APTT Hemostasis Ref. 502

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1. Participante do projeto, Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana,

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Transcrição:

APTT Hemostasis Ref. 502 Princípio O reagente contendo ativador plasmático (ácido elágico) desencadeia o mecanismo de coagulação da via intrínseca através da ativação do fator XII (Hageman), que forma um complexo com o cininogênio de alto peso molecular (HMWK) e com a pré-calicreina (PK). O fator XII ativado atua sobre o fator XI gerando o fator XIa que na presença de fosfolípides e cálcio transforma o fator IX em uma enzima ativa (fator IXa), que ativa o fator VIII, formando o complexo IXa-fosfolípide-VIIIa que ativa o fator X. Esse fator ativado transforma a protrombina em trombina que atua sobre o fibrinogênio gerando fibrina. A formação de fibrina é macroscopicamente demonstrada pelo aparecimento de um coágulo. O TTPA é realizado incubando o plasma citratado com o reagente contendo ativador e fosfolípides. Após a adição de cálcio, faz-se a medição do tempo de formação do coágulo. Reagentes Reagente 1 - Armazenar entre 2 8 ºC. Pronto para uso. Reagente 2 - Armazenar entre 2 8 C. Contém azida sódica. Pronto para uso. Precauções, cuidados especiais e interferências: Amostra Usar plasma colhido em citrato trissódico anidro 109 mmol/l (3,2%). Manter as amostras entre 2-24 C e realizar o TTPA até 4 horas após a coleta. Critérios para Coleta da Amostra 1. Obter o sangue por punção venosa e evitar garroteamento prolongado, hemólise, formação de bolhas e aspiração de líquido tissular (fator lll). A agulha deve penetrar diretamente na veia na primeira tentativa (punção venosa não traumática). O sangue deve fluir livremente sem que seja necessário aplicar demasiada força ao êmbolo. Não realizar o TTPA em amostra cuja punção for difícil (punção venosa traumática). 2. Coletar a amostra com seringa de plástico e centrifugar em tubos de plástico. O uso de material de vidro não siliconizado ativa os fatores da coagulação e reduz falsamente o TTPA. Após remover a agulha, utilizar a porção central da amostra na seringa, deixando as porções anterior e posterior para outros testes. 3. No caso de sistema de coleta a vácuo, usar tubo de plástico ou vidro siliconizado. Ao realizar coleta somente para testes de coagulação, coletar duas amostras. A primeira em um tubo sem anticoagulante ou em tubo contendo citrato (tampa azul) que deve ser desprezada. A segunda amostra coletada em tubo contendo citrato (tampa azul) será utilizada para a realização dos testes. No caso de coleta múltipla, a amostra para testes de coagulação deverá ser obtida após a coleta de amostra em tubo sem anticoagulante e antes da coleta em tubo contendo EDTA. 4. Misturar 9 partes de sangue com 1 parte de citrato ou 3 ml de sangue e 1 gota de Trombstab (Labtest Ref. 45). Homogeneizar 3 ou 4 vezes por inversão suave. Não usar oxalato, pois o Fator V é muito sensível a este anticoagulante. 5. Em pacientes que apresentam hematócrito maior que 55% a relação entre os volumes de sangue e de anticoagulante deve ser ajustada para garantir a exatidão do resultado. Para calcular o volume de anticoagulante necessário em função do hematócrito e do volume de sangue, utilizar a fórmula que se segue: Volume de anticoagulante (ml) = 0,00185 x volume de sangue (ml) x (100 hematócrito) Exemplo: Para um hematócrito de 60% usar 0,22 ml de citrato e completar para 3,0 ml com sangue. Para usar Trombstab (Labtest Cat. 45), adicionar 2 gotas a 0,5 ml de água e usar na proporção indicada pelo cálculo. 6. Centrifugar até 1 hora após a coleta a 3000 rpm ou 1500 g durante 15 minutos. Não é necessário remover o plasma do tubo. Manter o tubo tampado até a execução do teste para evitar mudança do ph da amostra, que pode interferir nos resultados. 7. Manter as amostras entre 2-24 C e realizar o TTPA até 4 horas após a coleta.

