RB CAPITAL PATRIMONIAL V FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FII CNPJ nº 13.568.181/0001-07 (Administrado por INTRADER DTVM Asset servicing.) 1
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Seção I Objeto do Fundo 2
Seção I Objeto do Fundo O RB Capital Patrimonial V Fundo de Investimento Imobiliário tem como objetivo participar ou desenvolver empreendimentos imobiliários por meio da aquisição e/ou a construção para exploração comercial de imóveis comerciais, notadamente centros de distribuição e logística, através da aquisição de parcelas e/ou da totalidade de bens imóveis, para posterior alienação, locação ou arrendamento, inclusive bens e direitos a eles relacionados. 3
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Seção II Conjuntura Econômica e Perspectivas 4
Seção II Conjuntura Econômica e Perspectivas As análises econômicas indicam que haverá um crescimento em ritmo mais lento da economia global no ano de 2015. A expectativa é que as exportações de commodities cresçam em ritmo menor, o que afetaria países exportadores desses produtos. Grandes economias mundiais não deverão ter aumentos consideráveis no Produto Interno Bruto (PIB) e os aumentos, se ocorrerem, serão em velocidade menor em relação ao último ano. Países dependentes das maiores economias serão prejudicados pelo baixo crescimento. A China, país que puxava o crescimento mundial com a sua fome por matérias primas, onde o Brasil se beneficiaria com a exportação de minério de ferro e soja, terá um crescimento do PIB mais modesto em relação aos anos anteriores, quando chegou a ter aumento de dois dígitos por alguns anos seguidos. A projeção é de aumento de 7% do PIB chinês para o ano em curso. 5
Seção II Conjuntura Econômica e Perspectivas O bloco europeu também sofrerá com o baixo crescimento do Produto Interno da região e ainda há a preocupação com o endividamento da Grécia, que precisou receber socorro econômico de países como Alemanha e França. Parte do valor dos empréstimos ainda está retido à espera do novo governo grego realizar reformas na sua economia. No cenário interno o país sofrerá ajustes na política monetária do governo que será mais contracionista para conter o aumento generalizado dos preços, com aumento de taxa de juros básica da economia (SELIC), cortes de gastos e de incentivos fiscais, como a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializado (IPI) que o governo utilizou como forma de tentar manter o ritmo de consumo por parte das famílias. De acordo com as estimativas do mercado, o Brasil deverá fechar o ano de 2015 em recessão do PIB, com projeções piorando a cada boletim divulgado pelo Banco Central. Para 2016 a economia poderá voltar a crescer, mas em ritmo muito baixo, pouco superior a 1%. 6
Seção II Conjuntura Econômica e Perspectivas A expectativa do mercado para o ano de 2015 é da inflação estourar o teto do Sistema de Metas de inflação pela primeira vez desde 2004. De acordo com o mais recente Boletim Focus divulgado pelo Banco Central, estima se que o IPCA deverá fechar o ano em 7,77%. O IPCA acumulado nos últimos doze meses até fevereiro de 2015 é superior aos 6,50% do teto da meta, está em 7,70%. A desvalorização do real frente ao dólar será um grande impulsionador do aumento dos preços no Brasil em 2015. A moeda americana já ultrapassou a barreira de R$ 3,10 em março de 2015 quando havia expectativa de ficar abaixo de R$ 3,00 no ano. Preços administrados pelo governo, como gasolina e energia elétrica, pressionarão a inflação desse ano e poderão sofrer novos reajustes durante 2015. O baixo nível de água nos reservatórios da região Sudeste obrigará que as usinas termoelétricas fiquem mais tempo em funcionamento. O custo de geração de energia por esse tipo de usina é maior que o das usinas hidrelétricas. Outra consequência do baixo nível de água dos reservatórios seria a redução de produção em indústrias que em seu processo produtivo usam intensamente água. 7
Seção II Conjuntura Econômica e Perspectivas O mercado imobiliário brasileiro não deverá apresentar aumento nas vendas tão significativamente como nos anos anteriores, quando o consumidor tinha acesso a crédito mais barato no país. Com esse cenário restritivo, já há o aumento de unidades em estoque. O acúmulo de imóveis poderá levar à estagnação dos preços ou mesmo queda dos valores dos imóveis. A tendência é das empresas construtoras diminuírem a quantidade de lançamentos para esse ano. Os principais emprestadores na área de crédito imobiliário deverão elevar a taxa de juros dos financiamentos oferecidos já que seu custo de captação também irá aumentar o que inibirá uma parcela dos consumidores de adquirir imóveis. Outro fator que poderá levar ao aumento das taxas de juros para financiamento imobiliário é a caderneta de poupança. Valores captados por esse tipo de investimento são usados por bancos para empréstimos imobiliários e nos últimos meses a captação foi negativa, a retirada foi maior que os depósitos. O rendimento da poupança está bem inferior ao IPCA, logo investidores procuram outros investimentos para, pelo menos, igualar a inflação oficial. Soma se ao crédito mais caro, a expectativa da taxa de desemprego no Brasil ser maior em 2015 do que nos anos anteriores. 8
