Com relação ao PREGÃO ELETRÔNICO Nº. 097 2011 da UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO



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Transcrição:

Ouro Preto, 27 de junho de 2011. Prezado Senhor Walter Cardoso Pregoeiro Oficial walter@dof.ufop.br fax 31-3559-1388 - telefone 31-3559-1399 Com relação ao PREGÃO ELETRÔNICO Nº. 097 2011 da UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Em seu edital na página 8 ítem 6.5 diz: Demais Documentos para Habilitação QUALIFICAÇÃO TECNICA: 6.5 PALCO (Item 01 do Pregão) 6.5.1 - Registro junto ao CREA da empresa licitante e do profissional(ais) técnico(s) responsável(eis), engenheiro civil indicado(s) para execução do objeto licitado juntamente com prova atualizada de regularidade com o CREA (empresa e profissional(ais)), através de certidão ou outro documento expedido pelo Órgão. As certidões das empresas que contenham o nome do profissional e estejam regulares satisfazem à solicitação. 6.5.2 - Comprovação de aptidão será feita através de provas de o licitante possuir em seu quadro permanente, na data prevista para qualificação técnica, profissional(ais) na área de engenharia mencionado(s) no subitem 6.5.1, detentor(es) de Atestado(s) de Responsabilidade Técnica ART(s) e/ou certidão(ões) do CREA por execução de obra ou serviço de características compatíveis e semelhantes à licitada. 6.5.3 - A prova de pertencer ao quadro permanente será através de cópia de anotações em carteira de trabalho, ou contrato de trabalho (CLT), ou anotação de responsabilidade técnica conforme Lei nº 6496/77 e, se sócio/proprietário da empresa, cópia do contrato social. 6.5.4 A ART, referida no subitem 6.5.2, deverá ser impreterivelmente apresentada e conter o período do contrato (data de início/término), Razão Social do emitente, nome completo do responsável pela contratação e telefone para contato. Caso contrário, juntamente com a ART, deverá ser apresentada a certidão de Registro e Quitação Pessoa Jurídica fornecida pelo CREA, constando o nome do profissional(ais) condição de responsável(véis) técnico(s). 6.5.5- Laudo que comprove a incombustibilidade das lonas utilizadas na cobertura das tendas em nome da licitante; 6.5.6 - Laudo técnico de ensaio de prova de cargas em nome da licitante;

6.5.7 - Memória de Cálculo descrevendo as características técnicas do equipamento locado. 6.6 SISTEMA DE SOM (Item 02 do Pregão) 6.6.1 - Registro junto ao CREA da empresa licitante e do profissional(ais) técnico(s) responsável(eis), engenheiro civil ou de som indicado(s) para execução do objeto licitado juntamente com prova atualizada de regularidade com o CREA (empresa e profissional(ais)), através de certidão ou outro documento expedido pelo Órgão. As certidões das empresas que contenham o nome do profissional e estejam regulares satisfazem à solicitação. 6.6.2 - Comprovação de aptidão será feita através de provas de o licitante possuir em seu quadro permanente, na data prevista para qualificação técnica, profissional(ais) na área de engenharia mencionado(s) no subitem 6.5.1, detentor(es) de Atestado(s) de Responsabilidade Técnica ART(s) e/ou certidão(ões) do CREA por execução de obra ou serviço de características compatíveis e semelhantes à licitada. 6.6.3 - A prova de pertencer ao quadro permanente será através de cópia de anotações em carteira de trabalho, ou contrato de trabalho (CLT), ou anotação de responsabilidade técnica conforme Lei nº 6496/77 e, se sócio/proprietário da empresa, cópia do contrato social. 6.6.4 A ART, referida no subitem 6.5.2, deverá ser impreterivelmente apresentada e conter o período do contrato (data de início/término), Razão Social do emitente, nome completo do responsável pela contratação e telefone para contato. Caso contrário, juntamente com a ART, deverá ser apresentada a certidão de Registro e Quitação Pessoa Jurídica fornecida pelo CREA, constando o nome do profissional(ais) condição de responsável(véis) técnico(s) 6.7 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO (Item 03 do Pregão) 6.7.1 - Registro junto ao CREA da empresa licitante e do profissional(ais) técnico(s) responsável(eis), engenheiro civil ou elétrico indicado(s) para execução do objeto licitado juntamente com prova atualizada de regularidade com o CREA (empresa e profissional(ais)), através de certidão ou outro documento expedido pelo Órgão. As certidões das empresas que contenham o nome do profissional e estejam regulares satisfazem à solicitação. 6.7.2 - Comprovação de aptidão será feita através de provas de o licitante possuir em seu quadro permanente, na data prevista para qualificação técnica, profissional(ais) na área de engenharia mencionado(s) no subitem 6.5.1, detentor(es) de Atestado(s) de Responsabilidade Técnica ART(s) e/ou certidão(ões) do CREA por execução de obra ou serviço de características compatíveis e semelhantes à licitada.

