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Transcrição:

Demonstrações Financeiras Hortigil Hortifruti S.A. com Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

Demonstrações financeiras Índice Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras... 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais... 3 Demonstrações dos resultados... 5 Demonstrações dos resultados abrangentes... 6 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido... 7 Demonstrações dos fluxos de caixa... 8 Notas explicativas às demonstrações financeiras... 9

Centro Empresarial PB 370 Praia de Botafogo, 370 5º ao 8º Andares - Botafogo 22250-040 - Rio de Janeiro RJ - Brasil Tel.: (5521) 3263-7000 ey.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas e Diretores da Hortigil Hortifruti S.A. Cariacica - ES Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Hortigil Hortifruti S.A. ( Companhia ), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações dos resultados, dos resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 1 Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited

Responsabilidade dos auditores independentes--continuação Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira individual e consolidada da Hortigil Hortifruti S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Rio de Janeiro, 15 de abril de 2015. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC - 2SP 015.199/O-6 - F - RJ Mauro Moreira Contador CRC - 1RJ 072.056/O-2 Renata S. Santos Contadora CRC - 1RJ091.682/O-8 2

Balanços patrimoniais (Em milhares de reais) Controladora Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 2.881 16.896 3.367 17.009 Títulos e valores mobiliários (Nota 4) 2.490-2.490 - Contas a receber (Nota 5) 44.100 45.318 44.685 46.126 Estoques (Nota 6) 40.051 29.172 40.051 29.186 Tributos a recuperar 610 387 614 387 Adiantamentos 2.958 1.222 2.972 1.222 Despesas a apropriar 463 393 463 393 Outros ativos circulantes 266 173 266 173 93.819 93.561 94.908 94.496 Não circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 12) 7.617 12.521 7.682 12.521 Outras contas a receber - - - 3.000 Depósitos judiciais (Nota 8) 11.101 7.186 11.110 7.190 Investimentos (Nota 9) 9.084 3.705 8.175 - Imobilizado (Nota 10) 104.488 90.087 104.489 90.089 Intangível (Nota 11) 26.798 20.004 26.798 20.004 159.088 133.503 158.254 132.804 Total do ativo 252.907 227.064 253.162 227.300 3

Controladora Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Passivo circulante Fornecedores (Nota 14) 58.397 49.862 58.363 49.898 Empréstimos e financiamentos (Nota 15) 20.842 5.814 20.842 5.814 Debêntures (Nota 16) 7.596 7.616 7.596 7.616 Salários, encargos e provisões trabalhistas (Nota 17) 21.474 19.430 21.569 19.487 Provisão para imposto de renda e contribuição social 658 2.690 658 2.833 Impostos e contribuições a recolher (Nota 13) 6.912 7.041 6.982 7.041 Aluguéis a pagar 4.051 4.412 4.051 4.412 Outras contas a pagar 2.085 2.198 2.165 2.198 122.015 99.063 122.226 99.299 Não circulante Aluguéis a pagar 7.638 8.735 7.638 8.735 Empréstimos e financiamentos (Nota 15) 9.724 11.283 9.724 11.283 Debêntures (Nota 16) 13.041 19.651 13.041 19.651 Impostos e contribuições a recolher (Nota 13) 10.540 6.917 10.540 6.917 Provisão para contingências (Nota 19) 10.737 13.505 10.781 13.505 51.680 60.091 51.724 60.091 Patrimônio líquido (Nota 20) Capital social 5.519 5.519 5.519 5.519 Reserva de capital 52.960 52.960 52.960 52.960 Reserva legal 505 505 505 505 Lucros acumulados 20.228 8.926 20.228 8.926 79.212 67.910 79.212 67.910 Total do passivo e patrimônio líquido 252.907 227.064 253.162 227.300 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. 4

