CDC Coordenadoria de Defesa da Concorrência RELATÓRIO MENSAL DE ACOMPANHAMENTO DE MERCADO Setembro de 2015 GASOLINA COMUM 1. Introdução Neste relatório será apresentado o comportamento dos preços da gasolina comum e identificados os municípios com baixos índices de dispersão de preços de revenda, no mercado nacional, utilizando, basicamente, as informações do Levantamento de Preços ANP. Considerando que a gasolina "C" ofertada aos postos revendedores é composta por 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A adquirida nas unidades produtoras, na segunda seção também será mostrada a evolução dos preços médios de produção do etanol anidro nos últimos seis meses. Na mesma seção, consta a evolução recente dos preços médios de revenda de gasolina comum em nível regional, ressaltando os municípios cujos preços médios situamse em patamares elevados em relação aos de suas respectivas regiões. A terceira seção aponta, em cada região, os mercados de revenda de gasolina comum com níveis muito baixos de dispersão entre os preços, para uma avaliação posterior mais detalhada, levandose em conta características estruturais que possam caracterizar indícios de práticas anticompetitivas. A última seção reúne as considerações finais deste relatório.
ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set R$/litro 2. Comportamento dos Preços O Gráfico 1 mostra o comportamento dos preços médios da gasolina, nas etapas de produção, distribuição e revenda. Gráfico 1 Evolução dos preços médios da gasolina nas diferentes etapas da cadeia Brasil (R$/litro) Evolução dos preços médios da Gasolina nas diferentes etapas da cadeia 3,50 3,25 3,00 2,75 2,50 2,25 2,00 1,75 1,50 1,25 1,00 2014 2015 Preço Revenda Gasolina Brasil Preço Distribuição Gasolina Brasil Preço Produtor Gasolina Nota: Revenda e Distribuição: Gasolina C. Produção: Gasolina A (sem ICMS e frete) Fonte: Levantamento de Preços ANP e SCP. Como ilustra o Gráfico 1, no mês de setembro de 2015, os preços médios de gasolina, nas etapas de produção, distribuição e revenda, ficaram praticamente estáveis em relação ao mês anterior, registraram R$ 1,938/l (0,14%) na produção, R$ 2,861/l (0,03%) na distribuição e R$ 3,273/l (0,43%) na revenda. Para informações sobre as alterações na composição de etanol, no valor da Cide e nos preços de produção da gasolina comum ver Anexo I. 2
2.1 Etanol Anidro Produção A Tabela 1 expressa os preços do etanol anidro 1, tomando por base as unidades produtoras do estado de São Paulo, nos últimos seis meses. Esse estado foi responsável por 54% da produção nacional de etanol anidro 2. Tabela 1 Evolução do Preço do Etanol Anidro nas Unidades Produtoras do Estado de São Paulo abril de 2015 a setembro de 2015 Mês/Ano R$/litro (1) São Paulo Variação (mensal) Variação (12 meses) abr/15 1,402 1,3% 7,9% mai/15 1,381 1,5% 1,1% jun/15 1,375 0,4% 1,2% jul/15 1,365 0,8% 0,7% ago/15 1,341 1,7% 0,4% set/15 1,427 6,4% 4,7% (1) Não inclui fretes e impostos (2) A partir de maio/15, o preço médio mensal do etanol anidro no estado de São Paulo passou a ser calculado através da média dos preços semanais divulgados pelo CEPEA/ESALQ/USP/USP. Fonte: CEPEA/ESALQ/USP/USP O Gráfico 2 mostra os preços médios mensais de produção do etanol anidro no estado de São Paulo a partir de janeiro de 2012. O gráfico expressa os efeitos da sazonalidade 3 nos preços deste produto. 1 É importante ressaltar que variações nos preços do etanol anidro nas unidades produtoras afetam o preço final da gasolina comum, que tem em sua composição 27% daquele produto, conforme Portaria MAPA nº 75, de 03 de março de 2015, com efeitos a partir do dia 16 de março de 2015. 2 Safra 2014/2015 de acordo com Série Histórica de Produção Etanol Anidro CONAB, disponível em <http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1252&t=>. 3 A principal influência sazonal nos preços do etanol anidro é o período de safra na produção da canadeaçúcar, que corresponde aos meses de abril a novembro no centrosul do Brasil e setembro a março do ano seguinte no Nordeste. 3
