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Sumário O que é Fotografar?... 4 Elementos da Fotografia... 5 Como a Imagem é Registrada?... 6 CONVENCIONAL: O Filme Fotográfico... 6 DIGITAL : O Sensor... 6 CONVENCIONAL x DIGITAL... 7 Codificação Analógico > Digital... 7 Pixel e resolução... 7 Pixel (Picture x Element)... 7 Anti Aliasing... 9 Formatos de Imagem... 10 Compressão JPEG... 11 A Luz e as Cores... 12 Fontes de luz... 12 As cores... 12 A temperatura de cor... 13 Balance de branco... 14 O que é exposição... 15 Tempo de exposição (também chamado de velocidade)... 16 Sensibilidade ISO... 17 Compensação ou back light... 18 Foco e profundidade de campo... 19 Zoom: A distância focal... 20 Zoom óptico e zoom digital... 21 Focalização e Profundidade de Campo... 22 Perspectiva... 22 Exposição na fotografia/fotometria... 23 Tipos de câmeras... 24 Componentes básicos... 24 Visor ou monitor LCD/Visor... 24 Visor interno óptico... 25 Memória... 25 1

Quadro comparativo: Megabytes X Megapixels... 25 Baterias... 26 Quanto dura a bateria?... 26 Sintomas de bateria fraca:... 26 Flash... 27 Classificação dos tipos de equipamentos... 28 Escolhendo um Equipamento... 30 Questões para comprar uma câmera nova... 30 Tabela comparativa de câmeras... 32 Cuidados com os EQUIPAMENTOS... 33 Como Fotografar?... 34 Analogia: a caixa d água... 34 Função fotografar ou filmar... 35 Sensibilidade em ISO... 36 Modo de exposição... 36 Modo de medir a luz... 36 Foco... 36 Balanço de branco... 37 Disparador automático... 37 Diferenças do modo automático e modo manual... 37 A Composição da Imagem... 38 Marca de paralaxe - equipamentos amadores... 38 Profundidade de Campo... 38 Enquadramentos clássicos... 41 Regras de enquadramento... 42 Regra dos Triângulos Dourados... 42 A regra dos terços... 42 Dinâmica da direção... 44 Ângulos de abordagem... 44 Mas e na prática como tiro as fotos?... 45 Como segurar a máquina fotográfica... 45 Dicas para uma boa foto... 46 Segure a câmera com firmeza... 47 Aproxime-se do assunto... 47 Escolha um fundo neutro e simples... 47 Mantenha as pessoas entretidas... 47 2

Componha um cenário... 48 Observe a luz... 48 Escolha um ângulo diferente... 48 Congele a ação... 48 Capture sentimentos... 49 Faça experiências... 49 Dicas gerais para fotografar... 49 Dicas mais específicas... 50 Dicas para conseguir as melhores fotos no seu smartphone... 50 Teste cada detalhe... 51 Abuse dos ajustes manuais!... 52 Abandone o flash... 52 Celular novo, lentes novas... 52 Mudou o sistema? Mude os apps!... 53 Na hora do clique... 53 Imprimir e visualizar: guardando as fotos... 54 As alternativas de impressão são:... 54 Fotos Visualizadas nos Smartphones e Online... 56 Bibliografia... 58 3

O que é Fotografar? A palavra Fotografia vem do grego φως *fós+ ("luz"), e γραφις [grafis] ("escrever", "pintar") ou γραφη grafê, e significa "escrever com luz ". Ou seja, é um método de registro de imagens através da projeção da luz sobre uma superfície foto-sensível. Fotografia oferece uma série de atribuições, todos fotografam visando vários objetivos: recordar um momento, documentar um fato ou um fundamento técnico, divulgar uma visão de mundo ou simplesmente expor um conceito, uma ideia. É registrar o cotidiano? Enxergar detalhes? Descobrir novos olhares? Captar flagrantes? Provocar reações? É luz e sombra? Estado da arte?... É tudo isso! É ter a oportunidade de guardar as boas lembranças (No Japão, chega a favorecer a aprovação de pedido de casamento), é memória, é paixão. Mas acima de tudo é prática. Muita prática. De uma forma geral nós podemos pensar que a fotografia pode: Transmitir um pensamento, uma ideia; Ser uma denúncia. Registrar um momento ou uma situação; Contar uma história, narrar um fato. Reviver uma viagem; Conhecer algum lugar distante, Compartilhar seus momentos Vender um produto; Retratar uma pessoa; Lembre-se que antes de pegar sua câmera você deve pensar bem qual o objetivo de sua fotografia, pense na fotografia como um texto que deve ser bem escrito, independendo de seu objetivo, faça sua fotografia com cuidado pensando sempre em sua composição fotográfica que é a seleção e os arranjos agradáveis dos assuntos dentro da área a ser fotografada. 4