Demonstrações dos resultados Exercícios findos em (Em milhares de reais) Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Receita líquida (Nota 21) 921.298 781.451 922.426 782.446 Custo das mercadorias vendidas (Nota 22) (519.886) (442.090) (519.886) (442.090) Lucro bruto 401.412 339.361 402.540 340.356 Despesas operacionais Despesas com vendas (Nota 22) (24.253) (20.197) (23.351) (19.345) Despesas gerais e administrativas (Nota 22) (335.053) (291.904) (336.600) (293.225) Outras receitas operacionais, líquidas 3.538 4.107 3.640 4.071 Lucro operacional antes do resultado financeiro e de equivalência patrimonial 45.644 31.367 46.229 31.857 Resultado de equivalência patrimonial (Nota 9) 286 359 - - Receitas financeiras (Nota 23) 3.442 3.765 3.620 4.206 Despesas financeiras (Nota 23) (9.777) (6.030) (10.132) (6.454) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 39.595 29.461 39.717 29.609 Despesa com imposto de renda e contribuição social (Nota 12) (14.153) (9.700) (14.275) (9.848) Lucro líquido do exercício 25.442 19.761 25.442 19.761 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. 5

Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios findos em (Em milhares de reais) Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Lucro líquido do exercício 25.442 19.761 25.442 19.761 Outros resultados abrangentes - - - - Total do resultado abrangente 25.442 19.761 25.442 19.761 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. 6

Demonstrações das mutações do patrimônio liquido Exercícios findos em (Em milhares de reais) Capital social Reserva de capital Reserva legal Reserva de lucros Lucros acumulados Total Saldo em 31 de dezembro de 2012 5.519 52.960 505 1.275-60.259 Lucro líquido do exercício - - - - 19.761 19.761 Distribuição de lucros - - - (12.110) (12.110) Apropriação em reserva de lucros - - - 7.651 (7.651) - Saldo em 31 de dezembro de 2013 5.519 52.960 505 8.926-67.910 Lucro líquido do exercício - - - - 25.442 25.442 Distribuição de lucros - - - - (14.140) (14.140) Apropriação em reserva de lucros - - - 11.302 (11.302) - Saldo em 31 de dezembro de 2014 5.519 52.960 505 20.228-79.212 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. 7

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em (Em milhares de reais) Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício 25.442 19.761 25.442 19.761 Ajustes ao resultado Resultado de equivalência patrimonial (286) (359) - - Depreciação e amortização 18.924 15.941 18.924 15.941 Valor residual do imobilizado baixado 2.149 549 2.149 549 Imposto de renda e contribuição social diferido 4.904 5.571 4.839 5.571 Imposto de renda e contribuição social corrente 9.249 4.129 9.436 4.277 Custo na emissão de debêntures (apropriação) 135 135 135 135 Provisão para contingências 3.375 1.134 3.375 1.134 Juros de empréstimos e financiamentos 5.365 3.429 5.365 3.429 Lucro líquido ajustado 69.257 50.290 69.665 50.797 (Aumento) redução de ativos Contas a receber 1.218 (5.768) 1.441 (6.217) Estoques (10.879) (7.998) (10.865) (8.012) Tributos a recuperar (223) - (227) - Adiantamentos (1.736) 1.153 (1.750) 1.166 Despesas a apropriar (70) (223) (70) (223) Depósitos judiciais (3.915) (2.584) (3.920) (2.586) Outros ativos (93) 239 (93) (2.770) Aumento (redução) de passivos Fornecedores 8.535 3.322 8.465 3.324 Salários e encargos sociais 2.044 (652) 2.082 (681) Impostos e contribuições a recolher (2.391) (3.241) (2.321) (3.304) Contingências (258) - (214) - Aluguéis a pagar (1.458) 553 (1.458) 553 Outras contas a pagar (113) (121) (33) (123) 59.918 34.970 60.702 31.924 Imposto de renda e contribuição social pagos (11.281) (1.416) (11.611) (1.411) Pagamento de juros (5.221) (2.343) (5.221) (2.343) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 43.416 31.211 43.870 28.170 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Títulos e valores mobiliários (2.490) - (2.490) - Aumento de capital em investida (5.093) (3.000) (5.175) - Aquisição de intangível (9.597) (7.480) (9.597) (7.480) Aquisição de ativo imobilizado (32.671) (29.454) (32.670) (29.454) Caixa aplicado nas atividades de investimentos (49.851) (39.934) (49.932) (36.934) Fluxo de caixa proveniente das atividades de financiamento Captação de empréstimos 13.227 2.278 13.227 2.278 Amortização de debêntures (6.667) (3.334) (6.667) (3.334) Dividendos distribuídos (14.140) (12.110) (14.140) (12.110) Caixa gerado aplicado nas atividades de financiamento (7.580) (13.166) (7.580) (13.166) Decréscimo líquido no caixa e equivalentes de caixa (14.015) (21.889) (13.642) (21.930) Saldo de caixa e equivalentes no início do exercício 16.896 38.785 17.009 38.939 Saldo de caixa e equivalentes no final do exercício 2.881 16.896 3.367 17.009 Decréscimo líquido no caixa e equivalentes de caixa (14.015) (21.889) (13.642) (21.930) As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras. 8

