1.1.1 - No caso de exclusão de ofício do Simples Atenção: 1.1.2 - No caso de suspensão da imunidade ou isenção



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CRC CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO CEARÁ CURSO SOBRE DCTF DECLARAÇÃO DE TRIBUTOS FEDERAIS MONITOR: EDUARDO CAIO SAMPAIO CARVALHO PERÍODO: 18 E 19 DE AGOSTO DE 2008 1. Conceito e Entrega da Declaração 1.1 - Conceito e Obrigatoriedade de Apresentação A Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) Semestral deve ser apresentada, de forma centralizada, pela matriz das pessoas jurídicas (PJ) que no segundo ano-calendário anterior ao período correspondente à DCTF a ser apresentada, não tenham auferido receita bruta superior a 30 (trinta) milhões de reais, e cujo somatório dos débitos declarados nas DCTF não tenha sido superior a 3 (três) milhões de reais. Entende-se por receita bruta a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas, conforme o disposto no 1º do art. 3º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998. A DCTF deve conter informações relativas aos valores devidos (débitos) e os respectivos valores utilizados para sua quitação (créditos) dos seguintes impostos e contribuições federais: I - Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ); II - Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF); III - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), exceto o vinculado à importação; IV - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF); V - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); VI - Contribuição para o Programa de Integração Social e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep); VII - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); VIII - Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF); IX - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível (Cide-Combustíveis); e X - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação (Cide Remessas para o Exterior). 1) Na DCTF não devem ser informados os valores de impostos e contribuições exigidos em lançamento de ofício; 2) Os valores referentes ao IPI e à Cide-Combustível devem ser informados, por estabelecimento, na DCTF apresentada pela matriz; 3) Os valores relativos ao IRPJ, à CSLL, ao PIS/Pasep e à Cofins pagos na forma do caput do art. 4º da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, devem ser informados na DCTF da pessoa jurídica incorporadora, por incorporação imobiliária, no grupo RET/Patrimônio de Afetação; 4) Os valores referentes à CSLL, à Cofins e ao PIS/Pasep retidos na fonte pelas pessoas jurídicas de direito privado na forma do art. 30 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e os valores relativos à Cofins e ao PIS/Pasep retidos na forma do art. 1º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, alterado pelo art. 36 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, devem ser informados na DCTF no grupo Contribuições Sociais Retidas na Fonte (CSRF); 5) Os valores referentes ao IRPJ, à CSLL, à Cofins e ao PIS/Pasep retidos na fonte pelas empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades na forma do inciso III do art. 34 da Lei nº 10.833, de 2003, devem ser informados na DCTF no grupo Contribuições Sociais e Imposto de Renda Retidos na Fonte (COSIRF);

6) Os valores referentes ao IRRF retido pelos fundos de investimento, que não se enquadrem no disposto no art. 2º da Lei nº 9.779, de 1999, devem ser informados na DCTF apresentada pelo administrador. 1.1.1 - No caso de exclusão de ofício do Simples Em virtude de: I - constatação de situação excludente prevista nos incisos I e II do art. 9º da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, o sujeito passivo fica obrigado a apresentar as DCTF relativas aos semestres dos anos-calendário subseqüentes àquele em que foi ultrapassado o limite de receita bruta; II - constatação de situação excludente prevista nos incisos III a XIX do art. 9º da Lei nº 9.317, de 1996, o sujeito passivo fica obrigado a apresentar as DCTF relativas aos semestres a partir daquele que contenha o mês em que o ato declaratório de exclusão surtir seus efeitos; III - constatação de situação excludente prevista nos incisos II a VII do art. 14 da Lei nº 9.317, de 1996, o sujeito passivo fica obrigado a apresentar as DCTF relativas aos semestres a partir daquele que contenha o mês de ocorrência do fato; IV - ter ultrapassado, no ano-calendário de início de atividades, o limite de receita bruta correspondente a R$ 100.000,00 (cem mil reais) multiplicados pelo número de meses de funcionamento nesse ano-calendário, o sujeito passivo fica obrigado a apresentar as DCTF relativas aos semestres verificados desde a data do início das atividades; V - constatação de situação excludente decorrente de rescisão de parcelamento do Simples concedido na forma da lei, o sujeito passivo fica obrigado a apresentar as DCTF relativas aos semestres a partir daquele que contenha o mês em que a exclusão surtir seus efeitos. O disposto no inciso IV aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica optante pelo Simples que tenha solicitado sua exclusão obrigatória do Sistema em virtude de, no ano-calendário de início de atividades, ter ultrapassado o limite de receita bruta correspondente a R$ 100.000,00 (cem mil reais) multiplicados pelo número de meses de funcionamento nesse período, devendo, neste caso, entregar as DCTF relativas aos semestres verificados desde a data do início das atividades, até o último dia útil do mês subseqüente àquele em que for ultrapassado o limite de receita bruta. 1.1.2 - No caso de suspensão da imunidade ou isenção O sujeito passivo fica obrigado a apresentar as DCTF relativas aos períodos verificados entre o termo inicial e o final da suspensão, a partir, inclusive, do semestre do evento. 1.2 - Entrega da Declaração 1.2.1 - Local de Entrega A DCTF Semestral deve ser transmitida pela Internet, utilizando-se o programa Receitanet e o Programa Gerador da DCTF Semestral, disponíveis no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br. Para a transmissão da DCTF Semestral, não é obrigatória a assinatura digital da declaração, mediante utilização de certificado digital válido. 1.2.2 - Prazo de Entrega A DCTF Semestral deve ser transmitida pela Internet: a) até o quinto dia útil do mês de outubro de cada ano-calendário, no caso de DCTF relativa ao primeiro semestre; e b) até o quinto dia útil do mês de abril de cada ano-calendário, no caso de DCTF relativa ao segundo semestre do ano-calendário anterior. 1.2.3 Estão dispensadas da apresentação da DCTF I - as microempresas e empresas de pequeno porte enquadradas no regime do Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples), relativamente aos períodos abrangidos por esse sistema; A pessoa jurídica que passar a se enquadrar no regime do Simples a partir de 1º de janeiro do ano-calendário deve apresentar a DCTF referente ao segundo semestre do ano-calendário anterior.

