRETAMENTE VINCULADA Á QUESTÃO DE SEGURANÇA DAS OPERAÇÕES AÉREAS, ELA ESTABELECE RESTRIÇÕES À IMPLANTAÇÕES DE ALGUMAS ATIVIDADES, CONSIDERADAS DE NATRUREZA PERIGOSA, POR CONSTITUIREM FOCOS DE ATRAÇÃO DE AVES, QUE PODERIAM VIR A COLIDIR COM AS AERONAVES.

LEGISLAÇÃO LEI Nº 7565 DE 19 DE DEZEMBRO DE 1986 (ARTIGO 43). DOC 9137 DA OACI MANUAL DE SERVIÇOS AEROPORTUÁRIOS -PARTE 3 (CONTROLE DE PASSAROS E REDUÇÃO DO PERIGO AVIÁRIO) RESOLUÇÃO DO CONAMA Nº 04, DE 09 DE OUTUBRO DE 1995. ARTIGO 46 DA PORTARIA Nº 1141/GM5 DE 08 DE DEZEMBRO DE 1987 (RESTRIÇÕES APROXIMAÇÕES / TRANSIÇÕES). RBHA 139 CERTIFICAÇÃO OPERACIONAL DE AERÓDROMOS

ABRANGÊNCIA AEROPORTOS / AERÓDROMOS REGRAS DE VÔO IFR (INSTRUMENTOS) 20KM A PARTIR DO CENTRO GEOMÉTRICO DA PISTA DE POUSO / DECOLAGEM AEROPORTOS/AERÓDROMOS REGRAS DE VÔO VFR (VISUAIS) 13KM A PARTIR DO CENTRO GEOMÉTRICO DA PISTA DE POUSO / DECOLAGEM

COMPETÊNCIAS VERIFICADA A EXISTÊNCIA DE FOCOS DE ATRAÇÃO DE PÁSSAROS, NOTIFICAR FORMALMENTE O ADMINISTRADOR DO MESMO, A PREFEITURA MUNICIPAL E O ORGÃO AMBIENTAL LOCAL, REQUERENDO PROVIDÊNCIAS NO SENTIDO DE SOLUCIONAR O PROBLEMA IDENTIFICADO. OUTRA MEDIDA CABÍVEL,DIZ RESPEITO AO ACIONAMENTO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO (AGU) OU DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA, PARA QUE OS INFRATORES SEJAM RESPONSABILIZADOS PELA NÃO OBESERVÂNCIA DE SEUS DEVERES QUANTO AOS ASPECTOS DE PLANEJAMENTO URBANO, SANEAMENTO BÁSICO E AMBIENTAL, RELACIONADOS AO PERIGO AVIÁRIO.

PRERROGATIVAS DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE, AS PRERROGATIVAS PARA APROVAÇÃO DE ATIVIDADES EM ÁREA ABRANGIDA PELA ASA É DOS COMAR (COMANDOS AÉREOS REGIONAIS) COM A RESPECTIVAS ASSESSORIAS DO ORGÃOS DE TRAFEGO AÉREO (SRPV-SP CINDACTAS I, II, III E IV) E DA ANAC.

COMPETÊNCIAS VERIFICADA A EXISTENCIA DE FOCOS DE ATRAÇÃO DE PASSAROS NOTIFICAR FORMALMENTE O ADMINISTRADOR DO MESMO,Á PREFEITURA MUNICIPAL E O ORGÃO AMBIENTAL LOCAL,REQUERENDO PROVIDENCIAS NO SENTIDO DE SOLUCIONAR O PROBLEMA IDENTIFICADO. OUTRA MEDIDA CABÍVEL,DIZ RESPEITO AO ACIONAMENTO DA ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO (AGU) OU DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA,PARA QUE OS INFRATORES SEJAM RESPONSABILIZADOS PELA NÃO OBESERVÃNCIA DE SEUS DEVERES QUANTO AOS ASPECTOS DE PLANEJAMENTO URBANO, SANEAMENTO BÁSICO E AMBIENTAL, RELACIOANDOS AO PERIGO AVIÁRIO.

COMPETÊNCIAS Com a criação com a criação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), Lei 11.182, de 27 de setembro de 2005, existe a possibilidade de que tal competência seja delegada para aquela agência, apesar do assunto em pausa estar diretamente vinculado ao CENIPA (Centro Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronaúticos) orgão este, do COMANDO DA AERONÁUTICA.

IMPLANTAÇÕES DE NATUREZA PERIGOSAS DIVERSAS Definição Legislação aplicável Controle Prerrogativas Fiscalização

DEFINIÇÃO TODA ATIVIDADE QUE PRODUZA OU ARMAZENE MATERIAL EXPLOSIVO OU INFLAMÁVEL,OU QUE CAUSE PERIGOSOS REFLEXOS VISUAIS, IRRADIAÇÕES, FUMO OU EMANAÇÕES, SÃO EXEMPLOS DESSAS ATIVIDADES AS USINAS SIDERURGICAS OU SIMILARES,REFINARIAS DE COMBUSTÍVEIS, INDUSTRIAS QUÍMICAS, DEPÓSITOS OU FÁBRICAS DE GASES, COMBUSTÍVEIS OU EXPLOSIVOS, CULTURAS AGRÍCOLAS QUE ATRAIAM PÁSSAROS, ASSIM COMO OUTRAS QUE POSSAM PROPORCIONAR RISCOS SEMELHANTES A NAVEGAÇÃO AÉREA.

LEGISLAÇÃO Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 Portaria n 1141, de 08 de dezembro de 1987. RBHA 139 (Certificação Operacional de Aeroportos)

Artigo 46 /PORT N 1.141 Nas áreas de aproximação e áreas de transição dos aeródromos não são permitidas implantações de natureza perigosa Para garantir o cumprimento do disposto acima,o s projetos para qualquer tipo de implantação ou aproveitamento de propriedades localizadas nessas áreas terão de ser submetidas a autorização do Comando Aéreo Regional

PORTARIA N º 122/GC5, DE 01 FEV 2005 O COMAR PODERÁ AUTORIZAR A IMPLANTAÇÃO DE POSTO DE COMBUSTÍVEIS PARA ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, DESDE QUE OS MESMOS NÃO INTERFIRAM NOS GABARITOS DO PLANO ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMOS E NÃO ESTEJAM LOCALIZADOS NA ÁREA ABRANGIDA PELA FAIXA DE PISTA E NUMA ÁREA RETANGULAR ADJACENTE À CABECEIRA DA PISTA DE POUSO E DECOLAGEM, COM LARGURA DE 90 METROS, CENTRADA NO EIXO DA PISTA, E COMPRIMENTO DE 300 METROS, MEDIDOS A PARTIR DO LIMITE DA CABECEIRA.

Documentação necessária Tipo e endereço do proprietário (incluindo o nome do município) Nome e endereço do proprietário Altura da implantação, isto é, do solo ao topo Altitude do terreno, no local da implantação Descrição detalhada da destinação, uso ou funcionamento do objeto da implantação. incluindo características específicas que possam constituir perigo à navegação aérea

CONTINUAÇÃO Cópia do projeto da implantações A planta de situação, na escala 1/20.000 ou maior contendo: traçado da(s) pista(s) do aeródromo ou heliponto conforme o caso Indicação do local da implantação

SERENG 4 Subseção de Aeródromos E-mail:erengaerod@comar4.aer.mil.br Tel.: (11) 3346-6126 -A n ex o 14 O A CI -P or ta r i a 1. 141 -E tc... Obrigado pela sua atenção ão