LEI MUNICIPAL Nº 2.124/2013, DE 19 DE SETEMBRO DE 2013.

Documentos relacionados
ANEXO V PROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS EM PESCADO - PCRP

@ Leandro Diamantino Feijó Fiscal Federal Agropecuário Assessor Técnico do CGPE/PNCR/DIPOA

Não conformidades de Resíduos de Medicamentos de uso permitido nas criações e drogas proibidas

ANEXO IV PROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS EM LEITE - PCRL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

LEI COMPLEMENTAR Nº 014, DE 23 DE ABRIL DE 2012.

SEMINÁRIO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA EM ESTABELECIMENTOS DE AQUICULTURA E INDÚSTRIA DE PESCADO LEGISLAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO SANITÁRIA

Reforma do Serviço de Inspeção Federal (SIF) José Luis Ravagnani Vargas Médico Veterinário Diretor do DIPOA

SIMPÓSIO SOBRE DIOXINAS NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

Ministério da Pesca e Aquicultura Secretaria de Monitoramento e Controle da Pesca e Aquicultura Departamento de Monitoramento e Controle

MINISTÉRIO DA PESCA E AQUICULTURA GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 13 DE ABRIL DE 2012

Prefeitura Municipal de Coronel João Sá publica:

Impactos do uso de Produtos Veterinários e de Alimentos para Animais na produção de alimentos seguros

Estrutura e planejamento de controles oficiais

Fiscalização de Produtos para Alimentação Animal

D E C R E T A: Art. 2.º Revogam-se as disposições em contrário. Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA Departamento de Inspeção de Produtos de Origem

Palavras-chave: Abate de animais. Serviço de Inspeção Municipal. SIM. Município.

ADRIANNE PAIXÃO II SEMINÁRIO PARA SECRETÁRIOS DE AGRICULTURA - PECNORDESTE

1. OBJETIVO 2. CAMPO DE APLICAÇÃO

SANIDADE DE ANIMAIS AQUÁTICOS E AS NOVAS ATRIBUIÇÕES DO MINISTÉRIO DA PESCA E AQUICULTURA

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONCURSO ADAF - EDITAL 2018

LEI DELEGADA N.º 84, DE 18 DE MAIO DE O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS

RIISPOA Decreto 9.013, 29 de março de 2017

I ENCONTRO ESTADUAL DE MÉDICOS VETERINÁRIOS DAS PREFEITURAS DO PARANÁ

PORTARIA ADERR Nº 1.431, DE

2º Seminário Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas. Brasil: 3º maior produtor de frutas e o 9º de hortaliças

ESTADO DE SÃO PAULO RESOLUÇÃO SAA N 45, DE 12 DE SETEMBRO DE 2008

.Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Propriedades rurais que têm como objetivo básico, a produção de animais aquáticos, ou a pesca principalmente como lazer.

INTRODUÇÃO SITUAÇÃO NACIONAL DA PRODUÇÃO LEITEIRA. Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL

Considerando a prevalência e a incidência da Brucelose no Estado do Acre;

PORTARIA ADAB Nº 120, DE

Atualização assuntos industriais com MAPA/DF e atuais exigências dos principais mercados importadores para indústria avícola.

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICA

Rede Nacional dos Laboratórios Agropecuários. Maria de Fátima Martins Pinhel Coordenadora Técnica Lanagro-SP

Título/Tema: Aplicação da Norma Interna nº 02/2015/DIPOA/SDA e seu uso como ferramenta de gestão

Os Desafios da Defesa Agropecuária do RS no Comércio e no Trânsito Internacional

Instrução Normativa AGRODEFESA nº 8 DE 06/11/2014

COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE E DA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

O PAPEL DA ANVISA NA ALIMENTOS NO BRASIL

RESOLUÇÃO N 10, DE 22 DE MAIO DE 2003

LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989

ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DE PESCADO Produtos Frescos e Congelados

Descarte de Medicament os. Responsabilidade compartilhada

POLÍTICA DE RELACIONAMENTO E COMUNICAÇÃO COM AGENTES PÚBLICOS

Câmara Municipal de Ouro Preto Cidade Patrimônio da Humanidade

Monitoramento de patógenos em alimentos de origem animal em estabelecimentos com SIF. Nelmon Oliveira da Costa DIPOA/SDA/MAPA

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 30 DE AGOSTO DE 2012

VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Rita de Cassia Dias Carreira Bacoccini Divisão Técnica de Produtos Relacionados à Saúde DITEP- CVS - SES

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Codex Alimentarius. 5º módulo.

