CURSO DE ECOGRAFIA CONSOLIDA-SE COMO UM IMPORTANTE EVENTO DA SBACV-SP



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Transcrição:

IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT Regional São Paulo Biênio 2006-2007 Boletim Informativo N o 68 Junho 2006 CURSO DE ECOGRAFIA CONSOLIDA-SE COMO UM IMPORTANTE EVENTO DA SBACV-SP Indice Editorial A Importância da Comunicação da SBACV-SP com Seus Associados Fique por Dentro Primeiro módulo do V Curso de Ecografia Vascular, realizado nos dias 09 e 10 de junho. Reunião Científica Confira os trabalhos que serão apresentados. Data: 29.06.06. pág. 02 pág. 06 pág. 08

Página 02 Editorial Diretoria Biênio 2006-2007 A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO DA SBACV-SP COM SEUS ASSOCIADOS Dr. Valter Castelli Jr. Presidente da SBACV-SP Desde os primórdios tempos o homem se reúne junto aos seus semelhantes e se distribui em diferentes sociedades no planeta Terra. Tal fato ocorre pela grande capacidade de entender a linguagem do próximo, qualquer que seja ela e desta forma propiciar trocas de informações, conhecimentos, fortalecer laços e tendo como produto final o sedimento e o crescimento destas mesmas sociedades. Ainda que haja desavenças e desentendimentos, muitas vezes culminando com ações grotescas e bárbaras exemplificadas por atos terroristas e guerras sangrentas, permanece a comunicação voltada para a compreensão e o entendimento, como a única solução para os nossos problemas. Assim meus amigos associados da SBACV-SP, extensivo também a todos os associados das demais regionais e, portanto, da nossa Nacional, reitero a necessidade de utilizarmos todas as armas possíveis de comunicação para que possamos minimizar a distância, dialogar e conduzir informações a todos os associados, possibilitando assim um despertar até mesmo daqueles mais tímidos. Nos últimos 5 anos a Regional de São Paulo vem se esforçando e procurando aprimorar os diferentes canais de comunicação com os seus associados. Possuímos cursos de educação médica continuada, disponibilizando aos associados a oportunidade de incrementarem seus conhecimentos, não só no plano básico da Angiologia e Cirurgia Vascular, como também, nas Áreas de Atuação da Ecografia e Cirurgia Endovascular. Exemplos clássicos são os Encontros anuais São Paulo de Cirurgia Vascular e o Curso de Atualização em parceria com a Associação Paulista de Medicina, que ocorre em 6 módulos distribuídos ao longo do ano. O Curso de Ecografia com aplicabilidade vascular ocorre semestralmente. As reuniões científicas mensais estão muito proveitosas e agora acessíveis a todos através da Internet, integralmente em nosso Site. Por falar em Internet e "nosso site", creio ser este canal mundial uma verdadeira "mina" de comunicação, não só fornecendo informações diversas, mas dando também, a possibilidade de um "feed back", garantindo a possibilidade de um retorno dos nossos associados e até mesmo do público leigo. No entanto, "a menina dos olhos" em comunicação da Regional, vem sendo o Boletim Mensal, que contém um conteúdo de informações das mais diversas, com conotacão não só educacional envolvendo resumos dos principais eventos médicos, cursos e reuniões, mas também marcante e com artigos na esfera da defesa profissional e também social. Vem sendo produzido mensalmente, lançado sempre em tempo hábil e, portanto, atualizado, além de chegar às mãos de 2.500 Associados de todo o Brasil. Este Boletim permite também que possamos manter viva uma parceria com as diferentes empresas e laboratórios que atuam no âmbito da Cirurgia Vascular. Necessitaria apenas de um regimento próprio que norteasse a sua ética e legalidade para que não houvesse conflito de interesses, que eventualmente venha a por em risco o caráter ideológico e idôneo a que se propõe. Nos bastidores desses canais de comunicação estão "soldados" ferrenhos e leais que cumprem dignamente a sua função, dando o melhor de si em prol de um objetivo maior, que é o fortalecimento da nossa Associação Médica particular. A todos vocês nossa estima e consideração! Um abraço. Presidente - Valter Castelli Júnior 1 Vice-presidente - José Carlos Baptista Silva 2º Vice-presidente - Erasmo Simão da Silva Secretário-geral - Álvaro Razuk Filho 1º Secretário - Adilson Ferraz Paschôa 2º Secretário - José Dalmo de Araújo Filho Tesoureiro-geral - Candido Ferreira Fonseca 1º Tesoureiro - Carlos Eduardo Pereira 2º Tesoureiro - Marcelo Rodrigues Souza Moraes Diretores científicos - Calógero Presti Ivan Benaduce Casella Diretores de publicações - Alexandre Fioranelli Celso Ricardo B. Neves Diretores de eventos - Regina de Faria B. Costa Winston Bonetti Yoshida Diretores de defesa profissional - Rubem Rino João Antonio Corrêa Diretor de informática - Alberto Kupcinskas Jr. Diretores de patrimônio - Adnan Neser Nilo Mitsuru Izukawa DEPARTAMENTOS Arteriologia - Nelson Wolosker Flebologia - Rogério Abdo Neser Linfologia - Henrique Jorge Guedes Neto Angiorradiologia - Felipe Nasser Cirurgia Experimental - Ana Terezinha Guillaumon Cirurgia endovascular - André Echaime V. Estenssoro Ultrassonografia vascular - Robson B. Miranda Cateteres - Sérgio Kuzniec Acessos vasculares - Fabio Linardi Educação médica continuada - Vanessa Prado dos Santos Walkíria Ciappina Hueb SECCIONAIS ABC - Sidnei José Galego Campinas/Jundiaí - José Luiz Cataldo Ribeirão Preto - Luiz Cláudio Fontes Mega Santos/Guarujá - Rubens Palma Filho Taubaté - Ricardo Augusto de Paula Pinto Marília - Claudio Lança Fabron São José do Rio Preto - Alexandre Maieira Anacleto Sorocaba - Ovanil Furlani Jr. Botucatu/Bauru - Constantino José Sahade Presidente Prudente - Fernando José Fortunato CONSELHO CONSULTIVO Antonio Carlos Alves Simi Bonno Van Bellen Cid J. Sitrângulo Jr. Emil Burihan Fausto Miranda Júnior Francisco Humberto A. Maffei João Carlos Anacleto José Mario Marcondes dos Reis Pedro Puech Leão Roberto Sacilotto Wolfgang Zorn Diretor de arte - Maurício Gioia mauricio.gioia@uol.com.br Jornalista Responsável - Adriano Vanzini - MTb 31.126 Encaminhe suas sugestões, dúvidas, trabalhos científicos, eventos a serem divulgados para: e-mail: secretaria@sbacvsp.org.br Rua Estela, 515 - Bloco A - Cj.: 62 - Paraíso São Paulo - Sp - Brasil - CEP 04011-904 Tel./Fax.: (5511) 5087-4888 Site da Regional São Paulo: www.sbacv.org.br Dr. Alexandre Fioranelli Rua Hilário Furlan, 107/111 - Brooklin Novo CEP: 04571-180 Tel/Fax.: (5511) 5505-1915 e-mail: alexpa@terra.com.br Dr. Celso Ricardo Bregalda Neves Rua Barata Ribeiro, 490, cj. 113 - Cerqueira César CEP: 01308-000 Tel/Fax.: (5511) 3123-5606 / 3237-0715 Permite-se a reprodução de textos desde que citada a fonte. Acesse: www.sbacvsp.org.br

Página 03 Diretoria de Defesa Profissional A sociedade brasileira, e muitos médicos, desconhecem as principais causas básicas de desmando no exercício profissional de alguns Médicos, e da decadência, muitas vezes, da Medicina brasileira, na prática. Vamos tentar explicá-las: A Constituição brasileira garante ao cidadão que cursou seis anos de Faculdade de Medicina, praticá-la, literalmente, e livremente, em qualquer área clínica ou cirúrgica, sem nenhuma obrigatoriedade de treinamento adequado para responder por uma especialidade, ficando, apenas, responsável, eticamente, judicial e criminalmente, pelos seus erros cometidos, ou, se livrando deles pelos seus acertos. A falta da aprovação do Ato Médico no Congresso Nacional, que definiria, de uma vez por todas, as atribuições de um Médico, vem sendo boicotada por políticos desinformados, mal intencionados, protecionistas. Isto porque o Enfermeiro, o Psicólogo, o Fisioterapeuta quer liberdade para examinar o paciente, pedir exames e prescrever medicamentos para o tratamento da enfermidade. Costuma-se dizer há séculos: "cada macaco no seu galho". Desnecessário se torna dizer sobre a importância do entrosamento e a interdependência dessas profissões, sem que nenhuma invada a área da outra, para o bem da ciência, do profissionalismo, e do paciente. A criação indiscriminada de novos Cursos de Medicina, sem critérios estatísticos, científicos, estruturais, indispensáveis, abarrotando o mercado de profissionais despreparados, com riscos para estes e para a população, denigre a respeitabilidade da Medicina brasileira, e a população sofre com isso. Prof. Dr. Celso Nunes Nassif, ex- Presidente da AMB, através de uma pesquisa, informou: "58 novos cursos de medicina foram criados somente no ano de 2000, somando 3446 UTOPIA OU REALIDADE? vagas; das 155 escolas médicas brasileiras, 55,48% são particulares; há novas estratégias para expandir a oferta de diplomas de medicina, com ampliação do número de vagas nos cursos já existentes, com novas turmas em agosto. Neste século foi aberta mais do que uma escola médica por mês, autorizado pelo Ministério da Educação, com interesses políticos, que não cessarão enquanto não houver uma posição fechada da categoria médica. Minas Gerais é o Estado campeão de abertura de escolas médicas. Internacionalmente, o Brasil (180.000.000 de habitantes) é campeão, frente à China que tem 150 cursos para 1,3 bilhão de habitantes, Índia (140 cursos e 1,07 bilhão de habitantes), e Estados Unidos (127 cursos e 278 milhões de habitantes)." O Brasil tem 310 mil médicos em atividade e cerca de 12 mil vagas por ano. O Diretor científico da AMB, Prof. Dr. Giovanni Guido Cerri, comentou "que muitos professores" de escolas diferenciadas atuam em escolas de má qualidade, apoiando esse "comércio", e muitos alunos brasileiros que estudam medicina em cursos de outros países, muitas vezes, sem a adequada qualificação para a realidade brasileira. Não se trata mais de lutar contra a abertura de novas escolas, mas, sim, pelo fechamento das que não têm as mínimas condições de ensino médico." - Fonte: JAMB - no 1342-05/06-2006". Se o Conselho Federal de Medicina, os Conselhos Regionais de Medicina, as Associações Estaduais de Medicina, a Associação Médica Brasileira, pudessem convencer o Congresso Nacional e o Presidente da República, a mudar a Constituição brasileira, com o Ato Médico aprovado, quando passaria constar que: não basta ter um diploma de Médico para exercer a Medicina; exige-se, também, uma Residência Médica em uma instituição credenciada, uma Residência na Especialidade escolhida, Título de Especialista aprovado em concurso; Óbvio ululante, de há muito comentado e defendido, porém, obstaculizado pelo governo. Se essas mesmas entidades de Classe conseguissem aprovar um Código de Ética Médica mais rigoroso, proibindo a autopromoção desvairada do médico, permitindo-lhe, apenas, uma entrevista de esclarecimento genérico, não promocional, com punições severas e imediatas, se desrespeitadas as regras, através de um tribunal de pequenas causas, para os transgressores; A Bíblia diz, na sua versão