O ACADÊMICO USC E A PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO UM ESTUDO AVALIANDO A BUSCA DE INFORMAÇÃO SOBRE SAÚDE NA INTERNET



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Transcrição:

O ACADÊMICO USC E A PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO UM ESTUDO AVALIANDO A BUSCA DE INFORMAÇÃO SOBRE SAÚDE NA INTERNET Jozy Vieira dos SantosMiranda jozy.miranda@hotmail.com Juliete Landi Lucas julietellucas@gmail.com Kethelen Souza de Andrade kethelen.andrade@yahoo.com Maluan Gomez da Silva Munhoz Vieira maluanvieira@hotmail.com Sonia Aparecida Cabestré (orientadora) e-mail: scabestre@uol.com.br Comunicação Oral Eixo Temático 1 - Prática educativas, comunicação e tecnologia Pesquisa concluída

INTRODUÇÃO:O jovem contemporâneo apresenta ritmo de vida frenético, acumulando atividades. Em decorrência, visitas médicas tornaram-se escassas, quando não anuladas, induzindo-os a buscarinformações sobre saúde na internet. Pretendendo conhecer e avaliar as atitudes que o acadêmico adota ao buscar informações provindas das plataformas virtuais para a prática de automedicação, a priori realizamospesquisa em acervo bibliográfico pertinente ao tema e em seguida aplicamos uma pesquisa de caráter quantitativo junto ao público universitário graduando da Universidade do Sagrado Coração (USC), no intuito de reunir elementos de compreensão diante do contexto estudado.enquanto graduandos derelações Públicas,cabe-nos indagar a posição dos veículos midiáticos virtuais, referindo-se à promoção da saúde. Através de um diagnóstico situacional, elencamos as ações adotadas pelo acadêmicousc no que tange à prática da automedicação e sua relação com saúde,enquanto internautas. Relacionamos assim a importância da comunicação como ferramenta conciliadora entre órgãos regulamentadores da saúde e público de interesse, bem como salientamos a importância do profissional de Relações Públicas como agente de relacionamento no que diz respeito a programas de prevenção e promoção da saúde. Palavras-Chave: Automedicação; Cibercultura; Comunicação; Relações Públicas;Saúde; Tecnologia. METODOLOGIA: Para desenvolvimento do estudo pesquisamos em acervo bibliográfico os fundamentos referentes a: Comunicação, Mídia e Sociedade; Cibercultura; Tecnologias; Saúde e Qualidade de Vida e noções básicas de Medicina e Enfermagem. Tambémaplicamosuma pesquisa de opinião de caráter quantitativo ede natureza exploratória, no centro deconvivência da Universidade do Sagrado Coração, localizada em Bauru-SP. Cada integrante do grupo entrevistou 50 universitários, totalizando uma participação de 200 universitários. Nosso público estratégico foi o universitário da instituição, estudantes do período noturno, que frequentam os cursos dos Centros de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e Ciências Biológicas, representando uma amostra de 3,3% do universo de alunos matriculados na

USC. A mensuração e interpretação dos dados foram realizadas em conjunto, com a colaboração de cada integrante do grupo, bem como a apresentação dos resultados obtidos. DISCUSSÕES/RESULTADOS DA PESQUISA:No cotidiano, a experiência mostra que o jovem contemporâneo, sofre precocemente com o acúmulo de atividades simultâneas, imposta inclusive pelo meio familiar e social. A rotina acelerada que o acerca sugere a necessidade de atingir resultados instantâneos, acelerar processos reduzindo certas etapas e, ainda, realizar, mesmo que não de modo exímio e eficiente, diversas tarefas ao mesmo tempo. Os jovens têm se deixado levar pelo impulso do momento, sem averiguar os danos potenciais de suas atitudes impensadas que geralmente resultam em consequências negativas. A automedicação, por sua vez, caracteriza-se pelo ato de tomar algum medicamento sem a prescrição de um especialista, justamente como Gonçalves (2009) alega que procede pela iniciativa de um doente, ou de seu responsável, em obter ou produzir e utilizar um produto que acredita que lhe trará benefícios no tratamento de doenças ou alívio de sintomas.no que diz respeito à Cibercultura, Levy (1993, p.102) disserta que os computadores e as redes de tecnologia são redes de interfaces abertas a novas conexões, imprevisíveis, que podem transformar radicalmente seu significado e uso e que a principal tendência desse domínio é a digitalização [de dados], que atinge todas as técnicas de comunicação e de processamento de informações.esse conceito corrobora o acúmulo de informações efêmeras, uma vez que a inserção de conteúdo no ciberespaço se torne frequente,veloz, ininterrupta, fazendo com que o internauta pouco assimile ou aprofunde o que está disponibilizado, prejudicando o processo de comunicação.santos; Rossi e Francisco (2013, p.379-380) defendem que: [...]questões simples do cotidiano deveriam ser refletidas pelo homem a fim de agregar valores e transmiti-los para as futuras gerações, as quais sofrem com o excesso de informação e, simultaneamente, com a falta de discernimento do coletivo do certo e do errado em nossa sociedade. Devido, possivelmente à sua inexperiência aliado ao fácil acesso às informações que encontram na internet, o jovem acaba se tornando uma presa fácil para tornar-se vítima da intoxicação farmacológica. Saúde não é somente