LEI Nº. 271, DE 08 DE ABRIL DE 2019

Instituto O Direito Por Um Planeta Verde Projeto "Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos"

Resolução nº 55 de 17/03/2005 / ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (D.O.U. 21/03/2005)

BASES CIENTÍFICAS NA TOMADA DE DECISÃO

Atribuições do farmacêutico na logística de medicamentos

CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

PORTARIA No- 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016

ANEXO II PROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS EM CARNE PCRC.

LEI Nº 05/2017 DE 30 DE MARÇO DE 2017

Lei nº DE 18/01/2017

ABORDAGEM CRÍTICA SOBRE O PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE RESÍDUOS E CONTAMINANTES EM LEITE COM ÊNFASE EM ANTIBIÓTICOS

Portaria SES-RS Nº 66 DE 26/01/2017 Publicado no DOE em 31 jan 2017

Avaliação Escrita 1ª Etapa

Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes do Brasil

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 42, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999

Diego Viedo Facin Médico Veterinário Fiscal Estadual Agropecuário Chefe da DIPOA

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA

Secretaria de Defesa Agropecuária

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRO REDONDO LEI N º 1.135/2005 CRIA O SERVIÇO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

FEBRE AFTOSA LEGISLAÇÕES RELACIONADAS AO TRÂNSITO DE ANIMAIS

Panorama dos resíduos e contaminantes na produção de rações e carnes Visão do MAPA. Elenita Ruttscheidt Albuquerque FFA SIPOA/SFA/SC DEZEMBRO/2014

I. DOS OBJETIVOS: DA APLICAÇÃO:

LEI Nº 919/2015 Inocência-MS, 30 de junho de 2015.

PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DE RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS EM ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL PAMvet-PR

Memorando nº 26/2017/CGPE/DIPOA/MAPA/SDA/MAPA. Brasília, 21 de julho de Ao(À) Aos Chefes dos SIPOAs, SISAs e SIFISAs

LEI Nº 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966

Estabelece critérios para a distribuição de antígenos e tuberculinas para diagnóstico da brucelose e da tuberculose animal no Estado do Ceará.

ANEXO II PROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS EM CARNE - PCRC

Portaria SEAPPA Nº 93 DE 10/06/2011 (Estadual - Rio Grande do Sul)

RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS EM ANIMAIS. Implementação do Plano de Ação Nacional - PAN

REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PRESUNTO

ANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE PALETA COZIDA

A MESA DIRETORA DA CÂMARA DE VEREADORES DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE, ESTADO DE PERNAMBUCO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 12 DE JUNHO DE 2007 (*)

MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS DO PNCRC/MAPA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Pesquisa de resíduos de antibióticos e teste de lactofermentação em amostras de leite cru, pasteurizado e UAT na região do Gama - DF

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 42, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999

ANEXO III REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LINGÜIÇA

ANEXO III PROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS EM MEL - PCRM

Professor doutor Ricardo Moreira Calil. Visão holística sobre Alimentos artesanais

Lei nº 4.033, de 08 de julho de 2013.

PORTARIA SDA Nº 162, DE 23 DE JULHO DE 2014.

.Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação..art. 6º Fica revogada a Resolução DIPOA/SDA nº 7, de 10 de abril de 2003.

PORTARIA MPA/MMA Nº 7, DE 1º DE SETEMBRO DE 2015.

CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO AUDITOR FISCAL FEDERAL AGROPECUÁRIO MÉDICO VETERINÁRIO CRONOGRAMA DE AULAS

Transcrição:

LEI MUNICIPAL Nº 2.124/2013, DE 19 DE SETEMBRO DE 2013. DISPÕE SOBRE O PLANO MUNICIPAL DE CONTROLE DE RESÍDUOS EM PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL E DA OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Claudemir José Locatelli, Prefeito Municipal de Vista Gaúcha, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação vigente, FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art. 1º- Fica criado o Plano Municipal de Controle de Resíduos em Produtos de Origem Animal - PNCR e os Programas de Controle de Resíduos em Carne - PCRC, Mel - PCRM, Leite - PCRL e Pescado - PCRP. Art. 2º - O Plano Municipal de Controle de Resíduos em Produtos de Origem Animal - PMCR e os Programas de Controle de Resíduos em Carne - PCRC, Mel - PCRM, Leite - PCRL e Pescado PCRP tem seus objetivos descritos no Anexo Único desta Lei, e seguirão em sua íntegra as determinações previstas na Instrução Normativa nº 42 de 20 de dezembro de 1999, e suas regulamentações subseqüentes em nível nacional. Art. 3º - Os procedimentos de coleta, preparo para envio e envio das amostras dos produtos de origem animal e de toda sua cadeia produtiva, seguirá irrestritamente os procedimentos descritos no Manual de Coleta de Amostras do PNCRC/MAPA, o qual estará disponível no Serviço de Inspeção. Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE VISTA GAÚCHA-RS, EM 19 DE SETEMBRO DE 2013. Claudemir José Locatelli Prefeito Municipal Registre-se e publique-se: Em 19 / 09 / 2013. Nilton Moraes Sec. Mun. da Administração.

ANEXO ÚNICO- REGULAMENTO DO PLANO MUNICIPAL DE CONTROLE DE RESÍDUOS EM PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 1 - Introdução O Plano Nacional de Controle de Resíduos em Produtos de Origem Animal - PNCR, foi instituído pela Portaria Ministerial nº. 51, de 06 de maio de 1986 e adequado pela Portaria Ministerial nº. 527, de 15 de agosto de 1995. A execução de suas atividades está a cargo do Secretário de Defesa Agropecuária, cabendo ao Coordenador Geral gerenciar o cumprimento das metas estabelecidas na operacionalização do Plano, o qual comporta ainda uma Comissão Técnica com Representantes do Departamento de Defesa Animal - DDA e do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal - DIPOA e um Comitê Consultivo, constituído por Representantes de Órgãos Governamentais e Privados, reconhecidamente envolvidos no contexto do PNCR. 2 - Objetivo O objetivo do Plano Municipal de Controle de Resíduos em Produtos de Origem Animal PMCR, é tornar-se parte integrante do esforço destinado a melhoria da produtividade e da qualidade dos alimentos de origem animal colocados à disposição da população. A meta principal do PMCR é a verificação do uso correto e seguro dos medicamentos veterinários, de acordo com as práticas veterinárias recomendadas e das tecnologias utilizadas nos processos de incrementação da produção e produtividade pecuária, no sentido de ofertar aos consumidores, alimentos seguros e competitivos. 3 Controle de resíduos O PMCR terá como função regulamentar, o controle e a vigilância, dos produtos de origem animal, fabricados, elaborados e/ou manipulados e utilizados no Município. PROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS EM CARNE PCRC O PCRC tem como função regulamentar básica, o controle e a vigilância. Suas ações estão direcionadas para se conhecer e evitar a violação dos níveis de segurança ou limites máximos de resíduos - LMR s de substâncias autorizadas, bem como, a ocorrência de quaisquer níveis de resíduos de compostos químicos de uso proibido no País. Para isto são colhidas amostras de animais abatidos e vivos, de modo a cobrir as espécies de açougues abatidas sob Inspeção dos Produtos de Origem Animal. A.1. As amostras de animais abatidos serão colhidas pelo Serviço de Inspeção, uma vez ao ano nos estabelecimentos inspecionados e, posteriormente, remetidas aos laboratórios da rede oficial ou credenciados. A aleatoriedade da colheita será observada por sorteio anual. O sistema de coleta e envio de amostras seguirá o descrito na IN 42 de 20/12/1999. A.2. As propriedades identificadas pelo programa de monitoramento, como a origem dos animais, cujas amostras violaram o limite máximo de resíduo ou indicarem o uso de drogas proibidas, serão submetidas a uma investigação com colheita de amostras para análise laboratorial. A investigação, bem como a colheita de amostras são procedimentos exclusivos do Serviço de Inspeção dos Produtos de Origem Animal. B - AÇÕES REGULATÓRIAS As ações regulatórias serão as seguintes:

B.1. identificação da propriedade de origem do animal; B.2. visita à propriedade para investigação, orientação e colheita de amostras para análise laboratorial; B.3. análise das amostras. Se o resultado for negativo nenhuma ação será realizada; B.4. confirmada a violação do limite máximo de resíduo para substância permitida, adotam-se os seguintes procedimentos: B.4.1. notificar imediatamente o proprietário e o Serviço Oficial de Defesa Animal; B.4.2. a propriedade ficará impedida de comercializar animais até que novas análises apresentem resultados negativos; B.4.3. as análises serão realizadas com intervalo de 90 dias; no caso de aves e suínos o intervalo é de 30 dias; B.5. confirmada a utilização de substâncias proibidas (Portaria Interministerial nº 51, de 24 de maio de 1991), adotam-se os seguintes procedimentos: B.5.1 notificar imediatamente o proprietário; B.5.2 coletar amostra em duplicata para análise; B.5.3. análise das amostras. Se o resultado for negativo nenhuma ação é recomendada. Se o resultado for positivo, cabe o recurso da análise da contraprova até 15 dias após a notificação; B.5.4. confirmado o resultado da análise pela prova ou contraprova, ficará o proprietário sujeito as sanções de multa e interdição de propriedade; B.5.5. quando o uso das substâncias proibidas for em bovino, o propriedade ficará interditada ao comércio de animais durante seis meses; no caso de aves e suínos o período será de 60 dias. PROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS EM LEITE PCRL O PCRM tem por objetivo garantir a produção e a produtividade do leite, bem como o aporte dos produtos similares importados. Suas ações estão direcionadas aos conhecimentos das violações em decorrência ao uso indevido de medicamento veterinário ou de contaminantes ambientais. Para isto, são colhidas amostras de leite, junto aos estabelecimentos sob Inspeção Oficial. A.1. as amostras de leite serão colhidas pelo Serviço de Inspeção, remetidas aos laboratórios da rede oficial ou credenciados, abaixo relacionados. A aleatoriedade da colheita é observada por sorteio semestral, dos estabelecimentos envolvidos no PCRL. As análises diárias serão realizadas no recebimento do produto, e enviadas ao laboratório do estabelecimento pelo Serviço de Inspeção e, as análises de qualidade e composição do leite, serão realizadas uma vez por mês, no Laboratório SARLE da Universidade de Passo Fundo, localizado no município de Passo Fundo - RS. A.2. as propriedades identificadas pelo programa de monitoramento, cujas amostras violaram o limite máximo de resíduo ou indicam o uso de drogas proibidas, serão submetidas a uma investigação com colheita de amostras para análise laboratorial. A investigação, bem como a colheita de amostras são procedimentos exclusivos do Serviço de Inspeção dos Produtos de Origem Animal. B - AÇÕES REGULATÓRIAS Nos casos para os quais não existe legislação específica, as ações serão implantadas como abaixo descrito: B.1. identificação da propriedade de origem do leite;