condensada: "Não fazer ao próximo aquilo que não gostaria que fosse feito a si próprio". Se fosse aprovada pelo Congresso Nacional uma comissão Permanente composta pelos Presidentes em exercício dessas Entidades de Classe, com plenos poderes de decisão, para realizar uma avaliação das Faculdades de Medicina existentes, readequando as boas, fechando as ruins; Se o salário, em tempo integral, de um Professor de Faculdade de Medicina, em geral, fosse de sessenta salários mínimos, R$21.000,00, já descontados os impostos, atrairia os mais bem qualificados; Se fosse concedida a cada Entidade de Especialidade, poderes para julgar e punir o Médico infrator, seu associado; Se houvesse uma união das Sociedades de Especialidades para agirem, conjuntamente, contra todo e qualquer desrespeito ao Código de Ética Médica, supervionado pelo CREMESP; Se todos esses SE, se tornassem realidade, que maravilha, que outra medicina brasileira estaríamos oferecendo a população de todas as classes sociais. Não seria utopia, mas, sim, realidade. Vamos perseguir esse sonho! Dr. Rubem Rino Membro do Departamento de Defesa Profissional da SBACV-SP Espaço Aberto SOBRE OS VÍDEOS DAS REUNIÕES DA REGIONAL SÃO PAULO Gostaria de me retratar perante os colegas e principalmente frente ao Prof. Dr. Emil Burian por ter esquecido de colocar sua opinião como a primeira sobre as gravações das reuniões científicas. O Prof. Emil me ligou logo após a inclusão dos vídeos no site da regional elogiando a realização inovadora, a possibilidade de colegas que estão distantes assistirem as apresentações, e principalmente, a democratização que isto representa. Nós da diretoria da SBACVSP agradecemos os elogios e o apoio dos colegas e do Prof. Emil que sempre apóia as inovações tecnológicas que beneficiem os associados. Novas opiniões sobre os vídeos: Parabéns, excelente trabalho - Anônimo Acredito ser um dos maiores ganhos da nossa Sociedade. Permite não só assistir com mais critério como no caso de não se conseguir participar da reunião assistir aos vídeos. É uma forma de documentação além de ser um meio de divulgação e qualidade. Adredito que devemos sempre fazer nos questionar quando nos filiamos a uma sociedade: o que posso fazer por ela e o que ela pode fazer por mim? Certamente dispor das reuniões, aulas, alguns cursos no site da Sociedade irá aumentar os acessos ao site, divulgá-la, podendo se transformar numa referência seja para estudantes, colegas, pacientes... Parabenizo esta idéia e que continuemos podendo dispor deste instrumento. - Regina Ótima idéia, pois por enfrentarmos intercorrencias inesperadas, perdemos as reuniões. - Simão Raicher Excelente iniciativa. Parabéns. Seria fantástico se todos fossem disponíveis em uma biblioteca virtual. - Evandro Luiz Dupont Excelente para os sócios do interior, que têm dificuldade para comparecer às reuniões na Capital. Parabéns e muito obrigada! - Irene Akie Matsui Acho muito importante que sejam realizadas as gravaçoes e disponibilizando na internet facilita em muito o nosso acesso a fontes de reciclagem, principalmente nós do interior que temos muita dificuldade em ir ate Sp para assitir as palestras. - Fábio Roberto Gallette Sou Cirurgião vascular Itumbiara Goiás, preocupo muito em atualização sobretudo para os temas da nossa rotina, e saber o que há de novo em avanços tecnologicos, para nos orientar para onde encaminharmos nosso paciente que não pode ser tratado por aqui. Gostei muito da ideia da sbacvsp de passar o que há de melhor, para o mundo!!! - Dr Vinan del mar Cir Vascular em Itumbiara Go. Parabens!!! é tudo que precisa o cir vascular que está no interior do Estado e do País. Finalmente é utilizado o meio de comunicação mais rápido e eficaz para fins educativos em nivel Superior!!! Parabens. Vamos colocar este evento como o inicio, e não como um fim. - Vin-Itb-Go Trabalhos como este torna o associado mais refém da anuidade, pq é tão bom para ser verdade, que ninguém mais em sã conciencia deixará de fazer a sua contribuição anual, pq está percebendo um bom retorno de seu investimento na sbacvsp. parabens! Sou contribuinte da sbacv-go, por enquanto estamos no jornalzinho e reuniões cientificas que não podemos comparecer devido a distancia. Vin- Itb-Go Importante iniciativa, o que permite os associados, especialmente do interior, participar e ter acesso ao conteúdo dos diversos temas apresentados, bem como poder assistir aos debates dos experts do assunto. Parabéns ao departamento de informática. - SIDNEI JOSE GALEGO Dr. Alberto Kupcinskas Jr. Diretor de Informática

Página 04 Artigo Comentado Patients with abdominal aortic aneurysms: are we missing the opportunity for cardiovascular risk reduction. GM Lloyd et al. Leicester, England. J Vasc Surg 2004;40:691-7 Introdução: Os medicamentos como anti-agregantes plaquetários, estatinas, B-bloqueadores e os inibidores da enzima de conversão da angiotensina reduzem o risco de eventos cardiovasculares e mortalidade em pacientes com manifestações específicas de doenças cardiovasculares associadas a fatores de risco. Doença arterial oclusiva, em particular, doença coronariana, estão associadas aos aneurismas da aorta abdominal e são responsáveis pela redução da expectativa de vida destes pacientes. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência de doença cardiovascular e fatores de risco em pacientes portadores de AAA. Em particular, o número de pacientes em que a terapêutica farmacológica foi indicada e o número de pacientes recebendo plenamente esta terapêutica. Métodos: Este é um estudo retrospectivo de 313 pacientes com AAA, oriundos de Leicestershire, no período de 15 meses, entre setembro de 2002 e dezembro de 2003. Resultados: Os dados que permitiram apurar a indicação de antiagregantes plaquetários e estatinas estavam disponíveis em 262 pacientes (84%) e de B-bloqueador e inibidor da enzima de conversão da angiotensina em 313 (100%). Um agente anti-plaquetário foi indicado em 242 de 262 pacientes (92%), uma estatina foi indicada em 196 de 262 pacientes (75%), B-bloqueador foi indicado em 107 de 313 pacientes (34%) e inibidor da enzima de conversão foi indicado em 178 de 313 (57%). Em pacientes com indicação, 146 de 242 (60%) estavam usando antiagregante, 81 de 196 (41%) usavam estatina, 41 de 313 (38%) usavam B-bloqueador e 69 de 313 (39%0 estavam usando inibidor enzimático. Conclusão: As doenças cardiovasculares, onde a terapêutica farmacológica reduz as taxas de mortalidade, são prevalentes nos portadores de AAA. Este estudo mostra que esta terapêutica é subutilizada nestes pacientes e pode ser ampliada e melhorada com possibilidades de redução de mortalidade e morbidade nesta população. Tradução do abstract: Dr. Erasmo Simão da Silva COMENTÁRIOS: PROF. DR. BRUNO CARAMELLI (Professor Associado do Depto. de Ccardiopneumologia da Universidade de São Paulo / Diretor da Unidade Clínica de Medicina Interdisciplinar do InCor - HCFMUSP) DRA. DANIELA CALDERARO (Médica Assistente da Unidade Clínica de Medicina Interdisciplinar do InCor - HCFMUSP) "O que os olhos não vêem o coração não sente" Lloyd e colaboradores ficaram, a um só tempo, desapontados e frustrados com os resultados de sua investigação realizada no Departamento de Cirurgia do Hospital em Leicester no Reino Unido. Entre 2002 e 2003 foram analisados 313 indivíduos com o diagnóstico de aneurisma de aorta abdominal (AAA) que estavam aguardando ou já tinham sido submetidos à intervenção cirúrgica vascular. Os autores procuraram determinar na população estudada qual o percentual de indivíduos que tinha indicação e quantos estavam recebendo medicação para prevenção secundária da aterosclerose. A investigação foi tarefa importante, considerando que o aneurisma de aorta abdominal sustenta o título de uma das temíveis complicações da aterosclerose, a doença que representa o mecanismo comum a todas a doenças circulatórias, a maior causa de morte no mundo atual. O que os autores provavelmente não esperavam foi encontrar uma população muito necessitada de medicamentos ou, em outras palavras, extremamente doente: 92%, 75% e 57% e 34% dos indivíduos tinham indicação de receber, respectivamente, anti-agregante plaquetário, estatina, inibidor da ECA ou beta-bloqueador. Mas o que mais surpreendeu os autores foi observar daqueles que tinham indicação, poucos estavam, efetivamente, recebendo estas medicações (60%, 41%, 39% e 38% respectivamente). Os autores concluem que apesar da força da associação entre o diagnóstico de AAA e doença cardiovascular o tratamento preventivo desta última está aquém do desejável. Além disto, sugerem que o cirurgião vascular é um profissional apropriado para iniciar este tratamento uma vez que muitos dos pacientes com AAA provem de centro de atendimento primário da saúde e não são acompanhados por cardiologista. Os autores não discutem as razões que explicam a inadequação do tratamento apesar de mencionarem, brevemente, que os efeitos colaterais são raros, o que caracteriza a segurança deste tratamento e não representa uma justificativa plausível para evitar o seu uso. Pesquisas anteriores que mostraram resultados semelhantes em pacientes que sobreviveram a um infarto do miocárdio apontam outras razões: Desconhecimento, por parte dos médicos, do tratamento adequado; Receio de efeitos colaterais por parte dos médicos Baixa aderência ao tratamento medicamentoso por parte dos pacientes em função do custo e do receio de efeitos adversos; Compartimentalização da medicina. Consideramos importantes todas as razões acima, que devem ser solucionadas o mais rapidamente possível por meio de métodos de ensino e informação para médicos e população. Entretanto, o último item merece atenção especial. O fantástico crescimento do conhecimento ocorrido nos últimos 30 anos proporcionou uma superespecialização do médico. Profissionais tornaram-se médicos de rins, corações, úteros e anexos, estômagos, ossos, mentes e vasos. Com os olhos voltados para a doença principal, perdemos em grande parte a visão do conjunto. A atenção médica primária passou para o segundo plano. E muitas vezes diagnosticamos uma complicação como um infarto do miocárdio ou um acidente vascular cerebral que poderia ter sido evitada se a prevenção tivesse sido iniciada em tempo hábil. O risco cardiovascular pode ser estimado rápida e facilmente pelo índice de risco cardiovascular de Framingham que pode ser encontrado na internet no site http:// prevencao.cardiol.br/testes/ Risco10anos/. Quando for estabelecido o risco cardiovascular elevado, o tratamento preventivo deve ser iniciado imediatamente. Existem Diretrizes brasileiras que podem ajudar neste trabalho (http://publicacoes.cardiol.br/ consenso/2001/77supl-iii/default.asp). Não mais o que esperar: tirem os estetoscópios da gaveta e mãos à obra!