6.7.3 - A prova de pertencer ao quadro permanente será através de cópia de anotações em carteira de trabalho, ou contrato de trabalho (CLT), ou anotação de responsabilidade técnica conforme Lei nº 6496/77 e, se sócio/proprietário da empresa, cópia do contrato social. 6.7.4 A ART, referida no subitem 6.5.2, deverá ser impreterivelmente apresentada e conter o período do contrato (data de início/término), Razão Social do emitente, nome completo do responsável pela contratação e telefone para contato. Caso contrário, juntamente com a ART, deverá ser apresentada a certidão de Registro e Quitação Pessoa Jurídica fornecida pelo CREA, constando o nome do profissional(ais) condição de responsável(véis) técnico(s) Neste caso a LICITANTE deve comprovar que possui em seu quadro permanente ao menos um engenheiro. Entendemos que, segundo o CREA 1º O registro de firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral só será concedido se sua denominação for realmente condizente com sua finalidade e qualificação de seus componentes. 2º As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista que tenham atividade na engenharia, na arquitetura ou na agronomia, ou se utilizem dos trabalhos de profissionais dessas categorias, são obrigadas, sem quaisquer ônus, a fornecer aos Conselhos Regionais todos os elementos necessários à verificação e fiscalização da presente lei. 3º O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste artigo deverão preencher para o seu registro. Art. 60. Toda e qualquer firma ou organização que, embora não enquadrada no artigo anterior tenha alguma seção ligada ao exercício profissional da engenharia, arquitetura e agronomia, na forma estabelecida nesta lei, é obrigada a requerer o seu registro e a anotação dos profissionais, legalmente habilitados, delas encarregados. Nota-se, pela análise dos dispositivos legais transcritos, que o registro de empresas nas instituições competentes para fiscalização do exercício das diversas profissões e a obtenção de autorizações técnicas correlatas, a exemplo da Anotação de Responsabilidade Técnica-ART, é medida exigível EM RAZÃO DA ATIVIDADE BÁSICA OU EM RELAÇÃO ÀQUELA PELA QUAL PRESTEM SERVIÇOS A TERCEIROS. Ora, para determinar se existe ou não a necessidade de contratação de ENGENHEIRO, permanente ou eventual, como responsável técnico do estabelecimento da empresa nas prestações de serviços, deve-se observar se a atividade básica está relacionada com a sua atividade específica: Art. 1º As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro- agrônomo são caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos: a) aproveitamento e utilização de recursos naturais; b) meios de locomoção e comunicações; c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos; d) instalações e meios de acesso a costas, cursos e massas de água e extensões terrestres; e) desenvolvimento industrial e agropecuário. Desse modo, a contratação de engenheiro para empresa que se enquadre nos casos supracitados é legalmente exigível.

