Demonstrações financeiras intermediárias em 31 de março de 2014



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Transcrição:

Demonstrações financeiras intermediárias em 31 de março de 2014 KPDS 88065

Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras intermediárias 3 Balanços patrimoniais 4 Demonstrações de resultados 5 Demonstrações dos resultados abrangentes 6 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 7 Demonstrações dos fluxos de caixa Método indireto 8 Notas explicativas às demonstrações financeiras 9 2

KPMG Auditores Independentes Av. Prof. Othon Gama D eça, 677 - Salas 603, 604 e 605 - Centro - Ed.The Office Avenida 88015-240 - Florianópolis, SC - Brasil Caixa Postal 1420 88010-970 - Florianópolis, SC - Brasil Telefone 55 (48) 3205-5300 Fax 55 (48) 3205-5301 Internet www.kpmg.com/br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras intermediárias Aos Conselheiros, Diretores e Acionistas Chuí Holding S.A. Florianópolis - SC Introdução Revisamos o balanço patrimonial da Chuí Holding S.A. ( Companhia ), individual e consolidado,, e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o trimestre findo naquela data, incluindo o resumo das práticas contábeis significativas e demais notas explicativas. A administração da Companhia é responsável pela elaboração das demonstrações financeiras intermediárias individuais e consolidadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) - Demonstração Intermediária. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas demonstrações financeiras intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas, acima referidas, não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) aplicáveis à elaboração de demonstrações financeiras intermediárias. Florianópolis, 12 de maio de 2014 KPMG Auditores Independentes CRC SC-000071/F-8 Claudio Henrique Damasceno Reis Contador CRC SC-024494/O-1 3 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity.

Balanços Patrimoniais e 31 de dezembro de 2013 (Em milhares de reais) Ativo Nota 31.03.2014 31.12.2013 31.03.2014 31.12.2013 Passivo Nota 31.03.2014 31.12.2013 31.03.2014 31.12.2013 Caixa e equivalentes de caixa 5 49.018 8.131 49.022 9.557 Contas a pagar de fornecedores 11 2.268 2.233 5.790 2.627 Despesas antecipadas 32 25 32 29 Obrigações fiscais 170 26 180 80 Impostos a recuperar 79 73 81 74 Afac/Mútuos financeiros com partes relacionadas 6 21.729 54 22.177 54 Outras contas a receber 29-30 2 Empréstimos e Financiamentos 10 100.070-100.070 - Mútuos financeiros - partes relacionadas 6 27.324-27.324 - Total do ativo circulante 76.482 8.229 76.489 9.662 Total do passivo circulante 124.237 2.313 128.217 2.761 Contas a pagar de fornecedores 5.431 5.328 5.431 5.328 Participação em controladas 7 130.314 152.848 - - Total do passivo não circulante 5.431 5.328 5.431 5.328 Imobilizado 8 75.891-189.757 131.586 Intangível 9 - - 20.421 20.277 Patrimônio Líquido 12 Total do ativo não circulante 206.205 152.848 210.178 151.863 Capital social 154.457 154.457 154.457 154.457 Prejuízos acumulados (1.438) (1.021) (1.438) (1.021) Total do patrimônio líquido 153.019 153.436 153.019 153.436 Total do ativo 282.687 161.077 286.667 161.525 Total do passivo e patrimônio líquido 282.687 161.077 286.667 161.525 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 4

Demonstrações de resultados Períodos findos e 2013 (Em milhares de reais) Receitas (despesas) operacionais Nota 31.03.2014 31.03.2013 31.03.2014 31.03.2013 Pessoal e administradores (35) (34) (35) (34) Material (1) (1) (1) (1) Serviços de terceiros 13 (149) (53) (149) (53) Arrendamentos e aluguéis (18) (13) (18) (13) Resultado de equivalência patrimonial 7 (221) - - - Outros (14) 13 (14) 16 Resultado antes do resultado financeiro (438) (88) (217) (85) Receitas financeiras 14 23 43 48 37 Despesas financeiras 14 (2) (5) (242) (2) 21 38 (194) 35 Imposto de renda e contribuição social - - (6) - Prejuízo do período (417) (50) (417) (50) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 5

Demonstrações dos resultados abrangentes Períodos findos e 2013 (Em milhares de reais) e consolidado 31.03.2014 31.03.2013 Prejuízo do período (417) (50) Resultados abrangentes - - Resultado abrangente do período (417) (50) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 6

