Problemas do Setor: (i) Principais questões existentes hoje; e. (ii) Situações que podem se configurar com o novo marco regulatório do setor.

Documentos relacionados
ATUAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE EXTRAÇÃO DE MINERAIS DE EMPREGO DIRETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A POLÍTICA MINERAL E O NOVO MARCO REGULATÓRIO A DESCENTRALIZÃO DO REGIME DE LICENCIAMENTO MINERAL (?)

Gestor dos Recursos Minerais do Brasil Compete ao Departamento Nacional de Produção Mineral a execução do Código de Mineração e dos seus Diplomas

Ministério de de Minas Minas e e Energia PROPOSTA DE NOVO MARCO DA MINERAÇÃO

Gestor dos Recursos Minerais do Brasil Compete ao Departamento Nacional de Produção Mineral a execução do Código de Mineração e dos seus Diplomas

MINERAÇÃO REGIME LEGAL

Regimes de Autorizações e Concessões previstos para todas as substâncias minerais (Artigo 2º do Código de Mineração);

CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 148 DE 30 DE ABRIL DE 2010

MINERAÇÃO REGIME LEGAL

Novo Regulamento do Código Minerário (Decreto federal nº 9.406/2018)

ANEXO ÚNICO. Carga horária mínima estimada para o desenvolvimento de atividades técnicas no âmbito da Modalidade Geologia e Engenharia de Minas:

NOVO REGULAMENTO DO CÓDIGO DE MINERAÇÃO. Principais alterações promovidas pelo Decreto 9.406/2018 na legislação minerária

LEGISLAÇÃO MINERÁRIA BRASILEIRA: Avaliação e Perspectivas. ANA SALETT MARQUES GULLI Procuradora-Chefe/DNPM

Regime jurídico da mineração brasileira na vigência do decreto-lei 227/67

Reforma da Legislação Mineral

Nº da aula 05 MINERAÇÃO:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 22 DE OUTUBRO DE 1997 D.O.U. 24/10/97

Práticas de controle e fiscalização da CFEM

PORTARIA Nº 419, DE 19 DE NOVEMBRO DE 1999 D.O.U. de 23/11/99

Alterações ao Código de Mineração Promovidas pela MP Nº 790/2017

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 05, DE 18 DE ABRIL DE D.O.U. de 08/09/2000 com republicação da nota de rodapé em 11/09/2000 O DIRETOR GERAL DO

RECUPERAÇÃO E MANEJO DE ÁREAS DEGRADADAS POR RETIRADA DE MÁRMORE

EQUACIONAMENTO JURÍDICO E AMBIENTAL DA RENCA VII ENCONTRO DE EXECUTIVOS DE EXPLORAÇÃO MINERAL A AGENDA MINERAL BRASILEIRA ADIMB 29 DE JUNHO DE 2017

Resolução SMA Nº 4, de 22 DE JANEIRO DE 1999 Disciplina o procedimento para o licenciamento ambiental integrado das atividades minerárias A

MINERAÇÃO REGIME LEGAL

PORTARIA Nº 199, DE 14 DE JULHO DE DOU DE 17 DE JULHO DE 2006


SEMINÁRIO Revitalização da mineração: as Medidas Provisórias 789, 790 e 791 e suas consequências jurídicas, estruturais e mercadológicas

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

MINERAÇÃO E SUA NOVA AGÊNCIA REGULADORA

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL PORTARIA Nº 441, DE 11 DE DEZEMBRO 2009.

ESTRUTURAS GEOTÉCNIAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO ANM

PORTARIA Nº 400, DE 30 DE SETEMBRO DE 2008.

Revitalização do setor mineral brasileiro sob a perspectiva legal

Decreto nº 9.406/2018

IX Congresso Catarinense de Municípios. Exploração de Cascalheiras pelos Municípios

VISÃO DA ABPM SOBRE O NOVO ELMER PRATA SALOMÃO

LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS MINERÁRIOS NO RIO GRANDE DO SUL

LEI Nº 7.886, DE 20 DE NOVEMBRO DE Regulamenta o art. 43 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e dá outras providências.


