10 2012 JORNAL DE NEGÓCIOS



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RESUMO DE IMPRENSA Segunda-feira, 10 de Setembro de 2012 JORNAL DE NEGÓCIOS 1. Privados perdem mesmo mais do que um salário. O Governo vai moderar o impacto do agravamento da Taxa Social Única na redução dos rendimentos. Simulações que estão na mão do Executivo revelam que há quem vá perder mais do que um salário mesmo com estas correcções. Governo tenta moderar aumento de IRS para os funcionários públicos. Empresas temem que descida no consumo não compense baixa da TSU. Consenso político e social está ameaçado com novas medidas. Plano do BCE baixa juros de Portugal também no longo prazo. ( ) FMI ganha batalha da desvalorização fiscal. O Governo usou o chumbo do Constitucional para aplicar a desvalorização fiscal que o FMI sempre quis. ( ) Sem flexibilização do défice é preciso mais austeridade. Faltam 4,5 mil milhões de euros, mantendo-se as metas. (manchete, págs. 4 a 8 e editorial) 2. Grupo Mello e Ilídio Pinho reduzem posições na EDP. Com a privatização, houve mudanças na eléctrica. Estrangeiros aproveitaram boleia chinesa para reforçar na EDP. A estrutura accionista da EDP é sólida e a nossa participação é e continuará a ser estratégica José de Mello, fonte oficial. ( ) Na EDP, todos os administradores têm acções da empresa. Vários, CEO incluído, congelaram no 1.º semestre as suas carteiras. Nuno Alves, o administrador financeiro, tem vindo a reforçar a sua posição. Mas foi um jovem gestor de 36 anos quem revelou mais apetite pelas acções da EDP. (págs. 1, 12 e 13) 1

3. Autoeuropa vai pôr o Seat Alhambra a rolar nas estradas chinesas. Os auditores chineses já estiveram em Palmela. A unidade nacional da VW passará a exportar o quarto modelo para aquele mercado até ao fim deste ano. ( ) As exportações para a China aumentaram 240% nos primeiros seis meses do ano, em relação ao período homólogo. ( ) Trabalhadores falam de uma grande notícia para a Autoeuropa. (págs. 1 e 10) 4. Custos de financiamento das cotadas disparam 26% em dois anos. Os lucros das empresas não financeiras caíram 20% no primeiro semestre, penalizados pelo aumento dos encargos com a dívida. ( ) Travagem da economia global pode comprometer crescimento das vendas. ( ) As empresas com forte exposição ao mercado nacional vão enfrentar dificuldades nos próximos trimestres. (págs. 1, 20 e 21) 5. Ser estudante vai ser mais difícil e pode sair mais caro aos pais. Saiba como ajudar o seu filho a ter sucesso escolar. Fazer mais, com menos. É este o mote do novo ano escolar. Mais tempo de aulas e critérios de avaliação mais rigorosos são apenas algumas das mudanças. (págs. 1 e 28 a 31) 6. 2012 Os mais poderosos da economia portuguesa. 1.º, o mais poderoso Angela Merkel põe e dispõe na Europa. Chanceler alemã, nasceu em Hamburgo, 58 anos, doutorada em Química Quântica pela Universidade de Berlim. É ela que põe e dispõe numa Europa sem rumo definido e debilitada por uma crise enorme. Todos esperam dela um sinal ou uma decisão. Portugal sempre procurou ser o seu bom aluno. Fosse com Sócrates, seja com Passos Coelho. Ela é a mais poderosa da economia portuguesa. ( ) Seria um enorme erro permitir à Grécia sair. É por isso que devemos ser claros com a Grécia e dizer: Se querem ser parte de uma moeda comum têm de fazer o vosso trabalho de casa, as ao mesmo tempo, sempre vos suportaremos Angela Merkel, Março de 2012. (págs. 1 e 40 a 43) 2