II - as pessoas jurídicas imunes e isentas, cujo valor mensal de impostos e contribuições a declarar na DCTF seja inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais); III - as pessoas jurídicas que se mantiveram inativas desde o início do ano-calendário a que se referirem as DCTF, relativamente às declarações correspondentes aos períodos em que se mantiverem inativas; 1) A pessoa jurídica que passar à condição de inativa no curso do ano-calendário somente estará dispensada da apresentação da DCTF a partir do 1º período do anocalendário subseqüente; 2) Considera-se inativa, a pessoa jurídica que não realizar qualquer atividade operacional, não-operacional, financeira ou patrimonial, no curso do período; IV - os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas; V - os consórcios constituídos na forma dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; VI - os fundos em condomínio e os clubes de investimento que não se enquadrem no disposto no art. 2º da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999. 1.2.4 - Não estão dispensadas da apresentação da DCTF As pessoas jurídicas: I - excluídas do Simples, a partir, inclusive, do semestre que compreender o mês em que a exclusão surtir seus efeitos. Nesse caso, não deverão ser informados na DCTF os valores apurados pelo regime do Simples; II - imunes ou isentas, a partir do mês ou do semestre que contenha o mês em que o limite fixado (valor mensal de impostos e contribuições a declarar na DCTF inferior a dez mil reais) seja ultrapassado, permanecendo sujeitas a essa obrigação em relação aos meses remanescentes do ano-calendário em curso; III - as pessoas jurídicas que não se mantiverem inativas desde o início do ano-calendário a que se referirem as DCTF, a partir do período, inclusive, em que praticarem qualquer atividade operacional, não-operacional, financeira ou patrimonial. 1.2.5 - Recibo de Entrega Após a entrega da declaração, via Internet, o recibo de entrega é automaticamente gravado no próprio disquete que contém a declaração ou no disco rígido. Sugere-se que o recibo de entrega seja impresso após a sua gravação. O número do recibo poderá ser necessário, por exemplo, quando do preenchimento de eventual declaração retificadora. 1.3 - Entrega em Situações Especiais A pessoa jurídica que tiver parte ou todo o seu patrimônio absorvido em virtude de incorporação, fusão ou cisão e a pessoa jurídica extinta devem levantar balanço específico na data desse evento. Sem prejuízo da responsabilidade por sucessão, para fins fiscais e tributários, os tributos e contribuições devem ser apurados até a data do evento pela pessoa jurídica incorporada, incorporadora, fusionada, cindida ou extinta. A empresa incorporada, incorporadora, fusionada, cindida ou extinta, que não esteja obrigada a DCTF Mensal, deve apresentar DCTF Semestral contendo os dados referentes aos tributos e contribuições, cujos fatos geradores tenham ocorrido no período compreendido entre o início do semestre até a data do evento (Lei nº 9.249, de 1995, art. 21, 4º). 1.3.1 - Prazo de Entrega No caso de extinção, incorporação, fusão, cisão parcial ou cisão total, a DCTF deve ser apresentada pela pessoa jurídica extinta, incorporada, incorporadora, fusionada ou cindida, pela Internet, com a utilização do programa Receitanet, disponível no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br, até o último dia útil do mês subseqüente ao do evento. No caso de extinção, incorporação, fusão, cisão parcial ou cisão total, a DCTF será apresentada pela pessoa jurídica extinta, incorporada, incorporadora, fusionada ou cindida: I - até o último dia útil do mês de março, quando o evento ocorrer no mês de janeiro do respectivo ano-calendário;

II - até o último dia útil do mês subseqüente ao do evento, na hipótese de o mesmo ocorrer no período de 1º de fevereiro até 31 de dezembro. Não se aplica a obrigatoriedade de entrega nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento. Considera-se ocorrido o evento na data: - da deliberação entre seus membros, nos casos de cisão total, cisão parcial, fusão e incorporação; - da sentença de encerramento, no caso de falência; - da expiração do prazo estipulado no contrato, no caso de extinção de sociedades com data prevista no contrato social; - do registro de ato extintivo no órgão competente, nos demais casos. 1.4 - Multa por Atraso na Entrega A não entrega ou a entrega fora do prazo estabelecido sujeita o contribuinte às penalidades na forma do subitem 2.1. 1.5 - Declaração Retificadora A DCTF Semestral pode ser retificada mediante apresentação de DCTF Semestral retificadora, que deve ser elaborada com observância das normas estabelecidas para a DCTF Semestral original (retificada), devendo dela constar não somente as informações retificadas, mas todas as informações que a compõe. 1) A DCTF Semestral retificadora deve ser transmitida pela Internet, por meio do programa Receitanet, disponível no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>; 2) O contribuinte deverá indicar na declaração, no campo próprio da ficha Dados Iniciais, que se trata de uma retificadora; 3) A apresentação da declaração retificadora independe de autorização administrativa e terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente; 4) Não será aceita a retificação que tenha por objeto alterar os débitos relativos a tributos e contribuições: I cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à Procuradoria da Fazenda Nacional para inscrição como Dívida Ativa da União, nos casos em que o pleito importe alteração desse saldo; II - cujos valores das diferenças apuradas em procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas ou não comprovadas prestadas na DCTF, sobre pagamento, parcelamento, compensação ou suspensão de exigibilidade, já tenham sido enviados à Procuradoria da Fazenda Nacional para inscrição como Dívida Ativa da União; ou III em relação aos quais o sujeito passivo tenha sido intimado do início de procedimento fiscal. A retificação de valores informados na DCTF, que resulte em alteração do montante do débito já inscrito em Dívida Ativa da União, somente poderá ser efetuada pela SRF nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da declaração. A pessoa jurídica que entregar DCTF retificadora, alterando valores que tenham sido informados na DIPJ, deverá apresentar, também, DIPJ retificadora. Verificando-se a existência de imposto de renda postergado, deverão ser apresentadas DCTF retificadoras referentes ao período em que o imposto era devido, caso as DCTF originais do mesmo período já tenham sido apresentadas. A retificação da DCTF não será admitida com o objetivo de alterar a periodicidade, mensal ou semestral, de declaração anteriormente apresentada.

2. Penalidades e Acréscimos Legais 2.1 - Penalidades O sujeito passivo que deixar de apresentar a DCTF Semestral nos prazos fixados ou que a apresentar com incorreções ou omissões, será intimado a apresentar declaração original, no caso de não-apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela SRF, e sujeitar-se-á às seguintes multas: 1) de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos tributos e contribuições informados na DCTF Semestral, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega desta declaração ou entrega após o prazo, limitada a vinte por cento, observado o disposto no subitem 2.1.1. 2) R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas. Para efeito de aplicação das multas previstas nos itens 1 e 2, é considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, da lavratura do auto de infração. Observado o disposto no subitem 2.1.1, as multas são reduzidas: a) em 50% (cinqüenta por cento), quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; b) em 25% (vinte e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação. Considera-se não entregue a declaração que não atenda às especificações técnicas estabelecidas pela SRF e sujeita-se à multa prevista no item 1 deste subitem. 2.1.1 - Multa mínima A multa mínima a ser aplicada na hipótese de atraso na entrega da declaração é de R$ 500,00 (quinhentos reais) e tratando-se de PJ inativa R$ 200,00 (duzentos reais). 2.1.2 - Lançamento de Ofício O lançamento de ofício das diferenças apuradas na DCTF Semestral, decorrentes de pagamento, parcelamento, compensação ou suspensão de exigibilidade, indevidos ou não comprovados, limitar-se-á à imposição de multa isolada sobre as diferenças apuradas decorrentes de compensação indevida e aplicar-se-á unicamente nas hipóteses de o crédito ou o débito não ser passível de compensação por expressa disposição legal, de o crédito ser de natureza não tributária, ou em que ficar caracterizada a prática das infrações previstas nos arts. 71 a 73 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964. 2.2 - Acréscimos Legais Os débitos não pagos nos prazos previstos na legislação específica são acrescidos: a) de multa de mora calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento), por dia de atraso, a partir do primeiro dia útil subseqüente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo ou da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento, limitada a 20% (vinte por cento) do valor do tributo ou contribuição não recolhido; b) juros de mora equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao vencimento do prazo até o mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento. 3. Tratamento dos Dados Informados Os saldos a pagar demonstrados na Pasta - "Resumo" do Programa Gerador da DCTF Semestral, relativos a cada imposto ou contribuição, exceto os relativos ao IRPJ e à CSLL apurados anualmente, serão enviados para inscrição em Dívida Ativa da União após o término do prazo previsto para a entrega da declaração. Os saldos a pagar relativos ao IRPJ e a CSLL, das pessoas jurídicas sujeitas à tributação com base no lucro real anual, serão objeto de verificação fiscal, em procedimento de auditoria interna, abrangendo as informações prestadas na DCTF Semestral e na Declaração Integrada de Informações da Pessoa Jurídica (DIPJ), antes do envio para inscrição em Dívida Ativa da União.