Ocorre, porém, que o edital trata de: 1 - DO OBJETO - O objeto do presente Pregão Eletrônico é a contratação de empresa(s) para locação de palco, sistema de som, de iluminação, de áudio e vídeo para realização de shows e espetáculos do Festival de Inverno de Música Erudita, Artes Cênicas e Visuais de Ouro Preto e Mariana - Fórum das Artes 2011. Nessa circunstância, não estando a atividade básica incluída entre aquelas descritas no art. 1º da Lei nº 5.194/66, privativas de engenheiros, inexiste obrigatoriedade, legalmente prevista, de sua inscrição em Conselho fiscalizador dessa atividade profissional ou de profissional engenheiro que atue, necessariamente, em toda e qualquer prestação de serviços realizada nos limites do seu objeto social. Nesse entendimento, têm decidido as Egrégias Cortes Regionais Federais. Exemplo 1 ADMINISTRATIVO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURAE AGRONOMIA. MULTA. EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO. MONTAGEM DE PALCO PARA SHOWS. l. O Município de Palmas não exerceu ilegalmente ou se beneficiou da profissão de engenheiro quando contratou empresa para confeccionar e montar estrutura metálica que serviria para PALCO onde seriam realizados SHOWS, para o que é excessiva a exigência de elaboração de projeto estrutural, arquitetônico, elétrico, o acompanhamento da montagem por engenheiro e a afixação de placa, uma vez que não se trata de construção, edificação ou obra na correta acepção de tais palavras. 2. Remessa oficial improvida. (REO nº 1998.04.01.011059-0/PR Relator Juiz Sérgio Renato Tejada Garcia TRF/4ª Região Terceira Turma Unânime D.J. 09/8/2000 pág. 207.) (Grifei e destaquei.) Exemplo 2: Nesse sentido tem julgado o Superior Tribunal de Justiça: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. REGISTRO NO CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. LEIS NºS 5.194/66 E 6.839/80. ATIVIDADES DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS DE COMUNICAÇÃO. I - A obrigatoriedade do registro somente é aplicável para aquelas pessoas jurídicas que a quem na prestação de serviços relacionados diretamente com as atividades disciplinadas pela legislação em referência, ou seja, técnicos no âmbito industrial. II - As atividades empreendidas pela recorrida, além de não estarem inseridas no processo industrial, também não demandam a atuação, in casu, de um engenheiro, mas de mero técnico. Assim, não há subsunção àquelas atividades previstas nas Leis nºs 5.194/66 e 6.839/80. Precedente: REsp nº 192.563/SC, Relator Ministro FRANCIULLI NETTO, DJ de 24/6/2002. III - Recurso especial improvido. (REsp nº 639.113/RJ Relator Ministro Francisco Falcão STJ Primeira Turma Unânime D.J. 28/11/2005 pág.196.) (Grifei e destaquei.) Exemplo 3: ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. ARTIGO 105,INCISO III, A E C, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. REGISTRO NO CREA. ARTIGOS 59 e 60 DA LEI Nº 5.194/66 E 1º DA LEI Nº 6.839/80. PRECEDENTES. QUALIFICAÇÃO JURÍDICA DOS FATOS. A alegação de que a instalação e a manutenção de equipamentos elétricos, cênicos e de sonorização seriam serviços similares aos relacionados à Engenharia não merece guarida porque, embora as instalações elétricas realizadas em produções artísticas estejam, eventualmente, entre as exercidas por engenheiro eletricista, dele não é privativa; ao contrário, pode ser desempenhada pelo indivíduo que, informalmente, adquiriu o saber necessário ao desenvolvimento de tais serviços, não se lhe exigindo formação acadêmica específica em quaisquer níveis de escolaridade. No caso, a atividade licitada, locação e serviços de palco, sonorização e iluminação cênica para eventos, é justo que se exija qualificação técnica do profissional iluminador, operador de luz, técnico de som ou eletricista, o que não deve ser, sem dúvida, confundida com necessidade de profissional legalmente habilitado. A exemplo do que ocorre nas atividades desempenhadas por mecânicos, pedreiros, bombeiros hidráulicos e

