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Ministério da Previdência Social Conselho de Recursos da Previdência Social 18ª Junta de Recursos Número do Processo: 44232.509277/2015-30 Unidade de Origem: AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL CAXIAS DO SUL Benefício: 21/173.463.419-4 Espécie: PENSÃO POR MORTE PREVIDENCIÁRIA Recorrente: DÉBORA ROSATI - Procurador Recorrente: KATIA REGINA DE SOUZA - Titular Capaz Recorrido: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS Assunto: INDEFERIMENTO Relator: Relatório Katia Regina de Souza, na qualidade de mãe, recorre da decisão do INSS do indeferimento do pedido de pensão por morte de Rafael Rosati, NB 21/173.463.419-4, com óbito em 01.03.2015 e requerido em 18.05.2015. O beneficio foi indeferido por falta de qualidade de dependente conforme comunicação de decisão. No processo constam: - fl.1 Requerimento de beneficio; - fl. 2 e 3 protocolo de requerimento, solicitado em 23.04.2015; - fl. 4 certidão de óbito com data de 01.03.2015; - fl. 5 documentos pessoais do instituidor; - fl. 6, 7 e 8 CTPS do instituidor n. 0216071 serie 002-0; - fl. 9, 10 documentos pessoais da requerente; - fl. 11 a 16 CTPS da requerente n. 60247 serie 582 - fl. 17 a 18 CNIS da requerente; - fl. 19 a 23 cédula de crédito emitente em nome da requerente sendo instituidor avalista; - fl. 24 a 31 Imposto de Renda Pessoa Fisica instituidor exercício 2015, consta a requerente como dependente; - fl. 32 a 39 nota fiscal da requerente; - fl. 40 documento bancário em nome do instituidor; - fl. 40 fatura de cartão de credito instituidor com endereço a R. Pinheiro Machado 1433, Bairro Lurdes na cidade de Caxias do Sul; - fl. 41 a 50 notas fiscais em nome da requerente; - fl. 51 fatura de cartão de credito (cartão sem possibilidade de visualizar a titularidade); - fl. 52 nota fiscal em nome do instituidor; - fl. 53 a 61 nota fiscal em nome da requerente; - fl. 62 atestado da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, no sentido de ter a requerente acompanhado o instituidor; - fl. 63 a 65 CNIS- Relações Previdenciárias da requerente;

- fl. 66 CNIS do instituidor; - fl. 67 e 68 consulta INFBEN- informações do beneficio. - fl. 69 HISCRE do instituidor; - fl. 70 certidao de nascimento ilegível; - fl.72 boleto de pagamento em nome do instituidor, consta endereço R. Moreira Cesar, 2465, apto 71, Caxias do Sul; - fl. 73 nota fiscal; - fl. 74 a 75 boleto de pagamento da requerente, consta endereço R. Moreira Cesar, 2465, apto 71, Caxias do Sul; - fl. 76 conta de telefonia em nome da requerente, consta endereço R. Moreira Cesar, 2465, apto 71, Caxias do Sul; - fl. 77 carta de exigências - oportunizada a JÁ; -fl. 78 carta de exigências apresentar certidão atualizada de casamento da requerente e certidão de nascimento ou casamento de Rafael provas de dependência econômica; - fl. 79 requerimento de justificação administrativa, dependia economicamente; - fl. 80 documentos pessoais do instituidor; - fl. 81 documentos pessoais da requerente; - fl. 82 boleto de cobrança bancário em nome de Leura Maria Biglia dos Santos; - fl. 83 conta de telefonia em nome de Ivone Teresinha Masiero, bem como documentos pessoais; - fl. 84 documentos pessoais de Nestor Jose Cesa; - fl. 85 conta de telefonia em nome de Nestor; - fl. 86 CNIS Relações previdenciárias - em nome da requerente; - fl. 87 CNIS Extrato Previdenciario requerente; - fl. 88 a 90 resumo de beneficio em concessão; - fl. 91 Comunicação de decisão pedido de pensão por morte indeferimento do pedido falta de qualidade de dependente; - fl. 92 despacho da previdência - Processo de pensão, com solicitação de justificação administrativa para provar união estável. Apresenta:. CEDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO EMITIDA EM 26/06/2014, EM QUE COMPROVA O INSTITUIDOR SER AVALISTA DA REQUERENTE E COM ENDEREÇO DIFERENTES: IRPF encaminhado em 30/04/2015 PÓS ÓBITO DO INSTITUIDOR. Porque não apresenta o IRPF dos anos anteriores?. NO IRPF enviado pós óbito tendo a requerente como dependente esqueceram de atualizar o endereço do INTITUIDOR? Ou realmente ele não reside com a requerente? A prova produzida é apenas informar que a requerente seria sua dependente residindo em outro endereço? Portanto no processo administrativo está comprovado que a requerente reside na rua Moreira Cesar 2465 Apt. 71 e instituidor fica comprovado no processo residir na rua Pinheiro Machado 143 vejam