Os demais valores declarados serão, também, objeto de auditoria interna (vide subitem 2.1.2). O contribuinte omisso na entrega da DCTF Semestral, será incluído em programa de fiscalização. 4. - Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) 4.1 - IRPJ - Lucro Real Anual com recolhimentos mensais - Códigos 2319/01, 2362/01 e 5993/01 Estão obrigadas à apuração do lucro real, a partir do ano-calendário de 1999, as pessoas jurídicas relacionadas no art. 14 da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, com a redação dada pelo art. 46 da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002. A pessoa jurídica optante pela apuração anual do IRPJ deve assinalar o campo "Balanço de Redução" da Ficha Valor do Débito", caso tenha apurado o imposto de renda mensal com base em balanço/balancete de redução. Nessa hipótese, é necessário demonstrar, em sua escrituração contábil, o valor do imposto devido, calculado com base no lucro real do período abrangido. Considera-se período abrangido aquele compreendido entre o início do ano-calendário ou das atividades até o último dia do mês a que se referir o balanço ou balancete. Os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta, para fins de determinação da base de cálculo estimada são os abaixo discriminados: Atividades Percentuais (%) Revenda de combustíveis 1,6 Fabricação própria Revenda de mercadorias Industrialização por encomenda 8,0 Transporte de cargas Serviços hospitalares Atividade rural Serv. Transporte (exceto cargas) 16,0 Instituições financeiras, bancos e assemelhados Administração de consórcios Hotelaria e estacionamento Serv. Profissionais habilitados Representante comercial Administração, locação ou cessão de bens imóveis, 32,0 móveis e direitos de qualquer natureza Corretagem em geral Serviços da construção civil (só mão-de-obra) Factoring As pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços (exceto as que prestam serviços hospitalares, de transporte e as sociedades civis prestadoras de serviços de profissão legalmente regulamentada), cuja receita bruta anual não ultrapassar R$120.000,00 (cento e vinte mil reais), poderão utilizar-se do percentual de 16% (dezesseis por cento) sobre a receita bruta de cada mês. Caso a receita bruta auferida ultrapasse o mencionado limite deverá ser aplicado o percentual de 32% (trinta e dois por cento), sobre a receita de todo o ano calendário, ficando a pessoa jurídica sujeita ao pagamento da diferença do imposto postergado em relação aos meses transcorridos no ano-calendário, até o último dia útil do mês subseqüente àquele em que ocorrer o excesso, não incidindo acréscimos legais caso o recolhimento seja efetuado até essa data. Esta diferença deve ser paga em Darf separado até o último dia útil do mês subseqüente ao do mês em que ocorreu o excesso. Após este prazo, a diferença deve ser paga com os acréscimos legais. O valor do débito de IRPJ postergado, para as pessoas jurídicas que apurarem o imposto mensal por estimativa, deve ser informado na DCTF nos códigos 2362/02 ou 5993/02.

A pessoa jurídica que apurar o IRPJ anualmente não deve assinalar o campo "Balanço de Redução" da Ficha Valor do Débito, caso tenha optado pelo pagamento do imposto pela base de cálculo estimada, que é determinada mediante a aplicação, sobre a receita bruta auferida mensalmente, dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei nº 9.249, de 1995, observado o disposto nos 1º e 2º do art. 29 e nos arts. 30 a 32, 34 e 35 da Lei nº 8.981, de 1995, com as alterações da Lei nº 9.065, de 1995. 4.1.1 - Total do imposto apurado mensalmente, antes de efetuadas as compensações (Estimativa mensal) A pessoa jurídica deve preencher este campo da Ficha Valor do Débito, conforme opção informada no campo "Balanço de Redução". a) O valor a ser informado pela pessoa jurídica que apurou o imposto de renda com base na estimativa mensal é o resultante da aplicação da alíquota do imposto de renda sobre a base de cálculo estimada acrescido do adicional do imposto, se for o caso, podendo a pessoa jurídica efetuar as deduções dos incentivos fiscais, observados os limites legais estabelecidos, antes das compensações e após deduzidos o Imposto de Renda Retido na Fonte, o Imposto de Renda Retido na Fonte por Órgãos Públicos (art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996) e o Imposto Pago Incidente sobre Ganhos no Mercado de Renda Variável, conforme a seguir demonstrado: BASE DE CÁLCULO x Alíquota de 15% ( + ) Adicional (vide subitem 9.1.1.2) ( - ) Operações de Caráter Cultural e Artístico ( - ) Programa de Alimentação do Trabalhador ( - ) Atividade Audiovisual ( - ) Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente ( - ) Dedução de Incentivos Fiscais de Isenção e/ou Redução do Imposto ( - ) Imposto de Renda Retido na Fonte ( - ) Imposto de Renda Retido na Fonte por Órgãos Públicos ( - ) Imposto de Renda Retido na Fonte por Entidade da Administração Pública Federal ( - ) Imposto Pago Incidente sobre Ganhos no Mercado de Renda Variável = TOTAL DO IMPOSTO APURADO MENSALMENTE, ANTES DE EFETUADAS AS COMPENSAÇÕES b) O valor a ser informado pela pessoa jurídica que apurou o imposto de renda com base no balanço ou balancete de redução é o resultante da aplicação da alíquota do imposto de renda sobre o lucro real, transcrito no Diário e no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), relativo ao período compreendido entre o início do ano-calendário ou da constituição da pessoa jurídica até a data a que se referir o respectivo balanço ou balancete, antes de efetuadas as compensações e após deduzidos o imposto de renda pago ou retido sobre valores que compõem a base de cálculo do imposto e os incentivos fiscais autorizados pela legislação tributária. 1) Ao imposto devido com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução, são admitidas para todo o período abrangido pelo balanço ou balancete, as deduções do imposto de renda mencionadas neste subitem, a título de incentivo fiscal, podendo ainda serem deduzidos os seguintes incentivos: Desenvolvimento Tecnológico Industrial / Agropecuário (PDTI/PDTA), Incentivos Regionais de Redução e/ou Isenção do Imposto, Incentivo de redução por reinvestimento, em conformidade com a legislação pertinente. 2) Ao imposto devido com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução referente ao mês de dezembro é admitida a dedução do imposto pago no exterior sobre lucros, rendimentos e ganhos de capital. 4.1.2 - Adicional do imposto de renda Sobre a parcela da base de cálculo mensal que exceder a R$20.000,00 (vinte mil reais) é devido adicional à alíquota de 10%, inclusive para instituições financeiras, sociedades seguradoras e assemelhadas.