a ausência de doença, mas sim um bem estar global, exigindo esforços para que se alcance esse objetivo.a internet deve ser uma ferramenta voltada para divulgação de informações fidedignas, disponibilizando ambientes favoráveis para promover a saúde, justiça social, ecossistema e equidade.wurman (1991, p.91) complementa que a ansiedade da informação é o resultado da distancia cada vez maior entre o que compreendemos e o que achamos que deveríamos compreender. Sabe-se que os seres humanos não alcançam todo conteúdo possível para reduzir suas dúvidas e incertezas, mas podem ter conhecimento sobre onde encontrar os dados e como transformá-los em informação. Diante dessarealidade, a promoção da saúde visa mobilização comunitária na busca de uma vida mais saudável para todos e para cada um. De acordo com resultados obtidos com a realização do trabalho de campo, notamos que a globalização difundiu os meios digitais, colaborando com os riscos da automedicação, pois os universitários acessam a internet todos os dias, em sua maioria através do aparelho celular, que uma vez ao alcance das mãos, extingue a necessidade de deslocar-se até um computador fixo.os dados coletados confirmam ainda que os universitários utilizam principalmente, quando não somente, a internet para os cuidados alusivos de sua saúde.os acadêmicos também sofrem influência do círculo familiar e afetivo ao buscarem interferência para problemas de saúde, recorrendo às experiências medicamentosas de familiares e amigos.por fim, pôde-se confirmar que os jovens participantes da pesquisa reconhecem os riscos da automedicação e ainda assim o fazem, utilizando de forma indiscriminada as informações pautadas na internet, descartando a figura de um profissional especialista. Levando-se em consideração o estudo e o papel do profissional de relações públicas nas questões de saúde, pode-se afirmar que, modo geral,o profissional exercendo a função de comunicador atua no fortalecimento da ação comunitária, compartilhando os saberes técnicos ou populares, buscando e desenvolvendo mecanismos para a construção de estratégias eficazes na abordagem dos problemas emergentes da sociedade. CONCLUSÃO:Destacamos a importância e necessidade de aprofundamento doconteúdo das informações referentes à promoção de saúde, disponibilizadas na internet, em especial os riscos daautomedicação, oferecendobem estar

individual e coletivo. Devemos repensar o processo de comunicação, integrar os órgãos regulamentadores da saúde aos veículos de mídia, desviando o problema do volume de informações e propiciando conhecimentos para que o jovem internauta compreenda-os. Se o discurso midiático age sobre a estrutura social, ele é também, ao mesmo tempo, influenciado por ela, [...] se esse elo existe, podemos pensar que os meios modernos de difusão são tanto um efeito como uma causa da transformação social e cultural. (BRETON; PROULX, 2002, p.149) Concluímos que osrelações-públicas têm responsabilidade social na esfera de dados e informações, baseando-se que sua principal ação aplicada na área da saúde é harmonizar os interesses das organizações e órgãos regulamentadores com seus públicos de interesses. Atuar como um comunicador assertivo é desfrutar de uma atitude que privilegia a qualidade da comunicação e gerar condições para o desenvolvimento pessoal e melhora das relações humanas. REFERÊNCIAS: BRETON, Philippe; PROULX, Serge. Sociologia da Comunicação. São Paulo, SP. Editora Loyola, 2002. GONÇALVES, Débora. Prática de automedicação entre usuários de uma farmácia escola. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. Volume 7, número 22, Set/Out 2009. LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo, SP. Editora 34, 1999. SANTOS, Penélope; ROSSI, Jéssica; FRANCISCO, Paula. Comunicação e Humanização na área da Saúde. IN: CABESTRÉ, Sonia; CARVALHO, Lígia; MATOS, Vanessa (orgs.). Comunicação, Mídia e Sociedade: reflexões teóricas e práticas. Bauru, SP. Editora Canal6, 2013. WURMAN, Richard Seul. Ansiedade de informação: como transformar informação em compreensão. São Paulo, SP. Editora Cultura Associados, 1991.