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Períodos findos e 2013 (Em milhares de reais) Capital social Prejuízos acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2012 69.211 (626) 68.585 Integralização de capital 61.146-61.146 Prejuízo do período - (50) (50) Saldos em 31 de março de 2013 130.357 (676) 129.681 Saldos em 31 de dezembro de 2013 154.457 (1.021) 153.436 Prejuízo do período - (417) (417) Saldos 154.457 (1.438) 153.019 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 7

Demonstrações dos fluxos de caixa - método indireto Períodos findos e 2013 (Em milhares de reais) Fluxo de caixa das operações Nota 31.03.2014 31.03.2013 31.03.2014 31.03.2013 Prejuízo do período (417) (50) (417) (50) Resultado de equivalência patrimonial 7 221 (3) - - (196) (53) (417) (50) Redução (aumento) nos ativos: Despesas antecipadas (7) (1) (3) (1) Outras contas a receber (35) - (35) 53 (42) (1) (38) 52 Aumento (redução) nos passivos: Contas a pagar a fornecedores 282 6 3.122 18 Obrigações fiscais 144 (9) 100 (4) Outras contas a pagar - (310) - (302) 426 (313) 3.222 (288) Caixa provenientes das atividades operacionais 188 (367) 2.767 (286) Imposto de renda e Contribuição social pagos - - - - Recursos líquidos (usados nas) provenientes das atividades operacionais 188 (367) 2.767 (286) Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimentos Investimentos e adiantamento p/futuro aumento de capital em controladas - (41.644) - - Redução de investimento em controladas 22.169 - - - Adições ao ativo imobilizado (75.891) - (58.171) (41.725) Adições ao intangível - - - - Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimento (53.722) (41.644) (58.171) (41.725) Fluxo de caixa proveniente das atividades de financiamento Integralização de capital 7-46.051-46.051 Aumento de capital - 15.095-15.095 Operações com partes relacionadas 21.675-22.123 - Empréstimos Obtidos 100.070-100.070 - Afac/Mútuos financeiros - partes relacionadas (27.324) - (27.324) - Recursos líquidos provenientes das atividades de financiamento 94.421 61.146 94.869 61.146 Aumento no caixa e equivalentes 40.887 19.135 39.465 19.135 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 8.131 259 9.557 259 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 49.018 19.394 49.022 19.394 Os efeitos não caixa estão demonstrados na nota explicativa nº 18. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 8

Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de reais) 1 Contexto operacional A Chuí Holding S.A. foi criada em outubro de 2011, a partir da associação da Eletrosul S.A. e do Rio Bravo Energia I Fundo de Investimento em Participações, para ser o veículo de investimento dos sócios na implantação de 6 (seis) centrais geradoras eólicas no município de Chuí, no estado do Rio Grande do Sul, formando assim, o Complexo Eólico de Chuí. As centrais geradoras eólicas que fazem parte do Complexo Eólico Chuí são as seguintes: EOL Chuí I, EOL Chuí II, EOL Chuí IV, EOL Chuí V, EOL Mínuano I e EOL Mínuano II. Ao todo, o Complexo Eólico Chuí terá 144 MW 1 de potência instalada, e comercializou, no Leilão A-3 de 2011, um total de 59,90 MWm de garantia física, com contratos para entrega de energia no Ambiente de Contratação Regulado (ACR) a partir de Abril de 2015. Conforme exigido pelo Leilão, 6 (seis) Sociedades de Propósito Específico (SPE) foram constituídas pelos sócios para se estabelecerem como Produtoras Independentes de Energia Elétrica (PIE), mediante a implantação e exploração de cada uma das centrais geradoras eólicas do Complexo Eólico Chuí. As sociedades constituídas para serem titulares dos direitos de exploração das centrais geradoras eólicas do Complexo Eólico de Chuí são as empresas Eólica Chuí I S.A., Eólica Chuí II S.A., Eólica Chuí IV S.A., Eólica Chuí V S.A., Eólica Chuí VI S.A. e Eólica Chuí VII S.A. As atividades operacionais da companhia iniciaram em dezembro de 2011, quando houve os primeiros aportes de capital dos acionistas para fazer frente às primeiras despesas com as obras de implantação dos parques eólicos e algumas despesas administrativas iniciais. As atividades de implantação do Complexo Eólico foram iniciadas em Fevereiro de 2014, com previsão de que a operação comercial das centrais geradoras eólicas ocorram aaté 30/04/2015. Em 15/04/2014, foram emitidos as Licenças de Instalação dos parques Chui I, Chui II, Chui IV e Chui V, pela órgão FEPA (Fundação e Proteção do Meio Ambiente). As Licenças dos Parques Chui VI e Chui VII, foram emitidas pelo IBAMA (Intituto Brasileiro do Meio Ambiente), na data de 03/10/2013. Em 31 de março de 2014, as controladas diretas são: Percentual de Participação % Eólica Chuí I S.A 100 Eólica Chuí II S.A 100 Eólica Chuí IV S.A 100 Eólica Chuí V S.A 100 Eólica Chuí VI S.A 100 Eólica Chuí VII S.A 100 1 As informações não financeiras contidas nessas demonstrações financeiras como MW, MW médio, potência instalada, entre outros, não são revisadas pelos auditores independentes. 9