4.1.3 - Ajuste anual de IRPJ Códigos 2430/01, 2456/01 e 2390/01 O débito correspondente ao saldo a maior do imposto apurado em 31 de dezembro do ano calendário (ajuste) deve ser pago em quota única, até o último dia útil do mês de março, e declarado em separado: - na DCTF Mensal relativa ao mês de março do ano-calendário subseqüente, ou - na DCTF Semestral relativa ao 2º semestre do próprio ano-calendário. Na hipótese de situação especial (fusão, cisão, incorporação ou extinção), o débito, correspondente ao saldo a maior apurado na data do evento (ajuste), deve ser informado na DCTF conforme orientações contidas no subitem 1.3. Incidem juros equivalentes à taxa Selic, para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês de fevereiro do ano-calendário subseqüente ao do encerramento do período de apuração e de 1% (um por cento) no mês do pagamento do valor devido a título de ajuste anual de IRPJ. 4.1.4 - Total do imposto líquido a pagar, apurado no período, antes de efetuadas as compensações O valor do IRPJ referente ao ajuste anual das pessoas jurídicas em geral, a ser informado na Ficha Valor do Débito, é o resultante da aplicação da alíquota do imposto de renda sobre a base de cálculo, acrescido do adicional do imposto, se for o caso, após deduzidos o imposto de renda pago ou retido sobre valores que compõem a base de cálculo do imposto e os incentivos fiscais e antes de efetuadas as compensações, observados os limites legais estabelecidos, conforme a seguir demonstrado: LUCRO REAL x Alíquota de 15% ( + ) Adicional (vide subitem 9.1.3.2) ( - ) Operações de Caráter Cultural e Artístico ( - ) Programa de Alimentação do Trabalhador ( - ) Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial (PDTI)/Agropecuário (PDTA) ( - ) Atividade Audiovisual ( - ) Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente ( - ) Isenção de Empresas Estrangeiras de Transporte ( - ) Incentivos Regionais de Redução e/ou Isenção do Imposto ( - ) Redução por Reinvestimento ( - ) Imposto pago no Exterior sobre Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital ( - ) Imposto de Renda Retido na Fonte ( - ) Imposto de Renda retido na Fonte por Órgãos Públicos ( - ) Imposto de Renda Retido na Fonte por Entidade da Administração Pública Federal ( - ) Imposto Pago Incidente sobre Ganhos no Mercado de Renda Variável ( - ) Imposto de Renda Mensal efetivamente pago por Estimativa ( - ) Parcelamento Formalizado de IR sobre Base de Cálculo Estimada = TOTAL DO IMPOSTO LÍQUIDO A PAGAR, ANTES DE EFETUADAS AS COMPENSAÇÕES O valor do ajuste anual das instituições financeiras e seguradoras a ser informado é o a seguir demonstrado: LUCRO REAL x Alíquota de 15% ( + ) Adicional (vide subitem 9.1.3.2) ( - ) Operações de Caráter Cultural e Artístico ( - ) Programa de Alimentação do Trabalhador ( - ) Atividade Audiovisual ( - ) Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente ( - ) Imposto pago no Exterior sobre Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital ( - ) Imposto de Renda Retido na Fonte ( - ) Imposto de Renda retido na Fonte por Órgãos Públicos ( - ) Imposto de Renda Retido na Fonte por Entidade da Administração Pública Federal ( - ) Imposto Pago Incidente sobre Ganhos no Mercado de Renda Variável

( - ) Imposto de Renda Mensal efetivamente pago por Estimativa ( - ) Parcelamento Formalizado de IR sobre Base de Cálculo Estimada = TOTAL DO IMPOSTO LÍQUIDO A PAGAR, ANTES DE EFETUADAS AS COMPENSAÇÕES Os débitos de IRPJ da SCP devem ser informados em separado dos débitos do sócio ostensivo, utilizando os códigos de receita correspondentes à sua respectiva forma de tributação, com a variação 8 ou 9, conforme o caso. 4.1.5 Das Deduções a) Imposto de Renda Retido na Fonte Estão incluídos, na dedução do Imposto de Renda Retido na Fonte, os valores relativos às retenções efetuadas sobre rendimentos de renda fixa e de renda variável que compuseram a base de cálculo do imposto no período, observada a legislação pertinente. b) Imposto de Renda Mensal efetivamente pago por Estimativa Somente podem ser deduzidos na apuração do ajuste anual os valores de estimativa efetivamente pagos relativos ao ano-calendário. Considera-se efetivamente pago por estimativa o crédito tributário extinto por meio de: - dedução do imposto de renda retido ou pago sobre as receitas que integram a base de cálculo; - compensação solicitada por meio do Programa PER/Dcomp ou Processo Administrativo; - compensação autorizada por Medida Judicial; e - valores pagos por meio de Darf. A pessoa jurídica optante pela apuração do lucro real anual com recolhimentos mensais estimados na forma do art. 2º da Lei nº 9.430, de 1996, observado o art. 35 da Lei nº 8.981, de 1995, que não efetuar o recolhimento ou efetuar recolhimento a menor, está sujeita à multa de 75%, lançada isoladamente, de ofício (Lei nº 9.430, de 1996, art. 44), mesmo que tenha apurado prejuízo fiscal no ajuste anual. 4.1.6 - IRPJ - Lucro Real Trimestral - Códigos 1599/01, 0220/01 e 3373/01 As pessoas jurídicas obrigadas à apuração do lucro real nos termos do art. 14 da Lei nº 9.718, de 1998, com a redação dada pelo art. 46 da Lei nº 10.637, de 2002, bem como as não obrigadas que adotarem esta forma de tributação, devem, ao preencher o campo "Total do imposto líquido a pagar, apurado no período, antes de efetuadas as compensações" da Ficha Valor do Débito", observar as orientações apresentadas a seguir. 4.1.6.1 - Total do imposto líquido a pagar, apurado no período, antes de efetuadas as compensações Neste campo deve ser informado o valor total do imposto devido, apurado no trimestre. O valor a ser informado é o resultante da aplicação da alíquota do imposto de renda sobre a base de cálculo, acrescido do adicional do imposto, após deduzidos o imposto de renda pago ou retido sobre valores que compõem a base de cálculo do imposto e os incentivos fiscais e antes de efetuadas as compensações, observados os limites legais estabelecidos, conforme a seguir demonstrado: O valor a ser informado pelas pessoas jurídicas em geral é: LUCRO REAL x Alíquota de 15%: ( + ) Adicional (vide subitem 9.1.3.2) ( - ) Operações de Caráter Cultural e Artístico ( - ) Programa de Alimentação do Trabalhador ( - ) Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial (PDTI) / Agropecuário (PDTA) ( - ) Atividade Audiovisual ( - ) Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente ( - ) Isenção de Empresas Estrangeiras de Transporte ( - ) Incentivos Regionais de Redução e/ou Isenção do Imposto ( - ) Incentivo de Redução por Reinvestimento ( - ) Imp. Pago no Exterior s/lucros, Rendim. e Ganhos de Capital ( - ) Imposto de Renda Retido na Fonte