Página 05 Espaço Científico Muitas das fronteiras estabelecidas ao limite de atuação no sistema circulatório tiveram suas barreiras quebradas nas últimas décadas. A pujante evolução da cirurgia vascular, seja no conhecimento fisiopatológico, quanto no diagnóstico e terapêutica clínica ou invasiva foram marcantes e nos obriga a constante reavaliação de nossas habilidades e interesses. As melhoras técnicas e dos resultados das revascularizações dos diversos territórios, a melhora da qualidade dos métodos diagnósticos e a evolução dos procedimentos no sentido de menor invasão, tornaram nossa especialidade um campo de provas para novas abordagens que permitiram, no cômputo final, uma avaliação positiva e coerente dos resultados obtidos. O surgimento destas novas ferramentas de investigação e terapêutica nos obriga a acrescentar no nosso arsenal intelectual novos conhecimentos e atributos para acompanhar esta turbulenta evolução. Neste contexto, o ultra-som vascular ocupa um espaço importante na abordagem investigativa e terapêutica nas afecções vasculares. Não só como método de diagnóstico que, em nosso meio, estabelecido há pouco mais de uma década, tem se mostrado em constante melhoria de acurácia, como um instrumento de pesquisa da doença cardiovascular. Através de abordagens não invasivas na pesquisa da fisiopatologia das disfunções do sistema arterial (avaliação da função endotelial) e como preditor de risco de doença arterial coronariana (medida do complexo médio-intima da carótida comum), investigamos o início da doença aterosclerótica. No sistema venoso, ajuda a compreender a hemodinâmica venosa e suas repercussões na fisiopatologia da doença varicosa e, de certa forma, facilitou o diagnóstico da doença trombótica venosa, até então de difícil confirmação diagnóstica por necessitar de abordagem invasiva ou acreditar no diagnóstico clínico, que hoje sabemos errávamos entre 30% e 50% das vezes. Nos centros onde o ultra-som vascular imiscuiu-se à clínica vascular, e principalmente onde um ou mais de seus cirurgiões dedicou parte do seu tempo para aprender e incorporar as informações extraídas do exame vascular não invasivo à rotina do serviço, houve um rico desenvolvimento de novas ECOGRAFIA VASCULAR - APRENDIZADO E AUDITORIA abordagens; inclusive suprindo deficiências causadas pelo inadequado financiamento da saúde pública, hipertrofiando sua capacidade diagnóstica para suprir a falta de outros métodos de investigação e abrindo portas para uma abordagem de orientação terapêutica mais adequada para pacientes com limitações para realização de outros métodos diagnósticos. A hipertrofia desta abordagem deve-se em parte pelo melhor conhecimento de anatomia e hemodinâmica na fisiopatologia das doenças vasculares pelos angiologistas / cirurgiões vasculares o que facilitou o aprendizado do método ecográfico. A partir do momento que a ecografia vascular ocupou um lugar imprescindível no arsenal vascular, houve a necessidade de incorporar estes conhecimentos à formação regular do especialista, introduzindo o ensino do ultra-som vascular aos residentes de angiologia e cirurgia vascular à carga horária dos programas de residência médica. Em alguns grandes serviços, o residente de angiologia e cirurgia vascular já termina a residência médica com formação em ecografia vascular o suficientemente consistente que lhe permite que sua primeira opção de trabalho na área vascular seja, muitas vezes, realizando exames ecográficos. Entretanto há um grande contingente de especialistas vasculares que não tiveram a oportunidade de obter treinamento específico em ecografia vascular, seja porque terminaram seus programas de residência há mais tempo, ou porque em seus serviços de origem ou atuação a ecografia vascular está fora dos domínios da nossa especialidade. Para tanto, há a necessidade de criação de centros de treinamento específicos na área de habilitação da ecografia vascular com doppler, aos moldes do que já vêm acontecendo com a cirurgia endovascular. Entretanto estes cursos devem ser balizados por grupos com experiência na área e um programa curricular que incorpore toda a gama de atuação da ecografia no âmbito da clínica vascular, com auditoria dos resultados obtidos, interação eco-cirúrgica e participação ativa do treinando na rotina do serviço onde está realizando seu treinamento. Desta forma, estaremos confiantes de que poderemos oferecer um ensino adequado e comprometido com as boas práticas médicas, sem que o aspecto comercial predomine. Este regime de formação poderia ser complementado com cursos de imersão de curto prazo para colegas que já possuem os requisitos básicos incorporados e gostariam de se aprofundar mais nos aspectos avançados dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Assim teríamos diversos níveis de formação que forneceria mão de obra com formação adequada tanto para realização de diagnósticos regulares em clínicas e consultórios, quanto para a manutenção e ampliação dos centros de ponta como reverberadores no treinamento ecográfico vascular. A ecografia vascular ultrapassou os limites impostos pelas paredes e a penumbra das salas de exames e invadiu, de forma indelével outras áreas do hospital, unidades de terapias intensivas adulta e pediátrica, unidade coronariana, praticamente todas as outras clínicas médicas e cirúrgicas, prontos-socorros e principalmente, os centros cirúrgicos, hemodinâmica e nossos consultórios, permitindo maior grau de autonomia ao profissional da medicina vascular. Já não é mais utopia a presença do ultrasom no fim de uma cirurgia de revascularização para avaliar a adequação da derivação ou a quase obrigatoriedade do controle ecográfico nas cirurgias de varizes com endolaser. As angioplastias ecodirigidas ou ecoacompanhadas oferecem informações adicionais sobre os resultados dos procedimentos. Indicações de revascularização de membros inferiores e endartercetomias carotídeas baseadas em ultra-som também são factíveis como já mostram diversos estudos. Portanto, devemos considerar que a ecografia vascular está incorporada à prática vascular e os melhores resultados e maior reprodutibilidade devem ser perseguidos e serão frutos do treinamento adequado e auditoria contínua. Dr. Robson Barbosa de Miranda Diretor do Departamento de Ultra-som Vascular da SBACV-SP robsonmiranda@fluxo.com.br Ohannes Kafejian Titular da Disciplina de Angiologia e Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina do ABC