7. O que fazer no aumento de capital do BCP. Vem aí o aumento de capital do BCP. Accionistas e potenciais investidores têm que tomar a decisão sobre se valerá a pena subscrever as novas acções. Para ajudar a pesar os prós e os contras, o Investidor Privado fornecelhe um guia para esclarecer as dúvidas. (1.ª pág. e suplemento Investidor Privado, págs. I, IV e V) 8. QREN. PT, Bial e Douro Azul ocupam o pódio na captação de incentivos estatais em 2012. Os apoios financeiros aprovados pelo Compete às três empresas ultrapassam os 50 milhões de euros. ( ) O Estado aprovou a atribuição de 50,6 milhões de euros a estes três projectos, para um investimento elegível agregado de 168,6 milhões de euros. ( ) Este ano vamos investir perto de 400 milhões de euros tudo em I&D, portanto, naquilo que é core para o desenvolvimento da empresa António Portela, CEO da Bial. Os dois projectos de I&D da Bial, para desenvolver novos medicamentos, valeram um apoio de 16,7 milhões de euros. ( ) Vamos facturar 40 milhões de euros em 2014 Mário Ferreira, presidente da Douro Azul. A Douro Azul vai receber 16,6 milhões de euros de apoios estatais para construir mais três navios-hotel. ( ) O CEO da PT, Zeinal Bava, promete criar 1.400 postos de trabalho no novo projecto na Beira Interior. O apoio do Estado ao novo data Center da PT, que está a ser construído na Covilhã, é de 17,3 milhões de euros. (págs. 14) 9. Aviação. TAP chega perto dos 7 milhões de passageiros até Agosto. Tráfego sobe 3,8%. Companhia tem o melhor Agosto da sua história. Efromovich confirma interesse na companhia. (pág. 16) 10. Construção. Ex-accionista do BPN negoceia com credores para salvar Irmãos Cavaco. Com um passivo de 64 milhões de euros, a construtora de António Cavaco está agora nas mãos de um gestor judicial. A empresa encontra-se numa situação económica difícil. 3

As expectativas são a da aprovação de um plano de recuperação Irmãos Cavaco. (pág. 17) 11. Calçado. Beppi vai abrir uma filial nos Estados Unidos até ao final do ano. Empresa de Canta Maria da Feira fecha negociações para investimento que precisa de um parceiro com uma forte capacidade financeira. Precisamos de uma estrutura que possibilite ter o produto para entrega imediata, o stock tem de estar lá Paulo Maia, administrador da Planitoi. (pág. 18) 12. BPI duplicou cotação desde mínimos de Maio. Bancos portugueses sobem 65,5%, em média, desde os valores mais baixos fixados este ano. Aumentos de capital e alívio nas taxas de juro exigidas na dívida pública portuguesa impulsionaram o sector financeiro nacional. BPI lidera com valorização de 22%. (pág. 19) 13. Aeroportos. Grupo de trabalho para Beja sugere um cluster aeronáutico. O relatório do grupo de trabalho para o aeroporto de Beja sugere à tutela que numa estratégia de médio/longo prazo, se desenvolva no Alentejo um cluster aeronáutico nacional. Segundo o documento, a que o Negócios teve acesso, para desenvolver esta competência específica, propomos a constituição de um Grupo de Missão, de modo a poder articular as várias valências. (pág. 27) 14. Contas nacionais. Quebra histórica na procura interna agrava recessão no 2.º trimestre. INE confirma que o PIB recuou 3,3%. As exportações estão a desacelerar. ( ) A quebra mais pronunciada da procura interna e a desaceleração das exportações agravaram a recessão no segundo trimestre, divulgou na sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística, que confirmou que o PIB recuou 3, 3% face a período homólogo. Os dados oficiais revelam que a procura interna recuou 7,6% em volume, na segunda quebra mais acentuada em pelo menos dez anos. Apenas a contracção registada no final de 2011 (de 9,5%) foi mais acentuada, revela a série que começa em 2003. ( ) As exportações crescem agora ao ritmo mais 4