B.2. visita à propriedade para investigação, orientação e colheita de amostras para análise laboratorial; B.3. análise das amostras; se o resultado for negativo nenhuma ação é recomendada; B.4. confirmada a violação do limite máximo de resíduo: B.4.1 - notificar imediatamente o proprietário, a Inspetoria Veterinária e a Defesa Sanitária Animal; B.4.2. a propriedade fica impedida de comercializar o produto até que as análises apresentem resultado negativo; B.5. confirmada a utilização de substâncias proibidas, adotam-se os seguintes procedimentos: B.5.1. notificar imediatamente o proprietário; B.5.2. cabe o recurso da análise da contraprova até 15 dias após a notificação; B.5.3. confirmado o resultado da primeira análise pela contraprova, fica o proprietário sujeito a sanções decorrentes descritas na IN 42 de 20/12/1999; B.5.4. a propriedade fica impedida de comercializar seu produto durante 2 (dois) meses, sob fiscalização do Serviço de Inspeção. Nos casos primários, as medidas seguirão as recomendações da IN 42 de 20/12/1999. B.6. a colheita, preparação, acondicionamento e envio de amostras para análise, assim como os parâmetros de resíduos estabelecidos e os laboratórios responsáveis pelas análises, seguirão o estabelecido na IN 42 de 20/12/1999. PROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS EM MEL - PCRM O PCRM objetiva garantir a produção e a produtividade do mel. Suas ações estão direcionadas aos conhecimentos das violações em decorrência ao uso indevido de medicamento veterinário ou de contaminantes ambientais. Para isto, são colhidas amostras de mel, junto aos estabelecimentos sob inspeção do Serviço de Inspeção Municipal. A.1. as amostras de mel serão colhidas pelo Serviço de Inspeção, remetidas aos laboratórios oficiais ou credenciados. A aleatoriedade da colheita é observada por sorteio semestral dos estabelecimentos sob inspeção. B - AÇÕES REGULATÓRIAS Nos casos para os quais não existe legislação específica, as ações serão implementadas como abaixo descrito: B.1. identificação da propriedade de origem do mel; B.2. visita à propriedade para investigação, orientação e colheita de amostras para análise laboratorial; B.3. análise das amostras. Se o resultado for negativo nenhuma ação é recomendada; B.4. confirmada a violação para a substância investigada, serão adotados os seguintes procedimentos: B.4.1. notificação imediata ao proprietário, à Inspetoria Veterinária e à Defesa Sanitária Animal; B.4.2. a propriedade ficará impedida de comercializar os produtos até que novas análises apresentem resultados negativos; B.4.3. as análises serão realizadas sempre que o Serviço de Inspeção Municipal julgar necessário. PROGRAMA DE CONTROLE DE RESÍDUOS EM PESCADO - PCRP

O PCRP objetiva garantir a integridade e segurança do pescado e dos produtos da pesca no território nacional, em relação à contaminação por resíduos de substâncias nocivas destes alimentos, oriundos da aplicação de agroquímicos, drogas veterinárias e contaminantes ambientais. Para isto serão colhidas amostras de pescado, de modo a envolver as espécies destinadas ao consumo humano. Caso seja identificado a existência de regiões sem informação, serão incluídas no Programa as unidades industriais que recebem pescado e derivados destas regiões para a complementação de informações. A absoluta necessidade de atendimento das exigências sanitárias determinaram o estabelecimento de uma política de proteção à saúde do consumidor, no que diz respeito, a presença de resíduos nos produtos da pesca, tornando-se imperativo o controle efetivo, através da implementação de um Programa como instrumento normativo e, conseqüentemente, disciplinar. O PCRP atende, em parte, as determinações do Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA (Resolução nº 003, de 05 de junho de 1984) que estabelece parâmetros de qualidade das águas utilizadas em cultivos, notadamente, em relação aos metais pesados e agrotóxicos. A estratégia de planejamento, utilizada para implementação do PCRP, considerou os seguintes aspectos: 1- quanto a matéria-prima: a- condições de seu habitat (tipo, área de pesca e de cultivo); b- espécies predadoras (incidência de metais pesados); c- hábitos de consumo (mercado interno); d- expressividade (potencial de exportações); 2- quanto aos resíduos a serem pesquisados: a- mercúrio (em função principalmente de espécies predadoras e das regiões de garimpo); b- organoclorados (como conseqüência do uso de agrotóxicos e sua inter-relação com áreas de cultivos de pescado); c- medicamentos veterinários (antimicrobianos), na aqüicultura. Visando um controle do nível de contaminantes metálicos nos produtos de pescado enlatados, os encarregados da Inspeção nos Estabelecimentos de Conservas remeterão amostras desses produtos aos laboratórios oficiais ou credenciados, para pesquisa de resíduos de metais pesados. 1.1- Pescado Vivo: as amostras de pescado vivo serão colhidas pelo Serviço de Inspeção, em estabelecimentos de pescado e derivados. Esta colheita também é aleatória, sendo realizada segundo instruções próprias do PCRP. 1.2- Pescado e seus Derivados: as amostras de pescado serão colhidas pelo Serviço de Inspeção nos Estabelecimentos inspecionados em várias regiões do país, de acordo com a programação anual de análises e, posteriormente, remetidas aos laboratórios da rede oficial ou credenciados. A aleatoriedade da colheita é observada, sendo realizada segundo instruções próprias do PCRP. 2- Subprograma de Investigação: o pescado e seus derivados, identificados pelo Subprograma de Monitoramento, cujas amostras violaram o limite máximo de resíduo ou indicam o uso de drogas proibidas, serão submetidas a uma investigação com a amostragem tendenciosa para análise laboratorial. A investigação, bem como, a colheita de amostras são procedimentos exclusivos do órgão competente no Estado. 3- Subprograma de Controle de Produtos Importados: as amostras serão colhidas nos pontos de entrada de Pescado e Derivados, estabelecimentos sob Inspeção, onde estão estocados, pontos de distribuição e venda ao consumidor. As amostras serão colhidas pelo Serviço de Inspeção, conforme instruções próprias do PCRP