Os arranjos são feitos colocando figuras ou objetos em determinadas posições. Às vezes, na mudança do ângulo de tomada, você pode deslocar sua câmera suavemente, acarretando uma mudança na composição. Fotografar é colocar na mesma mira a cabeça, o olho e o coração. (Henri Cartier Bresson) Elementos da Fotografia Os elementos básicos da fotografia são: a câmera, o sujeito ou objeto fotografado, a luz e o fotógrafo. Dito de outra forma, a fotografia é um método para uma pessoa captar uma determinada luz, advinda de dado objeto, com um certo aparelho. 5

Como a Imagem é Registrada? Atualmente, fotografias podem ser registradas por meio de filmes ou papéis fotossensíveis (equipamentos convencionais) ou por sensores de imagem (equipamentos digitais). CONVENCIONAL: O Filme Fotográfico O filme negativo fotográfico em cores é composto, basicamente, por uma base plástica transparente e de três películas sensíveis à cada uma das cores primárias, compostas de emulsões à base de sais de prata (virgem), como elemento fotossensível, e de gelatina, como veículo. Cada uma dessas películas possui camadas com corantes com as cores primárias negativas (mais sobre isso no capítulo seguinte), que atuam como filtros. Só passam pelos filtros as informações de cores diferentes da cor do mesmo. Portanto, cada uma das camadas só registra nuances cromáticas de cores semelhantes à mesma. DIGITAL : O Sensor Nas câmeras digitais, no lugar do filme fotográfico, há um ou mais sensores de captação de imagens do tipo CCD (Charged Couped Device) ou CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor). No caso do CCD, cada célula forma um ponto (pixel) sensibilizado analogicamente, cujo valor é mensurado e convertido para sinal digital. A imagem final é composta, portanto, pelo conjunto desses valores e de outros atributos extras necessários à formação do arquivo. Já o CMOS é composto por vários transistores para cada pixel que amplificam e movem a carga por fios condutores. Como o sinal já é digital, dispensa a conversão e, com efeito, permite captações mais rápidas (refresh time). Assim como ocorre com os filmes fotográficos, também, há filtros de cores para captação das cores (em RGB, RGBK etc.). 6

CONVENCIONAL x DIGITAL Fotógrafos mais conservadores ainda defendem a qualidade da fotografia convencional como superior, tal como ocorre, ainda, com outros profissionais ao preferirem a fotografia em preto e branco. Na verdade, se levarmos em conta uma mesma resolução e óptica, a fotografia digital (1:4000 = 12 pontos de f) possui uma faixa dinâmica bem maior do que a convencional (1:32 = 5 pontos f), conforme se pode observar na tabela ao lado, segundo a PMA (Photo Marketing Association). Essa vantagem para o digital permite captações com detalhamento mais fino, com sombras bem mais suaves e menos contrastadas, capazes de amostrar detalhes antes ocultados pela fotografia em cores tradicional. Codificação Analógico > Digital Como apresentado antes, no caso da captação por CCD há a necessidade de digitalização da imagem. Cada pixel é formado, basicamente, pelos valores analógicos de cada uma das cores (normalmente pelo RGB veja no capítulo seguinte). Esses valores são digitalizados, de sorte a amostrar milhões de possibilidades de cores, são agrupados e, por fim, recebem os cabeçalhos e rabichos de fechamento dos arquivos digitais, formando o arquivo final, sem compressão. Pixel e resolução Pixel (Picture x Element) Pixel é o elemento que forma a imagem digital, assim como a prata forma a imagem no filme. Tem um formato quadrado e são alinhados um ao lado do outro. É a menor parte de uma imagem. É um microponto, ou um ponto discreto de uma imagem. 7