2 Autorizações O Ministério de Estado de Minas e Energia, autorizou as controladas da Companhia, a estabelecerem-se como Produtores Independentes de Energia Elétrica, mediante a implantação e exploração da Centrais Geradoras Eólicas, conforme portarias abaixo: Data Capacidade Controlada Portaria publicação instalada Prazo de duração Eólica Chuí I S.A 106 08/03/2012 24.000 kw 35 anos a partir da publicação Eólica Chuí II S.A 165 21/03/2012 22.000 kw 35 anos a partir da publicação Eólica Chuí IV S.A 79 24/02/2012 22.000 kw 35 anos a partir da publicação Eólica Chuí V S.A 89 02/03/2012 30.000 kw 35 anos a partir da publicação Eólica Chuí VI S.A 231 13/04/2012 22.000 kw 35 anos a partir da publicação Eólica Chuí VII S.A 166 21/03/2012 24.000 kw 35 anos a partir da publicação 3 Base de preparação As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas de acordo com as práticas contábeis brasileiras (BR GAAP). A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram autorizadas pela diretoria executiva em 12 de maio de 2014. a. Base de mensuração As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico. b. Moeda funcional e de apresentação Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. c. Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. 4 Principais políticas contábeis As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia para a preparação de suas demonstrações financeiras intermediárias foram aplicadas de forma consistente com aquelas divulgadas nas demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013. O conteúdo e valores de determinadas notas explicativas apresentadas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 e das demonstrações financeiras intermediárias de 31 de março de 2013, que não necessitaram de atualizações significativas, não foram repetidos nas notas selecionadas. Essas demonstrações financeiras, portanto, devem ser lidas em conjunto. 10

5 Caixa e equivalentes de caixa Referem-se a saldos de bancos conta movimento e aplicação financeira. 31.03.2014 31.12.2013 31.03.2014 31.12.2013 Contas correntes bancárias 16 7 18 9 Aplicações financeiras 2 8.124 4 9.548 Contas bancárias vinculadas 49.000-49.000-49.018 8.131 49.022 9.557 As aplicações financeiras referem-se a certificados de depósito bancário (CDB) em banco de primeira linha, cujos rendimentos são 100% do CDI. As aplicações financeiras são destinadas às manutenções operacional e administrativa da Companhia. São prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valores e, por essa razão, foram consideradas como equivalentes de caixa nas demonstrações dos fluxos de caixa. Os valores retidos em contas bancárias vinculadas, referem-se ao principal do empréstimo obtido junto ao Banco ABC do Brasil S.A. e Banco do Estado do Rio Grande do Sul BANRISUL, bloqueado para utilização até a aprovação das garantias cedidas pela Eletrosul. A previsão de liberação para utilização dos recursos é 08 de abril de 2014. 6 Partes relacionadas a. Remuneração de pessoal-chave da administração Em 31 de março de 2014, a remuneração do pessoal-chave da administração, que contempla a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração da Companhia, totalizou R$ 90, (em 31 de março de 2013 totalizou R$ 86), e inclui salários, honorários e benefícios variáveis. b. Operações financeiras com partes relacionadas A Companhia possui outras operações financeiras com suas subsidiárias e outras empresas do grupo, como segue: Mútuos financeiros ativo O montante de R$ 169 refere-se a transações com a Santa Vitória do Palmar Holding, através de instrumento particular de contrato de Mútuo financeiro entre empresas do mesmo grupo econômico. O prazo para a devolução é de 03 (três) meses a partir da assinatura do contrato e, de acordo com o artigo 591 do código civil, não incide juros ou multa sobre os valores negociados em contrato. 11