APTT Hemostasis Ref. 502 Caso exista possibilidade de congelamento rápido, o plasma, separado das células, pode ser congelado a 20 C negativos por 2 semanas ou a 70 C negativos por 6 meses. Sugerimos congelar o material em alíquotas de 0,5 ml e, para evitar evaporação do material durante o período de armazenamento, utilizar frascos adequados para congelamento ( criotubos ). As amostras devem ser descongeladas rapidamente a 37 C e testadas imediatamente. Procedimento Procedimento manual 1. Realizar o teste utilizando tubos de vidro rigorosamente limpos. 2. A temperatura do banho-maria deve estar entre 36-38 C. 3. Pré-aquecer o Reagente 2 (20 mmol/l) a 37 ºC. 4. Incubar a 37 C, 0,1 ml do plasma a ser medido (controle ou paciente) por no mínimo um minuto e no máximo 10 minutos. 5. Adicionar 0,1 ml do Reagente 1, homogeneizar e incubar a 37 C por 3 a 5 minutos (tempo de ativação). Para obter resultados reprodutíveis o tempo de ativação deve ser padronizado para todas as amostras. 6. Adicionar 0,1 ml do Reagente 2 (previamente aquecido a 37 C) e disparar simultaneamente o cronômetro. Misturar suavemente e manter no banho-maria a 37 C por 15 a 20 segundos. 7. Remover o tubo e incliná-lo sucessivamente em intervalos menores que 1 segundo e observar a formação de um coágulo que interrompe a movimentação do líquido. Parar imediatamente o cronômetro e registrar o tempo. Intervalo de Referência Idade Intervalo (segundos) 2 meses 26,3 46,9 5 meses 26,1 45,9 Criança a partir de 6 meses e adultos 26,7 37,6 Referência Instruções de Uso: APTT Hemostasis Labtest Diagnóstica Obs.: Não deixe de consultar as instruções de uso.

Fibrinogen Hemostasis Ref. 503 Princípio Uma quantidade padronizada de trombina é adicionada a uma amostra de plasma citratado diluído e o tempo de coagulação é medido. Na presença de concentração elevada de trombina, o tempo de coagulação do plasma citratado diluído é inversamente proporcional à concentração de fibrinogênio. Para obter a concentração de fibrinogênio, o tempo de coagulação de um plasma é comparado com os tempos de coagulação de uma série de diluições de um plasma contendo concentração conhecida de fibrinogênio. Reagentes Reagente 1 - Tampão - Armazenar entre 2-8 C. Pronto para Uso. Reagente ligeiramente turvo. Homogeneizar antes de usar. Reagente 2 - Trombina Bovina - Armazenar entre 2-8 C. Reagente 3 - Plasma Referência - Armazenar entre 2-8 C. Ver concentração de fibrinogênio no rótulo do frasco. Preparo dos Reagentes Reagente 2 - Trombina Bovina: adicionar o volume exato de água tipo II indicado no rótulo. Recolocar a tampa, homogeneizar suavemente e deixar em repouso durante 15 minutos entre 15-25 C. Não agitar por inversão ou vigorosamente. Antes de utilizar, homogeneizar suavemente. O reagente reconstituído é estável por 7 dias entre 2 8 C, 24 horas entre 15-30 C e 30 dias quando congelado nas primeiras 4 horas após reconstituição. Descongelar rapidamente a 37 C. Não recongelar. Reagente 3 - Plasma Referência: reconstituir com 1,0 ml de água tipo II. Recolocar a tampa, homogeneizar suavemente até a dissolução completa. Não agitar vigorosamente. Antes de utilizar, homogeneizar suavemente. O plasma reconstituído é estável 8 horas entre 2-8 C Precauções, cuidados especiais e interferências: Amostra Usar plasma colhido em citrato trissódico anidro 109 mmol/l (3,2%). Manter as amostras entre 18-24 C e realizar o TP até 4 horas após a coleta. Não refrigerar o plasma, pois pode haver ativação do Fator Vll pelo sistema Calicreína, reduzindo falsamente o TP. Critérios para Coleta da Amostra 1. Obter o sangue por punção venosa e evitar garroteamento prolongado, hemólise, formação de bolhas e aspiração de líquido tissular (fator lll). A agulha deve penetrar diretamente na veia na primeira tentativa (punção venosa não traumática). O sangue deve fluir livremente sem que seja necessário aplicar demasiada força ao êmbolo. Não realizar a determinação da concentração de fibrinogênio em amostra cuja punção for difícil (punção venosa traumática). 2. Coletar a amostra com seringa de plástico e centrifugar em tubos de plástico. Após remover a agulha, utilizar a porção central da amostra na seringa, deixando as porções anterior e posterior para outros testes. 