Gráfico 2 Preços médios mensais de produção do etanol anidro no estado de São Paulo janeiro de 2012 a setembro de 2015 (R$/litro) (1) 2 1,8 1,6 1,4 1,2 1 Etanol Anidro em São Paulo em 2013 Etanol Anidro em São Paulo em 2014 Etanol Anidro em São Paulo em 2012 Etanol Anidro em São Paulo em 2015 (1) Não inclui fretes e impostos Fonte: CEPEA/ESALQ/USP/USP Os principais motivos para a variação dos preços do etanol anidro nas unidades produtoras são os períodos de safra e entressafra da canadeaçúcar, as variações climáticas, o volume de estoque existente e o comportamento da demanda. O preço médio do etanol anidro, nas unidades produtoras de São Paulo, variou 6,4% entre agosto e setembro de 2015, passando de R$ 1,341/litro para R$ 1,427/litro, após seis meses consecutivos de queda. De acordo com o Cepea/Esalq (2015) 4, o aumento nas cotações do etanol anidro, em setembro, pode ser explicada pelas chuvas ocorridas em importantes regiões produtoras do CentroSul, o que fez com que algumas usinas interrompessem as atividades de colheita da canadeaçúcar, reduzindo a disponibilidade do combustível. Somase a isso a maior demanda por parte das distribuidoras, com objetivo de repor os estoques comercializados no final de semana prolongado de 7 de setembro. 4 Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP. 4
2.2 Revenda O Gráfico 3 mostra a comparação entre os preços médios mensais de revenda de gasolina comum observados nas regiões brasileiras, com base nos valores referentes aos últimos doze meses, de acordo com o Levantamento de Preços ANP. Gráfico 3 Preços médios mensais de revenda de gasolina comum por região (R$/litro) 3,800 3,600 3,400 3,200 3,000 2,800 2,600 Fonte: Levantamento de Preços ANP CentroOeste Nordeste Norte Sudeste Sul Como pode ser observado no Gráfico 3, entre agosto e setembro de 2015, os preços médios de revenda de gasolina sofreram variações pouco significativas nas cinco regiões brasileiras, registrando os valores de R$ 3,383/litro (0,24%), no CentroOeste, R$ 3,356/litro (0,42%), no Nordeste, R$ 3,510/litro (1,13%), no Norte, R$ 3,207/litro (0,68%), no Sudeste e R$ 3,249/litro (0,28%), no Sul. Com base nos preços médios mensais de revenda de gasolina comum dos municípios pesquisados, referentes ao mês de setembro de 2015, foi elaborado o Gráfico 4, que apresenta a distribuição desses preços por região em intervalos de R$ 0,100/litro. 5
Gráfico 4 Preços Médios Mensais de Revenda de Gasolina Comum por Região e faixa de preços (setembro/2015) 6% 7% 16% 61% 29% 27% 13% 11% 35% R$/litro > 3,500 3,400 3,499 46% 33% 19% 34% 3,300 3,399 3,200 3,299 17% < 3,199 11% 6% 20% 41% 31% 11% 13% 13% Norte Nordeste COeste Sudeste Sul Fonte: Levantamento de Preços ANP Conforme os dados observados no Gráfico 4, verificase que, em setembro de 2015, na região Norte, 61% dos preços médios mensais de revenda de gasolina comum foram iguais ou superiores a R$ 3,500/litro. Nas regiões Nordeste e CentroOeste, respectivos 81% e 67% dos preços médios foram iguais ou superiores a R$ 3,300/litro. Na região Sudeste, 71% esteve abaixo de R$3,400/litro. Já na região Sul, 69% dos respectivos preços médios estiveram entre R$3,200/litro e R$3,399/litro. 5 Dos municípios pesquisados, os que apresentaram os maiores preços médios mensais de revenda em cada região brasileira foram: Cruzeiro do Sul (AC), na região Norte; Petrolina (PE), na região Nordeste; Corumbá (MT), na região CentroOeste; Volta Redonda (RJ), na região Sudeste; e São Gabriel (RS), na região Sul. 5 As faixas de preço foram atualizadas, em fevereiro de 2015, com base no aumento de 8,88% no preço médio zde revenda da gasolina ocorrido no mês. Com isso, a faixa mínima que captava preços médios mensais inferiores a R$ 2,899/litro passou para R$ 3,199/litro. A faixa máxima que captava preços superiores a R$3,200/litro passou para R$ 3,500/litro. 6