baixo desde o final de 2009. O recuo do PIB também é o maior desde essa altura. ( ) PIB na Grécia cai 6,3% no segundo trimestre de 2012. (pág. 32) DIÁRIO ECONÓMICO 15. Orçamento de 2013 vai ter ainda mais austeridade. As medidas anunciadas por Passos Coelho na última sexta-feira valem 2,5 mil milhões de euros, mas são insuficientes para cobrir o desvio das contas públicas. Conheça as simulações da Ernst & Young para os salários em 2013. Empresas desvalorizam impacto no emprego e temem queda no consumo. PS ameaça chumbar Orçamento e CDS assume desconforto. ( ) Pedro Passos Coelho nada disse sobre como irá resolver a derrapagem do défice este ano que deverá chegar aos 5,3%. ( ) Reacções. ( ) Não é por aqui que o desemprego vai diminuir. Os portugueses vão ficar com menos dinheiro e por isso o consumo vai diminuir Jorge Armindo, presidente da Amorim Turismo. ( ) Retirar 7% dos salários aos trabalhadores por conta de outrem vai reduzir o consumo interno. Vamos ver o que dirá o Tribunal Constitucional sobre as decisões agora anunciadas Henrique Neto, empresário. ( ) A redução da TSU faz sentido em termos do sinal dado para mitigar a penalização fiscal a que as empresas estão sujeitas. Não me sinto confortável é que não se tenha feito ajustes na despesa pública Nuno Ribeiro da Silva, presidente da Endesa Portugal. ( ) Consumo das famílias já caiu 5,9% desde que a troika chegou. O Governo espera uma quebra de apenas 0,7% no consumo das famílias, depois de um recuo de 6,3% este ano. ( ) Queda do investimento agrava recessão. (manchete, págs. 6 a 17 e opinião) 16. Energia. Partex negoceia com Repsol entrada na exploração de gás no Algarve. A Repsol é actualmente o único accionista dos blocos 13 e 14, depois da saída dos alemães da RWE. A petrolífera já concluiu a fase de estudos sísmicos. ( ) ( ) As concessões e os consórcios 5

em território nacional. ( ) Portugal ainda sem estratégica definida para o gás de xisto. Estudos geológicos apontam para quatro regiões potenciais. O gás de xisto (shale gás) está a mudar o paradigma energético mundial e Portugal deve analisar o seu potencial de negócios nesta área. Quem o defende é o presidente da Partex, António Costa e Silva. (págs. 1 e 26) 17. PSD e CDS recuam na entrega de casa para pagar crédito à banca. Proposta final do PSD e CDS para o crédito à habitação já foi entregue. ( ) António Leitão Amaro, do PSD, referiu que este projecto final é mais focado na necessidade de criar mecanismos de reestruturação de créditos para ajudar as famílias a não perderem a sua casa e não tanto na questão da dação dos imóveis em pagamento. (págs. 1 e 48) 18. Crise do euro. Semana decisiva ameaça optimismo gerado por medidas do BCE. Eleições na Holanda e decisão do Tribunal Constitucional alemão podem travar onda de optimismo gerada pelo BCE. (págs. 1 e 18) 19. Laboratório Nacional de Energia (LNEG) ganha contrato de 30 milhões em Angola. Laboratório português vai fazer levantamento do potencial geológico do Sul de Angola. ( ) O consórcio liderado pelo LNEG ( ) envolve também a participação do Instituto Geológico Mineiro Espanhol e da Impulso, empresa espanhola de engenharia, arquitectura e consultoria. (pág. 28) 20. Barraqueiro quer plano urgente de privatizações dos transportes públicos. O presidente do maior grupo privado de transportes critica a política do Governo para o sector. (Grupo Barraqueiro está pessimista para 2012. ( ) Tem de se criar um novo sistema de financiamento Humberto Pedrosa, presidente do Grupo Barraqueiro. (págs. 30 e 31) 6

21. Grupo Tivoli inaugura primeiro resort residencial no Brasil. As primeiras casas começam a ser entregues este mês. Esta é a estreia do grupo português neste segmento. (pág. 32) 22. Metade do dinheiro aplicado em Certificados de Aforro são juros que o Estado tem de pagar. Juros devidos pelo Estado nos certificados atingem os 4,3 mil milhões e estão prestes a ultrapassar o montante investido pelos portugueses neste produto. (págs. 34 e 35) 23. Recuperação da dívida nacional faz BPI disparar 60% em 2012. Valorização das obrigações soberanas detidas pelo banco são uma das explicações para as subidas. Desde o início da crise financeira que as acções dos bancos têm estado sob fogo cerrado do mercado. Mas desde o início do ano é um banco que mais ganhos está a proporcionar aos investidores na bolsa nacional. As acções do BPI ganham 60% em 2012, disparando 25,25% apenas nas duas sessões. (pág. 37) PÚBLICO 24. PS quer separar as águas e abre a porta a voto contra o próximo Orçamento. Líder do PS anunciou ter chegado a hora de separar as águas de forma clara e, sem o dizer explicitamente, construiu um discurso que aponta para o chumbo do OE de 2013. Um pretexto para fugir às suas responsabilidades, acusa o PSD. (págs. 2 e 3) 25. Para o Governo, aumento dos descontos é um acto de gestão económica que escapa ao TC. Para o Governo, as medidas anunciadas por Passos Coelho na passada sexta-feira são um acto de gestão de política económica que, por isso, escapa ao crivo da análise do Tribunal Constitucional. Não é esse o entendimento de constitucionalistas: Jorge Bacelar Gouveia refere que o aumento das contribuições sociais viola o acórdão do TC de Julho passado, 7