3. No caso de sistema de coleta a vácuo, usar tubo de plástico ou vidro siliconizado. Ao realizar coleta somente para testes de coagulação, coletar duas amostras. A primeira em um tubo sem anticoagulante ou em tubo contendo citrato (tampa azul) que deve ser desprezada. A segunda amostra coletada em tubo contendo citrato (tampa azul) deve ser utilizada para a realização dos testes. No caso de coleta múltipla, a amostra para testes de coagulação deverá ser obtida após a coleta de amostra em tubo sem anticoagulante e antes da coleta em tubo contendo EDTA. 4. Misturar 9 partes de sangue com 1 parte de citrato ou 3 ml de sangue e 1 gota de Trombstab (Labtest Ref. 45). Homogeneizar 3 ou 4 vezes por inversão suave. 5. Em pacientes que apresentam hematócrito maior que 55% a relação entre os volumes de sangue e de anticoagulante deve ser ajustada para garantir a exatidão do resultado. Para calcular o volume de anticoagulante necessário em função do hematócrito e do volume de sangue, utilizar a fórmula que se segue: Volume de anticoagulante (ml) = 0,00185 x volume de sangue (ml) x (100 hematócrito) Exemplo: Para um hematócrito de 60% usar 0,22 ml de citrato e completar para 3,0 ml com sangue. Para usar Trombstab (Labtest Ref. 45), adicionar 2 gotas a 0,5 ml de água e usar na proporção indicada pelo cálculo.

Fibrinogen Hemostasis Ref. 503 6. Centrifugar até 1 hora após a coleta a 3000 rpm ou 1500 g durante 15 minutos. Não é necessário remover o plasma do tubo. Manter o tubo tampado até a execução do teste para evitar mudança do ph da amostra, que pode interferir nos resultados. 7. Manter as amostras entre 2-24 C e realizar a determinação da concentração de fibrinogênio até 4 horas após a coleta. Caso exista possibilidade de congelamento rápido, o plasma, separado das células, pode ser congelado a 20 C negativos por 2 semanas ou 70 C negativos por 6 meses. Sugere-se congelar o material em alíquotas de 0,5 ml e, para evitar evaporação do material durante o período de armazenamento, utilizar frascos adequados para congelamento ( criotubos ). As amostras devem ser descongeladas rapidamente a 37 C e testadas imediatamente. 8. A presença de coágulos implica rejeição da amostra. Procedimento Atenção: O R1 (Tampão) deve ser bem homogeneizado antes de preparar as diluições. 1. Diluir as amostras (controle ou teste) 1:10 [0,1 ml da amostra + 0,9 ml do Tampão] 2. Realizar os testes em tubos de vidro rigorosamente limpos. 3. A temperatura do banho-maria deve estar entre 36-38 C. 4. Incubar 0,2 ml da amostra diluída por 4 a 6 minutos a 37 C. 5. Adicionar 0,1 ml do R2 (Trombina bovina) não aquecido e disparar simultaneamente o cronômetro. 6. Remover o tubo, incliná-lo sucessivamente em intervalos menores que 1 segundo e observar a formação de um coágulo que interrompe a movimentação do líquido. Parar imediatamente o cronômetro e registrar o tempo. Estimar a concentração do fibrinogênio, utilizando a curva de calibração. Cálculos Curva de Calibração Preparar diluições do plasma de referência de acordo com a seguinte tabela: R 3 - Plasma Referência R1 Tampão (ml) Fator de diluição Diluição Volume (ml) 1:5 0,1 0,4 10/5 = 2,0 1:10 0,1 0,9 10/10 = 1,0 1:15 0,1 1,4 10/15 = 0,67 1:20 0,1 1,9 10/20 = 0,5 1:30 0,1 2,9 10/30 = 0,33 A diluição 1:10 do R3 (Plasma Referência) representa 100% da concentração designada para o mesmo. Os fatores de diluição indicados na tabela acima representam a relação entre a diluição 1:10 do R3 (Plasma Referência) e as outras diluições. Medir, em duplicata, os tempos de coagulação de cada diluição do R3 (Plasma Referência) com exatidão de uma casa decimal (0,1 segundos) e obter a média dos tempos. Construir um gráfico em um papel log-log aplicando os valores de concentração no eixo x (abscissa) e os tempos de coagulação no eixo y (ordenada). Para obter os valores de concentração de pacientes e controles ler os resultados diretamente na curva de calibração. Para facilitar a construção da curva de calibração e os cálculos dos resultados das amostras, utilizar planilha: Fibrinogen Hemostasis Ref. 503, disponível em <www.labtest.com.br>. Desempenho do Sistema Intervalo de Referência Os intervalos devem ser usados apenas como orientação. Recomenda-se que cada laboratório estabeleça, na população atendida, seus próprios intervalos de referência. Fibrinogênio: 150 a 350 mg/dl Referência Instruções de Uso: Fibrinogen Hemostasis Labtest Diagnóstica Obs.: Não deixe de consultar as instruções de uso.