que no verso da fatura do Banco do Brasil emitida em 2015. Com os documentos apresentados NÃO é possível autorizarmos a justificação administrativa, em conformidade com 3 o do art. 55 da Lei 8213/1991 e o Art. 143 do RPS aprovado pelo Decreto 3048/99: Ao administrativo em prosseguimento e posterior arquivamento. No recurso de protocolo 44232.509277/2015-30, em 29.09.2015, representada por seu procurador, alega resumidamente, Na data de 18/05/2015 a requerente entrou com um pedido de pensão por morte o qual foi indeferido em 11/07/2015. A decisão foi fundamentada na FALTA DE QUALIDADE DE DEPENDENTE. A requerente é mãe de RAFAEL ROSATI, falecido em 01/03/2015, conforme faz prova a Certidão de óbito que segue em anexo. A recorrente é separada desde 2004, conforme faz prova cópia da Certidão de Casamento atualizada. No mesmo ano da separação, a recorrente tomou conhecimento que seu filho Rafael Rosati era acometido de doença renal crônica (causa do óbito), tais fatos foram estopim do diagnóstico de depressão profunda à recorrente. Desde então, a recorrente não mais dispõe de saúde mental para laborar, inclusive continua fazendo uso de medicamentos controlados (anexo). A partir do diagnóstico da doença renal crônica, o de cujus passou a realizar tratamento com diversos medicamentos e nos últimos 5 (cinco) anos realizava diálise peritoneal em casa. A recorrente, mãe do de cujus, cuidava da alimentação, remédios tratamento do seu filho, e por isso apenas exercia atividade informal de costura.

Conforme faz prova, o de cujus residia com a recorrente, e por consequência custeava com as despesas mensais da casa. Todas as contas (luz, água, telefone, condomínio, mercado, benfeitorias...) eram pagas pelo de cujus. O de cujus trabalhava em escritório familiar, tendo anotado em sua CTPS o salário de R$690,00 (seiscentos e noventa reais). Insta salientar que o valor registrado em sua Carteira de Trabalho não era sua única renda. Todos os meses o de cujus recebia R$4.000,00 (quatro mil reais) a título de Distribuição de Lucros do escritório que num futuro próximo seria sócio. Além desses valores fixos, o de cujus contava com valor aproximado de R$7.000,00 (sete mil reais) anuais referentes às Declarações de Imposto de Renda de clientes particulares. Os custos da residência do de cujus e a recorrente são em média de R$2.000,00, e a renda informal da recorrente, advinda de pequenos consertos e aplicações em roupas, apenas complementava a receita da casa. Atualmente, e depois do falecimento de Rafael Rosati, a recorrente utiliza os valores sacados à título de FGTS e INSS do de cujus para se manter, como se constata dos extratos bancários em anexo. Assim requer a concessão do beneficio. Junta protocolo com data de solicitação de recurso em 31.08.2015; Procuração em nome de Debora Rosati e Fernanda Silvestrin; documento profissional; demais documentos entres eles certidão de casamento da requerente; receituário de controle especial; demonstrativo de salário; extrato de cartão de crédito - instituidor; declaração imposto de renda Pessoa Fisica ano 2014 e 2013 do instituidor; Em 30.09.2015, evento 7 - despacho - Processo de pensão por morte com solicitação de justificação administrativa para a comprovação dependência econômica entre mãe e filho. Óbito ocorrido em 01/03/2015. Para a comprovação da dependência foram apresentados: Imposto de Renda ano base 2012. 2013 e 2014. comprovante de mesmo endereço (Rua: Moreira Cesar. 2465. apto 71) e cédula de crédito bancário emitido em 2014 onde o filho é avalista da mãe conforme artigo 135 da IN 77. Diante do exposto, considerando o artigo 575 da IN 77 e a consulta SISCON 8140. autorizo o processamento da justificação administrativa para a comprovação de dependência econômica. Em 06.10.2015, evento 9 despacho - Tendo em vista o relatório do processante e a análise da documentação acostada ao processo, homologo o mérito na presente Justificação Administrativa sendo INEFICAZ para a comprovação de dependência econômica entre mãe e filho. Apresentou documentos de início de prova que permitiram a autorização do processamento da JA, mas após oitiva das testemunhas não foi comprovada a dependência. Nas contrarrazões do INSS em 06.10.2015, expõe que Trata-se de recurso de pensão por morte indeferido por falta de qualidade de dependente para tutelado, enteado, pais e irmãos, conforme Lei n 8213 de 24/07/1991, art 16 e Regulamento da Previdência Social