A quantidade de pixel determina o tamanho da imagem digital. Podemos concluir que a unidade de medida da imagem digital é em pixels e a unidade de medida da fotografia é em cm ou polegadas. Exemplo: A imagem com 1200x1600 é menor que a imagem com 2400x3000. Resolução A resolução determina na câmera digital o tamanho da imagem em pixel, com objetivo de gerar o tamanho da foto no papel conforme a necessidade do cliente. Uma câmera digital com resolução máxima de 8MP, significa que o sensor CCD tem 8 milhões de pixels com três canais de cores (RGB) cada. Quando reduzimos a resolução, por exemplo, de 8MP para 5MP estamos agrupando os pixels, logo, transformando o espaço com 8MP para 5MP. Sendo assim, os pixels ficaram maiores e de menor quantidade, reduzindo o tamanho da foto final. 8

Anti Aliasing Como o formato original do pixel é quadrado, as imagens digitais formadas tendem a serrilhar os detalhes finos. A solução para disfarçar esse efeito indesejado foi em inserir pixels com valores intermediários nos contornos dos detalhes, formando uma escala em degradê. Podemos ver isto nas figuras abaixo Letra A à esquerda sem antialiasing e à dieito com anti-aliasing Em uma imagem o efeito é ainda maior Aliased Anti- Aliased Mito : Quanto mais megapixels, melhor a câmera A confusão acontece pois os megapixels foram a medida escolhida pela indústria das câmeras amadoras como um ponto importante de venda. Fica implícito que quanto mais megapixels, melhor a qualidade da foto! A verdade, no entanto, é que esse número não faz tanta diferença assim. Os megapixels representam, somente, o tamanho da foto. O que realmente faz diferença na qualidade de imagem de uma câmera é o sensor a placa eletrônica que substitui o filme. Sensores maiores e melhores criam fotos que reproduzem a realidade com mais nitidez e qualidade. (Outros fatores que contribuem para a qualidade de uma foto é a lente utilizada e o uso da luz, claro.) Ou seja: uma câmera que tenha 40 megapixels e um sensor ruim vai resultar em arquivos enormes, mas com baixa qualidade. Uma câmera com 8 megapixels e sensor bom vai resultar em arquivos menores, mas com qualidade superior 9

Formatos de Imagem O método de gravar as imagens na memória interna ou no cartão de memória das câmeras digitais chama-se FORMATO. São três os formatos mais comuns: JPEG, TIFF, RAW. JPG: Ótimo, Padrão, Básico TIFF RAW Os formatos têm como objetivo armazenar o máximo de informações no mínimo de espaço. Cada formato possui vantagens e desvantagens diferentes. A finalidade das imagens determina o formato. Cada formato usa um esquema de compressão diferente. O formato JPEG é predominante nas câmeras digitais. Utiliza algoritmos de compressão para diminuir o tamanho do arquivo da imagem, aumentando assim a capacidade em quantidades de fotos armazenadas. O grau de compressão pode ser único e fixo como nas câmeras dedicadas aos fotógrafos iniciantes. Os graus de compressão (ótimo, padrão e básico) podem ser definidos pelo fotógrafo nas câmeras avançadas. A degradação da imagem é proporcional à compressão: ÓTIMO A taxa de compressão é menor, logo a degradação da imagem é proporcional a essa taxa, gerando um arquivo grande. PADRÃO A taxa de compressão é maior, logo a degradação da imagem é proporcional a essa taxa, gerando um arquivo médio. BÁSICO A taxa de compressão é elevadíssima, logo a degradação da imagem é proporcional a essa taxa, gerando um arquivo muito pequeno. Os outros formatos TIFF e RAW são encontrados nas câmeras digitais dedicadas aos fotógrafos avançados e profissionais. JPG: Várias opções de compressão, com ou sem perda de qualidade. Arquivos menores. 10