outros, o eletricista, em geral, ingressa no mercado de trabalho como auxiliar de profissional experiente, sem formação acadêmica. À vista disso, não dependendo as atividades executadas por técnico de som, eletricista ou operador de luz de empresa de montagem de palcos para produções artísticas de habilitação profissional legalmente exigida, não está submetida à exigência de inscrição junto ao Conselho de Engenharia. Nessa ordem de ideias, a mera possibilidade de contratação de engenheiro de som, engenheiro civil ou engenheiro eletricista não obriga a própria empresa a registrar-se na entidade competente para a fiscalização da profissão, tampouco, a obter o documento de regularidade de serviços de Engenharia, Anotação de Responsabilidade Técnica-ART. Caso prosperasse esse entendimento, as empresas teriam que se filiar a tantos Conselhos quantos fossem as espécies de profissionais habilitados no quadro de seus funcionários. Finalmente, não estando incluídos as atividades licitadas em obras ou serviços executados na forma estabelecida na Lei nº 5.194/66, privativas de engenheiros, inexiste obrigatoriedade, legalmente prevista, de sua inscrição em Conselho fiscalizador dessa atividade profissional ou obtenção da Anotação de Responsabilidade Técnica-ART para o regular desempenho do seu objeto social. Mesmo que tal exigência se fizesse necessária, ao exigir a comprovação em seu quadro permanente de responsável técnico na área de engenharia, devidamente registrado no CREA, o presente Edital restringe e exclui os prestadores de serviços, circunstância que compromete a natureza de competição própria dos processos licitatórios. Nesta perspectiva, a exigência de que as empresas possuam vínculo empregatício, através da assinatura de CTPS, como o profissional técnico qualificado mostra-se excessiva e restrita a eventuais interessados no certame, eis que o essencial para a Administração é que o profissional esteja em condições de desempenhar seus serviços no momento da execução do contrato. É o caso, por exemplo, de um técnico que possui com a empresa concorrente um contrato de prestação de serviços, que, apesar de não manter com ele vínculo empregatício, possui todas as condições de desempenhar o serviço objeto da licitação. O conceito de quadro permanente, estabelecido pela Lei, não pode ser limitado e restrito, devendo-se adequá-lo diante dos objetivos que se busca alcançar com a realização das licitações, em especial, a garantia da observância ao princípio da isonomia e a seleção daproposta mais vantajosa para a Administração. Nesse sentido, é o entendimento doutrinário: A autonomia no exercício da profissão descaracteriza o vínculo empregatício mas não afasta a qualificação do sujeito integrante do quadro permanente. Não é possível, enfim, transformar a exigência de qualificação técnica profissional em uma oportunidade para garantir emprego para certos profissionais. Não se pode conceber que as empresas sejam obrigadas a contratar, sob vínculo empregatício, alguns profissionais apenas para participar de licitação. (Marçal Justen Filho, Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, Ed. Dialética, 13.ª Edição, 2010, páginas 434 e 435) A jurisprudência do Tribunal de Contas da União segue o mesmo raciocínio:... o TCU, nos Acórdãos nºs 2.297/2005-Plenário, 1.451/2008-Plenário e 727/2009-Plenário, orienta não exigir da licitante que tenha, em seu quadro permanente de funcionários, profissional no momento da habilitação, o que achamos justo (fl. 3 do Anexo 3). (grifo nosso)

Quanto a esse aspecto, deve-se destacar que este Tribunal, em várias assentadas (Acórdãos 361/2006, 597/2007, todos do Plenário) tem adotado o entendimento de que não cabe exigir das licitantes, anteriormente a sua contratação, para sua habilitação, que elas comprovem o vínculo empregatício dos profissionais indicados. (Acórdão n.º 1.092/2008, Plenário, Rel. Min. Augusto Sherman Cavalcanti) 9.3.4. abstenha-se de exigir comprovação de vínculo empregatício do responsável técnico de nível superior com a empresa licitante, uma vez que extrapola as exigências de qualificação técnico profissional, definidas no art. 30, inciso II e 1.º, da Lei 8.666/93; 9.3.5. abstenha-se de exigir, para a comprovação da qualificação técnico-operacional dos licitantes, o requisito de propriedade e de localização prévia dos equipamentos a serem utilizados na obra, conforme disposto no 6.º do art. 30 da Lei n.º 8.666/93; 9.3.6. Não exija, como requisito para habilitação das licitantes, a apresentação de certificados de qualidade e outros documentos que não integrem o rol da documentação exigida por lei para comprovação de capacidade técnica, nos termos do inciso II c/c o 1.º ambps do art. 30 da Lei n.º 8.666/93, abstendo-se especialmente de exigir certificado do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade de Habitat (PBQPH) Nível A, aceitando-o, se for o caso, apenas como critério d epontuação técnica. (Acórdão n.