Notas explicativas às demonstrações financeiras 1. Contexto operacional A Hortigil Hortifruti S.A. ( Hortigil, Companhia ou Controladora e, conjuntamente com as subsidiárias Natural Administradora de Cartões de Crédito S.A. e HF Extra Participações S.A., denominada Companhia ), com sede no município de Cariacica, Estado do Espírito Santo, é uma sociedade por ações de capital fechado fundada em 1987. A Companhia tem como atividade principal a comercialização, no varejo, de produtos da horticultura, fruticultura e alimentos em geral. Suas operações são desenvolvidas através de unidades comerciais localizadas nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. No segundo semestre de 2010, o FIP Brasil de Governança Corporativa ingressou como acionista da HF Governança S.A., investidora da Companhia. O ingresso dos recursos do FIP Brasil de Governança Corporativa visava a expansão do número de lojas. A entrada desses novos recursos também contribuiu para o crescimento sustentável da organização, e para o alinhamento da Companhia às boas práticas de governança existentes no mercado. Em dezembro de 2011, visando a uma maior eficiência operacional e administrativa dos negócios, a Hortigil incorporou sua investidora HF Governança S.A. Em função disso, o FIP Brasil de Governança Corporativa passou a ser acionista direto da Companhia. Em 17 de dezembro de 2014, o HF Fundo de Investimento em Participações adquiriu parte das ações de titularidade dos acionistas da HFPAR Participações Ltda., e o capital social da Companhia está dividido conforme demonstrado na Nota 20. Durante o exercício de 2014, a Companhia inaugurou duas novas lojas nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Em 09 de maio de 2014, a Companhia, através da sua controlada HF Extra Participações S.A., adquiriu 166.667 ações do capital social da Extrafruti S.A. - Comércio de Hortifrutigranjeiros, por R$ 8.175, o que correspondente a 10% de participação nesta investida. Para a expansão de sua rede e para aquisição acima mencionada, a Companhia obteve recursos junto a instituições financeiras de primeira linha, dando continuidade ao plano de expansão definido por seus acionistas. Situação econômico-financeira Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia apresenta capital circulante líquido negativo de R$ 27.318 no consolidado. A situação financeira da Companhia reflete a decisão da Administração e acionistas de investir no crescimento das operações com as seguintes ações: 9

1. Contexto operacional--continuação Abertura de lojas, estando prevista a inauguração de 6 novas lojas em 2015. Aquisição de negócios estratégicos. A Administração da Companhia possui expectativa, baseada em suas projeções de resultado e de fluxo de caixa futuros, de continuar auferindo lucros operacionais e de gerar fluxos de caixa positivos, os quais serão suficientes para a reversão da atual situação de capital circulante líquido negativo. Além disso, a Administração entende que os acionistas continuarão provendo os recursos necessários para a manutenção das atividades da Companhia e de seus planos de investimento, sempre que demandados. 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras A autorização para conclusão da preparação destas demonstrações financeiras pela Administração da Companhia ocorreu em 15 de abril de 2015. Desta forma, estas demonstrações financeiras consideram os eventos subsequentes que pudessem ter efeito sobre as mesmas até a referida data. 2.1. Base de preparação As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas, orientações e interpretações emitidas pelo CPC que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2014. 2.2. Base de mensuração As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, sendo que determinados ativos e passivos financeiros, em função da classificação, estão avaliados ao custo amortizado ou a valor justo. 10