Exploração Conjunta de Direitos Minerários Contíguos - Unitização

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL PORTARIA Nº 400, DE 30 DE SETEMBRO DE 2008, Publicada no DOU 01/10/2008

Compete ao Departamento Nacional de Produção Mineral a execução do Código de Mineração e dos seus Diplomas Legais Complementares Art.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

O ENCERRAMENTO DE MINA E AS COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS. Ricardo Carneiro

Propostas para o Licenciamento Ambiental Por: Julio Cesar Nery Ferreira, Eng. de Minas - Sindiextra Paula Aguiar Advogada Ambiental - FIEMG

POLÍTICA MINERAL & NOVO MARCO REGULATÓRIO DA MINERAÇÃO

.: Versão para Impressão - DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral :.

Proposta de MARCO REGULATÓRIO DA MINERAÇÃO: Regimes de Aproveitamento e Aspectos regulatórios

Prefeitura Municipal de Andaraí publica:

Decreto nº 9.406/2018

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA OBTENÇÃO DE LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES DO EXTRATIVISMO MINERAL

Anuário Mineral do Estado de São Paulo

LEI Nº DE 03 DE DEZEMBRO DE 2015

LEI Nº 7.805, DE 18 DE JULHO DE D.O.U. 20/07/89

1. Conforme quadro disponível na MP. 2. Novas alíquotas vigoram a partir de

Lorena Abduani 1, Daniella Sette Abrantes Silveira 2

P ORTARIA Nº. 10/2010

RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 347/2017 (Alterada pelas Resoluções 364/2017 e 372/2018)

NOVO SISTEMA DE OUTORGAS DO DAEE. Ricardo Borsari Superintendente

O Direito Minerário na Constituição de 1988 e seus aspectos jurídicos

LEI Nº 1312/2014 De 26 de agosto de 2014.

DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 174 DE 29 DE MARÇO DE 2012

ANÁLISE DOCUMENTAL (CHECK LIST) EXTRAÇÃO DE MINERAIS

NOVO SISTEMA DE OUTORGAS DO DAEE. Ricardo Borsari Superintendente

NOVO REGIME JURÍDICO DOS ROYALTIES DA MINERAÇÃO

LEI Nº 1312/2014 De 08 de setembro de 2014.

RESOLUÇÃO SMA - 51, de

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2001, DOU de 22/02/2001

PORTARIA Nº 367, 27 DE AGOSTO DE 2003 DOU DE 04 DE SETEMBRO DE 2003

DIREITO AMBIENTAL. Proteção do meio ambiente em normas infraconstitucionais. Recursos Minerais e legislação correlata- Parte 1. Prof.

SIMEXMIN 2012 A QUESTÃO AMBIENTAL NA MINERAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS. Ricardo Carneiro

DECRETO Nº DE 26 DE ABRIL DE

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL PORTARIA Nº 266, DE 10 DE JULHO DE 2008 Publicada no DOU de 11/07/2008

Alterações realizadas pela MP

Todos os direitos reservados 2017 Sion Advogados. É vedada a reprodução total ou parcial desta obra, seus componentes e conteúdo.

Normas e Julgados do Setor de Mineração

Análise e Considerações sobre as Principais Alterações Introduzidas pelo Novo Regulamento do Código de Mineração ao Regime de Exploração Mineral

Prefeitura Municipal de Eunápolis publica:

Projeto de Lei nº 5.807/2013 Marco Regulatório da Mineração

Mineral. é um sólido natural, inorgânico, homogêneo, de composição química definida, com estrutura cristalina.

PROCESSO DE OUTORGA E CADASTRO MINEIRO

Portaria Nº 419, DE 2 DE Outubro DE 2013 DOU de 03/10/2013

RODOLFO GROPEN A D V O C A C I A

DEZ 2005 DEZ 2009 JUL Aproximadamente 50% das empresas do Estado são sindicalizadas. Empresas associadas representam 80% da produção do Estado

Autorização para Supressão de Vegetação Nativa

OUTORGA DE ÁGUAS 19 SUBTERRÂNEAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

NORMA nº 01/ CEGM

O INVESTIMENTO EM MINERAÇÃO FACE AO CÓDIGO MINEIRO

Câmara Especializada de Geologia e Engenharia de Minas

DECRETO Nº , de 18 de outubro de 2002

Trabalhamos com uma equipe técnica multidisciplinar que atua nas diversas áreas da Geologia e Meio Ambiente.