º 608/2008, Plenário, rel. Min. Benjamim Zymler) Ainda lembramos sobre a exigência de apresentar comprovação de possuir na data da licitação em seu quadro permanente profissional para o cumprimento do objeto: Conforme Acórdão 481/2004 Plenário do Tribunal de Contas da União, não pode ser exigido que uma empresa participante de licitação tenha antes de adjudicado o objeto para si a obrigação de manter em seu quadro permanente profissionais que seriam utilizados na execução de um possível contrato futuro como segue: o critério adotado estabelece uma falsa correlação entre o quadro de pessoal pré-existente à época da licitação e a garantia de realização dos serviços ao desprezar o fato de que, após vencida a licitação, a empresa poderá organizar sua capacidade produtiva de modo a dar cumprimento ao contrato que será celebrado. O Ministro-Relator diz ainda que a quantidade e a qualidade dos profissionais que prestarão o serviço serão relevantes durante a execução do contrato, e não antes. Observa-se ainda que o fato de a comprovação ser prévia faz com que todas as licitantes incorram em custos desnecessários, uma vez que as obrigam a manter, em período anterior à divulgação do resultado da licitação, quadro de pessoal para atender a um contrato que será celebrado com apenas uma das concorrentes. Outra estranheza nos causa o fato dos itens 2 e 3 deste edital terem as mesmas especificações de serviços e fazerem exigências de habilitação completamente distintas. Em outro momento, o edital PREGÃO ELETRÔNICO Nº. 097 2011 da UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP na definição de quantitativos,como por exemplo na página 58 ítem 2.2 diz: 2-2 Quantitativos Aproximados. Estão previstos grande número de shows, distribuídos entre o palco principal, teatro Ouro Preto, teatro municipal-casa da Ópera, além dos eventos no circo da Vale, igrejas e corredor cultural, bem como a grade de oficinas que serão localizadas em prédios das escolas locais, descritos segundo demanda a seguir: Dois sistemas de som para atender as demandas a ser realizadas nos palcos principal, montados nas cidades de Ouro Preto e Mariana;

Complementação do sistema de som a ser utilizado no teatro Ouro Preto - Centro de Artes e convenções da UFOP, com o objetivo de completar o sistema já existente; Sistema de som para ser utilizado no Teatro Municipal-Casa da Ópera com o objetivo de completar o sistema já existente; Seis sistemas modulares de som para serem utilizados nos espaços externos e demais espaços pertencentes à grade de eventos do festival; Sistema de som para ser utilizado no bar do festival em Mariana, conforme formatação da coordenação de produção do festival de inverno; (grifos nossos) As tais formatação da coordenação, grade de eventos, locais descritos segundo demanda não são apresentadas aos concorrentes em nenhum momento do edital. As quantidades de horas, dias ou serviços não fica definida, bem como não se definem todos os locais onde os serviços serão realizados, o que além impossibilitar o real cálculo dos custos, contraria a instrução normativa: INSTRUÇÃO NORMATIVA N o 02, de 30 de abril de 2008, citada no edital: IV - a descrição detalhada dos serviços a serem executados, e das metodologias de trabalho, nomeadamente a necessidade, a localidade, o horário de funcionamento e a disponibilidade orçamentária e financeira do órgão ou entidade, nos termos do art. 12 da Lei nº 8.666, de 1993, com a definição da rotina de execução, evidenciando: a) freqüência e periodicidade; b) ordem de execução; c) procedimentos, metodologias e tecnologias a serem empregadas; d) deveres e disciplina exigidos; e e) demais especificações que se fizerem necessárias. V - a justificativa da relação entre a demanda e a quantidade de serviço a ser contratada, acompanhada, no que couber, dos critérios de medição utilizados, documentos comprobatórios, fotografias e outros meios probatórios que se fizerem necessários; VI - o modelo de ordem de serviço, sempre que houver a previsão de que as demandas contratadas ocorrerão durante a execução contratual, e que deverá conter os seguintes campos: a) a definição e especificação dos serviços a serem realizados; b) o volume de serviços solicitados e realizados, segundo as métricas definidas; c) os resultados ou produtos solicitados e realizados; d) prévia estimativa da quantidade de horas demandadas na realização da atividade designada, com a respectiva metodologia utilizada para a sua quantificação, nos casos em que a única opção viável for a remuneração de serviços por horas trabalhadas; e) o cronograma de realização dos serviços, incluídas todas as tarefas significativas e seus respectivos prazos; f) custos da prestação do serviço, com a respectiva metodologia utilizada para a quantificação desse valor; g) a avaliação da qualidade dos serviços realizados e as justificativas do avaliador; e h) a identificação dos responsáveis pela solicitação, pela avaliação da qualidade e pela ateste dos serviços realizados, os quais não podem ter nenhum vínculo com a empresa contratada. VII - a metodologia de avaliação da qualidade e aceite dos serviços executados;

