VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR DENISE FIGUEIREDO Medica-Veterinária
SistemaVE-DTHA/RS HISTÓRICO 1972 :Início das primeiras notificações e investigações Ve +VISA 1982 : Aprovação da NT 20/82 / VISA Implantação da padronizando procedimentos técnico-operacionais / Nível Regional 23 Dezembro /1998: publicação Portaria MS nº 4052 Art. 2º: notificação imediata de todo e qualquer surto!
Sistema VE-DTHA/RS HISTÓRICO Agosto de 1999: Marco ZERO REDE-VE-DTHA/MS 2000: Coordenação da Investigação da VE 2000: Inclusão das Doenças Transmitidas por Alimentos no SINAN: Sistema Nacional de Agravos de Notificação Portaria SVS/GM-MS nº1271/14 (Botulismo, Cólera, DCJ, Febre Tifóide,Intoxic. Exóg) BRUCELOSE- CID A23
Doença Transmitida por Alimento Slide Dr. Enrique Perez/OPAS
Apresentação clínica: GASTROINTESTINAL: Náuseas, vômitos, cólicas ( sangue Diarréia (com ou sem febre
Outras apresentações clínicas: Neurológico (Botulismo, Listeriose, ( Cisticercose Renal (Síndrome Hemolítica Urêmica e ( Estreptococose ( Toxoplasmose Reprodutivo (Brucelose,
Principais agentes etiológicos das DTA Salmonella spp Staphylococcus spp Escherichia coli Vibrio cholerae Bacillus cereus Clostridium perfringens Virus Hepatite A e E Cyclospora spp Cryptosporodium spp Toxoplasma Teníases
AGENTES I AGENTES BACTERIANOS Escherichiacoli patogênica Salmonella Shigella Víbrio parahaemolyticus PERÍODODE INCUBAÇÃO 5a48hs ( 10a24hs) 6a72hs (18a36hs) 24a72hs 2a48hs (12hs) SINTOMAS NÁUSEA, VÔMITO, DORABDOMINAL, FEBRE, DORCABEÇA, DOR MUSCULAR, DIARRÉIA NÁUSEA, VÔMITO, DORABDOMINAL, FEBRE, DIARRÉIA, MALESTAR DORABDOMINAL, FEBRE, DIARRÉIA ASVEZESCOMSANGUEEMUCO NÁUSEA, VÔMITO, DORABDOMINAL, FEBRE, DIARRÉIA, DORCABEÇA 16/05/10
AGENTES BACTERIANOS Staphilococcus aureus(toxina) Bacilluscereus (Exoenterotoxina) Clostridium perfringens (Endoenterotoxina Esporulação) AGENTES II PERÍODODE INCUBAÇÃO 1a6hs ( 2a4hs) 1a5hs (6a16hs) 6a24hs ( 10a12hs) SINTOMAS NÁUSEA, VÔMITO, ARCADAS, DORESABDOMINAIS, PROSTRAÇÃO VÔMITO DIARRÉIA DORABDOMINAL DIARRÉIA 16/05/10
Doença Transmitida por Alimento SURTO DTA Slide Dr. Enrique Perez/OPAS
Surtos de DTA Episódio em que 2 ou mais pessoas apresentam doença semelhante após ingerirem alimentos e/ou água da mesma ( OPAS ) origem ( compulsória Notificação compulsória e imediata (Portaria doença de notificação Investigação de acordo com vigilância de surtos DTA Epidemiologia denomina como VEDTA
Coleta de espécimes clínicos, transporte e armazenamento FEZES Para cultura, utilizar a técnica de Swab fecal ou retal em meio de transporte (Cary Blair ou Stuart) Se no meio de transporte, se possível até 48h em temperatura ambiente. Acima deste tempo,sob refrigeração em até 7 dias. Fezes Fezes in natura: 50 gr em frasco próprio para coleta Prazo de até 2h Vômito Coletar 5gr do espécime em frasco estéril de boca larga Transporte imediato ao laboratório ou refrigerado a 4 c.