Impressão fotográfica, manipulação e internet. Armazena codificando, reduzindo o tamanho do arquivo. TIFF: Sem ou com compressão lzw, sem perda de qualidade. Arquivos maiores. Impressão fotográfica e manipulação. Armazena codificando sem reduzir o tamanho do arquivo. RAW: Nome genérico dos formatos de arquivos proprietários das câmeras. Cada fabricante tem o seu arquivo. Não podemos manipular. Dados brutos captados pelo CCD ou ainda um pré-formato. Negativo digital (imagem latente). RAW é 1/2 do tamanho do TIFF com qualidade igual. Compressão JPEG Arquivos de imagem, ou tipo raster, demandam grandes quantidades de memória para amostragem e formação do conjunto de pixels. Para diminuir o tamanho da informação, em bytes, usa-se algoritmos de compressão, sendo o JPEG um dos mais usados, por causa da qualidade final dos arquivos e do alto poder de compressão. Vide no diagrama abaixo, o esquema de compressão e descompressão JPEG. 11

A Luz e as Cores A luz é radiação eletromagnética, capaz de provocar sensação visual num observador normal. A visão é a reflexão destas ondas diante de uma superfície (Luminância). As cores (Crominância) que enxergamos acontecem porque estas ondas vibram em frequências distintas, após incidirem em superfícies de materiais distintos. Fontes de luz Podem ser naturais, ou artificiais NATURAIS: SOL Direta Luz dura, com alto contraste. Boa para detalhar relevo e texturas. Indireta Luz difusa, com baixo contraste. Boa para fotografar pessoas (atenua as marcas de expressão, imperfeições e rugosidades). LUA Muito tênue e demasiadamente fraca para registro. ARTIFICIAIS: INCANDESCENTE, FLUORESCENTE, VAPOR DE MERCÚRIO, VAPOR DE SÓDIO, FLASH (Direta, difusa ou rebatida) etc. As cores A visão humana é capaz de distinguir cores a partir do infravermelho, até o ultravioleta (as cores visíveis no arcoíris), a partir de três pigmentos visuais dispostos nas células cones, no fundo da retina do globo ocular, que enxergam as ditas cores primárias aditivas: vermelho, verde e azul, que é o padrão CYM (dos nomes em Inglês que vemos abaixo). 12

CORES PRIMÁRIAS (Cores puras): POSITIVAS: RGB = Red (vermelho), Green (verde) e Blue (azul). A composição destas cores forma todas as outras. Por sua vez a tela do computador utiliza as cores primárias negativas ou secundárias. Cyan, Yellow, Magenta e K-Black. CORES SECUNDÁRIAS ou PRIMÁRIAS NEGATIVAS: CMY = Cyan (ciano), Magenta e Yellow (amarelo). Por ambas as formas conseguimos ver o mundo com cerca de 10 milhões de cores 1. A temperatura de cor A diferença entre uma luz e outra se chama temperatura de core é medida normalmente em Kelvins. Todo mundo já tirou uma foto iluminada por lâmpada incandescente que ficou amarelada, não é? Isso acontece porque a câmera não estava preparada para a temperatura de cor desta fonte de luz Cada fonte de luz possui uma freqüência de onda diferente, fazendo com que os objetos sejam vistos, pelas suas respectivas reflexões, com cores diferentes das originais. O físico Lord Kelvin, no século 19, observou que a cor de uma barra de ferro aquecida nas forjas e fundições era proporcional à sua temperatura, daí a descoberta de que há uma relação entre temperatura e cor. Ele criou uma tabela capaz de medir os desvios de proporção da luz branca, a partir de uma barra de ferro sendo aquecida. Da cor negra, abaixo dos 1000o Kelvin, a medida em que ia aquecendo a barra de ferro, passava a emitir 1 Judd, Deane B.; Wyszecki, Günter (1975). Color in Business, Science and Industry. Wiley Series in Pure and Applied Optics (3rd ed.). New York: Wiley-Interscience. p. 388. ISBN 0-471-45212-2. 13