3. Mercados com baixa dispersão de preços Para identificar os mercados municipais com baixos níveis de dispersão de preços, foram calculados coeficientes de variação 6 dos preços de revenda, pesquisados no mês de setembro de 2015. Coeficientes inferiores a 0,010 7 caracterizam uma dispersão de preços muito pequena, o que indica que há maior possibilidade de alinhamento dos preços ao consumidor final. A Tabela 2 mostra o total de municípios por região que apresentaram simultaneamente as seguintes características: Coeficientes de variação inferiores a 0,010, em pelo menos quatro das cinco semanas pesquisadas no mês; e número de postos revendedores pesquisados por semana superior ou igual a 15. Tabela 2 Número de municípios com as características supracitadas Região Total de Municípios Norte 1 Nordeste 2 CentroOeste 1 Sudeste 0 Sul 2 Fonte: Levantamento de Preços ANP 6 Coeficiente de variação = desviopadrão/preço médio. É uma medida de variação relativa utilizada para comparar as variabilidades de duas ou mais amostras de tamanhos diferentes. Quanto mais baixo o seu valor, menor será a dispersão entre os preços. 7 Esses valores representam uma baixa variabilidade entre os preços e, em geral, mais de 70% deles estão em intervalos de até R$ 0,020/litro. 7
4. Considerações Finais Os preços médios de revenda de gasolina comum mostraram variações pouco expressivas nas cinco regiões, entre agosto e setembro de 2015. Nesse período, foram registrando os valores de: R$ 3,383/litro (0,24%), no Centro Oeste, R$ 3,356/litro (0,42%), no Nordeste, R$ 3,510/litro (1,13%), no Norte, R$3,207/litro (0,68%), no Sudeste e R$ 3,249/litro (0,28%), no Sul. Em setembro de 2015, foram observados baixos índices de dispersão dos preços de revenda em 6 municípios. A ANP irá aprofundar as análises do mercado de revenda de gasolina comum para estes municípios a fim de avaliar a existência de indícios de infração contra a ordem econômica, com base, principalmente, nas evoluções dos índices de dispersão entre os preços e das margens brutas de revenda. As análises elaboradas pela ANP, com intuito de verificar possíveis indícios de práticas anticompetitivas por parte dos agentes econômicos que atuam no mercado nacional de combustíveis, atendem, em geral, solicitações/denúncias encaminhadas por órgãos dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, do Ministério Público Federal, dos Ministérios Públicos Estaduais, dos Procons e de outras entidades públicas ou civis em todo o país. No que se refere à análise de detecção de indícios de prática de cartel no mercado de revenda de combustíveis, a ANP utiliza metodologia própria expressa na Nota Técnica ANP Metodologia adotada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis para Detecção de Cartéis, que está disponível no endereço eletrônico da Agência. Ressaltase que esta metodologia visa à detecção de indícios de alinhamento de preços em determinado mercado, do ponto de vista da análise estritamente econômica, com objetivo de dar cumprimento ao disposto no art. 10 da Lei 9.478/1997, que confere à ANP a atribuição de informar ao Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade), entidade vinculada ao Ministério da Justiça que integra o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, de fato que possa configurar indício de infração da ordem econômica, para que estes órgãos tomem as providências cabíveis no âmbito da legislação pertinente. Além disso, cabe destacar que a constatação de indícios a partir da análise econômica não é suficiente para afirmar que ocorreu acordo para eventual fixação de preços pelos agentes e, logo, que se configure prática anticompetitiva, pois é fundamental a existência de provas diretas do acordo entre os agentes. Logo, não se pode descartar a possibilidade de que análises complementares do comportamento dos preços realizadas por outros órgãos competentes ou por esta ANP, a partir de informações adicionais e/ou utilizando metodologia distinta, alcancem diferentes resultados estatísticos. 8