2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras --Continuação 2.3. Uso de estimativas e julgamentos A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Como o julgamento da Administração envolve a determinação de estimativas relacionadas à probabilidade de eventos futuros, os resultados reais eventualmente podem divergir dessas estimativas. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3.a. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissa periodicamente, sendo este período não superior a um ano. 2.4. Bases de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações da Companhia e de suas controladas diretas, cuja participação percentual na data do balanço é como segue: % de participação Razão social 2014 2013 Natural Administradora de Cartões de Crédito S.A. ( Natural ou Controlada ) 99,99% 99,99% HF Extra Participações S.A. ( Controlada ) 99% 99% A controlada Natural Administradora de Cartões de Crédito S.A. tem por objeto social a administração de cartões de crédito. A HF Extra Participações S.A. é uma empresa holding que possui basicamente a participação de 10% no capital da Extrafruti S.A., que tem como atividade principal a comercialização, no atacado, de produtos da horticultura, fruticultura e alimentos em geral. Por não possuir influência significativa nos negócios da Extrafruti S.A., esse investimento está sendo tratado ao custo de aquisição nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia. 11

2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras --Continuação 2.4. Bases de consolidação--continuação As controladas são integralmente consolidadas, e continuarão a ser consolidadas até a data em que esses controles deixem de existir. Os exercícios sociais das controladas incluídas na consolidação são coincidentes com os da controladora e as políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme e são consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior. Os principais procedimentos de consolidação são: Eliminação dos saldos de contas correntes e outras, integrantes do ativo e/ou passivo, mantidos entre as sociedades consolidadas. Eliminação dos efeitos decorrentes das transações significativas realizadas entre as sociedades consolidadas. Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das sociedades consolidadas. Eliminação dos saldos de receitas e despesas decorrentes de negócios entre as sociedades consolidadas. 3. Resumo das principais políticas contábeis a) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas Julgamentos A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. 12

3. Resumo das principais políticas contábeis--continuação a) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas--continuação Estimativas e premissas As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício social, são discutidas a seguir. Provisão para créditos de liquidação duvidosa Essa provisão é fundamentada em análise do histórico de perdas monitorado pela Administração, sendo constituída em montante considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas na realização das contas a receber. No encerramento dos exercícios de 2014 e 2013 a Administração não tinha expectativa de perdas em seu contas a receber e, portanto, não constituiu provisão para perdas nesses créditos. Provisão para perdas nos estoques A provisão para perdas nos estoques é estimada com base no histórico de perdas apurados quando da execução dos inventários físicos de lojas e centros de distribuição, bem como na venda de itens abaixo do preço de aquisição. No encerramento dos exercícios de 2014 e 2013 a Administração não tinha expectativa de perdas em seu estoque e, portanto, não constituiu provisão para perdas. Vida útil dos ativos imobilizado e intangível A depreciação ou amortização dos ativos imobilizado e intangível considera a melhor estimativa da Administração sobre a utilização destes ativos ao longo de suas operações. Mudanças no cenário econômico e/ou no mercado consumidor podem requerer a revisão dessas estimativas de vida útil. 13

3. Resumo das principais políticas contábeis--continuação a) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas--continuação Estimativas e premissas--continuação Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas, e se o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. No caso da Companhia a avaliação considerou cada uma de suas lojas como unidade geradora de caixa. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos, que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. Este critério também é aplicado para avaliar perda por redução ao valor dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, os quais são testados em relação à perda por redução ao valor recuperável anualmente, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa, conforme o caso ou quando as circunstâncias indicarem perda por desvalorização do valor contábil. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável, quando aplicável. 14

3. Resumo das principais políticas contábeis--continuação a) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas--continuação Estimativas e premissas--continuação Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que seja provável que existirá base tributável positiva para a qual as diferenças temporárias possam ser utilizadas e os prejuízos fiscais possam ser compensados. A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada exercício e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado. Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. Provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas A Companhia registrou provisões, as quais envolvem considerável julgamento por parte da Administração, para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis que, como resultado de um acontecimento passado, é provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita do montante dessa obrigação. A Companhia também está sujeita a reivindicações legais, cíveis e trabalhistas cobrindo assuntos que advêm do curso normal das atividades de seus negócios. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. Os resultados reais podem diferir das estimativas. Os fundamentos e natureza da provisão para contingências estão descritos na Nota 19. 15