Página 06 Fique por Dentro O primeiro módulo do V Curso de Ecografia Vascular da nossa regional ocorreu nos dias 9 e 10 de junho de 2006 e obteve resultados acima das expectativas. Utilizando as modernas dependências do Centro de Estudos Jose da Silva Guedes do Hospital Estadual Mario Covas, obtivemos a presença dos 52 alunos inscritos, além da presença de convidados da SBACV-SP, diretoria daquele hospital e palestrantes. Este módulo foi coordenado pelo Departamento de Ultra-som Vascular desta regional e pela Disciplina de Angiologia e Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina da Fundação ABC. Apesar de o curso ter fundamentalmente abrangência regional, com a presença de representantes de pelo menos 18 municípios do estado, teve o prazer de receber colegas de outros estados, o que abrilhantou ainda mais o evento e permitiu trocar informações e experiências num âmbito mais amplo. A programação deste módulo deu ênfase aos aspectos básicos da ecografia vascular venosa, reforçando os conceitos primordiais e angulares para a correta investigação e interpretação das imagens e análises hemodinâmicas. Com uma carga total de 12 horas/aula este curso teve o privilégio de já contar 6 pontos para revalidação dos Títulos de Especialista em Angiologia, Cirurgia Vascular e Habilitação Específica em Ecografia Vascular com Doppler. Foi dividido em duas partes teóricas onde os conceitos básicos de ecografia vascular com doppler, doença varicosa, doença tromboembólica aguda e antiga, insuficiência venosa crônica, dificuldades encontradas durante o exame, mapeamento venoso para revascularização, documentação e protocolos clínicos, V CURSO DE ECOGRAFIA VASCULAR - MÓDULO I: EXAMES VENOSOS mapeamento de perfurantes e procedimentos venosos guiados por ultra-som foram abordados na forma de aulas. Foram responsáveis por estas aulas os Dr. Robson Barbosa de Miranda e Dra. Priscilla Sarmento, da Faculdade de Medicina do ABC e Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo; Dr. Roberto Yamassaki e Dra. Andréa Kafejian-Haddad, da Faculdade de Medicina do ABC; o Dr. Fernando Luis Soma, do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e o Dr. Rogério Abdo Neser, da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. Ainda uma palestra sobre a necessidade de avaliação do sistema venoso profundo com o ultra-som doppler em varizes não complicadas e, uma mesa redonda sobre procedimentos vasculares invasivos eco-dirigidos, nos quais o Dr. Ivan Casella, Dr. Edson Nakamura e Ronaldo Daudt, do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo demonstraram suas experiências respectivamente com más-formações vasculares, implante de filtro de veia cava e escleroterapia com espuma guiados com ultra-som. O clima de informalidade permitiu com que alunos e professores do curso trocassem informações valiosas. Apesar da grande abertura ao debate e questionamentos, houve relativa pontualidade evitando que o cansaço atrapalhasse o aprendizado. O ponto alto do curso ocorreu na tarde do dia 10 de junho, quando após o delicioso almoço no confortável café do hospital, foram realizados os procedimentos práticos com demonstrações dos diversos exames ecográficos venosos. Os alunos do curso foram divididos em 5 grupos que, monitorados pelos professores do curso, puderam observar, acompanhar, complementar as informações e tirar suas dúvidas durante a realização de exames em 15 pacientes selecionados previamente. Os equipamentos utilizados foram os emprestados pelo patrocinador do curso e os cedidos pela diretoria do hospital. Houve interação entre os patrocinadores e os alunos que tiraram suas dúvidas e puderam experimentar os equipamentos em exposição. A SBACV-SP agradece ao Professor Ohannes Kafejian, Titular da Disciplina de Angiologia e Cirurgia Vascular da Faculdade de Medicina da Fundação ABC, pelo esforço e entusiasmo empreendido para o sucesso do evento. À diretoria do Hospital Estadual Mario Covas, representados pelo Prof. Dr. Milton Borrelli e pelo Dr. Vanderley da Silva Paula e pelo Superintendente daquela instituição o Dr. Geraldo Reple Sobrinho, pelo apoio irrestrito recebido, com a cessão de suas instalações para realização do curso. Com o sucesso obtido neste curso, o Departamento de Ultra-som Vascular da SBACV-SP sente-se mais estimulado para o Módulo II: Exames Arteriais que deverá ser ocorrer na primeira quinzena de setembro próximo. Sentimos-nos estimulados também a nos candidatar a sede do III CONGRESSO BRASILEIRO DE ECOGRAFIA VASCULAR que deverá ocorrer em 2008. Achamos que nossa regional está pronta para receber os colegas angiologistas, cirurgiões vasculares e radiologistas de todo o Brasil interessados no aprimoramento da ecografia vascular. Dr. Robson Barbosa de Miranda Diretor do Departamento de Ultra-som Vascular da SBACV-SP robsonmiranda@fluxo.com.br

Página 07 Fique por Dentro Na noite do dia 25 de maio tivemos a reunião científica da SBACV- SP na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Apesar do clima frio, mais uma vez o anfiteatro Prof. Emílio Athiê ficou lotado para a apresentação dos trabalhos científicos. Dr. Walter Campos Jr. comenta trabalho da Dra. Priscila Nahas O primeiro trabalho da noite "Ecoesclerose no tratamento de varizes dos membros inferiores" foi apresentado pela Dra. Priscila Nahas, mostrando sua experiência pessoal com a injeção de microespuma de polidocanol a 3% + CO2 guiada por ultrassom, para tratamento da doença venosa CEAP 2 a 6, com bons resultados e algumas complicações, como hiperpigmentação e alergia. O Dr. Walter Campos Jr. comentou apresentando dados da literatura internacional e variantes da técnica, assim como sua grande experiência pessoal, sendo que indica este tipo de tratamento para CEAP 4 a 6, em virtude das complicações que podem ocorrer. REUNIÃO CIENTÍFICA DE MAIO 2006 O segundo trabalho "Profilaxia da trombose venosa profunda - Estudo epidemiológico num hospital de ensino (Conjunto Hospitalar de Sorocaba)" foi apresentado pelo Dr. Rafael de Melo Franco, da Faculdade de Ciências Médicas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mostrando que é pequena a porcentagem de pacientes que recebem a profilaxia de trombose venosa de maneira