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Transcrição:

PROCESSO Nº 2395/2008 ZONA ELEITORAL 16ª ZE, de Araguari JUIZ PROLATOR Dr. Carlos José Cordeiro DATA DA SENTENÇA 02/10/2008 DATA DA PUBLICAÇÃO 02/10/2008 HOUVE RECURSO? Não Autos nº: 2395/2008 Representante: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL Representados: JUSTINO CARVALHO NETO MARY SIMONE REIS SENTENÇA Vistos etc. O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL propôs a presente Representação em desfavor de JUSTINO CARVALHO NETO e MARY SIMONE REIS, por suposta prática de propaganda eleitoral irregular, vedada pelos arts. 14 e 17, da Resolução TSE 22.718/2008. Alega o Parquet que, na data de 27 de setembro do presente ano, foi constatado que balão de ar quente para transporte/vôos de passageiros (esporte denominado balonismo), continha, em sua lateral, propaganda eleitoral dos ora Representados em dimensão superior ao permitido na legislação eleitoral, qual seja: 4 m². Assim, pleiteia a condenação dos Representados pela prática de propaganda eleitoral irregular, com a aplicação da devida sanção. Com a peça vestibular foi juntado Boletim de Ocorrência lavrado pela Polícia Militar (f. 03/04), bem como acostadas imagens fotográficas do balão, produzidas no local do fato (f. 05/07). Página 1 de 6

À f. 09, este Juízo determinou a imediata retirada da propaganda, em tese, irregular. Os Representados, devidamente notificados, apresentaram defesa e documentos às f. 15/27, alegando, em síntese, que a legislação eleitoral não veda a personalização de publicidade eleitoral em bens particulares, desde que essas propagandas contenham alguns pressupostos determinados pela lei. Assim, tendo em vista que a publicidade é menor que 4 m², sua veiculação não é proibida pela legislação eleitoral. Aliás, sustentaram que procederam à retirada da referida publicidade, pois o balão de ar quente circulou na Cidade de Araguari apenas nas datas de 27 e 28 de setembro passado, para 03 (três) vôos unicamente, tendo sido devolvido à empresa contratada, conforme declaração e nota fiscal de f. 26/27. Assim, requerem, em face da retirada da propaganda eleitoral debatida, a não aplicação da multa pertinente ao caso debatido, bem como a improcedência dos pedidos contidos na Representação. 28v.). O RMP Eleitoral manifestou-se pelo arquivamento do feito (f. É o breve relato dos fatos. DECIDO. A Representação envolve a aplicação do art. 14 e seu parágrafo único c/c art. 17, todos da Resolução TSE 22.718/2008, bem como art. 39, 6º e 8º, da Lei 9.504/97, que vedam a veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares que ultrapassem a medida de 4 m². Vale dizer que a referida normatização tem por escopo reduzir os custos das campanhas eleitorais, bem como aumentar o controle estatal sobre as doações aos partidos políticos, além de procurar nivelar, dentro do possível, a disputa eleitoral, conferindo aos candidatos a igualdade de oportunidades. Página 2 de 6

Assim sendo, constatada a violação ao seu comando legal, cabe ao magistrado, através de seu juízo de valor, determinar medidas legais pertinentes para a cessação do ilícito e, se for o caso, aplicar a correlata penalidade aos infratores. Na hipótese em exame, considero, de início, prescindir para o deslinde do feito a produção de outras provas além das já constantes nos autos, até porque, em regra, o rito célere dos processos eleitorais não comporta dilação probatória, conforme determina a Resolução TSE 22.624/2007. Dessa forma, verifico que, no caso em tela, a responsabilidade pelo ilícito eleitoral, contido na peça de Representação, está comprovada pelo Boletim de Ocorrência de f. 03/04, bem como pelas imagens fotográficas do balão de ar quente contendo a propaganda ora debatida (f. 05/08). Aliás, tais documentos são imbuídos das características de presunção de legitimidade e fé pública, predicativos estes próprios dos atos administrativos. Vale dizer que, consoante às fotografias de f. 05/08, é visível que a dimensão da propaganda eleitoral dos Representados superou o limite permitido na legislação eleitoral, haja vista que, conforme conhecimento deste julgador, a altura de um balão de ar quente pode ultrapassar a metragem respectiva a um prédio de 08 (oito) andares, além de possuir 20 (vinte) metros de diâmetro. Em decorrência, os referidos documentos, de per si, comprovam a ocorrência do ilícito eleitoral nos termos ali registrados. Sobre os fatos contidos na presente Representação, o TSE já proferiu decisão, que passo a transcrever, in verbis: É proibida a veiculação de propaganda eleitoral mediante afixação de placas justapostas, com dimensão total superior a 4m², contendo apelo visual de outdoor, cuja utilização é vedada pela legislação eleitoral e pela jurisprudência deste Tribunal (art. 39, 8º, da Lei nº 9.504/97). Precedentes. (...) 1. 1 TSE, Ag. Reg. no Ag. Instrumento nº 8.824, RS, rel. Min. Geraldo Grossi, em 18/12/2007. Página 3 de 6