Adiantamento para futuro aumento de capital e mútuos financeiros passivo Parte relacionada Natureza 31/03/2014 31/12/2013 31/03/2014 31/12/2013 Eletrosul Centrais Elétricas S.A AFAC 21.560-21.560 - Livramento Holding S.A. Mútuo financeiro 97 46 261 46 Santa Vitória do Palmar Holding S.A. Mútuo financeiro 72 8 356 8 Total 21.729 54 22.177 54 7 Participação em controladas Em 31 de agosto de 2012, através da transferência por alienação dos acionistas Eletrosul Centrais Elétricas S.A. e Rio Bravo Energia I Fundo de Investimento de Participações, a Companhia tornou-se titular da totalidade das ações de emissão das controladas, Eólica Chuí I S.A., Eólica Chuí II S.A., Eólica Chuí IV S.A. IV, Eólica Chuí V S.A., Eólica Chuí VI S.A. e Eólica Chuí VII S.A. a. Informações financeiras das controladas Chuí I Chuí II Chuí IV Chuí V Chuí VI Chuí VII 31.03.2014 Participação (%) 100 100 100 100 100 100 Ativo Total 13.212 10.563 24.415 34.355 24.749 26.999 Passivo e Patrimônio líquido 13.211 10.562 24.465 34.424 24.798 27.054 Prejuízo do período 1 1 (50) (69) (49) (55) b. Movimentação das participações em empresas controladas Chuí I Chuí II Chuí IV Chuí V Chuí VI Chuí VII Total Saldos em 31.12.2013 22.676 20.797 24.417 33.063 24.926 26.969 152.848 Integralização de capital - - - 57 - - 57 Redução de capital (11.237) (10.358) (130) - (376) (269) (22.370) Equivalência patrimonial 1 1 (50) (69) (49) (55) (221) Saldos em 31.03.2014 11.440 10.440 24.237 33.051 24.501 26.645 130.314 Em 2014 as controladas transferiram o adiantamento a fornecedor da Wind Power para a controladora Chuí Holding em função do acordo firmado o fornecedor, assim foi reduzido a participação nas controladas. Para mais detalhes sobre o acordo, vide nota explicativa nº 8. 12

8 Imobilizado Em curso 31.03.2014 31.12.2013 31.03.2014 31.12.2013 Geração A ratear (b) - - 9.350 6.675 Adiantamento a fornecedores (a) 75.891-149.598 103.249 Estudos e projetos - - 206 171 Sistema de transmissão e conexão Intangível - - 88 18 A ratear (b) - - 376 374 Adiantamento a fornecedores (a) - - 6.794 15.120 Máquinas e equipamentos - - 21.411 4.326 Administração A ratear (b) - - 1.934 1.653 a. Adiantamentos a fornecedores 75.891-189.757 131.586 Em 7 de fevereiro de 2014, Companhia e suas Controladas, assim como as a Livramento Holding S.A. e suas Controladas, firmaram acordo com a Wind Power Energia S.A., o qual trata dos seguintes assuntos: Livramento A Wind Power reconheceu a multa por atraso na entrada em operação do Projeto Livramento no valor de R$17.077. Foi estabelecida a realização de pagamento adicional no valor R$65.000 mil, visando a conclusão do Projeto Livramento até 28 de fevereiro de 2014. Em caso de prorrogação do prazo de conclusão, ficou estabelecido que a Wind Power reembolsará a Livramento com relação a todos os custos referentes a compra de lastro de energia para cumprir com suas obrigações contratuais,. Chuí Foi distratado o contrato de empreitada integral para implantação dos projetos eólicos firmado entre a Companhia e a Wind Power.Ficou estabelecido que o montante de R$75.892 pago a Wind Power referente a adiantamentos será considerado com um crédito da Chui. Como pagamento das obrigações assumidas com a Livrammento e com a Companhia, a Wind Power se obriga, de forma irrevogável e irretratável, a entregar 17 conjuntos aerogeradores de 2MW cada um, aptos a operar até a data limite de 31 de dezembro de 2015. Como garantia do cumprimento das obrigações, a Wind Power deve efetuar: Depósito em conta de movimentação restrita e vinculada até o valor de R$160.000, sendo que os depósitos devem ser efetuados até as seguintes datas: Data Valor Acumulado até 28/02/2014 15.000 até 31/03/2014 45.000 até 30/06/2014 55.000 até 28/02/2015 90.000 até 31/07/2015 150.000 até 31/12/2015 160.000 13