VIII - a necessidade, quando for o caso, devidamente justificada, dos locais de execução dos serviços serem vistoriados previamente pelos licitantes, devendo tal exigência, sempre que possível, ser substituída pela divulgação de fotografias, plantas, desenhos técnicos e congêneres; IX - o enquadramento ou não do serviço contratado como serviço comum para fins do disposto no art. 4º do Decreto 5.450, de 31 de maio de 2005; X - a unidade de medida utilizada para o tipo de serviço a ser contratado, incluindo as métricas, metas e formas de mensuração adotadas, dispostas, sempre que possível, na forma de Acordo de Níveis de Serviços, conforme estabelece o inciso XVII deste artigo; XI - o quantitativo da contratação; XII - o custo estimado da contratação, o valor máximo global e mensal estabelecido em decorrência da identificação dos elementos que compõem o preço dos serviços, definido da seguinte forma: a) por meio do preenchimento da planilha de custos e formação de preços, observados os custos dos itens referentes ao serviço, podendo ser motivadamente dispensada naquelas contratações em que a natureza do seu objeto torne inviável ou desnecessário o detalhamento dos custos para aferição da exeqüibilidade dos preços praticados; e b) por meio de fundamentada pesquisa dos preços praticados no mercado em contratações similares; ou ainda por meio da adoção de valores constantes de indicadores setoriais, tabelas de fabricantes, valores oficiais de referência, tarifas públicas ou outros equivalentes, se for o caso. XIII - a quantidade estimada de deslocamentos e a necessidade de hospedagem dos empregados, com as respectivas estimativas de despesa, nos casos em que a execução de serviços eventualmente venha a ocorrer em localidades distintas da sede habitual da prestação do serviço; XIV - a produtividade de referência, quando cabível, ou seja, aquela considerada aceitável para a execução do serviço, sendo expressa pelo quantitativo físico do serviço na unidade de medida adotada, levando-se em consideração, entre outras, as seguintes informações: a) rotinas de execução dos serviços; b) quantidade e qualificação da mão-de-obra estimada para execução dos serviços; c) relação do material adequado para a execução dos serviços com a respectiva especificação, podendo, quando necessário, ser indicada a marca, desde que acrescida da expressão "ou similar"; d) relação de máquinas, equipamentos e utensílios a serem utilizados; e e) condições do local onde o serviço será realizado. XV condições que possam ajudar na identificação do quantitativo de pessoal e insumos necessários à execução contratual, tais como: a) quantitativo de usuários; b) horário de funcionamento do órgão e horário em que deverão ser prestados os serviços; c) restrições de área, identificando questões de segurança institucional, privacidade, segurança, medicina do trabalho, dentre outras; d) disposições normativas internas; e e) instalações, especificando-se a disposição de mobiliário e equipamentos, arquitetura, decoração, dentre outras. XVI - deveres da contratada e da contratante; XVII - o Acordo de Níveis de Serviços, sempre que possível, conforme modelo previsto no anexo II, deverá conter: a) os procedimentos de fiscalização e de gestão da qualidade do serviço, especificando-se os indicadores e instrumentos de medição que serão adotados pelo órgão ou entidade contratante; b) os registros, controles e informações que deverão ser prestados pela contratada...

Também questionamos o agrupamento em um único item de diversos serviços diferentes e em locais distintos, inclusive em cidades distintas ou de serviços idênticos e simultâneos. Exemplo: pag 31, 32 e 42 dentre outras 2-2 Quantitativos Aproximados. Ouro Preto: Serviço de montagem de estruturas necessárias para a realização do festival de inverno no período de 8 a 24 de julho de 2011, compreendendo: Um palco principal, montado na praça da universidade; Uma área de serviço, anexa ao palco, necessária para montagem de equipamentos de palco; Um bloco de camarins Camarim, contendo duas subdivisões; Trinta metros barricada para contenção de público; Sessenta metros de grade de fechamento para isolamento de áreas; Duas torres para montagem de sistema de som (Line array/fly P.A.); Uma estrutura de dois andares para house mix; Fornecimento de dezesseis plataformas para praticáveis para utilização no palco principal e demais demandas do festival; Estrutura para montagem de telão; Estrutura para montagem das Praças de alimentação. Estrutura para montagem dos portais do festival; Estrutura para montagem de iluminação no CAEM; Mariana: Serviço de montagem de estruturas necessárias