De fato, as placas, antes inteiramente livres para veiculação em propriedades particulares, agora encontram limitação quanto ao seu tamanho, já que o TSE passou a entender, desde a entrada em vigor da Lei 11.300/06, que acrescentou à Lei 9.504/97 diversos dispositivos legais, que esses painéis não podem mensurar além de 4m², sob pena de se caracterizarem como outdoor, hoje rigorosamente vedado (art. 14, da Resolução TSE nº 22.718/08). 22.718/08: Este é o teor da norma contida na Resolução TSE nº Art. 14. Em bens particulares, independe de obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral por meio da fixação de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições, que não excedam 4 m² e que não contrariem a legislação, inclusive a que dispõe sobre posturas municipais. Assim, todas as propagandas feitas em bens particulares devem obedecer ao limite estipulado pela legislação eleitoral, no que se inclui a propaganda efetivada em balão de ar quente particular, que, caso haja inobservância do regramento legislativo eleitoral, configurar-se-á como propaganda irregular. No caso dos autos, considerando que os Representados utilizaram de propaganda eleitoral, através de engenho publicitário de grandes proporções contido em balão com a lateral tomada pela publicidade eleitoral, fato este incontestado pelos Representados, tenho como irregular a afixação de propaganda em tamanho superior a 4 m² em balão de ar quente, tal como realizado na presente Representação. Assim sendo, reconheço a pertinência dos fatos contidos na peça de ingresso. Entretanto, observo que a legislação eleitoral exige a notificação judicial do Representado para que proceda à remoção da propaganda irregular ou restauração do bem aonde se encontra, cujo descumprimento acarreta a aplicação de multa. A propósito, assim estabelece o 1º, do art. 13, da Resolução TSE nº 22.718/08. Página 4 de 6

Quem veicular propaganda em desacordo com o disposto no caput será notificado para, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, removê-la e restaurar o bem, sob pena de multa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 8.000,00 (oito mil reais), ou defender-se. Observo, por fim, que os Representados, atendendo à comando liminar deste Juízo, retiraram a propaganda havida por irregular, mesmo porque ela foi finalizada antes mesmo da notificação do presente feito, conforme dispostos nos documentos de f. 26/27. Dessa forma, sanada a irregularidade, quer seja espontaneamente ou por força da medida liminar deferida, ficam isentos da penalidade pecuniária os autores da veiculação da publicidade eleitoral debatida. Por todo o exposto, julgo parcialmente procedente a Representação ofertada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL em face de JUSTINO CARVALHO NETO e MARY SIMONE REIS por prática de propaganda eleitoral irregular sob a espécie de placas contida em balão de ar em dimensão superior a 4m². Deixo de aplicar a penalidade pecuniária aos autores da propaganda, face ao atendimento por eles da remoção da propaganda eleitoral, conforme consubstanciado no art. 13, 1º, da Resolução TSE nº22.718/08 c/c art. 37, 1º, da Lei 9.504/97. Conseqüentemente, confirmo o teor da decisão de f. 09, que passa a fazer parte integrante deste ato sentencial. Não há custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes e o RMP Eleitoral, sendo este último pessoalmente. Inclusive, deve ser encaminhada ao Parquet cópia da presente decisão, nos termos do art. 12, parágrafo único, da Resolução TSE nº 22.624/2007. Página 5 de 6

Após o trânsito em julgado, procedidas as anotações pertinentes, arquivem-se. Araguari, 03 de novembro de 2008. Carlos José Cordeiro Juiz Eleitoral Página 6 de 6