BRASIL - CODIGO DE MINERAÇAO

Novo Marco Regulatório Brasileiro no Contexto Internacional

NOVO MARCO REGULATÓRIO DA MINERAÇÃO

LOC Licença de Operação Corretiva Cooperativa dos Micromineradores do Centro Oeste de Minas Gerais Ltda Lavra e extração de Calcário PARECER

O Conselho Estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Estadual n , de 25/04/2007,

PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO E DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO MATINHOS PARANÁ BRASIL 2006 LEI DA OUTORGA ONEROSA

Transcrição:

NOVEMBRO / 2015

Problemas do Setor: (i) Principais questões existentes hoje; e (ii) Situações que podem se configurar com o novo marco regulatório do setor.

Principais questões existentes hoje

BREVE INTRODUÇÃO Prioridade x Licitação R E G I M E S Autorização / Concessão REQUERIMENTO ALVARÁ DE PESQUISA D E CONCESSÃO DE LAVRA E X P L O R A Ç Ã O Licenciamento Lavra garimpeira Extração Manifesto de mina

OBJETIVOS DA PESQUISA OBJETIVOS DA PESQUISA: APRESENTAR POTENCIALIDADE Geológica RFP Relatório Final de Pesquisa Deverá conter (i) situação, vias de acesso e de comunicação; (ii) planta de levantamento geológico da área pesquisada, em escala adequada, com locação dos trabalhos de pesquisa; (iii) descrição detalhada dos afloramentos naturais da jazida e daqueles criados pelos trabalhos de pesquisa, ilustrada com cortes geológico-estruturais e perfis de sondagens; (iv) qualidade do minério ou substância mineral útil e definição do corpo mineral; (v) gênese da jazida, sua classificação e comparação com outras da mesma natureza; (vi) relatório dos ensaios de beneficiamento; (vii) demonstração da exequibilidade econômica da lavra; (viii) tabulação das espessuras, áreas, volumes e teores necessários ao cálculo das reservas medida, indicada e inferida. Econômica PAE Plano de Aproveitamento Econômico Deverá conter memorial explicativo, projetos ou anteprojetos referentes: (i) ao método de mineração a ser adotado, fazendo referência à escala de produção prevista inicialmente e à sua projeção; (ii) à iluminação, ventilação, ao transporte, à sinalização e segurança do trabalho, quando se tratar de lavra subterrânea; (iii) ao transporte na superfície e ao beneficiamento e aglomeração do minério; (iv) às instalações de energia, de abastecimento de água e condicionamento de ar; (v) à higiene da mina e dos respectivos trabalhos; (vi) às moradias e suas condições de habitabilidade para todos os que residem no local da mineração; (vii) às instalações de captação e proteção das fontes, adução, distribuição e utilização da água, para as jazidas da Classe VIII.

ENTENDENDO O PROCESSO MINERÁRIO 1ª Etapa: REQUERIMENTO DE PESQUISA AUTORIZAÇÃO / CONCESSÃO Dirigido ao Diretor-Geral do DNPM Indicação da extensão da área Recolhimento de emolumentos Designação das substâncias a serem pesquisadas. DIREITO DE PRIORIDADE Indicação da extensão da área Memorial descritivo da área Planta da Situação Plano dos trabalhos de pesquisa, acompanhado do orçamento e cronograma Requerimento deverá recair sobre área livre, sob pena de indeferimento.

ENTENDENDO O PROCESSO MINERÁRIO AUTORIZAÇÃO / CONCESSÃO Na prática, processos ficam esquecidos nas superintendências, onerando áreas sem gerar pesquisa e pagamento de TAH. (Ex. Determinado processo DNPM não foi apreciado pela Superintendência).

ENTENDENDO O PROCESSO MINERÁRIO 2ª Etapa: AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA AUTORIZAÇÃO / CONCESSÃO Alvará de Pesquisa, emitido pelo DNPM Título poderá ser objeto de cessão ou transferência. Prazo de 1 a 3 anos, admitida a prorrogação Prazo de 60 dias para início dos trabalhos de pesquisa * Prova de acordo com os proprietários ou posseiros dos terrenos abrangidos pela área de pesquisa. Pagamento de: Elaboração do Relatório Final de Pesquisa RFP, dentro do prazo do Alvará. (i) renda pela ocupação dos terrenos; e (ii) Indenização pelos danos e prejuízos causados. * Pagamento de taxa anual, por hectare, até a entrega do RFP. * Proibida a interrupção dos trabalhos de pesquisa por mais de 3 meses ou por 120 dias acumulados e não consecutivos.