( - ) Imposto de Renda Retido na Fonte por Órgãos Públicos ( - ) Imposto de Renda Retido na Fonte por Entidade da Administração Pública Federal ( - ) Imp. Pago Incidente sobre Ganhos no Mercado de Renda Variável = TOTAL DO IMPOSTO LÍQUIDO A PAGAR, ANTES DE EFETUADAS AS COMPENSAÇÕES 4.1.7 - Adicional do imposto de renda Sobre a parcela da base de cálculo (lucro) que exceder o valor resultante da multiplicação de R$20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, é devido adicional à alíquota de 10%, inclusive para instituições financeiras, sociedades seguradoras e assemelhadas. 4.1.8 - Outras considerações: I - Imposto de Renda Retido na Fonte Estão incluídos, na dedução do Imposto de Renda Retido na Fonte, os valores relativos às retenções efetuadas sobre: as receitas da prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional, as comissões, corretagens ou qualquer outra remuneração pela representação comercial ou mediação de realização de negócios civis e comerciais, os serviços de propaganda e publicidade, as receitas de prestação de serviços de administração de convênios, multa ou qualquer outra vantagem paga ou creditada por pessoa jurídica, ainda que a título de indenização e juros remuneratórios de capital de que trata o art. 9º da Lei nº 9.249, de 1995. Incluem-se, também, na dedução do IRRF, as retenções efetuadas sobre rendimentos de renda fixa e de renda variável que compuseram a base de cálculo do imposto no período, observada legislação pertinente. II - Imposto Postergado de Períodos Base Anteriores O débito relativo ao Imposto de Renda que foi postergado deve ser informado por intermédio de DCTF retificadora relativa ao período da ocorrência do fato gerador (período-base anterior). Para esta informação, devem ser utilizados os códigos: 0220/01, 1599/01, 3373/01, 2390/01, 2430/01 e 2456/01. III - Imposto Sobre a Diferença Entre Custo Orçado e Custo Efetivo A pessoa jurídica que efetuar venda de unidades imobiliárias antes do término da obra, cujo custo orçado seja superior em mais de 15% do custo efetivo, deve computar a insuficiência do imposto não recolhido, no período base em que o empreendimento for concluído. Os juros de mora sobre o valor do imposto postergado devem ser calculados à parte e recolhidos em Darf distinto, nos mesmos prazos de pagamento do imposto. 4.1.9 - IRPJ - Lucro Presumido - Código 2089/01 A pessoa jurídica não obrigada ao Lucro Real, nos termos da legislação vigente, cuja receita bruta total no ano-calendário anterior tenha sido igual ou inferior a R$48.000.000,00 ou a R$4.000.000,00 multiplicado pelo número de meses de atividades no ano-calendário anterior, quando este for inferior a doze meses, pode optar pela tributação com base no Lucro Presumido (Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, art. 13, alterado pela Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, art. 46). Relativamente aos limites estabelecidos no parágrafo anterior, a receita bruta auferida no anocalendário anterior deve ser considerada segundo o regime de competência ou de caixa, observado o critério adotado pela pessoa jurídica, caso tenha, naquele ano, optado pela tributação com base no lucro presumido. Os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta, para fins de determinação da base de cálculo presumida são os abaixo discriminados:

Atividades Percentuais (%) Revenda de combustíveis 1,6 Fabricação própria Revenda de mercadorias Industrialização p/ encomenda 8,0 Transporte de cargas Serviços hospitalares Atividade rural Serv. Transporte (exceto cargas) 16,0 Administração de consórcios Hotelaria e estacionamento Serv. Profissionais habilitados Representante comercial Administração, locação ou cessão de bens imóveis, 32,0 móveis e direitos de qualquer natureza Corretagem em geral Serviços da construção civil (só mão de obra) Factoring As pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços em geral, exceto as sociedades civis que desempenham atividades de profissão legalmente regulamentada, que apuraram a base de cálculo do imposto de renda pelo lucro presumido utilizando o percentual de 16% (dezesseis por cento), e cuja receita bruta acumulada até determinado trimestre do ano-calendário excedeu o limite anual de R$120.000,00 (cento e vinte mil reais), devem informar, no trimestre em que for apurado o excesso, o somatório das diferenças do imposto postergado, apuradas em relação a cada trimestre transcorrido. Esta diferença deve ser paga em Darf separado e em quota única até o último dia útil do mês subseqüente ao trimestre em que ocorrer o excesso. Após este prazo, a diferença deve ser paga com os acréscimos legais. O valor do débito de IRPJ postergado, para as pessoas jurídicas que apurarem o imposto de renda pelo lucro presumido, deve ser informado na DCTF no código 2089/02. 4.1.9.1 - Total do imposto líquido a pagar, apurado no período, antes de efetuadas as compensações O valor a ser informado é o resultante da aplicação da alíquota do imposto de renda sobre a base de cálculo, acrescido do adicional do imposto, após deduzidos o imposto de renda pago ou retido sobre valores que compõem a base de cálculo do imposto e antes de efetuadas as compensações, conforme a seguir demonstrado: BASE DE CÁLCULO x Alíquota de 15% ( + ) Adicional (vide subitem 9.1.4.2) ( - ) Imposto de Renda Retido na Fonte ( - ) Imposto de Renda Retido por Órgãos Públicos ( - ) Imposto de Renda Retido na Fonte por Entidade da Administração Pública Federal ( - ) Imp. Pago Incidente sobre Ganhos no Mercado de Renda Variável = TOTAL DO IMPOSTO LÍQUIDO A PAGAR, ANTES DE EFETUADAS AS COMPENSAÇÕES 1) Opção Definitiva A opção pela tributação com base no lucro presumido é definitiva em relação a todo o anocalendário (Lei nº 9.718, de 1998, art. 13, 1º). 2) Vedação de dedução a título de incentivo fiscal Não é permitida, aos optantes pela apuração do imposto de renda pelo lucro presumido, exceto aqueles sujeitos ao Programa de Recuperação Fiscal amparados pelo disposto na Instrução Normativa SRF nº 16, de 2001, qualquer dedução a título de incentivo fiscal (art. 10 da Lei nº 9.532, de 1997).

3) Regime de Apuração A pessoa jurídica, optante pelo regime de tributação com base no lucro presumido, pode adotar o regime de caixa no reconhecimento de suas receitas, observando-se o disposto na IN SRF nº 104, de 24 de agosto de 1998 e na IN SRF nº 345, de 28 de julho de 2003. 4) Sociedades em Conta de Participação Os débitos de IRPJ da SCP devem ser informados em separado dos débitos do sócio ostensivo, utilizando os códigos de receita correspondentes à sua respectiva forma de tributação, com a variação 8 ou 9, conforme o caso. 4.1.9.2 - Adicional do imposto de renda Sobre a parcela da base de cálculo (lucro) que exceder o valor resultante da multiplicação de R$20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, é devido adicional à alíquota de 10%. 4.1.10 - Lucro Arbitrado - Código 5625/01 A pessoa jurídica pode arbitrar o lucro no trimestre do ano-calendário, conforme o disposto nos arts. 40 a 43 da IN SRF nº 93, de 1997. Os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta, para fins de determinação da base de cálculo do lucro arbitrado são os abaixo discriminados: Atividades Percentuais (%) Revenda de combustíveis 1,92 Fabricação própria Revenda de mercadorias Industrialização p/ encomenda 9,6 Transporte de cargas Serviços hospitalares Atividade rural Serv. Transporte (exceto cargas) 19,2 Administração de consórcios Hotelaria e estacionamento Serv. Profissionais habilitados Representante comercial Administração, locação ou cessão de bens imóveis, 38,4 móveis e direitos de qualquer natureza Corretagem em geral Serviços da construção civil (só mão de obra) Factoring Instituições Financeiras 45,0 As pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços em geral, exceto as sociedades civis que desempenham atividades de profissão legalmente regulamentada, que apuraram a base de cálculo do imposto de renda pelo lucro arbitrado utilizando o percentual de 19,2% (dezenove inteiros e dois décimos por cento), e cuja receita bruta acumulada até determinado trimestre do ano-calendário excedeu o limite anual de R$120.000,00 (cento e vinte mil reais), devem informar, no trimestre em que for apurado o excesso, o somatório das diferenças do imposto postergado, apuradas em relação a cada trimestre transcorrido. Esta diferença deve ser paga em Darf separado e em quota única até o último dia útil do mês subseqüente ao trimestre em que ocorrer o excesso. Após este prazo, a diferença deve ser paga com os acréscimos legais. O valor do débito de IRPJ postergado, para as pessoas jurídicas que apurarem o imposto de renda pelo lucro arbitrado, deve ser informado na DCTF no código 5625/02.