para a realização do Festival de Inverno no período de 8 a 10 de julho em Cachoeira do Brumado e de 16 a 24 de julho de 2011 no município de Mariana, compreendendo: Um palco principal, montado em Mariana para utilização a partir do dia 16 de julho de 2011; Uma área de serviço, anexa ao palco, necessária para montagem de equipamentos de palco; Quarenta metros barricada para contenção de público; Duas torres para montagem de sistema de som (fly P.A.); Uma estrutura de dois andares para house mix; Uma estrutura de dois andares para serviço de cobertura em vídeo; Fornecimento de dezesseis plataformas para praticáveis para utilização no palco principal e demais demandas do festival; Estrutura para montagem de telão; Todas as estruturas referentes ao palco principal disponíveis para o período de utilização entre 14 de julho de 2011 a 24 de julho de 2011; Montagem de 2 (duas) estruturas em Q30 para utilização em portais que deverão ser montadas no ICHS e no ICSA, disponíveis para utilização a partir do dia 8 de julho de 2011 até o dia 24 de julho de 2011. Montagem de um palco de oito metros por seis metros com cobertura em duas águas em Q30 a ser utilizado na 6 Festa da panela, no distrito de Cachoeira do Brumado no período de 8 a 10 julho de 2011. Fornecimento de grupo gerador para utilização no palco principal em Mariana no período de 14 a 25 de julho de 2011. Fornecimento de grupo gerador para utilização no palco do distrito de Cachoeira do Brumado nos dias 8, 9 e 10 de julho de 2011. Tudo isto num único item, ou: Dois sistemas de som para atender as demandas a ser realizadas nos palcos principal, montados nas cidades de Ouro Preto e Mariana;

Complementação do sistema de som a ser utilizado no teatro Ouro Preto - Centro de Artes e convenções da UFOP, com o objetivo de completar o sistema já existente; Sistema de som para ser utilizado no Teatro Municipal-Casa da Ópera com o objetivo de completar o sistema já existente; Seis sistemas modulares de som para serem utilizados nos espaços externos e demais espaços pertencentes à grade de eventos do festival; Sistema de som para ser utilizado no bar do festival em Mariana, conforme formatação da coordenação de produção do festival de inverno; Esta lista também como único item. Tal fato inviabiliza a prestação de serviço por empresas que não dispõem de todos os sistemas, que embora poderiam atender plenamente em um local, fica impossibilitada por não poder fazer um segundo serviço idêntico ao mesmo tempo em outro local. Outro caso é o de a mesma empresa ter que oferecer estruturas de iluminação, palco e gerador, restringindo a participação de vários concorrentes que poderiam atender a um ou alguns itens, enquanto uma segunda poderia atender em outros. É uma imposição que restringe uma participação mais ampla, torna a disputa desigual, privilegia algumas empresas e pode tornar a contratação mais onerosa para o poder público. Tal texto contraria o que o Tribunal de Contas da União - O TCU, na Decisão 393/94 do Plenário, assim se posicionou: "firmar o entendimento, de que, em decorrência do disposto no art. 3º, 1º, inciso I; art. 8º, 1º e artigo 15, inciso IV, todos da Lei nº 8.666/1993, é obrigatória a admissão, nas licitações para a contratação de obras, serviços e compras, e para alienações, onde o objeto for de natureza divisível, sem prejuízo do conjunto ou complexo, da adjudicação por itens e não pelo preço global, com vistas a propiciar a ampla participação dos licitantes que, embora não dispondo de capacidade para a execução, fornecimento ou aquisição da totalidade do objeto, possam, contudo, fazê-lo com referência a itens ou unidades autônomas, devendo as exigências de habilitação adequarem-se a essa divisibilidade". Assim exposto, com todo respeito e acatamento, aguarda que a presente IMPUGNAÇÃO seja recebida, a fim de que se modifiquem os itens impugnados, de modo a excluir a exigência de vínculo empregatício do responsável técnico, com a empresa concorrente, registros no CREA, especifique adequadamente as quantidades dos serviços licitados, divida os itens de acordo com os diversos serviços solicitados simultaneamente e de diferentes naturezas, tudo em consonância com os princípios constitucionais que animam a administração pública, inseridos no artigo 37 da nossa Carta Magna: Art. 37 Constituição da República (...) XXI ressalvados os casos especificados na legislação, as obras serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes (...), o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações., além da legislação infraconstitucional que rege a matéria. Nestes termos, pede deferimento. William José Gomes Sócio da Zoom Locação de Equipamentos Ltda