Seguro garantia com cobertura equivalente a 10% do valor total do contrato EPC; Emitir nota promissória no valor de R$63.139 com vencimento em 1 de janeiro de 2016. Refere-se aos adiantamentos efetuados aos fornecedores Schahin Engenharia S.A., Wind Power Energia S.A. e ABB Ltda., com os quais a Companhia e suas controladas, possuem contratos de empreitada integral para implantação dos projetos eólicos. O montante de R$75.891 refere-se b. A ratear O saldo registrado em imobilizado em curso a ratear refere-se aos custos operacionais com a construção dos Parques Eólicos que ainda não foram alocados a rubricas específicas do imobilizado. Abaixo segue a movimentação do imobilizado: Saldos em Capitalização Saldos em 31.12.2013 Aquisições Transferências de encargos 31.03.2014 Em curso Geração A ratear 6.675 2.605 - - 9.280 Adiantamento a fornecedores 103.249 46.348 - - 149.597 Encargos financeiros - - - 70 70 Estudos e projetos 171 35 - - 206 Sistema de transmissão e conexão Intangível 18 70 - - 88 A ratear 374 2 - - 376 Adiantamento a fornecedores 15.120 4.321 (12.647) - 6.794 Máquinas e equipamentos 4.326 4.438 12.647-21.411 Administração a ratear 1.653 282 - - 1.935 131.586 58.101-70 189.757 O ativo imobilizado da Companhia está integralmente localizado no Brasil e é empregado exclusivamente nas suas operações. A Administração da Companhia entende que tal ativo imobilizado é plenamente recuperável por meio do fluxo de caixa das operações futuras. Até 31 de março de 2014 foi capitalizado o valor de R$ 70, referente a juros alocados a um ativo qualificável. 9 Intangível Refere-se aos direitos relativos aos projetos de exploração dos parques Chuí I, Chuí II, Chuí IV, Chuí V, Chuí VI e Chuí VII adquiridos da Renobrax Energias Renováveis Ltda, conforme contrato datado de 21 de novembro de 2011. 14

Os projetos adquiridos possuem as seguintes características: Capacidade Saldos em Custos Saldos em Controlada instalada (MWs) 31.12.2013 financeiros 31.03.2014 Eólica Chuí I S.A 24 3.382 27 3.409 Eólica Chuí II S.A 22 3.100 25 3.125 Eólica Chuí IV S.A 22 3.100 25 3.125 Eólica Chuí V S.A 30 4.227 34 4.261 Eólica Chuí VI S.A(Nova denominação da Minuano I) 22 3.094 15 3.109 Eólica Chuí VII S.A (Nova denominação da Minuano II) 24 3.374 18 3.392 20.277 144 20.421 A amortização dos direitos de exploração, iniciará a partir do momento da entrada em operação, com base no prazo remanescente dos contratos de autorização. Em 31 de março de 2014, a Companhia possui em fornecedores o saldo de R$7.699 e em 31 de dezembro de 2013 o saldo era de R$ 7.955, segregados entre circulante e não circulante, referente ao saldo remanescente a pagar a Renobrax Energias Renováveis, em função da compra dos projetos de exploração eólica. Os valores devidos são atualizados pelo IPCA e seu vencimento ocorrerá 45 dias após a entrada em operação, cuja data está mencionada na nota explicativa nº 1. Custos financeiros Até o inicio da operação, a atualização financeira estipulada em contrato está sendo capitalizada no intangível, até o início das operações dos parques eólicos. 10 Empréstimos e financiamentos a. Composição 31.03.2014 31.12.2013 Banrisul Principal 50.000 - Banrisul Encargos 35 - Banco ABC - Principal 50.000 - Banco ABC - Encargos 35-100.070 - Em 31 de março de 2014, a Companhia possuía no passivo circulante o montante de R$100.070, referente aos empréstimos obtidos junto ao Banco do Estado do Rio Grande do Sul BANRISUL e ao Banco ABC Brasil S.A no valor de R$ 50.000 cada, atualizado com juros de 100% CDI mensal acrescido de um spread de 1,5% ao ano, com vencimento para 180 dias da data liberação do empréstimo, e tem como garantia a alienação fiduciária de 100% das ações da Companhia, sendo que R$ 49.000, estão como depósito em contas vinculadas, aguardando aprovação das garantias cedidas pela Eletrobrás. Esse empréstimo foi captado para cobrir parte dos investimentos a serem efetuados no segundo período de 2014, enquanto não era liberado o financiamento junto a BNDES. 15