ENTENDENDO O PROCESSO MINERÁRIO 3ª Etapa: AUTORIZAÇÃO / CONCESSÃO APRESENTAÇÃO DO RFP CONCLUSÃO RFP DESPACHO DNPM Inexistência de Jazida Inexequibilidade Técnica- Econômica da Lavra Arquivamento do RFP Não Aprovação do RFP Exequibilidade Técnica-Econômica da Lavra Aprovação do RFP Aprovado RFP, titular terá prazo de 1 ano para requerer a Concessão de Lavra.

ENTENDENDO O PROCESSO MINERÁRIO 4ª Etapa: AUTORIZAÇÃO / CONCESSÃO REQUERIMENTO DE LAVRA Designação das substâncias minerais a lavrar Descrição da localização do campo pretendido para a lavra Definição gráfica da área pretendida Servidões que deverá gozar a mina Prova de disponibilidade de fundos ou compromissos de financiamento PAE Memorial Explicativo Especificações técnicas para exploração da jazida

ENTENDENDO O PROCESSO MINERÁRIO 5ª Etapa: CONCESSÃO DE LAVRA AUTORIZAÇÃO / CONCESSÃO Portaria de Lavra, emitida pelo MME Obrigação de apresentar Relatório Anual de atividades. Obrigação de lavrar a jazida de acordo com o plano aprovado pelo DNPM. Obrigação de comunicar imediatamente o descobrimento de nova substância mineral. Obrigação de extrair somente as substâncias indicadas na Portaria de Lavra. Prazo de 90 dias para requerer ao DNPM a posse da jazida Prazo de 6 meses para iniciar os trabalhos de lavra * A área onde se localiza a jazida e as limítrofes focam sujeitas a servidões de solo e subsolo, instituída mediante indenização prévia do valor do terreno ocupado e dos prejuízos resultantes dessa ocupação. * Proibida a interrupção dos trabalhos de lavra por mais de 6 meses consecutivos, salvo motivo de força maior.

PROCESSO MINERÁRIO E AMBIENTAL 0 FLUXOGRAMA PROCESSO DNPM Identificação de Áreas/ Prospecção Requerimento de Pesquisa Publicação do Alvará de Pesquisa Plano de sondagem Aprovação do Relatório de Pesquisa 01 ano Apresentação do Plano de Aproveitamento Econômico (PAE) Fiscalização PAE julgado satisfatório Publicação da Portaria de Lavra Lavratura da Imissão de Posse da Jazida Fiscalização Acordo com superficiário ou Ação Judicial Projeto Conceitual Apresentação da L.I ao DNPM Solicitação da Imissão de Posse da Jazida Apresentação da L.O ao DNPM Pesquisa Geológica Análise Econômico/ Financeira Mina em Operação Apresentação do Relatório de Pesquisa Negativo não Continuar? COPAM (LOP) Até 30 dias (prazo legal) sim Apresentação do Relatório de Pesquisa Positivo Parecer tecnico / Juridico do Orgao Ambiental Até 90 dias (prazo legal) EIA / RIMA (Mina) Diagnóstico Ambiental (Inventario Florestal) Existe intervenção no bioma Mata Atlantica em estágio méido avançado? sim EIA / RIMA - PRAD (Exploração) 12 meses Aprovação EIA / RIMA com Emissão da Licença Prévia (L.P) Elaboração RCA/PCA Solicitação da Licença de Instalação (L.I) Solicitação da Licença de Operação (L.O) 15 dias nao Elaboração não do PUP/PTRF 25 dias Parecer tecnico / Juridico do Orgao Ambiental COPA (DAIA) Até 30 dias (prazo legal) Até 90 dias (prazo legal) Liberação fundiária em projeto greenfield!!!

