Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos VE-DTA
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- Catarina de Mendonça César
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1 MINISTÉRIO DA SAÚDE - MS SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - DEVIT COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS - CGDT Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos VE-DTA cgdt@saude.gov.br São Paulo, 07 de agosto de 2014
2 Organograma
3
4 Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos VE-DTA
5 Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos VE-DTA Histórico da VE-DTA Início da Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos - VE-DTA em 1998 Processo integrado com a SVS (coordenação) ANVISA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento OPAS / OMS
6 Situação Epidemiológica da VE-DTA : Seminário Salmonella: problema de Saúde Pública no Brasil atividade a convite da Sanidade Avícola do MAPA -1998: Inicio da elaboração de proposta para implantação reuniões, oficina de trabalho -1999: Implantação da VE-DTA (seminários, oficinas de trabalho, capacitação e reuniões)
7 Vigilância epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos Epidemia/Surto Episódio em que duas ou mais pessoas apresentam os mesmos sinais/sintomas após ingerir alimentos e/ou água da mesma origem.
8 Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos VE-DTA Doenças Transmitidas por Alimentos DTA Síndrome* originada pela ingestão de alimentos e/ou de água que contenham agentes contaminantes (biológicos/microrganismos, toxinas ou outras substâncias químicas ou físicas) em quantidades tais que afetem a saúde do consumidor, em nível individual ou grupos de população. * Síndrome, geralmente, constituída de anorexia, náuseas, vômitos e/ou diarreia relacionada à ingestão de alimentos ou água contaminados.
9 Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos VE-DTA Doenças Transmitidas por Alimentos DTA A OMS estima que, anualmente, mais de um terço da população mundial adoeçam devido a surto de DTA e somente uma pequena proporção são notificados
10 Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos VE-DTA Doenças Transmitidas por Alimentos DTA Agentes etiológicos Bactérias, vírus, parasitas, toxinas, prions, agrotóxicos, produtos químicos e metais pesados. Quadro Clínico Depende do agente etiológico envolvido e varia desde leve desconforto intestinal até quadros extremamente sérios, podendo levar a desidratação grave, diarreia sanguinolenta e insuficiência renal aguda.
11 Objetivos
12 Objetivo geral - Reduzir a incidência das DTA no Brasil a partir do conhecimento do problema e de sua magnitude, subsidiar as medidas de prevenção e controle, contribuindo para melhoria da qualidade de vida da população.
13 -Conhecer o comportamento das DTA na população -detectar, intervir, prevenir e controlar surtos de DTA -identificar os locais, alimentos e os agentes etiológicos mais envolvidos em surtos de DTA -detectar mudanças no comportamento das DTA Objetivos específicos - identificar tecnologias ou práticas de produção e prestação de serviços de maior risco de DTA
14 -identificar e disponibilizar subsídios às atividades e condutas relacionadas à assistência médica das DTA -identificar e disponibilizar subsídios científicos, com vista à definição de medidas de prevenção e controle de DTA -desenvolver atividades de educação continuada para profissionais de saúde, produtores de alimentos e prestadores de serviços de alimentação e consumidores
15 Finalidade da VE-DTA DTA Conhecer as doenças provocadas por: microorganismos - bactérias, proteínas, vírus, parasitas toxinas naturais substâncias químicas, metais e similares Determinar as causas conhecer os alimentos associados e processos relacionados Estabelecer e/ou subsidiar as condutas investigação epidemiológica assistência diagnóstico laboratorial medidas sanitárias medidas orientação/educativas