4.1.10.1 - Total do imposto líquido a pagar, apurado no período, antes de efetuadas as compensações O valor a ser informado é o resultante da aplicação da alíquota do imposto de renda sobre a base de cálculo, acrescido do adicional do imposto se for o caso, após deduzidos o imposto de renda pago ou retido sobre valores que compõem a base de cálculo do imposto e antes de efetuadas as compensações, conforme a seguir demonstrado: BASE DE CÁLCULO x Alíquota de 15% ( + ) Adicional (vide subitem 9.1.5.2) ( - ) Imposto de Renda Retido na Fonte ( - ) Imposto de Renda Retido por Órgão Público ( - ) Imposto de Renda Retido na Fonte por Entidade da Administração Pública Federal ( - ) Imp. Pago Incidente sobre Ganhos no Mercado de Renda Variável ( - ) Imposto Pago no Exterior sobre Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital = TOTAL DO IMPOSTO LÍQUIDO A PAGAR, ANTES DE EFETUADAS AS COMPENSAÇÕES 1) Vedação de dedução a título de incentivo fiscal Não é permitida, para os optantes pela apuração do imposto de renda pelo lucro arbitrado, qualquer dedução a título de incentivo fiscal (Lei nº 9.532, de 1997, art. 10). 2) Sociedades em Conta de Participação Os débitos de IRPJ da SCP devem ser informados em separado dos débitos do sócio ostensivo, utilizando os códigos de receita correspondentes à sua respectiva forma de tributação, com a variação 8 ou 9, conforme o caso. 4.1.10.2 - Adicional do imposto de renda Sobre a parcela da base de cálculo (lucro) que exceder o valor resultante da multiplicação de R$20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, é devido adicional à alíquota de 10%. 5. - Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL 5.1 - CSLL - Lucro Real Anual com recolhimentos mensais - Códigos 2469/01 e 2484/01 A base de cálculo da CSLL mensal paga pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real anual será a soma dos seguintes valores: 1) o valor correspondente a 12% (doze por cento) da receita bruta auferida no mês, exceto as relacionadas no item 2; 2) o valor correspondente a 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta auferida no mês decorrente das seguintes atividades: 2.1) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares; 2.2) intermediação de negócios; 2.3) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; 2.4) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). 3) os ganhos de capital, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pelos itens acima, auferidos no mesmo período de apuração. A pessoa jurídica que tenha optado pela apuração do imposto de renda com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução fica sujeita ao pagamento da CSLL apurada com base neste balanço ou balancete, observado o disposto no parágrafo único do art. 54 e art. 12 da IN SRF nº 93, de 1997.

5.1.1 - Total da contribuição social apurada mensalmente, antes de efetuadas as compensações O valor a ser informado na Ficha Valor do Débito (subitem 7.2) de CSLL pela pessoa jurídica que apurou o imposto de renda com base na estimativa mensal ou balanço de redução é o resultante da aplicação da alíquota da CSLL sobre a referida base de cálculo, desconto/adição do crédito de CSLL com base na depreciação de equipamentos, após as deduções e antes das demais compensações. O valor a ser informado neste caso é o seguinte: BASE DE CÁLCULO DA CSLL x Alíquota de 9% (-/+) Crédito de CSLL Depreciação (art. 1º da Lei nº 10.051, de 29 de dezembro de 2004) (Subitem 9.3.5) ( - ) CSLL Retida por Órgão Público (art. 64 da Lei nº 9.430, de 1996) ( - ) CSLL Retida por Entidade da Administração Pública Federal (art. 34 da Lei nº 10.833, de 2003) ( - ) CSLL Retida por outra PJ (art. 30 da Lei nº 10.833, de 2003) ( - ) Recuperação de Crédito de CSLL (art. 8º da MP nº 1.807, de 1999, atual MP nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001) ( - ) Imposto Pago no Exterior sobre Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital (art. 19 da MP nº 1.858-6, de 29 de junho de 1999, atual art. 21 da MP nº 2.158-35, de 2001) = TOTAL DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL APURADA MENSALMENTE, ANTES DE EFETUADAS AS COMPENSAÇÕES 1) Os débitos de CSLL da SCP devem ser informados em separado dos débitos do sócio ostensivo, utilizando os códigos de receita correspondentes à sua respectiva forma de tributação, com a variação 8 ou 9, conforme o caso. 2) A Recuperação de Créditos de CSLL prevista no art. 8º da MP nº 1.807, de 1999, atual MP nº 2.158-35, de 2001, somente pode ser deduzida pelas pessoas jurídicas referidas no 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que tenham determinado o valor da CSLL devido mensalmente com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução. 5.1.2 - Ajuste anual de CSLL - Códigos 6758/01 e 6773/01 O débito correspondente ao saldo a pagar apurado em 31 de dezembro do ano calendário (ajuste) deve ser pago em quota única, até o último dia útil do mês de março, e declarado em separado: - na DCTF Mensal relativa ao mês de março do ano-calendário subseqüente, ou - na DCTF Semestral relativa ao 2º semestre do próprio ano-calendário. 5.1.2.1 - Total da contribuição social líquida a pagar apurada no período, antes de efetuadas as compensações O valor a ser informado na Ficha Valor do Débito (subitem 7.2) é o valor apurado após as deduções e antes das compensações. Na apuração do saldo devido em 31 de dezembro do ano-calendário, devem ser observados os seguintes procedimentos: (a) aplicar a alíquota da CSLL sobre a base de cálculo; (b) do valor apurado conforme item "a", são deduzidos os valores da CSLL efetivamente pagos sob a forma de estimativa mensal, podendo o saldo negativo de CSLL apurado ser compensado em períodos posteriores, na forma da legislação vigente. Considera-se CSLL efetivamente paga por estimativa a contribuição extinta por meio de: - pagamento com Darf; - dedução da CSLL retida por Órgão Público apurada mensalmente; - dedução da CSLL retida por outra PJ apurada mensalmente; - compensação solicitada por meio de PER/Dcomp ou Processo Administrativo; - compensação autorizada por Medida Judicial. A CSLL retida por Órgão Público que não for deduzida da CSLL apurada mensalmente pode ser deduzida da CSLL apurada no ajuste anual.