GUIA DE UTILIZAÇÃO PORTARIA 144 DE 2007 Art. 2º Denominar-se-á Guia de Utilização (GU) o documento que admitir, em caráter excepcional, a extração de substâncias minerais em área titulada, antes da outorga da concessão de lavra, fundamentado em critérios técnicos, ambientais e mercadológicos, mediante prévia autorização do DNPM. São consideradas como excepcionais as seguintes situações: I aferição da viabilidade técnico-econômica da lavra de substâncias minerais no mercado nacional e/ou internacional; II a extração de substâncias minerais para análise e ensaios industriais antes da outorga da concessão de lavra; e III a comercialização de substâncias minerais face à necessidade de fornecimento continuado da substância visando garantia de mercado, bem como para custear a pesquisa. Vinculado x Discricionário III a comercialização de substâncias minerais, a critério do DNPM, de acordo com as políticas públicas, antes da outorga de concessão de lavra. (Redação alterada pelo art. 5º da Portaria DNPM nº 541, de 18/12/2014).

REGIME DE LICENCIAMENTO Substâncias - Lei nº 6.567/1978 Areias, cascalhos e saibros para utilização imediata na construção civil, no preparo de agregados e argamassas Argilas usadas no fabrico de cerâmica vermelha Rochas, quando britadas para uso imediato na construção civil e os calcários empregados como corretivo de solo na agricultura. Rochas e outras substâncias minerais, quando aparelhadas para paralelepípedos, guias, sarjetas, moirões e afins PRÉ- REQUERIMENTO ELETRÔNICO Registro da Licença no DNPM Licença específica expedida pelo Município Prova de ser o interessado proprietário da área ou acordo com o respectivo proprietário Licença ambiental de instalação e operação Operação por profissional legalmente habilitado

DISPONIBILIDADE ÁREA LIVRE X ÁREA EM DISPONIBILIDADE Art. 33 da Portaria n. 268, os critérios gerais para julgamento de proposta são correlatos ao melhor atendimento do interesse público, haja vista que, em função de já terem sido realizados trabalhos na área, a Administração Pública já conta com certo conhecimento geológico, sendo, portanto, viável a busca, dentre os particulares, da melhor proposta.

PRINCIPAIS QUESTÕES 1. DESVIRTUAÇÃO DO DIREITO MINERÁRIO

PRINCIPAIS QUESTÕES 1.1. UTILIZAÇÃO DOS TÍTULOS MINERÁRIOS COMO INSTRUMENTO DE CHANTAGEM

PRINCIPAIS QUESTÕES 1.2. ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA COM TÍTULOS DE AGREGADOS EM ÁREAS PRÓXIMAS AOS PROJETOS DE INFRAESTRUTURA AUMENTO DO CUSTO DA OBRA!

PRINCIPAIS QUESTÕES 2. DNPM X AGÊNCIA REGULADORA Mecanismos simples para tornar o DNPM mais similar ao sistema de agências reguladoras 2.1. Publicidade pareceres PROGE; 2.2. Audiências públicas para a confecção de novas normas (Análise de impacto regulatório); 2.3. Orçamento condizente.

PRINCIPAIS QUESTÕES 3. ÓRGÃOS EXTERNOS AO DNPM Licença Municipal (Regime de licenciamento). Comprovação da propriedade imobiliária para o órgão ambiental.

PRINCIPAIS QUESTÕES FALTA DE CONHECIMENTO GEOLÓGICO AUSÊNCIA DE ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

NOVO MARCO REGULATÓRIO Situações que podem se configurar com o novo marco regulatório do setor

NOVO MARCO REGULATÓRIO O que é o novo marco regulatório do setor? Projeto do Executivo X Projeto da Comissão Especial

NOVO MARCO REGULATÓRIO NOVO MARCO REGULATÓRIO (único projeto de lei) DNPM / AGÊNCIA REGULADORA CFEM NOVO CÓDIGO MINERÁRIO Projeto de Lei originalmente com urgência constitucional / Análise do Congresso (372 emendas) / Relatório da comissão especial / Expectativas; > Consequências práticas: paralisação na expedição de novos títulos ferrosos, ações judiciais / ano mineral = 10 anos / apagão mineral / Instabilidade institucional / Fuga de investimentos (busca por ambientes seguros e estáveis).