B- AÇÕES REGULATÓRIAS Nos casos para os quais não existe legislação, as ações serão implementadas como abaixo descrito: 1- identificação da área de produção e cultivo; 2- visita às áreas referidas para investigação, orientação e colheita de amostras em duplicata para análise do Subprograma de investigação; 3- análise das amostras. Se o resultado for negativo nenhuma ação é recomendada; 4- confirmada a violação para substância investigada, serão adotados os seguintes procedimentos: 4.1- notificação imediata do proprietário, Serviço de Inspeção, a Defesa Animal e outras Instituições envolvidas com o setor pesqueiro e meio ambiente; 4.2- as áreas referidas, ficarão impedidas de enviar pescado para a manipulação, beneficiamento e comercialização até que novas análises apresentem resultados negativos; 4.3- as análises serão realizadas em intervalos de 15 dias; 5- confirmada a utilização de substâncias proibidas, adotam-se os seguintes procedimentos: 5.1- notificar imediatamente o proprietário; 5.2- cabendo recurso para coleta de nova amostra para análise até 15 dias após a notificação; 5.3- confirmado o resultado da primeira análise, o proprietário ficará sujeito às sanções decorrentes de sindicância do Órgão Responsável; 5.4- a propriedade ficará impedida de comercializar seu produto por 60 dias. OS LABORATÓRIOS OFICIAIS PARA ONDE SERÃO ENVIADAS AS AMOSTRAS SÃO OS SEGUINTES: LABORATÓRIO ENDEREÇO LARA/Pedro Leopoldo/MG Av. Rômulo Joviano, s/nº CP 35/50 33600-000 - Pedro Leopoldo/MG LARA/Porto Alegre/RS Estrada da Ponta Grossa, 3036 91785-340 - Porto Alegre/RS LARA/Campinas/SP Rodovia Heitor Penteado - Km 3,5 LABORATÓRIOS XENOBIÓTICOS LABORATÓRIO DE APOIO AO DES. TECNOLÓGICO LADETEC 13094-430 - Campinas/SP Av. Santa Isabel, 1216 Barão Geraldo 13083-970 Campinas/SP Fundação José Bonifácio Ilha do Fundão UFRJ - 21945-970 Rio de Janeiro/RJ GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE VISTA GAÚCHA-RS, EM 19 DE SETEMBRO DE 2013. Registre-se e publique-se: Em 19 / 09 / 2013. Claudemir José Locatelli Prefeito Municipal