3. Resumo das principais políticas contábeis--continuação a) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas--continuação Estimativas e premissas--continuação Valor justo de instrumentos financeiros Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. b) Apuração do resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. As receitas com venda de mercadorias são reconhecidas quando da transferência da propriedade e dos riscos a terceiros pelos seus valores brutos e deduzidas das devoluções, abatimentos e impostos sobre as vendas. As receitas de serviços são apropriadas ao resultado quando da efetiva e completa prestação do serviço. O custo das mercadorias vendidas e dos serviços prestados, incluem o custo de aquisição de mercadorias e custos com serviços, deduzido das bonificações em produtos recebidas dos fornecedores. O frete relacionado ao transporte de mercadorias entre os centros de distribuição e as lojas, bem como o remanejo de mercadorias das lojas para o centro de distribuição, é incluído no custo das mercadorias vendidas. As despesas com publicidade são reconhecidas no resultado, como despesas com vendas, quando da sua efetiva veiculação, deduzidas da participação dos fornecedores. As receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo método da taxa efetiva de juros na rubrica de receitas/despesas financeiras. 16

3. Resumo das principais políticas contábeis--continuação c) Ativos e passivos financeiros não derivativos Os instrumentos financeiros não derivativos da Companhia são representados principalmente por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, fornecedores, empréstimos e financiamentos e debêntures. Os instrumentos financeiros são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, quando tais custos são diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data base de fechamento das demonstrações financeiras, de acordo com a classificação dos instrumentos financeiros nas seguintes categorias de ativos e passivos financeiros: (i) Ativo financeiro mensurado pelo valor justo por meio do resultado - Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado. (ii) Investimentos mantidos até o vencimento - Ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis e datas de vencimento fixas e que a Companhia tenha a intenção e habilidade de manter até o vencimento são classificados nessa categoria. Ativos financeiros mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando-se o método dos juros efetivos, deduzido de provisão para perda do valor recuperável (impairment). A receita com juros é reconhecida aplicando-se o método da taxa efetiva. A Companhia não possui investimentos a serem mantidos até o vencimento. (iii) Empréstimos e recebíveis - Após reconhecimento inicial, empréstimos e recebíveis sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos e ativos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. 17

3. Resumo das principais políticas contábeis--continuação c) Ativos e passivos financeiros não derivativos--continuação A apresentação dos passivos financeiros por categoria encontra-se na Nota 25.1. (i) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, contas bancárias e investimentos de curto prazo (três meses ou menos a contar da data de contratação) com liquidez imediata, em um montante conhecido de caixa e com baixo risco de variação no valor de mercado, que são mantidos com a finalidade de gerenciamento dos compromissos de curto prazo da Companhia. Esses investimentos são avaliados ao custo, acrescidos de juros até a data do balanço, e marcados a mercado sendo o ganho ou a perda registrado no resultado do exercício. (ii) Títulos e valores mobiliários A Companhia classifica suas aplicações financeiras na categoria de mantidos para negociação, considerando o propósito para qual o investimento foi adquirido. As aplicações financeiras mantidas para negociação são mensuradas pelo seu valor justo. Os juros e variações monetária, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos. (ii) Contas a receber Estão apresentadas considerando-se os valores estimados de sua realização, líquidas do ajuste a valor presente, calculado sobre as vendas parceladas, e da provisão para crédito de liquidação duvidosa (quando aplicável). (iii) Passivos financeiros Os empréstimos e financiamentos e as debêntures estão inicialmente mensurados pelo valor justo líquidos dos custos de transação incorridos. Os empréstimos e financiamentos são subsequentemente mensurados ao custo amortizado através do método dos juros efetivos. Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data dos balanços. 18

3. Resumo das principais políticas contábeis--continuação d) Estoques Estão demonstrados ao custo médio de aquisição, deduzido de provisão para ajustá-los aos prováveis valores de realização e das bonificações recebidas dos fornecedores, quando aplicável. e) Imobilizado O ativo imobilizado é registrado ao custo de aquisição, deduzido das respectivas depreciações e perdas por desvalorização, se aplicável. A depreciação dos bens é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota 10, que levam em conta o tempo de vida útil econômica estimada dos bens. A amortização das benfeitorias em imóveis alugados é calculada com base nos respectivos prazos dos contratos de locação ou vida útil das benfeitorias, dos dois o menor. Os custos subsequentes ao do reconhecimento inicial são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado quando incorridos. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. Para o exercício findo em, não houve mudanças significativas nas vidas úteis dos ativos. 19