Sistema VE-DTHA/RS DIARRÉIA E GASTROENTERITE DE ORIGEM INFECCIOSA PRESUMÍVEL,2008 A 2014 (CID 10) BRASIL 1.374.894 INTERNAÇÕES HOSPITALARES RS 25.202 INTERNAÇÕES HOSPITALARES Fonte: SIH/DATASUS/ MORBIDADE HOSPITALAR DOS SUS
Sistema VE-DTHA/RS HISTÓRICO De 1980 a 2014*: 3935 surtos 358.161 pessoas expostas 49.451 doentes 11 óbitos
FLUXO VE-DHTA Investigação de surtos integrada no município* Vigilância Vigilância Vigilância Laboratório Ambiental Sanitária Epidemiológica Saúde Pública Relatório final Digitado no SINAN-NET pela SMS SES análise de consistência Ministério da Saúde OPAS / OMS *Em alguns surtos, também participam a vigilância do trabalhador, assistência e outros
RESULTADOS Sistema VE-DTHA/RS
Nº Surtos DTA Nº Doentes Surtos de DTHA e número de doentes, RS, 2000 2014* SistemaVE-DTHA/RS 400 4.000 3.500 200 218 247 235 195 194 211 200 192 186 130 111 106 146 121 128 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 Ano Nº Surtos Nº Doentes Nº Óbitos Fonte:DVE/CEVS/RS Total= 2.620 surtos com 31.723 doentes e 6 óbitos
Surtos notificados, investigados e confirmados,rs 2000-2014* SistemaVE-DTHA/RS
SistemaVE-DTHA/RS Surtos notificados, investigados confirmados, RS,2000-2014*
Sistema VE-DTHA/RS
Nº DE SURTOS Comparação entre os surtos alimentares por Salmonela e o total de agentes identificados,rs, 2000 A 2014 Sistema VE-DTHA/RS 74 20 100 48 116 63 77 78 70 56 48 55 58 65 84 53 43 44 33 29 22 16 15 29 9 54 OUTROS SALM 11 5 16 20 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 ANOS
Sistema VE-DTHA/RS Distribuição dos surtos DTA por Salmonela e S. aureus, RS, 1987 2014*
Sistema VE-DTHA/RS SURTOS DE DTA SEGUNDO O TIPO DO ALIMENTO ENVOLVIDO, RS, 2000 2014* 600 500 400 300 200 100 0
Sistema VE-DTHA DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DO TIPO DE ALIMENTO INCRIMINADO NOS SURTOS POR SALMONELA, RS,2000 A 2014 OUTROS 8% N= 803 SURTOS CARNES/ FRANGO 24% S.MAIONESE 68%
Sistema VE-DTHA/RS SURTOS DE DTA SEGUNDO O LOCAL DE PRODUÇÃO DOS ALIMENTOS, RS, 2000 2014* 900 800 700 804 N=1737 LOCAIS 600 500 400 378 300 200 100 0 86 63 115 90 5 155 0 41
Sistema VE-DTHA/RS SURTOS DE DTA SEGUNDO O LOCAL DE INGESTÃO DOS ALIMENTOS, RS, 2000 2014* 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 900 251 100 63 116 9 7 0 N=1667 LOCAIS 166 55
SistemaVE-DTHA/RS FIGURA7 DISTRIBUIÇÃODONº DE SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDAS PORALIMENTOPORMÊS DE OCORRÊNCIA RIOGRANDE DOSUL - 1996-1999 34 32 30 28 26 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 98 97 96 FONTE: DIVISÃODE VIGILÂNCIASANITÁRIA PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇAS TRANSMITIDAS PORALIMENTOS
Registrar o surto no SINAN-NET Usar ficha de notificação de surto (geral)
Denise Maria da Silva Figueiredo Medica-veterinária Divisão Epidemiológica Denise-figueiredo@saude.rs.gov.br + 55 51 3901 1165