11 Contas a pagar de fornecedores 31.03.2014 31.12.2013 31.03.2014 31.12.2013 Renobrax Energia Renováveis Ltda. (nota explicativa nº 9) 7.648 7.505 7.648 7.505 Eletrosul Centrais Elétricas S.A - - 299 165 Santa Rita Comércio e Instalações Ltda. - - - 203 ABB Ltda - - 2.725 - Cotesa Engenharia Ltda - - 371 - Outros 51 56 178 82 7.699 7.561 11.221 7.955 Circulante 2.268 2.233 5.790 2.627 Não circulante 5.431 5.328 5.431 5.328 12 Patrimônio Líquido a. Capital Social 7.699 7.561 11.221 7.955 31.03.2014 31.12.2013 Ações % Ações % Eletrosul Centrais Elétricas S.A. 75.684.175 49% 75.684.175 49% Rio Bravo Energia I 78.773.324 51% 78.773.324 51% 154.457.499 100% 154.457.499 100% Em 2014, as 154.457.499 ações ordinárias não possuem valor nominal, e a integralidade das ações pertence a acionistas domiciliados no país. Conforme Estatuto Social, o Capital autorizado da Companhia é de R$ 210.400 mil e o Conselho de Administração está autorizado a aumentar o capital social da Companhia até esse limite, mediante a correspondente emissão de ações. b. Capital subscrito As ações ordinárias encontram-se totalmente subscritas. 13 Serviços de terceiros 31.03.2014 31.03.2013 31.03.2014 31.03.2013 Serviços Administrativos, Contábeis e Financeiros (78) (23) (78) (23) Serviços de custódia (12) - (12) - Despesas de viagem - (2) - (2) Assessoria Jurídica (40) - (40) - Serviços advocatícios - - - - Outros (19) (28) (19) (28) (149) (53) (149) (53) 16

14 Receitas e despesas financeiras 31.03.2014 31.03.2013 31.03.2014 31.03.2013 Rendimentos de aplicação financeira 23 43 48 37 Receitas financeiras 23 43 48 37 Despesas bancárias - (4) - (1) IOF (2) (1) (242) (1) Multa e juros de mora - - - - Despesas financeiras (2) (5) (242) (2) 15 Gerenciamento de risco e instrumentos financeiros 21 38 (194) 35 Considerações gerais Os valores contábeis dos instrumentos financeiros ativos e passivos, quando comparados com os valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em mercado ativo ou, na ausência deste, com valor presente líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no mercado, aproximamse substancialmente de seus correspondentes valores de mercado. Em 31 de março de 2014, a Companhia não possui qualquer contrato que envolvesse operações com derivativos. (i) Classificação dos instrumentos financeiros Empréstimos e recebíveis 31.03.2014 31.12.2013 Outros passivos Empréstimos e financeiros recebíveis Outros passivos financeiros Ativos financeiros Caixa e equivalentes de caixa 49.018-8.131 - Passivos financeiros Contas a pagar de fornecedores - 7.699-7.561 Outras contas a pagar - 169-54 Empréstimos e Financiamentos - 100.070 - - Empréstimos e recebíveis 31.03.2014 31.12.2013 Outros passivos Empréstimos e financeiros recebíveis Outros passivos financeiros Ativos financeiros Caixa e equivalentes de caixa 49.022-9.557 - Passivos financeiros Contas a pagar de fornecedores - 11.221-7.955 Outas contas a pagar - 617-54 Empréstimos e Financiamentos - 100.070 - - (ii) Risco operacional Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infra-estrutura da Companhia e suas 17