O valor do ajuste anual a ser informado é o a seguir demonstrado: BASE DE CÁLCULO DA CSLL x Alíquota de 9% (-/+) Crédito de CSLL Depreciação (art. 1º da Lei nº 10.051, de 29 de dezembro de 2004) (Subitem 9.3.5) ( - ) CSLL Retida por Órgão Público (art. 64 da Lei nº 9.430/96) ( - ) CSLL Retida por Entidade da Administração Pública Federal (art. 34 da Lei nº 10.833, de 2003) ( - ) CSLL Retida por outra PJ (art. 30 da Lei nº 10.833, de 2003) ( - ) CSLL mensal efetivamente paga pela estimativa ( - ) Recuperação de Crédito de CSLL (MP 1.807/1999, art. 8º, atual MP nº 2.158-35, de 2001) ( - ) Imposto Pago no Exterior sobre Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital (art. 19 da MP nº 1.858-6, de 29 de junho de 1999, atual art. 21 da MP nº 2.158-35, de 2001) ( - ) Parcelamento Formalizado de CSLL sobre a Base de Cálculo Estimada = SALDO DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL LÍQUIDA A PAGAR, APURADA NO PERÍODO, ANTES DE EFETUADAS AS COMPENSAÇÕES 1) Os débitos de CSLL da SCP devem ser informados em separado dos débitos do sócio ostensivo, utilizando os códigos de receita correspondentes à sua respectiva forma de tributação, com a variação 8 ou 9, conforme o caso. 2) Incidem juros equivalentes à taxa Selic, para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês de fevereiro do ano-calendário subseqüente ao do encerramento do período de apuração, e de 1% (um por cento) no mês do pagamento do valor devido a título de ajuste anual de CSLL. 3) A Recuperação de Créditos de CSLL prevista no art. 8º da MP 1807/1999, atual MP nº 2.158-35, de 2001, somente pode ser deduzida pelas pessoas jurídicas referidas no 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. 5.1.3 - CSLL - Lucro Real Trimestral - Códigos 2030/01 e 6012/01 As pessoas jurídicas obrigadas à apuração do lucro real, bem como as não obrigadas que adotarem esta forma de tributação para o trimestre, devem preencher o campo referente ao "Total da contribuição social no período, antes de efetuadas as compensações" da Ficha Valor do Débito", observando as orientações apresentadas a seguir. 5.1.3.1 - Total da Contribuição Social no período, antes de efetuadas as compensações O valor a ser informado é o valor apurado, no trimestre, após as deduções e antes das compensações. BASE DE CÁLCULO DA CSLL x Alíquota de 9% (-/+) Crédito de CSLL Depreciação (art. 1º da Lei nº 10.051 de 2004) (Subitem 9.3.5) ( - ) CSLL Retida por Órgão Público (art. 64 da Lei nº 9.430/96) ( - ) CSLL Retida por Entidade da Administração Pública Federal (art. 34 da Lei nº 10.833, de 2003) ( - ) CSLL Retida por outra PJ (art. 30 da Lei nº 10.833, de 2003) ( - ) Recuperação de Crédito de CSLL (MP 1.807, de 1999, art. 8º, atual MP nº 2.158-35, de 2001) ( - ) Imposto Pago no Exterior sobre Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital (art. 19 da MP nº 1.858-6, de 1999, atual art. 21 da MP nº 2.158-35, de 2001) = TOTAL DA CSLL NO PERÍODO, ANTES DE EFETUADAS AS COMPENSAÇÕES 1) Os débitos de CSLL da SCP devem ser informados em separado dos débitos do sócio ostensivo, utilizando os códigos de receita correspondentes à sua respectiva forma de tributação, com a variação 8 ou 9, conforme o caso. 2) A Recuperação de Créditos de CSLL prevista no art. 8º da MP 1807, de 1999, atual MP nº 2.158-35, de 2001, somente pode ser deduzida pelas pessoas jurídicas referidas no 1º do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. 5.1.3.2 - CSLL Postergada de Períodos Base Anteriores O débito relativo à CSLL que foi postergado deve ser informado por intermédio de DCTF retificadora relativa ao período da ocorrência do fato gerador (período-base anterior). Para esta informação devem ser utilizados os códigos 2030/01, 6012/01, 6773/01 e 6758/01.

5.1.4 - CSLL- Lucro Presumido ou Arbitrado - Código 2372/01 A base de cálculo da CSLL para as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado será a soma dos seguintes valores: 1) o valor correspondente a 12% (doze por cento) da receita bruta auferida no trimestre, exceto as relacionadas no item 2; 2) o valor correspondente a 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta auferida no trimestre, para as pessoas jurídicas que exerçam as seguintes atividades : b.1) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares; b.2) intermediação de negócios; b.3) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; b.4) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). 3) os ganhos de capital, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pelo itens acima, auferidos no mesmo período de apuração. 5.1.4.1 - Total da contribuição social no período, antes de efetuadas as compensações O valor a ser informado é o resultante da aplicação da alíquota da CSLL sobre a base de cálculo, após deduções e antes das demais compensações. BASE DE CÁLCULO DA CSLL x Alíquota de 9% ( - ) CSLL Retida por Órgão Público (art. 64 da Lei nº 9.430/96) ( - ) CSLL Retida por Entidade da Administração Pública Federal (art. 34 da Lei nº 10.833, de 2003) ( - ) CSLL Retida por outra PJ (art. 30 da Lei nº 10.833, de 2003) ( - ) Imposto Pago no Exterior sobre Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital (art. 19 da MP nº 1.858-6, de 1999, atual art. 21 da MP nº 2.158-35, de 2001) = TOTAL DA CSLL NO PERÍODO, ANTES DE EFETUADAS AS COMPENSAÇÕES 1) A opção pela tributação com base no lucro presumido é definitiva em relação a todo anocalendário (Lei nº 9.718, de 1998, art. 13, 1º). 2) A pessoa jurídica, que optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido, pode adotar o regime de caixa no reconhecimento de suas receitas, conforme o disposto na IN SRF nº 104, de 24 de agosto de 1998 e na IN SRF nº 345, de 28 de julho de 2003. 3) Os débitos de CSLL da SCP devem ser informados em separado dos débitos do sócio ostensivo, utilizando os códigos de receita correspondentes à sua respectiva forma de tributação, com a variação 8. 6. Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins devem ser apuradas na forma da legislação em vigor e conforme instruções deste item. 6.1 - Apuração da Base de Cálculo do PIS/Pasep e da Cofins - Incidência sobre o Faturamento (Códigos 8109-2 e 2172-1) 6.1.1 - Faturamento/Receita Bruta A Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidem sobre o faturamento mensal, que corresponde à receita bruta, assim entendida a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para estas receitas (Lei nº 9.718, de 1998, art. 2º e 3º, 1º), observado, na apuração da base de cálculo, o disposto nos subitens 9.4.1.2 a 9.4.1.4., 9.4.2 (Substituição Tributária), 9.4.3 (PIS/Pasep-Folha de Salários) e 9.4.6 (PIS/Pasep e Cofins-Regime de Não-Cumulatividade).