Nos últimos doze meses, a ANP elaborou análises acerca dos mercados de revenda de gasolina comum, sob a ótica da defesa da concorrência, referentes aos seguintes municípios: MUNICÍPIO UF PERÍODO Goiânia GO janeiro de 2014 a novembro de 2014 Juiz de Fora MG janeiro de 2013 a dezembro de 2013 Fortaleza CE janeiro de 2014 a dezembro de 2014 Andradina SP janeiro de 2014 a agosto de 2014 Votuporanga SP janeiro de 2014 a março de 2015 Cariacica/Serra/Vila Velha/Vitória ES agosto de 2014 a fevereiro de 2015 Rio de Janeiro RJ janeiro de 2014 a fevereiro de 2015 Salvador BA janeiro de 2014 a março de 2015 Juazeiro BA janeiro de 2014 a março de 2015 Petrolina PE janeiro de 2014 a março de 2015 Linhares ES janeiro de 2014 a abril de 2015 Belo Horizonte MG janeiro a dezembro de 2009, 2011 e 2014 Betim MG janeiro a dezembro de 2011 e 2014 Sete Lagoas MG janeiro a dezembro de 2009 a 2014 Ipatinga MG janeiro a dezembro de 2010 e 2013 Contagem MG janeiro a dezembro de 2011 e 2014 Governador Valadares MG janeiro a dezembro de 2011 e 2014 Florianópolis SC agosto de 2014 e julho de 2015 Londrina PR junho de 2014 e junho de 2015 Governador Valadares MG janeiro e julho de 2015 Porto Velho RO janeiro de 2013 a julho de 2015 Manaus AM agosto de 2014 a julho de 2015 Linhares ES janeiro de 2015 a agosto de 2015 Votuporanga SP agosto de 2014 a julho de 2015 Cabo Frio RJ janeiro de 2015 a agosto de 2015 9
ANEXO I Tabela A1 Alterações na composição de etanol, no valor da Cide e nos preços de produção da gasolina comum. Início da Vigência Descrição Ato Normativo 20 de dezembro de 2001 Instituição da CIDE no valor de Lei nº 10.336, de 19 de R$ 0,5011/litro dezembro de 2001 31 de dezembro de 2001 Aumento no valor da CIDE para Lei nº 10.636, de 30 de R$ 0,860/litro dezembro de 2002 10 de janeiro de 2001 Fixação em 24% o percentual de etanol Portaria MAPA nº 589, de 10 de dezembro de 2001 Março de 2002 Elevação de 10% no preço médio de Abril de 2002 Elevação de 10% no preço médio de Estabelecimento dos limites mínimo e 27 de maio de 2002 máximo em 20% e 25% para a fixação do Lei nº 10.464, de 24 de maio percentual de mistura de etanol anidro na de 2002 gasolina C nas portarias MAPA 1º de julho de 2002 Fixação em 25% o percentual de etanol Portaria MAPA nº 266, 21 de junho de 2002 Julho de 2002 Elevação de 6,5% no preço médio de Outubro de 2002 Elevação de 10% no preço médio de Dezembro de 2002 Elevação de 10% no preço médio de 1º de fevereiro de 2003 Maio de 2003 1º de junho de 2003 1º de maio de 2004 Junho de 2004 8 Outubro de 2004 Novembro de 2004 Setembro de 2005 14 de outubro de 2005 Fixação em 20% o percentual de etanol Redução de 5% no preço médio de revenda da gasolina A Fixação em 25% o percentual de etanol Redução no valor da CIDE para R$ 0,280/litro Elevação de 7% no preço médio de revenda da gasolina A Elevação de 2,5% no preço médio de Elevação de 4% no preço médio de revenda da gasolina A Elevação de 10% no preço médio de Fixação em 20%, nas áreas abastecidas a partir do município de Manaus (AM), o percentual de etanol Portaria MAPA nº 17, de 22 de janeiro de 2003 Portaria MAPA nº 554, de 27 de maio de 2003 Decreto nº 5.060, de 30 de abril de 2004 Portaria MAPA nº 429, 12 de outubro de 2005 8 A redução da CIDE em maio de 2004 reverteu em 23% a elevação no preço de produção da gasolina A entre os meses de maio de junho de 2004, limitando o aumento aos 7% registrados. 10