que chumbou os cortes nos subsídios de férias e de Natal da função pública para 2013. A possibilidade de ser apresentado um novo recurso é, para já, considerada prematura por Alberto Costa, deputado socialista e primeiro subscritor do anterior pedido de fiscalização de inconstitucionalidade. (pág. 3) 26. Com este Governo, nem o fim da crise, nem do regabofe, avisa Jerónimo de Sousa. O ministro dos Negócios Estrangeiros recebeu o epíteto de caixeiro-viajante da venda do país ao estrangeiro. (pág. 4) 27. Justiça. Nome de Henriques Gaspar para procurador-geral agrada a Belém. Escolha do sucessor de Pinto Monteiro já entrou na recta final e parece haver um favorito, por ser o nome mais consensual entre os políticos directamente relacionados na escolha do procurador-geral. (págs. 6 e 7) 28. Habitação. PSD e CDS recuam na entrega da casa como pagamento integral da dívida. Novas propostas dos dois partidos também são mais restritivas em relação ao rendimento das famílias que podem recorrer ao regime especial de renegociações de empréstimos acordados com os bancos. (pág. 10) 29. Estado. Concursos para 800 dirigentes do Estado arrancam hoje. Presidência do Conselho de Ministros, DGAE e Agência para a Modernização Administrativa iniciam processo de nomeações. A dança de cadeiras na administração pública começa hoje, com o lançamento dos primeiros concursos que vão eleger um total de 800 dirigentes do Estado. (pág. 12) 30. Entrevista a Pedro Gonçalves, presidente do fundo Vallis, do qual quatro bancos são accionistas, diz que após a compra da Edifer, Monte Adriano e Hagen, o objectivo é ter 90% das receitas no exterior. Não podemos escamotear que teremos de reduzir pessoal. Pedro Gonçalves, ex-presidente da Soares da Costa, é o 8

rosto de um projecto que nasce da crise que se instalou na construção. O fundo Vallis, cuja gestão lidera e que tem como accionistas o BES, BCP, CGD e Banif, comprou três empresas este ano: Edifer, Monte Adriano e Hagen. A aquisição destas duas últimas construtoras, conhecida no inicio da semana passada, faz com que se torne no equivalente ao quarto grupo do sector a nível nacional, com um volume de negócios, a valores de 2011, de 600 e 700 milhões de euros. E está a analisar mais aquisições. (págs. 14 a 16) 31. Já existe um guia prático para sair do euro. Preparar a saída em segredo, anunciá-la a uma sexta-feira, introduzir a nova moeda ao mesmo valor que o euro e deixá-la desvalorizar fortemente. Já há um manual para um país sair da moeda única. E valeu 300 mil euros ao seu criador britânico. (págs. 18 e 19) 32. Comércio. Candidatura de Coimbra a Património da Humanidade já chegou às montras. Projecto de dinamização da Baixa da cidade pretende dar nova vida às vitrinas de estabelecimentos comerciais encerrados no centro histórico que recebe em breve a visita de uma comissão da UNESCO. (págs. 28 e 29) DIÁRIO DE NOTÍCIAS 33. Seguro rejeita Orçamento. Líder socialista recusa medidas de mais austeridade e aguarda por explicações sobre os cortes permanentes. Avisos. O líder do PS assumiu pela primeira vez que não irá pactuar com as políticas do Governo, recusando ser cúmplice das propostas anunciadas pelo primeiro-ministro que farão parte o Orçamento do Estado para 2013. A confirmação da ruptura obrigou o PSD uma conferência de imprensa para acusar Seguro de ser co-autor das opções dos Governos de Sócrates. O cerco a Passos Coelho aumentou. Já não é apenas criticado pela 9