irradiação luminosa, com cores variáveis, do vermelho (1200 K), ao azul (11000 K), conforme o gráfico. Imagens iluminadas com fonte luminosa natural, do sol ao meio dia e à sombra, por exemplo, produzem uma imagem tendendo à cor branca. Já ao crepúsculo, produz imagens avermelhadas. De forma análoga, cada fonte luminosa produz um padrão cromático distinto. Veja a tabela abaixo com alguns exemplos desses efeitos com as fontes luminosas mais comuns: Balance de branco O balanço de branco existe porque existem vários tipos deluz e, dependendo da luz que bate na nossa cena, as cores podem ficar diferentes. Isso acontece porque cada tipo de luz tem uma temperatura diferente. O cérebro humano, ao receber os pulsos nervosos normais com a imagem, automaticamente, ajusta o balanço de cor, fazendo com que as cores pareçam mais reais e naturais, baseando-se nas luminâncias mais altas, deixando-as brancas. Por esse motivo, não percebemos esses efeitos. 14

Os equipamentos fotográficos e filmadoras, que corrigem, manualmente ou automaticamente, essas aberrações naturais, para que as cores pareçam mais reais. Quando esse ajuste é feito manualmente, usa-se o termo bater o branco ou White Balance setting. O que é exposição É o ato de expor o sensor ou o filme fotográfico a uma quantidade exata de luz, de forma a excitá-lo plenamente e sem excesso, para que uma imagem seja bem registrada. A exposição é a forma como controlamos a luz que forma uma fotografia. Conseguimos ver o mundo porque tudo reflete. Cada objeto reflete a luz de um jeito e é assim que conseguimos ver diferentes formatos e cores. Toda vez que vamos fotografar, a luz passa pela lente e chega ao sensor da câmera. Cada pedacinho de luz contém um pouco de informação: é a luz refletida dos objetos que está indo até o nosso olho e, também, até a nossa câmera, para se transformar na imagem que está a nossa frente. Caso falte luz (subexposição), as áreas mais escuras da imagem vão se esmaecendo, proporcionalmente à falta de luz, chegando a não ser sequer registradas. Do contrário, caso haja excesso, as partes mais claras são sacrificadas, até que cause um quadro completamente branco. Não podemos deixar passar luz demais ou nossa foto ficará superexposta. Ou seja: ela ficará muito clara! Não podemos deixar passar luz de menos ou nossa foto ficará subexposta. Ou seja: ela ficará muito escura! Às vezes, usamos isso de propósito. Mas a princípio buscamos fotos com uma exposição balanceada. 15

Tempo de exposição (também chamado de velocidade) É o tempo que o diafragma da lente fica aberto, expondo o sensor à luz. O tempo de exposição é super simples de entender: quando mais tempo você deixar o diafragma aberto, mais luz vai entrar e expor o sensor. Se você deixa menos tempo, menos luz entra. A velocidade é indicada em segundos, como 1s, 2s, 30s, etc. Velocidades mais rápidas são dadas em frações de segundos: 1/2s, 1/4s, 1/8s, 1/15s, 1/30s, 1/60s, 1/125s, 1/250s, 1/500s, 1/1000s, 1/2000s... As câmeras modernas passam de 1/4000s, 1/8000s Como o tempo de exposição normalmente se mede em frações de segundo, a maioria das câmeras mostra somente a parte de baixo da fração. Ou seja: se estou deixando meu sensor ser exposto à luz durante 1/100 de segundo, a minha câmera vai mostrar somente o número 100.Quando passamos a lidar com exposições mais longas, de 1 segundo ou mais, a câmera mostra com uma apóstrofe: 1 é um segundo. Em situações de pouca luz, na tentativa de evitar fotos escuras, devemos aplicar velocidades baixas que é para o diagrama ficar aberto por mais tempo e a fraca luz ambiente agir mais prolongadamente sobre o sensor. O inconveniente é que este procedimento aumenta o risco de foto tremida ou borrada. Por isso, ao fotografar em baixas velocidades, recomenda-se focar assuntos capazes de se manter imóveis, além do uso da câmera sobre tripé. Além de definir quanta luz entra, o tempo de exposição também cria efeitos. Ao fazer uma exposição bem rápida, é possível congelar o momento que está a nossa frente. 16