6.1.1.2 - Receitas que não integram a Base de Cálculo: Não integra a base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins: a) Do doador ou patrocinador, o valor das receitas correspondentes a doações e patrocínios, realizados sob a forma de prestação de serviços ou de fornecimento de material de consumo para projetos culturais, amparados pela Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, computados a preços de mercado para fins de dedução do imposto de renda (IN SRF nº 247, de 2002, art. 18, I); e b) A contrapartida do aumento do ativo em decorrência da atualização do valor dos estoques de produtos agrícolas, animais e extrativos destinados à venda, tanto em virtude do registro no estoque de crias nascidas no período de apuração, como pela avaliação do estoque a preço de mercado (em tais casos, o fato gerador ocorre quando da venda dos produtos agrícolas, animais e extrativos que compõem o estoque ( IN SRF nº 247, de 2002, art. 18, II). Ver item 9.4.1.4. X (exclusões) 6.1.1.3 - Receitas Isentas São isentas da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins as receitas: a) dos recursos recebidos a título de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, pelas empresas públicas e sociedades de economia mista (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 14, I e 1º); b) da exportação de mercadorias para o exterior (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 14, II e 1º); c) dos serviços prestados a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 14, III e 1º); d) do fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou consumo de bordo em embarcações e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamento for efetuado em moeda conversível (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 14, IV e 1º); e) do transporte internacional, de carga ou passageiros (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 14, V e 1º); f) auferidas pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro REB, instituído pela Lei nº 9.432, de 1997 (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 14, VI e 1º); g) de frete de mercadorias transportadas entre o País e o exterior pelas embarcações registradas no REB, de que trata o art.11 da Lei nº 9.432, de 1997 (MP nº 2.158-35, de 2001, art.14, VII e 1º); h) de vendas realizadas pelo produtor-vendedor às empresas comerciais exportadoras nos termos do Decreto-lei nº 1.248, de 1972, e alterações posteriores, desde que destinadas ao fim específico de exportação para o exterior (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 14, VIII e 1º); i) de vendas, com fim específico de exportação para o exterior, a empresas exportadoras registradas na Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 14, IX e 1º); j) auferidas pelas entidades mencionadas no art. 13 da MP nº 2.158-35, de 2001 (para tais entidades, o PIS/Pasep incide sobre a Folha de Salários art. 13, caput, da MP), observado que somente as receitas relativas a atividades próprias dessas entidades são isentas da Cofins (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 14, X); e k) relativas ao fornecimento de bens e serviços à Itaipu Binacional (IN SRF nº 247, de 2002, art. 44, I). 1) As isenções previstas acima não alcançam as receitas de vendas efetuadas a estabelecimento industrial, para industrialização de produtos destinados à exportação, ao amparo do art. 3º da Lei nº 8.402, de 08 de janeiro de 1992.

(MP nº 2.158-35, de 2001, art. 14, 2º). 2) Na hipótese de vendas efetuadas a empresas estabelecida na Amazônia Ocidental ou em área de livre comércio e em zona de processamento de exportação (ZPE), aplicam-se apenas as isenções previstas nas letras d, f, h e i. 6.1.1.4 - Exclusões da Base de Cálculo I - Exclusões Permitidas às Pessoas Jurídicas em Geral As pessoas jurídicas em geral, na apuração da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, podem excluir da receita bruta, o valor: a) das vendas canceladas ou devolvidas, dos descontos incondicionais concedidos, do IPI e do ICMS, este quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, 2º, I); b) das reversões de provisões e recuperação de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de novas receitas, do resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e o valor dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita (Lei nº 9.718, de 1998, art.3º, 2º, II; Lei nº 9.701, de 1998, art. 1º, I; MP nº 2.158-35, de 2001, art. 2º); e c) da receita decorrente da venda de bens do ativo permanente (Lei nº 9.718, de 1998, art.3º, 2º, IV). II - Exclusões Permitidas ao Contribuinte Substituído Em relação às receitas de venda de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, para a apuração da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, podem excluir, desde que a contribuição devida tenha sido objeto de substituição no ato da aquisição: a) os comerciantes varejistas e atacadistas de cigarros, o valor da receita relativa à venda desse produto; b) os comerciantes varejistas dos produtos relacionados no art. 43 da MP nº 2.158-35, de 2001, o valor da receita relativa à venda desses produtos. III - Exclusões Permitidas às Sociedades Cooperativas As cooperativas em geral, além das exclusões admitidas às PJ em geral, podem excluir da receita bruta, para a apuração da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins as "sobras" apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício, antes da destinação para a constituição do Fundo de Reserva e do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social, previstos no art. 28 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971. ( Lei nº 10.676, de 22 de maio de 2003) a) As sobras líquidas da destinação para constituição dos fundos acima referidos, somente serão computadas na receita bruta da atividade rural do cooperado, quando a este creditadas, distribuídas ou capitalizadas pelas sociedades cooperativas de produção agropecuária. b) A exclusão ficará limitada aos valores destinados à formação dos fundos previstos na alínea f, exceto quanto às cooperativas de produção agropecuária e de eletrificação rural. As cooperativas de produção agropecuária e de eletrificação rural, além das exclusões admitidas às PJ em geral e as cooperativas em geral, podem excluir da receita bruta, para a apuração da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins: a) Os valores repassados aos associados, decorrentes da comercialização de produtos por eles entregue à cooperativa (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 15, I). b) As receitas de venda de bens e mercadorias a associados (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 15, II). c) As receitas decorrentes da prestação, aos associados, de serviços especializados, aplicáveis na atividade rural, relativos a assistência técnica, extensão rural, formação profissional e assemelhadas (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 15, III). d) As receitas decorrentes do beneficiamento, armazenamento e industrialização de produção do associado (MP nº 2.158-35, de 2001, art. 15, IV).

e) As receitas financeiras decorrentes de repasse de empréstimos rurais contraídos junto a instituições financeiras, até o limite dos encargos a estas devidos (MP nº 2.158-35, de 2001, art.15, V). f) Os custos agregados ao produto agropecuário dos associados das cooperativas de produção agropecuárias, quando de sua comercialização. g) Os valores dos serviços prestados pelas cooperativas de eletrificação rural a seus associados. As cooperativas de crédito, além das exclusões admitidas às PJ em geral e as cooperativas em geral, podem excluir da receita bruta, para a apuração da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins: a) as despesas incorridas nas operações de intermediação financeira; b) as despesas de obrigações por empréstimos, para repasse, de recursos de instituições financeiras; c) as perdas com títulos de renda fixa e variável, exceto com ações; d) as perdas com ativos financeiros e mercadorias em operações de hedge; e e) os ingressos decorrentes do ato cooperativo, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 15 da Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, e demais normas relativas às cooperativas de produção agropecuária e de infra-estrutura (art. 46 da Lei nº 11.196, de 2005).As cooperativas de transporte rodoviário de cargas, além das exclusões admitidas às PJ em geral e as cooperativas em geral, podem excluir da receita bruta, para a apuração da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, os ingressos decorrentes do ato cooperativo, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 15 da Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, e demais normas relativas às cooperativas de produção agropecuária e de infraestrutura. (art. 46 da Lei nº 11.196, de 2005)