aprovado pelo Decreto n 3048 de 06/05/1999, arts 16,17 e 22, parágrafo 8. A requerente- Kátia Regina de Souza - deseja provar dependência econômica em relação ao filho - Rafael Rosati. Conforme artigo 16 7 do Decreto 3048/99, a dependência econômica entre mãe e filho não será presumida e sim comprovada. Apresenta como provas: comprovante de mesmo endereço, Imposto de Renda onde a mãe esta relacionada como dependente do filho e solicita justificação administrativa. Com a documentação apresentada foi possível autorizar a JÁ. Após ouvir as testemunhas e inclusive, a requerente, o servidor concluiu que não há dependência econômica da mãe em relação ao filho. A conclusão do servidor é que o ex- marido "sustentava (e sustenta)" a casa da requerente. Que " impossível o instituidor manter sozinho a despesa doméstica, em torno de dois mil reais mensais ". A justificação administrativa foi homologada de forma ineficaz e conforme artigo 147 do Decreto 3048: " Não caberá recurso da decisão da autoridade competente do Instituto Nacional do Seguro Social que considerar eficaz ou ineficaz a justificação administrativa." À Junta de Recursos. 30/09/2015 Data da interposição do recurso: 31/08/2015 Recurso tempestivo, protocolado dentro dos 30 dias do registro da ciência da decisão do INSS. Compareceu a sessão de julgamento a procuradora da requerente acompanhada da irmã do instituidor, sustenta haver provas suficientes a comprovar a dependência econômica da requerente, ainda, afirma possuir documentos, quais sejam declarações de terceiros referente a renda extra do instituidor. Outorssim, afirma que a requerente realiza pequenas costuras para ajudar na renda, contudo a mesma era complementada pelo instituidor. Finalmente, confirma que o instituidor adquiriu veiculo com prestações mensais de R$1.400,00 mensais. Inclusão em Pauta

Incluído em Pauta no dia 26/10/2015 para sessão nº 0606/2015, de 17/11/2015. Voto ISSO POSTO EMENTA: PENSÃO POR MORTE PREVIDENCIÁRIA. RECURSO ORDINARIO. TEMPESTIVO. INDEFERIDO. DECRETO 3048/99. ELEMENTOS DO PROCESSO NÃO COMPROVAM O DIREITO AO REQUERIDO. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. RECURSO CONHECIDO E NEGADO A recorrente apresenta recurso tempestivo de acordo com relatório. Decreto 3048/99... Art.16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido; Art. 22. A inscrição do dependente do segurado será promovida quando do requerimento do benefício a que tiver direito, mediante a apresentação dos seguintes documentos: (Redação dada pelo Decreto nº 4.079, de 9/01/2002) 3º Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso deve ser apresentado no mínimo três dos seguintes documentos: (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000) A requerente não encontra amparo no que requer, pois após ouvir as testemunhas e inclusive, a requerente, o servidor concluiu que não há dependência econômica da mãe em relação ao filho. A conclusão do servidor é que o exmarido "sustentava (e sustenta)" a casa da requerente. Que " impossível o instituidor manter sozinho a despesa doméstica, em torno de dois mil reais mensais ". A justificação administrativa foi homologada de forma ineficaz e conforme artigo 147 do Decreto 3048: " Não caberá recurso da decisão da autoridade competente do Instituto Nacional do Seguro Social que considerar eficaz ou ineficaz a justificação administrativa." Nâo obstante as razões apresentadas em defesa oral, quando do julgamento do presente recurso, ainda assim a requerente não faz jus ao que requer de acordo com o previsto na legislação. VOTO: No sentido de conhecer do recurso interposto para, no mérito, NEGAR-LHE PROVIMENTO, mantendo a decisão recorrida. Relator(a) Conselheiro(a) concorda com voto do relator(a). SALETH GROSS DESSIMON Conselheiro(a) Suplente Representante do Governo Conselheiro(a) concorda com voto do relator(a). TATIANE SANTOS DA SILVA Conselheiro(a) Suplente Representante das Empresas Presidente concorda com voto do relator(a). MARLI BRANDINA FOLCHINI

Presidente Decisório Nº Acórdão: 11151 / 2015 Vistos e relatados os presentes autos, em sessão realizada hoje, ACORDAM os membros da 18ª Junta de Recursos do CRPS, em CONHECER DO RECURSO E NEGAR-LHE PROVIMENTO, POR UNANIMIDADE, de acordo com o voto do(a) Relator(a) e sua fundamentação. Participaram, ainda, do presente julgamento, os Conselheiros SALETH GROSS DESSIMON e TATIANE SANTOS DA SILVA. Relator(a) MARLI BRANDINA FOLCHINI Presidente