controladas e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Riscos operacionais surgem de todas as operações da Companhia e suas controladas. O objetivo da Companhia e suas controladas é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à sua reputação e buscar eficácia de custos. (iii) Análise de sensibilidade para a exposição a riscos de índices flutuantes A Companhia, para fins de referência, nos termos do CPC 40, preparou uma análise de sensibilidade sobre passivos financeiros sujeitos a riscos de variação de índices flutuantes. O cenário-base provável para 31 de março de 2014 foi definido através de premissas disponíveis no mercado (fonte: Focus Banco Central do Brasil) e o cálculo da sensibilidade foi feito considerando a variação entre as taxas e índices do cenário previsto para 31 de março de 2014. A análise de sensibilidade considerou ainda uma variação de 25% e 50% sobre os índices flutuantes consideradas no cenário provável. Taxa Cenário Cenário Cenário Índices 2014 provável possível 25% Remoto 50% IPCA 2,17% 6,5% 8,12% 9,75% CDI 2,36% 8,86% 11,08% 13,29% Saldo em 31.03.2014 Exposição Cenário provável Cenário possível (25%) Cenário remoto (50%) Passivo Contas a pagar de fornecedores (11.221) IPCA (729) (911) (1.094) Empréstimos e Financiamentos (100.070) CDI (8.866) (11.083) (13.299) (111.291) (9.595) (11.994) (14.393) 16 Contingências Em 2014 e 2013, conforme os assessores jurídicos da Companhia, não tramitam em esfera judicial processos cíveis, trabalhistas e fiscais. 17 Contratos de longo prazo a. Venda de Energia As Centrais Geradoras Eólicas do Complexo Eólico de Chuí comercializaram no Leilão A-3 de 2011, um total de 59,9 MW médios de garantia física, com contratos para entrega de energia no Ambiente de Contratação Regulado (ACR) de abril de 2015 até março de 2035, a um preço médio de R$ 102,00, data base em Agosto 2011. b. Contratos de implantação Para a construção e implantação das Centrais Geradoras Eólicas do Complexo Eólico de Chuí, foram firmados contratos de empreitada integral, a preço global, com um consórcio denominado Consórcio Chuí, formado pelas empresas Schahin Engenharia S.A. responsável pela construção da subestações, redes de média tensão e pelas obras civis e Wind Power Energia S.A. responsável pela construção e instalação/comissionamento dos Aerogeradores. 18

Os contratos de empreitada integral para implantação das Centrais Geradoras Eólicas do Complexo Eólico de Chuí, posuiam os seguintes valores (data base agosto de 2011): Chui I R$ 77.976 Chui II R$ 70.997 Chui IV R$ 70.885 Chui V R$ 96.126 Chui VI R$ 72.372 Chui VII R$ 78.912 Em 12/02/2014 o fornecedor IMPSA dos aerogeradores do Complexo Eólico de Chuí foi substituído pelo fornecedor GAMESA. Com isso novos contratos de empreitada integral, a preço global, foram firmados com um novo consórcio, formado pelas empresas Schahin Engenharia S.A. responsável pela construção da subestações, redes de média tensão e pelas obras civis e Gamesa do Brasil Ltda. responsável pela construção e instalação/comissionamento dos Aerogeradores. Os novos contratos de empreitada integral para implantação das Centrais Geradoras Eólicas do Complexo Eólico de Chuí, possuem os seguintes valores: Chui I R$ 96.163 Chui II R$ 88.149 Chui IV R$ 88.411 Chui V R$ 120.560 Chui VI R$ 88.411 Chui VII R$ 96.785 As Centrais Geradoras Eólicas do Complexo Eólico de Chuí pagam mensalmente aos contratados as parcelas do valor de fornecimento de bens e serviços cumpridos e medidos, seguindo o cronograma de eventos de pagamento estabelecido no contrato. Para tanto, os eventos devem ser demonstrados de acordo com as normas de medição que compõem o cronograma geral de execução. O fornecedor IMPSA dos aerogeradores do Complexo Eólico de Chuí foi substituído pelo fornecedor GAMESA 18 Informações complementares ao fluxo de caixa Durante o período findo foram realizadas as seguintes transações que não envolveram o caixa e equivalentes de caixa: 31.03.2014 31.03.2013 31.03.2014 31.03.2013 Investimentos em controladas (a) 144 - - - Adição ao intangível (a) - - 144 - (a) Aumento de capital em controladas, com mútuo financeiro decorrente custos financeiros dos direitos de exploração não liquidados. 19