Seção II Conjuntura Econômica e Perspectivas O Índice FIPE ZAP de Preços de Imóveis Anunciados é o indicador de preços de imóveis o principal termômetro do mercado imobiliário brasileiro. 9
Seção II Conjuntura Econômica e Perspectivas A projeção mais recente do Banco Central para a inflação de 2015 é de que o índice acumulado em doze meses fique na faixa de 7,77% (projeção IPCA/IBGE) até o fim do ano. 10
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Seção III Emissão de Quotas 11
Seção III Emissão de Quotas A 1ª emissão de quotas, em número de 100 quotas com valor nominal de R$ 100,00 cada quota, com registro na CVM em 30/05/2011, foi totalmente integralizada pelo montante de R$ 10.000,00. 12
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Seção IV Valor de Mercado 13
Seção IV Valor de Mercado Os ativos integrantes do patrimônio do Fundo estão contabilizados a valor de mercado. 14
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Seção V Relação de encargos e obrigações contraídas 15
Seção V Relação de encargos e obrigações contraídas Durante o 2º semestre de 2014, o Fundo não contraiu obrigações. Os encargos debitados ao Fundo em cada um dos 2 últimos exercícios foram os seguintes: Período 2012 2013 2014 Favorecido Valor (R$ mil) PL Médio (R$ mil) Percentual em relação ao PL médio no Período Administrador 98.767,49 245,04% Auditoria Externa 24.000,00 135,24% Assessoria Outras 1.333,33 101,96% Contabilidade 29.046,29 ( 68.096,73) 142,65% Escriturador 10.052,66 114,76% CVM 2.400,00 103,52% Administrador 111.264,84 141,35% Auditoria Externa 25.920,00 109,63% Assessoria Outras 81.398,12 130,25% Contabilidade 26.378,19 ( 269.050,94) 109,80% Escriturador 11.698,50 104,35% CVM 1.800,00 100,67% Administrador 57.254,50 99,19% Auditoria Externa 25.813,03 99,63% Assessoria Outras 6.894,41 99,90% Contabilidade 30.614,26 7.040.926,22 99,57% Escriturador 15.699,94 99,78% CVM 2.400,00 99,97% 16
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Seção VI Resultados, Rentabilidade e Valor Patrimonial das Quotas 17
Seção VI Resultados, Rentabilidade e Valor Patrimonial Quotas O Fundo apresentou os seguintes valores: Data Patrimônio Líquido (R$) Nº de Quotas 30.06.12 181.903,68 100 31.12.12 ( 74.147,26) 100 30.06.13 ( 1.828.809,85) 1316 31.12.13 1.436.905,20 11316 30.06.14 1.182.154,07 11316 31.12.14 7.040.926,22 11.316 Rentabilidade 44,4852 143,0750-105,8922% -178,5705% -17,7292% 390,0063% Valor Patrimonial da quota (R$) Variação Patrimonial da quota (%) 1.819,04 0,00% ( 741,47) 140,76% ( 1.389,67) -87,42% 126,98 109,14% 104,47 17,73% 622,21-390,01% 18
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Seção VII Negócios, Investimentos Realizados e Programa de Investimentos 19
Seção VII Negócios, Investimentos Realizados O Fundo não assinou contratos no período. Os recursos do Fundo serão aplicados, sob a gestão do Gestor, segundo uma política de investimento de forma a proporcionar ao quotista a remuneração para o investimento realizado, inclusive por meio do aumento do valor patrimonial de suas quotas, advindo da valorização do imóvel. 20
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Seção VIII Outras Informações 21
Seção VIII Outras Informações Em atendimento à Instrução nº 381 da Comissão de Valores Mobiliários, informamos que não foi efetuado nenhum pagamento por serviços prestados pela PEMOM Auditoria & Consultoria S.S., além dos honorários de auditoria das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013. 22
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Seção IX Agradecimentos 23
Seção IX Agradecimentos Agradecemos aos Senhores Quotistas a preferência e a credibilidade depositada em nossa instituição, colocando nos ao inteiro dispor para eventuais esclarecimentos. 24
São Paulo, 26 de março de 2015. (Administrado por INTRADER DTVM Asset servicing.) Diretor Responsável: Edson Hydalgo Junior Contador responsável: RBA CONTADORES ASSOCIADOS S/S LTDA (CRC/RJ004658/O 1) 25