esquerda. Também Bagão Félix, Marcelo e Jardim contestam mais austeridade. (págs. 2 a 5) 34. Descida da taxa social única das empresas não vai criar novos postos de trabalho. Efeito. Empresários dividem-se nas críticas à medida, mas avisam que não gera emprego e estão preocupados com quebra do consumo. (pág. 5) 35. Juízes acusam Governo de ignorar decisões do Tribunal Constitucional. Avisos. Associação sindical diz que novas medidas de austeridade anunciadas por Passos Coelho vão provocar conflito constitucional. (pág. 5) 36. E começa um ano lectivo de muitas mudanças na escola e nos orçamentos das famílias. Educação. Bancos de livros, menos material obrigatório exigidos pelas escolas: a crise pode ter aspectos positivos. Mas o corte nos passes de estudante e nos rendimentos faz tremer as famílias num ano em que os exames voltam em força e muito mais muda. (págs. 6 a 9) 37. Crises no Norte de África e na Grécia ajudam Algarve. Balanço. Primavera Árabe e a desvalorização do euro face à libra contribuíram para desviar muitos turistas ingleses para esta região durante o Verão. Mas o volume de negócios caiu 5%. A instabilidade em países do Norte de África, nomeadamente no Egipto e na Tunísia, e a crise económica e social na Grécia, contribuíram para muitos ingleses terem trocado esses destinos turísticos pelo Algarve, que beneficiou ainda da desvalorização do euro face à libra e ao dólar em 10%e 15%. Respectivamente. Foi esta a ideia expressa pelo presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, num primeiro balanço do Verão. (DN bolsa, pág. 31) 10

38. Taxa de esforço limita valor da prestação. Crédito. Bancos obrigados a apresentar plano de pagamento da prestação da casa com mensalidade mais baixa. (DN bolsa, pág. 32) 39. Inflação sobe e produção industrial desce na China. Preços. A inflação na China subiu 2% em Agosto face ao mês homólogo do ano passado, na sequência do aumento de 3,4% nos preços dos bens alimentares, revelam dados oficiais ontem divulgados. O índice de preços no consumidor, já tinha aumentado 1,8% em Julho face ao mês homólogo do ano passado. (DN bolsa, pág. 33) i 40. Bancos não vão ser obrigados a aceitar casas para pagar dívidas. PSD e CDS obrigam bancos a garantir que os encargos mensais com o crédito baixem até ao máximo de uma taxa de esforço de 50%. (pág. 4) 41. Zona euro. FMI colabora com o BCE na compra de dívidas. Christine Lagarde fala num papel de supervisor e consultor do FMI no programa de compra de fundos. (pág. 11) 42. EUA. Dados económicos vão dominar a semana. Reserva Federal americana divulga previsões quinta-feira e deve manter taxas de juro entre 0 e 0,25%. (pág. 11) 43. Agora é que Passos vai sozinho. PS vota contra o orçamento para 2013. Seguro diz que é tempo de separar as águas de um modo ainda mais claro. PSD acusa socialistas de deriva radical. (págs. 18 e 19) 44. Estudo do governo avisa que baixa da TSU pode engordar lucros das empresas. O relatório de Julho de 2011 previa mecanismos que 11

assegurassem a eliminação indevida de rendas económicas em sectores com pouca concorrência. (pág. 19) 45. Apertem os cintos, vem aí mis austeridade. Vítor Gaspar vai ao parlamento quarta-feira para debater a quinta avaliação do Memorando da troika. Anúncio deverá ser feito antes. (págs. 20 e 21) 46. Emprego. Trabalhadores podem ser escolhidos como uma equipa de futebol. Estudo mostra que personalidades dos trabalhadores podem ser divididas em categorias e devem ser tidas em conta. (págs. 24 e 25) 47. Marcas brancas abrem guerra entre produtores e distribuidores. Governo prepara alterações legislativas na área da concorrência numa altura em que as marcas brancas ganham terreno. Produtores esperam que novas regras tragam mais equilíbrio nas relações comerciais com os grandes retalhistas. (págs. 26 e 27) 12