NOVO MARCO REGULATÓRIO Moratória na emissão de novos títulos para metálicos desde o meados/final de 2012; Declaração do Ministro Já ha títulos demais por ai (Valor Econômico- 31.08.12); Período de limbo e expectativa; Caixa preta texto precedido de discussões em petit comitê, sem participação efetiva do setor discussões convenientes ; IntençãoderemeterotextonaformadeMP; Perspectiva histórica VotaçãodaMPdosPortos MP595/2012 - (maio/2013) aprovada4,5horasantes de perder a validade; Gato escaldado tem medo de água fria A perspectiva democrática de discussão do texto, remetidonaformadepl.

NOVO MARCO REGULATÓRIO Perspectiva histórica (cont.) LançamentodoNMR PalácioeMME Workshopsemdivulgaçãopréviadetextoe intensas discussões ; Urgênciaconstitucional(art.65CF) Câmara45dias+Senado45diasparavotarsobpena de trancamento de pauta (Cancelada em 09/2013); 372 emendas; Criação da Comissão especial da Câmara - Dep. Gabriel Guimarães (presidente) e Dep. Leonardo Quintão(relator); Reuniões setoriais e nos Estados; Substitutivo.

RESUMO (PROJETO EXECUTIVO) COMO É COMO FICA REQUERIMENTO ALVARÁ DE PESQUISA LICITAÇÃO E CHAMADA PÚBLICA CONCESSÃO DE LAVRA CONTRATO 40 ANOS + 20 Pesquisa e Lavra PRÉ- REQUERIMENTO ELETRÔNICO Registro da Licença no DNPM Licença específica expedida pelo Município Prova de ser o interessado proprietário da área ou acordo com o respectivo proprietário Licença ambiental de instalação e operação Operação por profissional legalmente habilitado REQUERIMENTO DO INTERESSADO CELEBRAÇÃO DE TERMO DE ADESÃO 10 ANOS

Aproveitamento de recursos minerais (PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO): LICITAÇÃO CHAMADA PÚBLICA OU CONTRATO DE CONCESSÃO Titulo Único Pesquisa + Lavra Contrato com prazo de até 40 anos, prorrogáveis por períodos de 20 anos. RELATÓRIO DA COMISSÃO ESPECIAL Áreas definidas pelo CNPM Ato do Poder Executivo federal Realização de Procedimento Licitatório Demais Áreas Autorização de Pesquisa Aprovação do Relatório de Pesquisa CONTRATO DE CONCESSÃO Direito de Prioridade O requerimento de pesquisa assegurará ao interessado a prioridade na obtenção da concessão de lavra.

PRINCIPAIS RISCOS 1. Estatizar a pesquisa mineral (falta de caixa) / Paradigma do petróleo; 2. Fuga de investimentos (Segurança Jurídica: Retomar a estabilidade); 3. Regras de transição.

PRINCÍPIO DA PRIORIDADE Regra no Direito Brasileiro LICITAÇÃO Melhor Oferta Igualdade União não dispõe de meios para explorar os minerais de per si. Baixo conhecimento dos recursos geológicos no Brasil (apensas 12% em escala 1/100.000) Não se licita o que não se conhece. Garantir a ISONOMIA. Oferecimento de iguais condições aos particulares DIREITO DE PRIORIDADE Diante da falta de conhecimento do subsolo, o Princípio da Prioridade se revela como uma forma de democratização do acesso aos bens minerais (condição de igualdade entre os interessados).

PRINCÍPIO DA PRIORIDADE PRIORIDADE EFEITO PATRIMONIAL EFEITO OBRIGACIONAL EFEITO ISONÔMICO Evolução das etapas do processo administrativo minerário enseja maior valoração do Direito de Prioridade. Prioridades Já Declaradas Eventuais impactos ensejam restituição das importâncias devidas aos seus titulares. Cumprimento de deveres por parte dos particulares requerentes e do poder público. Particulares (i) Executar a pesquisa até o final (entrega do RFP); (ii) Pagamento de emolumentos; etc. Poder Público (i) Viabilizar transcurso satisfatório do processo administrativo; (ii) Outorgar títulos subsequentes (ato vinculado); etc. Art. 5º CF Princípio da Isonomia. Licitação no âmbito minerário se afasta por falta de conhecimento geológico. Isonomia entre particulares deve ser garantida o que se faz pelo Princípio da Prioridade.

LL ADVOGADOS MUITO OBRIGADO! BRUNO FEIGELSON + 55 21 2531-1660 + 55 21 98839-1798 bruno.feigelson@lllaw.com.br