3. Resumo das principais políticas contábeis--continuação f) Arrendamento mercantil Arrendamento financeiro Os contratos de arrendamento mercantil financeiro transferem substancialmente à Companhia os riscos e benefícios inerentes a propriedade de um ativo. Tais contratos são reconhecidos no ativo imobilizado em contrapartida ao passivo, pelo valor presente das parcelas mínimas obrigatórias do contrato ou valor justo do ativo, dos dois o menor. Os montantes registrados no ativo imobilizado são depreciados pelo menor prazo entre a vida útil-econômica estimada dos bens e a duração prevista do contrato. Os juros implícitos no passivo são apropriados ao resultado de acordo com a duração do contrato pelo método da taxa efetiva de juros. Pela imaterialidade dos valores envolvidos, o saldo de arrendamentos a pagar estão classificados em outras contas a pagar no passivo circulante. g) Custos de empréstimos Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo. h) Intangível Os ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menos amortização acumulada (calculada pelo método linear) e perdas no valor recuperável acumuladas, quando aplicável. Ativos intangíveis gerados internamente não são capitalizados, sendo os respectivos gastos refletidos na demonstração do resultado do exercício em que for incorrido. Ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados ao longo da vida útil-econômica e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável sempre que houver indicação de perda de econômico do ativo. O período e o método de amortização para um ativo intangível com vida útil definida são revisados no mínimo ao final de cada exercício social. A amortização de ativos intangíveis com vida útil definida é reconhecida na demonstração do resultado do exercício. 20

3. Resumo das principais políticas contábeis--continuação h) Intangível--Continuação Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente em relação a perdas por redução ao valor recuperável no nível da unidade geradora de caixa. i) Investimentos O investimento da Companhia em suas controladas é avaliado com base no método da equivalência patrimonial, conforme CPC 18 (R2) - Investimento em coligada, controlada e empreendimento controlado em conjunto, para fins de demonstrações financeiras individuais. Com base no método da equivalência patrimonial, o investimento na controlada é contabilizado no balanço patrimonial individual ao custo, adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária na controlada. Nas demonstrações financeiras consolidadas o montante de investimento nas controladas é eliminado. A participação societária na controlada é apresentada na demonstração do resultado da controladora como equivalência patrimonial, representando o lucro líquido atribuível aos acionistas da controlada. A demonstração financeira da controlada é elaborada para o mesmo período de divulgação que a Companhia. Quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pela Companhia. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial para fins de demonstrações financeiras individuais, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da Companhia em sua controlada. A Companhia determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que o investimento em controlada sofreu perda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado da controladora. 21

3. Resumo das principais políticas contábeis--continuação j) Impairment de ativos não financeiros Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, que tenham sofrido impairment, fato ainda não ocorrido, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação das demonstrações financeiras. A Administração da Companhia avaliou os indicativos de impairment no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e julgou não existir evidências de que os valores contábeis dos ativos não financeiros não serão recuperáveis. k) Imposto de renda e contribuição social As despesas com imposto de renda e com contribuição social representam a soma dos impostos correntes e diferidos. Impostos correntes A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$240 no período de 12 meses, enquanto que a contribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável, reconhecidos pelo regime de competência; portanto, as inclusões ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos. O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data das demonstrações financeiras. 22

3. Resumo das principais políticas contábeis--continuação k) Imposto de renda e contribuição social--continuação Impostos diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos em sua totalidade, conforme o conceito descrito no Pronunciamento Técnico CPC 32 - Tributos sobre o Lucro sobre as diferenças entre os ativos e passivos reconhecidos para fins fiscais e os seus correspondentes valores reconhecidos nas demonstrações financeiras, bem como sobre o prejuízo fiscal e a base negativa de contribuição social apurados no exercício. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são determinados considerando as alíquotas (e leis) vigentes na data de preparação das demonstrações financeiras e aplicáveis quando o respectivo imposto de renda e a contribuição social diferidos forem realizados. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são mantidos pelos valores esperados de realização. Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos apenas se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. l) Impostos sobre vendas As receitas de vendas de produtos estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS De 7% a 26% Programa de Integração Social - PIS 1,65% Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS 7,6% Os produtos hortifrutigranjeiros in natura possuem alíquota zero. 23

3. Resumo das principais políticas contábeis--continuação l) Impostos sobre vendas--continuação As receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas exceto: Quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não forem recuperáveis junto às autoridades fiscais, hipótese em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo de aquisição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso. Quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o valor dos impostos sobre vendas. ovalor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dos valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial. m) Outros ativos e passivos Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. n) Ajustes a valor presente A Companhia reconhece os ativos e passivos provenientes de operações de longo prazo, bem como operações relevantes de curto prazo, caso consideradas relevantes em relação ao capital de giro e as demonstrações financeiras como um todo, ajustadas ao valor presente. O desconto a valor presente toma por base as taxas básicas de juros praticadas pela Companhia no curso de suas operações e os prazos das referidas transações. 24