PT Hemostasis Ref. 501 Princípio A tromboplastina (fator tissular, fator III) desencadeia o mecanismo de coagulação da via extrínseca formando, com o fator VII, um complexo estequiometricamente dependente do cálcio. O fator VII é transformado em uma enzima ativa (fator VIIa), que atua sobre o fator X gerando o fator Xa e este juntamente com fosfolípides do fator tissular, fator Va e cálcio formam o Complexo Ativador da Protrombina, que transforma a protrombina em trombina. Essa, por sua vez, atua sobre o fibrinogênio gerando fibrina. A formação da fibrina é macroscopicamente demonstrada pelo aparecimento de um coágulo. O TP é o tempo necessário para a formação de fibrina após a mistura de tromboplastina, plasma e cálcio. Os resultados são obtidos através da comparação entre os tempos de coagulação do plasma de pacientes e do plasma de referência, representando a medida da atividade dos fatores do complexo protrombínico (fatores II, V, VII, X). Reagentes Reagente 1 - Armazenar entre 2 8 ºC. Contém azida sódica. Preparo do Reagente Adicionar ao frasco do Reagente 1 o volume exato de água tipo II indicado no rótulo do frasco. Recolocar a tampa, homogeneizar suavemente e deixar em repouso à temperatura ambiente (entre 15-25 C) durante 15 minutos. Antes de utilizar, homogeneizar suavemente. Não agitar por inversão ou vigorosamente. O reagente reconstituído é estável 7 dias entre 2-8 C, 8 horas a 37 C e 24 horas a temperatura ambiente (entre 15-25 C). Não congelar. Precauções, cuidados especiais e interferências: Amostra Usar plasma colhido em citrato trissódico anidro 109 mmol/l (3,2%). Manter as amostras entre 18-24 C e realizar o TP até 4 horas após a coleta. Não refrigerar o plasma, pois pode haver ativação do Fator Vll pelo sistema Calicreína, reduzindo falsamente o TP. Critérios para Coleta da Amostra 1. Obter o sangue por punção venosa e evitar garroteamento prolongado, hemólise, formação de bolhas e aspiração de líquido tissular (fator lll). A agulha deve penetrar diretamente na veia na primeira tentativa (punção venosa não traumática). O sangue deve fluir livremente sem que seja necessário aplicar demasiada força ao êmbolo. Não realizar o TTPA em amostra cuja punção for difícil (punção venosa traumática). 2. Coletar a amostra com seringa de plástico e centrifugar em tubos de plástico. O uso de material de vidro não siliconizado ativa os fatores da coagulação e reduz falsamente o TTPA. Após remover a agulha, utilizar a porção central da amostra na seringa, deixando as porções anterior e posterior para outros testes. 3. No caso de sistema de coleta a vácuo, usar tubo de plástico ou vidro siliconizado. Ao realizar coleta somente para testes de coagulação, coletar duas amostras. A primeira em um tubo sem anticoagulante ou em tubo contendo citrato (tampa azul) que deve ser desprezada. A segunda amostra coletada em tubo contendo citrato (tampa azul) será utilizada para a realização dos testes. No caso de coleta múltipla, a amostra para testes de coagulação deverá ser obtida após a coleta de amostra em tubo sem anticoagulante e antes da coleta em tubo contendo EDTA. 4. Misturar 9 partes de sangue com 1 parte de citrato ou 3 ml de sangue e 1 gota de Trombstab (Labtest Ref. 45). Homogeneizar 3 ou 4 vezes por inversão suave. Não usar oxalato, pois o Fator V é muito sensível a este anticoagulante. 5. Em pacientes que apresentam hematócrito maior que 55% a relação entre os volumes de sangue e de anticoagulante deve ser ajustada para garantir a exatidão do resultado. Para calcular o volume de anticoagulante necessário em função do hematócrito e do volume de sangue, utilizar a fórmula que se segue: Volume de anticoagulante (ml) = 0,00185 x volume de sangue (ml) x (100 hematócrito) Exemplo: Para um hematócrito de 60% usar 0,22 ml de citrato e completar para 3,0 ml com sangue. Para usar Trombstab (Labtest Cat. 45), adicionar 2 gotas a 0,5 ml de água e usar na proporção indicada pelo cálculo.