Ao fazer uma exposição mais longa, tudo que se move irá ficar embaçado. Você pode usar isso ao seu favor para dar uma sensação de movimento. Ao lado, você pode ver a diferença entre duas fotos do mesmo assunto, somente usando um tempo de exposição diferente. O tempo de exposição e os efeitos Sensibilidade ISO O número ISO (sigla de International Standards Organization) determina a sensibilidade do sensor da câmera em capturar a luz. Quanto mais alto o número ou fator, maiores as possibilidades de fotografar cenas pouco iluminadas e maiores as chances de evitar imagens tremidas ou borradas. Isso porque ao elevar a sensibilidade a imagem será capturada mais rapidamente, o que reduz o tempo em que câmera e assunto deverão permanecer imóveis e, consequentemente, aumentam-se as chances de imagens nítidas. Daí chamarmos de "lentes rápidas" as que ostentam altos fatores, e de "lentas" as limitadas a números modestos. Em câmeras digitais da faixa econômica a escala ISO costuma ir até o fator 400, chegando ao 800 nas intermediárias e atingindo 1.600 ou 5000 nas top de linha. O problema é que, quanto maior seu número, maior a tendência de produzir superfícies granuladas ou ruídos (noise) nas imagens. Isso nos obriga a quando o objetivo for obter imagens límpidas, fotografar em ambientes adequadamente iluminados e reduzir ao máximo o fator ISO. Sensibilidade lenta - ISO 25 a 125 Grão fino e grandes ampliações com excelente qualidade, são utilizados nas fotografias de objetos estáticos, (produtos, natureza morta e paisagens) 17

Sensibilidade média - ISO 200 a 800 Grãos com tamanho razoável, servem para todos os tipos de fotografias em condições normais de luminosidade. Sensibilidade (ISO) Sensibilidade altíssima - ISO 1600 a 3200 Grãos têm tendência a estourar, podendo produzir resultados interessantes, por exemplo em retratos. Opção para fotografar em ambientes com pouca luz. É indicado para shows e fotos de ação, situações onde é preciso usar velocidades de obturação altas. Tabela de abertura, velocidade e ISO Compensação ou back light Praticamente, todos os recursos automáticos falham, por mais precisos que sejam os sensores de distância e de fotometria. Isso ocorre porque, na verdade, a câmera, por mais que seu programa se esforce, não sabe, exatamente, qual é o objetivo do fotógrafo. Em composições com predominância de cores escuras, caso o fotógrafo queira registrar um pequeno objeto claro, haverá a tendência de estourar a luz no objeto, porque o sistema automático da câmera tentará clarear o restante da composição (que preenche a maioria do quadro). De forma análoga, objetos dispostos diante de uma forte contraluz, a câmera tenderá cortar o excesso de claridade do fundo, deixando o objeto principal ainda mais escuro, conforme se pode notar na foto à esquerda. 18

Para corrigir essas aberrações de interpretação em situações críticas, algumas câmeras contam com recursos especiais, como Anel de Compensação (presente em equipamentos mais avançados, que, geralmente, permite correções de +2 a 2 pontos de correção) ou com a função Back Light (que, geralmente, aumenta em 2 pontos a exposição para situações de contra-luz), conforme se pode ver o resultado na foto à direita. Foco e profundidade de campo Estas variáveis definem a nitidez da foto: onde fica a nitidez (foco)? quantas partes da foto ficarão nítidas (profundidade de campo)? Foco: Quando tiramos uma foto, geralmente queremos que nosso assunto principal esteja nítido e visível. Para isso, fazemos o foco nele. Profundidade de campo: define o quanto os objetos próximos do foco principal da foto estarão focados também. Ela é chamada carinhosamente de DOF (vem de depth of field, ou profundidade de campo em inglês.) É possível fazer o foco de forma manual ou automática. No modo manual, você gira o anel de foco da lente até que a parte que deseja esteja nítida. No modo automático, você aponta para o assunto, aperta o botão disparador até a metade para que a câmera faça o foco, e depois pressiona até o final para bater a foto. Procure no manual da sua câmera todas as possibilidades de controle de foco que ela permite. Um DOF maior significa que mais coisas atrás e à frente do seu foco principal também ficarão definidas. Um DOF menor significa que tudo que estiver atrás ou à frente do seu foco principal ficará com menor definição. 19