Início da Vigência Descrição Ato Normativo 1º de março de 2006 Fixação em 20% o percentual de etanol 20 de novembro de 2006 Fixação em 23% o percentual de etanol 1º de julho de 2007 Fixação em 25% o percentual de etanol 1º de maio de 2008 Reajuste de 10% no preço de produção da gasolina A 5 de maio de 2008 Redução no valor da CIDE para R$ 0,180/litro 9 de junho de 2009 Redução de 4,5% no preço de produção da gasolina A 14 de junho de 2009 Aumento no valor da CIDE para R$ 0,230/litro 1º de fevereiro de 2010 Fixação em 20% o percentual de etanol 9 Redução no valor da CIDE para 5 de fevereiro de 2010 R$ 0,150/litro 1º de maio de 2010 Aumento no valor da CIDE para R$ 0,230/litro 1º de fevereiro de 2010 Fixação em 25% o percentual de etanol Estabelecimento dos limites mínimo e 19 de setembro de 2011 máximo em 18% e 25% para a fixação do percentual de mistura de etanol anidro na gasolina C nas portarias MAPA 27 de setembro de 2011 10 Redução no valor da CIDE para R$ 0,1926/litro 1º de outubro de 2011 Fixação em 20% o percentual de etanol 1º de novembro de 2011 Redução na CIDE para R$ 0,091/litro 1º de novembro de 2011 11 Reajuste de 10% no preço de produção da gasolina A 25 de junho de 2012 Aumento de 7,8% no preço médio de produção 25 de junho de 2012 Redução da CIDE para zero Portaria MAPA nº 51, de 22 de fevereiro de 2006 Portaria MAPA nº 278, de 10 de novembro de 2006 Portaria MAPA nº 143, de 27 de junho de 2007 Decreto nº 6.446, de 2 de maio de 2008 Decreto nº 6.875, de 8 de junho de 2009 Portaria MAPA nº 7, de 11 de janeiro de 2010 Decreto nº 7.095, de 4 de fevereiro de 2010 Decreto nº 7.095, de 4 de fevereiro de 2010 Portaria MAPA nº 7, de 11 de janeiro de 2010 Lei nº 12.490, de 16 de setembro de 2011 Decreto nº 7.570, de 26 de setembro de 2011 Portaria MAPA nº 678, de 31 de agosto de 2011 Decreto nº 7.591, de 28 de outubro de 2011 Decreto nº 7.764, de 25 de junho de 2012 9 A diminuição no valor da CIDE resultou em uma queda de 4% no preço da gasolina A em fevereiro de 2010, até o mês de maio de 2010, em que o valor da CIDE e o preço médio da gasolina A voltaram aos patamares de janeiro de 2010. 10 A medida teve por objetivo neutralizar os possíveis efeitos no preço da gasolina "C" decorrentes da redução do percentual de etanol anidro, de 25% para 20%, na composição final daquele combustível. 11 A redução da CIDE em 1º de novembro de 2011, reverteu a elevação de 10% no preço médio de produção da gasolina A, minimizando os efeitos desse reajuste, no preço da gasolina C, ao consumidor final. 11
Início da Vigência Descrição Ato Normativo 30 de janeiro de 2013 Aumento de 6,6% no preço médio de produção 1º de maio de 2013 Fixação em 25% o percentual de etanol Portaria MAPA nº 105, de 28 de fevereiro de 2013 30 de novembro de 2013 Aumento de 4% no preço médio de produção 7 de novembro de 2014 Aumento de 3% no preço médio de produção 1º de fevereiro de 2015 a Aumento das alíquotas de contribuição do 30 de abril de 2015 12 PIS/Cofins para R$0,48/litro. Decreto nº 8.395 de 28 de janeiro de 2015. 16 de março de 2015 Fixação em 27% o percentual de etanol Portaria MAPA nº 75, de 03 de março de 2015 1º de maio de 2015 Aumento da CIDE para R$0,10/litro. Decreto nº 8.395 de 28 de janeiro de 2015. 1º de maio de 2015 Redução das alíquotas de contribuição do PIS/Cofins para R$0,38/litro. Decreto nº 8.395 de 28 de janeiro de 2015. 12 Foram elevados o PIS e a Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), tendo em vista que o aumento da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) previsto no Decreto nº 8395/2015. para a gasolina e para o diesel, só passará a valer a partir do mês de maio, quando, então, as alíquotas do PIS e da Cofins serão reduzidas na mesma proporção. 12