PT Hemostasis Ref. 501 6. Centrifugar até 1 hora após a coleta a 3000 rpm ou 1500 g durante 15 minutos. Não é necessário remover o plasma do tubo. Manter o tubo tampado até a execução do teste para evitar mudança do ph da amostra, que pode interferir nos resultados. 7. Manter as amostras entre 18-24 C e realizar o TP até 4 horas após a coleta. Não refrigerar o plasma, pois pode haver ativação do Fator Vll pelo sistema Calicreína, reduzindo falsamente o TP. Caso exista possibilidade de congelamento rápido, o plasma pode ser congelado a 20 C negativos por 2 semanas ou 70 C negativos por 6 meses. Sugerimos congelar o material em alíquotas de 0,5 ml e, para evitar evaporação do material durante o período de armazenamento, utilizar frascos adequados para congelamento ( criotubos ). As amostras devem ser descongeladas rapidamente a 37 C e testadas imediatamente. 8. A presença de coágulos implica na rejeição da amostra. Procedimento 1. Preparar o plasma de referência através da mistura (pool) de plasmas citratados obtidos de, no mínimo, 3 indivíduos sadios. Não usar plasmas de portadores de doenças hepáticas ou de mulheres grávidas ou em uso de contraceptivos orais. Deve-se obter o tempo do plasma de referência para cada lote de PT Hemostasis. As Boas Práticas de Laboratório recomendam manter um registro dos lotes de PT Hemostasis e dos tempos do plasma de referência. 2. Realizar o teste em tubos de vidro rigorosamente limpos. 3. A temperatura do banho-maria deve estar entre 36,0-38,0 C. 4. Incubar 0,1 ml do plasma a ser medido (referência, controle ou paciente) por no mínimo um minuto e no máximo 10 minutos. 5. Adicionar 0,2 ml do Reagente 1 (previamente aquecido a 37 C) e disparar simultaneamente o cronômetro. Misturar suavemente e manter no banho-maria por 9 segundos. 6. Remover o tubo, incliná-lo sucessivamente em intervalos menores que 1 segundo e observar a formação de um coágulo que interrompe a movimentação do líquido. Parar imediatamente o cronômetro e registrar o tempo. Cálculos Os resultados podem ser obtidos na Tabela de Conversão em Relação (R), Relação Normalizada Internacional (RNI) e Atividade de Protrombina (A%). Localizar na linha Pool de Referencia, onde os tempos de coagulação estão destacados em negrito, o valor que mais se aproxima do tempo de coagulação obtido para o pool de referencia. Em seguida, localizar na coluna correspondente o tempo de coagulação da Amostra Teste. Os resultados da amostra teste, expressos em R, RNI e A% podem ser obtidos na mesma linha em que se localiza o tempo em segundos da amostra teste, nas 3 últimas colunas da tabela. A R e a RNI também podem ser calculadas usando as seguintes equações: Tempo em segundos do plasma do paciente R = Tempo em segundos do pool de referencia RNI = R ISI Intervalo de Referência Atividade de Protrombina: maior que 70%. Valores acima de 100% não têm significado patológico devendo ser relatados como 100%. A RNI em pessoas sadias encontra-se entre 1,0 e 1,08. Referência Instruções de Uso: PT Hemostasis Labtest Diagnóstica Obs.: Não deixe de consultar as instruções de uso.