Na comparação ao lado, você vê a diferença entre duas fotos com profundidades de campo diferentes. O foco foi feito no tamborzinho nas duas imagens Dois fatores principais influenciam na profundidade de campo: Abertura Aberturas maiores (como f/1.8) diminuem a profundidade de campo. Aberturas menores (como f/22) aumentam a profundidade de campo. Proximidade com o objeto Quanto mais próximo você estiver do objeto fotografado, menor será o DOF. Usando a mesma abertura, uma foto tirada mais de perto terá um DOF menor do que uma foto tirada mais afastada. Zoom: A distância focal Conhecida como zoom, a distância focal define o campo de visão de uma lente. A distância focal é medida em mm (milímetros) e define o campo de visão de uma lente. Quanto maior o valor, mais fechado será o ângulo de visão. Quanto menor, mais aberto. Por exemplo: Uma lente 10mm tem um ângulo bem aberto de visão, e é muito utilizada para fotos de paisagens. Já uma lente 400mm tem um ângulo bem fechado, e é usada para fotos de assuntos que estão bem longe (como um jogador de futebol ou um leão na selva.) 20

Zoom óptico e zoom digital O zoom óptico é um movimento interno das lentes mudando o ângulo de visão da objetiva, sendo, um grande ângulo de visão chamado de grande angular (W) Wide ou um pequeno ângulo de visão chamado de (T) Tele. Exemplo: Em um ambiente pequeno o indicado é a posição grande angular. Para um local distante como um campo de futebol o indicado é uma tele. Os ângulos de visão são representados por números em milímetros, exemplo 34mm à 102mm. O termo equivalente quer dizer que o zoom de 34mm a 102mm equivale a câmera de filme 135. A potência do zoom é medido pelo número de vezes que ele consegue aumentar a imagem. Exemplo: O zoom óptico de 3x (34mm x 3 = 102mm, logo, 34mm a 102mm). O zoom óptico aumenta a imagem criando uma ampliação óptica e projetando no CCD para ser capturada. Este é um processo de imagem real e não compromete a qualidade em tamanha escala. O zoom digital aumenta a imagem criando uma ampliação artificial partindo da imagem no sensor CCD. Este efeito digital compromete a qualidade em tamanha escala. Você pode ver alguns exemplos de distâncias focais. O fotógrafo está sempre à mesma distância do assunto: a única coisa que muda é a lente 21

Focalização e Profundidade de Campo Uma boa foto depende principalmente do foco. Mesmo que a composição e a luz estejam perfeitas, se o motivo principal estiver borrado ou fora de foco o resto não importará. Apesar da maioria das câmeras terem auto-foco dispositivo de focagem automática é necessário compreender suas limitações para que você possa evitálas ou corrigi-las com foco manual. Uma objetiva é capaz de deixar nítido apenas um plano de cada vez. Tudo que estiver à frente ou atrás desse plano estará tecnicamente fora de foco e cada vez mais fora de foco conforme a distância aumentar do plano de foco. Para nossa alegria, nem tudo é tão dramático. Na prática, existem vários planos em torno do plano focal onde a imagem aparece razoavelmente nítida um conceito conhecido como profundidade de campo ((Depth of field em inglês, ou simplesmente DOF). Baixa profundidade de campo: um plano desfocado (primeiro ou segundo plano). Alta profundidade de campo: campos focados. Perspectiva A perspectiva é um importante procedimento para se criar sensação de tridimensionalidade fotográfica. Mediante perspectiva linear, pode-se conduzir o interesse até o elemento principal guiando a atenção do observador. Para tal, devemos considerar os seguintes tipos de linhas: -As diagonais, que criam sensação de movimento e podem ser usadas como linhas de condução, criando direcionamento na foto. As curvas, que conferem beleza, graça e elegância, contribuindo ao movimento e à composição. As curvas em S são outra forma de composição 22