3. Resumo das principais políticas contábeis--continuação o) Demonstração dos fluxos de caixa As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão sendo apresentadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa. p) Novos pronunciamentos Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPCs vigendo a partir de 2015 que poderiam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia. 4. Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e depósitos bancários 2.881 3.791 3.367 3.904 Operações compromissadas - 13.105-13.105 Total do caixa e equivalentes de caixa 2.881 16.896 3.367 17.009 Títulos e valores mobiliários Operações compromissadas 2.490-2.490 - Total dos títulos e valores mobiliários 2.490-2.490 - As operações compromissadas lastreadas em debêntures estão integralmente aplicadas em instituições de primeira linha, considerando o rendimento acumulado até a data do resgate, sendo remuneradas a uma taxa de 80% do CDI em 31 de dezembro de 2014 (85% do CDI em 31 de dezembro de 2013). 25

5. Contas a receber Os valores relativos às contas a receber representam as operações de vendas de produtos e estão assim compostos: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Administradoras de cartão de crédito - terceiros 34.483 37.709 41.754 43.469 Administradoras de cartão de crédito - parte relacionada (Nota 7) 7.321 5.760 - - Vendas diretas a pessoa jurídica 2.232 1.849 2.232 1.849 Outras contas a receber 64-699 808 44.100 45.318 44.685 46.126 As operações com cartões de crédito são registradas líquidas das comissões pagas às respectivas administradoras. Em, a análise do vencimento de saldos de contas a receber de clientes é a seguinte: Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 A vencer 38.712 45.109 38.002 45.861 Vencidos De 01 a 30 dias 4.795 116 5.290 116 De 31 a 60 dias 397 30 529 86 De 61 a 90 dias 33 12 152 12 De 91 a 180 dias 57 51 454 51 Mais de 180 dias 106-258 - 44.100 45.318 44.685 46.126 6. Estoques Controladora Consolidado 2014 2013 2014 2013 Mercadorias para revenda 36.041 23.583 36.041 23.583 Embalagens 1.137 790 1.137 790 Estoques em trânsito - 824-824 Adiantamento para aquisição de estoques 1.786 2.412 1.786 2.412 Outros estoques 1.087 1.563 1.087 1.577 40.051 29.172 40.051 29.186 26

7. Partes relacionadas Os saldos com partes relacionadas se resumem como segue: Controladora Natural Administradora de Cartões de Crédito S.A Total Natureza da transação 2014 2013 2014 2013 Ativo circulante Contas a receber 7.321 5.760 7.321 5.760 Passivo circulante Fornecedores 145 146 145 146 Natural Administradora de Cartões de Crédito S.A. Total Natureza da transação 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Resultado Despesas com comissões 917 859 917 859 Operações com Natural Administradora de Cartões de Crédito S.A. A Companhia possui operações de venda através dos cartões de própria marca. O resultado nos exercícios findos em representam principalmente as comissões devidas sobre as vendas com cartão. 8. Depósitos judiciais Os depósitos judiciais são apresentados de acordo com a natureza das correspondentes causas: Controladora Consolidado 2014 2014 2014 2013 Previdenciárias (a) 10.326 6.110 10.326 6.110 Trabalhistas 368 735 377 739 Outros 407 341 407 341 11.101 7.186 11.110 7.190 (a) Em 2010, a Companhia ingressou com ação para discutir a majoração da alíquota SAT/RAT de 1% para 3%. Desde então efetua mensalmente o recolhimento de 1% mediante Guia de Previdência Social, e o restante, mediante depósito judicial. 27