16 Vigilância epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos Vigilância epidemiológica DTA início Portaria SVS/MS Nº 1.271, De 6 de junho de publicada no DOU. Nº 108, segunda-feira, 9 de junho de ISSN Paginas Botulismo Cólera Febre Tifoide DCJ
17 Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos VE-DTA Surtos de DTA Notificados pelas SES e SMS ao Ministério da Saúde Formulários padronizados Digitação no SINAN-NET (Janeiro de 2007)
18 Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos VE-DTA Fluxograma de notificação e Investigação de DTA UVHA
19 Dados surtos de DTA Brasil, *
20 Fonte: Sinan Net/SVS/MS *Dados sujeitos a alteração
21 Série histórica surtos de DTA. Brasil, 2000 a 2014*. Ano Surtos Doentes Expostos * Total Fonte: Sinan Net/SVS/MS *Dados sujeitos a alteração
22 Fonte: Sinan Net/SVS/MS *Dados sujeitos a alteração
23 Tipos de alimentos envolvidos no surtos de DTA. Brasil, 2000 a 2014* Alimento * Total % dos % do total alimentos dos identificados alimentos Gorduras, óleos e emulsões ,0 0,0 Produtos a base de soja ,0 0,0 Prod alimentícios para uso especial ,0 0,0 Bebidas alcoólicas ,1 0,0 Edulcorantes ,1 0,1 Gelados comestíveis ,4 0,2 Frutas, produtos de frutas e similares ,6 0,3 Bebidas não alcoólicas ,8 0,4 Especiarias, molhos indust. e similares ,2 0,6 Pescados, frutos do mar e processados ,8 0,9 Hortaliças ,3 1,2 Cereais, farináceos e prod a base de cereais ,4 1,8 Carne suína in natura, processados e miúdos ,3 2,2 Carne de ave in natura, processados e miúdos ,7 2,4 Outras Carnes ,0 0,0 Leite e derivados ,9 3,6 Carne bovina in natura, processados e miúdos ,1 3,7 Água ,0 5,7 Doces e sobremesas ,6 4,5 Ovos e produtos a base de ovos ,9 8,2 Alimentos mistos ,6 15,8 Ignorado Total de alimentos identificados ,56 51,6 Total geral ,00 100,00 Fonte: Sinan Net/SVS/MS *Dados sujeitos a alteração
24 Fonte: Sinan Net/SVS/MS *Dados sujeitos a alteração
25 Agentes etiológicos associados ao surtos de DTA. Brasil, 2000 a 2014*. Agentes etiológicos * Total % Salmonella spp ,2 S. aureus ,5 B. cereus ,8 E. coli ,3 Campylobacter spp ,1 C. perfringens ,3 C. botulinum ,3 Shigella spp ,4 V. cholerae O ,0 V. parahaemolyticus ,1 Cryptosporidium spp ,3 Rotavirus ,9 Norovirus ,9 Hepatite A ,9 Enterobacter spp ,1 T. gondii ,1 Giardia ,6 T. cruzi ,1 Coliformes ,4 Outros ,5 Inconsistência ,3 Inconclusivo ,6 Ignorado ,3 Total de agentes identificados ,8 Total geral ,0 Fonte: Sinan Net/SVS/MS *Dados sujeitos a alteração
26 Fonte: Sinan Net/SVS/MS *Dados sujeitos a alteração
27 Local de ocorrência dos surtos de DTA. Brasil, 2000 a 2014* Local * Total % Ignorado ,7 Residências ,1 Hospital/Unidade de Saúde ,5 Creche/Escola ,6 Asilo ,5 Outras instituições (alojamento, trabalho) ,6 Restaurante/Padaria ,4 Eventos ,2 Casos dispersos no bairro ,2 Casos dispersos pelo municipio ,1 Casos dispersos em mais de um município ,1 Outros ,0 Total ,0 Total sem ignorado ,3 Fonte: Sinan Net/SVS/MS *Dados sujeitos a alteração
28 Manuais
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33 REFERÊNCIAS Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos VE-DTA BRASIL. Manual integrado de vigilância, prevenção e controle de doenças transmitidas por alimentos. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília : Editora do Ministério da Saúde, Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN net). Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica, Coordenação Geral de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília, Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Morbidade hospitalar do SUS. Ministério da Saúde, Brasília, Disponível em: < deftohtm.exe?sih/cnv/mi>. Acesso em 6 mai 2014.
34 OBRIGADA
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