harmônica, onde a vista segue suavemente até atingir um foco principal, que devemos nos assegurar que exista. -As linhas horizontais e verticais, por sua vez, são estáticas. As horizontais e costumam expressar paz, tranquilidade e harmonia, e as verticais limitam a profundidade e atuam como barreiras entre a fotografia e a vista Exposição na fotografia/fotometria Abertura do Diafragma da lente O diafragma controla a abertura por onde passa a luz que entra na câmera para produzir a imagem. Quanto maior a abertura, mais luz entra, e vice-versa. Daí denominar-se "lentes luminosas" as dotadas de grandes aberturas. Em ambientes pouco iluminados, evita-se fotos escuras ao aplicar as maiores aberturas, que é para entrar através da lente o máximo possível da pouca luz disponível. Caso você pretenda se dedicar a fotos de interiores onde nem sempre há luz abundante, uma dica é buscar câmeras equipadas com lentes mais luminosas. Quando se aplica grandes aberturas menor é a profundidade de campo, o que significa que a árvore atrás da pessoa que você fotografa e também objetos que estejam na frente dela poderão sair desfocados: só ela estará nítida. Em compensação, se você fotografa com bastante luz ambiente ou usando o flash, poderá fechar um pouco o diafragma aplicando aberturas menores que beneficiam a profundidade de campo: a árvore ao fundo e todos os objetos à frente da pessoa fotografada terão grandes chances de sair tão nítidos quanto ela. As aberturas são indicadas pelos números f. Da maior à menor: f/1, f/1.4, f/1.8, f/2, f/2.4 f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16, f/22, f/32, f/45 e f/64. Por exemplo, a abertura f/1 é maior que a abertura f/64, onde f/1 é f dividido por 1, o que resulta no f inteiro, que é muito maior que o mesmo f dividido em 64 partes. Assim, a abertura f/1 é a maior de todas e, na escala acima, f/64 é a menor, por onde menos luz irá passar. 23

Tipos de câmeras Componentes básicos Visor ou monitor LCD/Visor Visor é um monitor colorido e pequeno na parte posterior da câmera para monitorar o acesso do menu, enquadrar o assunto a ser fotografado e rever as imagens. Visor interno eletrônico / EVF É um visor eletrônico colorido interno que substituiu o visor óptico, sendo assim tem a vantagem de não cortar o assunto e também é usado para monitorar o acesso ao menu, enquadrar o assunto a ser fotografado e rever as imagens. 24

Geralmente indicado para quando o ambiente está muito claro ou muito escuro e também oferece maior firmeza ao fotografar. Visor interno óptico Para ambientes claros ou escuros, economizar baterias, indicado para ser usado quando a cena for de movimento, pois, quando usar o visor óptico devemos desligar o LCD, sendo assim o obturador estará fechado e quando acionarmos o disparador a câmera não perderá o tempo para fechar o obturador e depois fotografar. Memória O cartão de memória faz o papel do filme fotográfico na câmera digital. É um chip removível de memória com a finalidade de gravar e apagar as imagens. As capacidades de memória em MB ou GB determinam a quantidade de fotos e o tempo do vídeo a serem armazenados. Existem outros fatores como o tipo de cena e nível de compactação escolhido que determinam a capacidade de armazenamento. Quanto maior a sua capacidade de armazenamento, maior quantidade de fotos podemos armazenar neles. Existem vários tipos de padrões dos cartões de memória: SD: Secure Digital (Kodak) CF: Compact Flash (Canon e Nikon) MS: Memory Stick (Sony) XD: Extra Drive (Olympus e Hitachi) Quadro comparativo: Megabytes X Megapixels 25