9. Investimentos a) Movimentação dos investimentos Investimento em 31 de dezembro de 2012 346 Equivalência patrimonial do exercício 359 Aumento de capital na HF Extra Participações S.A. 3.000 Investimento em 31 de dezembro de 2013 3.705 Equivalência patrimonial do exercício 286 Aumento de capital na HF Extra Participações S.A. 5.093 Investimento em 31 de dezembro de 2014 9.084 Conforme mencionado na Nota 1, a Companhia, através da sua controlada HF Extra Participações S.A., adquiriu 166.667 quotas do capital social da Extrafruti S.A. - Comércio de Hortifrutigranjeiros, por R$ 8.175, o que correspondente a 10% de participação nesta investida em 09 de maio de 2014. Por não possuir influência significativa nos negócios da Extrafruti S.A., esse investimento está sendo tratado ao custo de aquisição nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia. b) Informações relevantes sobre as investidas Natural Administradora de HF Extra Participações S.A. Cartões de Crédito S.A. 2014 2013 2014 2013 Participação no capital 99% 99% 99,99% 99,99% Capital social 8.175 3.000 5 5 Patrimônio líquido 8.175 3.000 990 705 Lucro líquido do exercício - - 286 359 Total dos ativos 8.175 3.000 8.631 6.748 28

10. Imobilizado (Consolidado) Imóveis Benfeitorias Móveis e instalações Veículos Maquinas e equipamentos Computadores e periféricos Construção em andamento (*) Outros Total Saldo em 31 de dezembro de 2012 355 25.407 12.211 11.858 19.882 3.150 3.264 281 76.408 Aquisições - 226 5.272 305 6.683 3.360 13.608-29.454 Baixas - - (41) (31) (244) (59) (174) - (549) Transferências - 16.499 70 - (70) - (16.499) - - Depreciação/amortização (10) (8.884) (1.428) (1.381) (2.121) (1.400) - - (15.224) Saldo em 31 de dezembro de 2013 345 33.248 16.084 10.751 24.130 5.051 199 281 90.089 Aquisições - 63 1.660 6.307 2.196 472 18.918 3.054 32.670 Baixas - (1.242) (342) (537) (28) - - - (2.149) Transferências - 9.402 2.639 10 2.871 327 (12.840) (2.409) - Depreciação/amortização (10) (8.593) (1.772) (1.799) (2.456) (1.491) - - (16.121) Saldo em 31 de dezembro de 2014 335 32.878 18.269 14.732 26.713 4.359 6.277 926 104.489 Custo Total 548 74.163 26.694 26.976 38.584 11.022 6.277 926 185.190 Depreciação/amortização acumulada (213) (41.285) (8.425) (12.244) (11.871) (6.663) - - (80.701) Valor residual 335 32.878 18.269 14.732 26.713 4.359 6.277 926 104.489 Vida útil em anos 50 5 10 7 ou 12 13 3 (*) Corresponde basicamente a obras em lojas com inauguração prevista em 2015 conforme mencionado na Nota 1. 29

10. Imobilizado (Consolidado)--Continuação Em, não existiam bens dados em garantia, com exceção do mencionado na Nota 15. A Companhia avalia periodicamente a vida útil-econômica desses ativos. No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Companhia concluiu não ser necessário mudanças em relação às vidas úteis utilizadas em 2013. 11. Intangível (Controladora e Consolidado) Fundo de comércio Licenças e software (a) Marcas e patentes Direito de uso de imóveis (b) Total Saldo em 31 de dezembro de 2012 2.271 453 4-2.728 Aquisições 1.310 6.172 (2) 10.513 17.993 Amortização - (190) (1) (526) (717) Saldo em 31 de dezembro de 2013 3.581 6.435 1 9.987 20.004 Aquisições 600 8.997 - - 9.597 Amortização - (1.741) (1) (1.061) (2.803) Saldo em 31 de dezembro de 2014 4.181 13.691-8.926 26.798 Custo total 4.181 15.622 2 10.513 30.318 Amortização acumulada - (1.931) (2) (1.587) (3.520) 4.181 13.691-8.926 26.798 Vida útil N/A 5 anos 10 anos 10 anos (a) (b) Representam basicamente, gastos com implantação de sistema ERP e desenvolvimento de sistemas próprios, sendo amortizados de forma linear considerando-se o prazo estipulado de utilização e benefícios auferidos. Refere-se ao direito de uso de imóveis adquirido em 2013 que será liquidado em 120 parcelas até maio de 2023. O saldo devedor encontra-se classificado na conta de aluguéis a pagar. Em, não foram identificados eventos que indicassem a necessidade de efetuar cálculos para avaliar eventual redução dos ativos intangíveis (vida útil definida) ao seu valor de recuperação. 30