correta, nas diversas especialidades médicas. O Dr. Rogério Abdo Neser sugeriu que fosse apresentada a estratificação de risco dos pacientes estudados, destacando a necessidade da conscientização dos médicos para melhor aplicar esta profilaxia. Dr. Rogério Abdo Neser comenta trabalho do Dr. Rafael de Melo Franco O último trabalho "Análise arteriográfica das variações anatômicas em doadores renais" foi apresentado pela Dra. Emanuella Galvão de Sales e Silva, do Hospital Santa Marcelina de São Paulo, demonstrando as variações mais comuns que são importantes para o planejamento cirúrgico, diminuindo o tempo de preparo do rim em bancada. O Dr. Bonno Van Bellen destacou ainda a importância do estudo da drenagem venosa renal, que em alguns casos pode ter uma reconstrução bastante complexa. Dr. Bonno Van Bellen comenta trabalho da Dra. Emanuella Galvão Silva Ao fim dos trabalhos tivemos o jantar de confraternização, momento em que podemos reencontrar os amigos em local bastante agradável. Parabenizamos mais uma vez os apresentadores pelos trabalhos, além dos comentadores e presentes pelo excelente nível do debate. Ficamos muito felizes com a participação de diversos serviços de cirurgia vascular, da capital e interior, apresentando seus trabalhos nas reuniões científicas. Nos encontramos novamente no dia 29 de junho. Dr. Celso Ricardo B. Neves Diretor de Publicações da SBACV-SP REUNIÃO CIENTÍFICA - SECCIONAL BOTUCATU-BAURU Dr Julio Antonio Martin Zárate Vilchez Neste mes realizamos a nossa reunião científica do mes na cidade de Jau coordenada pelos colegas vasculares daquela cidade, com a intenção de mobilizar mais a nossa Seccional tendo uma participação maior de todos; o que de fato aconteceu sendo até agora a reunião que mais colegas participaram. Estivemos reunidos na APM de Jau onde o Dr Julio Antonio Martin Zárate Vilchez discorreu sobre LINFEDEMA. Com todas as suas dificuldades de diagnóstico e tratamento proporcionando a todos uma ampla revisão do tema,visto que os colegas de Jau tem uma boa experiência nessa patologia, pois nesta cidade encontrase um, senão o maior hospital de oncologia do pais e essa doença é bem frequente como consequencia do tipo de cirurgia que se realiza ou em consequencia de radioterapia como parte do tratamento oncológico. Após a reunião fomos a um jantar sempre com o patrocínio do Lab. LIBBS. Aos colegas da nossa Seccional queremos lembrar que a nossas reuniões agora serão realizadas na PRIMEIRA QUARTA-FEIRA de cada mes na Casa do Médico em Bauru, para que possamos participar da Reunião da Regional em São Paulo que acontece na Ultima Quintafeira do mês. A todos um grande abraço. Dr. Constantino José Sahade Presidente da Seccional Botucatu-Bauru

Trabalho II Página 08 Reunião Científica - Trabalhos para a Reunião de Junho de 2006 Trabalho I PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICA DIA 29/06/2006 ÀS 20h30 Autores: Rogério Abdo Neser; Roberto Yamada; Gustavo Telles; Valter Castelli Objetivo:A instalação percutânea dos filtros de veia cava inferior tradicionalmente é realizada em sala de angiografia ou em centro cirúrgico, utlilizando-se fluoroscopia e infusão de contraste iodado. Porém, para alguns pacientes sem condição de transporte, e pacientes com função renal deteriorada, o deslocamento intra-hospitalar e a nefrotoxicidade dos contrastes iodados são freqüentemente motivos de preocupação. O objetivo deste trabalho é descrever o implante de filtros de veia cava inferior à beira do leito guiados por ultrassom. Material e Métodos: Foram instalados quatro filtros de veia cava inferior em pacientes internados na UTI do Hospital Santa Isabel, que faz parte do complexo Hospitalar da Santa Casa de Misericórdia Implante de Filtro de Veia Cava Inferior Guiado por Ultrassom: Uma Alternativa à Utilização de Radioscopia e Contraste Iodado. de São Paulo, entre junho de 2005 e maio de 2006. Os filtros utilizados foram TrapEase (Cordis). Os procedimentos foram realizados por punção das veias femorais comuns à direita, sob anestesia local e à beira do leito. Em dois casos os pacientes encontravam-se sedados devido à ventilação mecânica. A localização da veia cava inferior foi realizada por radiologista do serviço, e a liberação dos filtros foi realizada por cirurgião vascular. Cada procedimento teve duração de aproximadamente 30 minutos. Resultados:Nos três casos foi possível a visualização da cava inferior e a liberação dos filtros guiados unicamente por ultrassom. No primeiro caso, a visualização da veia cava e da veia renal direita foi difícil, o que levou à liberação do filtro abaixo do Artéria Isquiática Persistente: Relato de Caso e Revisão da Literatura Instituição: Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo - SP. Autores: Marcelo Kurz Siqueira; Almiro Vieira de Mello; Sascha Werner Schlaad; Bonno van Bellen. local programado. Em outros dois casos, a visualização da veia cava e veia renal direita foi muito clara o que tornou o procedimento de fácil execução. No quarto caso, o filtro foi liberado tendo como parâmetro anatômico a confluência das veias ilíacas. Não houve nenhuma intercorrência na realização dos procedimentos, sendo que o ultrassom foi considerado suficiente para o implante dos filtros. Conclusão: A instalação percutânea de filtros de veia cava inferior guiada por ultrassom é factível e pode ser uma alternativa bastante atraente e segura para pacientes com insuficiência renal ou pacientes internados e com limitações ao transporte à sala de angiografia. Comentador: Dr. Robson B. Miranda Objetivo: presentação do diagnóstico e da conduta terapêutica de um caso de aneurisma de artéria isquiática. Introdução: Apesar de rara, cerca de 100 casos relatados, a persistência da artéria isquiática é uma importante malformação congênita dos membros inferiores. Em 63% dos casos ela pode ser o principal suprimento sangüíneo dos membros inferiores, sendo a artéria femoral superficial hipoplásica ou ausente. Pode haver formas completas e incompletas de persistência da artéria isquiática. A formação de aneurisma é comum nestes casos. Relato de caso: Paciente masculino, 51 anos, veio com uma história de massa pulsátil em glúteo esquerdo há cerca de meio ano e, nos últimos 15 dias, apresentava dor que irradiava para face posterior de coxa e perna esquerda. Na arteriografia do membro inferior esquerdo, a artéria glútea apresentava grande aneurisma. As artérias femoral comum e profunda estavam permeáveis. A artéria femoral superficial era de fino calibre, sendo patente. Havia oclusão da artéria poplítea na origem, com reenchimento no terço médio. As artérias tibial anterior e fibular eram visualizadas até a região do tornozelo. Na angio-tomografia de membros inferiores, na mesma época, mostrava a presença de aneurisma de 9,0 cm de diâmetro na região glútea esquerda. Havia persistência da artéria isquiática bilateralmente, estendendo-se da artéria glútea inferior até a poplítea. A isquiática esquerda encontravase obstruída. A artéria femoral superficial esquerda apresentava calibre reduzido. Na cirurgia, foi realizada a ligadura proximal da artéria isquiática esquerda e correção do aneurisma. O paciente evoluiu bem no pósoperatório, sem intercorrências, recebendo alta hospitalar três dias após a cirurgia. Conclusão: O diagnóstico da artéria isquiática persistente é extremamente raro e, geralmente, é descoberto na quinta década de vida. A presença de aneurisma, nas artérias isquiáticas persistentes, ocorre em cerca de 41,4% dos casos e é responsável pela manifestação clínica. A conduta cirúrgica é a terapêutica principal para os aneurismas de artéria isquiática. Ela envolve o tratamento do aneurisma e a revascularização do membro envolvido. Os aneurismas da artéria isquiática são bilaterais em 12% dos casos. A presença de pulsos distais com ausência de pulso femoral (sinal de Cowie) é sugestivo da persistência da artéria isquiática, devendo a investigação ser complementada com exames de imagem para a conduta terapêutica definitiva. Comentador: Dr. Erasmo Simão da Silva Trabalho III Efeito Dos Inibidores Recombinantes De Bauhinia Bauhinioides Na Isquemia E Reperfusão De Membros Posteriores De Ratos: Alterações Do Óxido Nítrico Local E Pulmonar Instituição: Departamentos de 1Cirurgia, 2Bioquímica e 3Clinica Medica da Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP. Autores: Duran CCG1, Santomauro-Vaz EM2, Oliveira GN1, Damascena MS1, Gonçalves FC1, Higa EM3, Sampaio MU2, Oliva, MLV2, Baptista-Silva, JCC1. Objetivo: estudar o efeito dos inibidores recombinantes de Bauhinia bauhinioides, BbKI e BbCI, sobre a produção do óxido nítrico no músculo isquêmico e sua repercussão a distância no pulmão de ratos submetidos a isquemia e reperfusão dos membros posteriores. Material e Métodos: Ratos Wistar machos (n=24), pesando de 250 a 270g foram randomizados para tratamento: grupo controle (salina, n=6), grupo rbbki (0,35 mg de rbbki, n=6), grupo rbbci (0,35mg rbbci, n=6) e grupo aprotinina (500.000 KIU/kg aprotinina, n=6), i.v. 3 horas e trinta minutos após ligadura da aorta abdominal, seguindo-se mais trinta minutos de isquemia e, finalmente 45 minutos de reperfusão. Resultados: As análises por quimioluminescência mostraram diminuição do NO do músculo isquêmico nos grupos tratados com os inibidores: rbbki (119 nmol/ mg proteína), rbbci (107 nmol/mg proteína) e aprotinina (80 nmol/mg proteína), quando comparados com o controle (121 nmol/mg proteína). Por outro lado, no pulmão o NO aumentou no grupo tratado com rbbki (46.4 nmol/mg proteína), em relação ao controle (33,3 nmol/mg proteína), efeito oposto ao tratamento com rbbci (21.5 nmol/mg proteína) e aprotinina (22.9 nmol/mg proteína). Conclusão: em nosso modelo experimental, o uso dos inibidores rbbki e rbbci alteraram a liberação do óxido nítrico no músculo isquêmico e a distância nos pulmões, bem como o inibidor clássico a aprotinina. Comentador: Dr. José Dalmo A. Filho

Página 09 Informes da Diretoria Informe I

Página 10 Informes da Diretoria Informe II Informe III Sócios Aspirantes: Antonio Carlos Pereira Bello Caroline Kazue Matida Eduardo Alves Brigidio Guilherme C. Gonçalves de Abreu ADESÕES Joaquim Maurício da Motta Leal Filho Marcelo Bellini Dalio Matheus Bredarioli Priscila Nunes Boaventura Rafael Demarchi Malgor Sandra Mazzali Costa Sergio Roberto Tiossi Informe IV DIRETORIA DE INFORMÁTICA Como todos sabem, em nosso site o público leigo tem acesso ao endereço, nome e CRM dos colegas que autorizaram esta divulgação. Por uma questão logística, não incluímos neste cadastro, nenhum colega que tenha se associado após Maio de 2003. Pedimos a todos que entrem no site, vejam se seu nome está incluído e se desejarem a divulgação de e-mail e/ou endereço que preencham a autorização que lá se encontra. Temos recebido uma enxurrada de e-mails perguntando se determinado Dr. é sócio, qual o endereço do colega etc., o que seria evitado se todos colocassem seus dados comerciais no site. Atingimos a marca de 180 e- mails de sócios da SBACVSP, ou seja quase um terço dos colegas de São Paulo usam como e-mail o nome da Sociedade, mostrando sua vinculação e sua posição como Cirurgião Vascular e/ou Angiologista. Dr. Alberto Kupcinskas Jr. Diretor de Informática Informe V REUNIÕES CIENTÍFICAS DA SECCIONAL DE SOROCABA Com o intuito de mantê-los informados sobre as programações da Disciplina e da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular-Regional SP-Seccional Sorocaba referente ao ano de 2006, informamos as datas das reuniões: 03.julho; 07.agosto; 04.setembro; 02.outubro; 06.novembro. Todas as reuniões serão realizadas no Anfiteatro da Patologia - 3º andar, na PUC-SP -Campus Sorocaba, no horário das 19:30Hs. As reuniões contarão com a presença de professores convidados ou serão abordados temas/ trabalhos que serão apresentados pelos residentes da Cirúrgica Vascular do CCMB/PUC-SP. Lembramos que todas as programações terão apoio da SBACVSP e constará de ata e lista de presença, que será encaminhada para a Regional e contará pontos para revalidação do título de especialista. É com prazer que convidamos V.Sa. a participar de nossas reuniões! Dr. Ovanil Furlani Junior Presidente SBACVSP-Sorocaba

Página 11 Informes da Diretoria Informe VI PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICA FCM DA SANTA CASA DE SÃO PAULO Auditório Emilio Atiê Santa Cecília Rua Dr. Cesário Mota Júnior, 112 JUNHO 29/06/2006 às 20h30 Após a reunião será oferecido jantar no restaurante da Irmandade da Santa Casa de São Paulo

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR - SP R U A E S T E L A, 5 1 5 - B L O C O A - C J. 6 2 - C E P 0 4 0 1 1-0 0 2 / S Ã O P A U L O - S P